quarta-feira, 14 de fevereiro de 2024

“O pensamento do dia…”

 



“Análise: Chuva foi convidada inesperada no triunfo de Gerben Thijssen em Lagos”


O belga da Intermarché-Wanty comprovou ser um dos sprinters em melhor forma no arranque da temporada, batendo confortavelmente o neerlandês Marijn van den Berg (EF Education-EasyPost) e o compatriota Jordi Meeus (BORA-hansgrohe)

 

Por: Lusa

Foto: LUÍS FORRA/LUSA

Gerben Thijssen juntou-se hoje ao palmarés de vencedores em Lagos, impondo-se ao sprint para vestir a camisola amarela inaugural da 50.ª Volta ao Algarve em bicicleta, após uns acidentados derradeiros quilómetros da primeira etapa.

Não era a aposta mais óbvia, mas o belga da Intermarché-Wanty comprovou ser um dos sprinters em melhor forma no arranque da temporada, batendo confortavelmente o neerlandês Marijn van den Berg (EF Education-EasyPost) e o compatriota Jordi Meeus (BORA-hansgrohe), respetivamente segundo e terceiro, para festejar a segunda vitória em 2024 e a nona da carreira.

“Já é a minha segunda vitória da época, e este é um nível bastante elevado, por isso é bom provar à equipa que eu mereço a confiança que depositam em mim. Eles trabalharam muito para mim hoje, é bom retribuir com o triunfo”, assumiu o também vencedor do Trofeo Palma, de 25 anos.

Thijssen escapou incólume ao piso “bastante escorregadio”, provocado pela inesperada chuva que apareceu na parte final da tirada e que levou o pelotão a rolar tranquilamente até à entrada dos três quilómetros finais, onde as diferenças não são contabilizadas em caso de queda o que viria mesmo a acontecer, levando as grandes figuras desta ‘Algarvia’ a cortarem a meta num segundo grupo, ao qual foram creditadas as mesmas 4:52.04 horas do vencedor.

Assim, à exceção do alemão Maximilian Schachmann (BORA-hansgrohe), vice-campeão em 2020, que perdeu quase quatro minutos, os favoritos à geral estão a 10 segundos do belga da Intermarché-Wanty, que, devido às bonificações distribuídas na meta, tem Marijn van den Berg a quatro segundos, na segunda posição.

O terceiro classificado é o austríaco Tobias Bayer (Alpecin-Deceuninck), um dos fugitivos da jornada, que bonificou na única meta volante do dia, e, nas contas feitas ‘a posteriori’, destronou Jordi Meeus do pódio, estando também a quatro segundos do camisola amarela.

A ventosa e cinzenta jornada que consagrou Gerben Thijssen teve, inicialmente, outros protagonistas, com sete aventureiros, quase exclusivamente de equipas nacionais, a saltarem do pelotão logo ao quilómetro 11, para rapidamente construírem uma vantagem que nunca passou dos quatro minutos.

Eram eles César Fonte (Rádio Popular-Paredes-Boavista), Diogo Narciso (Credibom-LA Alumínios-MarcosCar), Fábio Costa (ABTF-Feirense), Gonçalo Amado (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), Noah Campos (Kelly-Simoldes-UDO) e Tomas Contte (Aviludo-Louletano-Loulé Concelho), com Tobias Bayer (Alpecin-Deceuninck) a ser o único ‘intruso’ no protagonismo momentâneo das formações portuguesas.

Os sete foram sendo perseguidos, a uma distância de segurança, pela Arkéa-B&B Hotels, de Arnaud Démare, e pela Intermarché-Wanty, apostadas em levar os seus sprinters ao triunfo em Lagos, com a diferença a ser reduzida paulatinamente na aproximação à meta.

Problemas mecânicos do promissor mexicano Isaac Del Toro (UAE Emirates) e do colombiano Sergio Higuita (BORA-hansgrohe) foram os únicos percalços registados antes de Tobias Bayer ficar isolado na frente da corrida, a 50 quilómetros da chegada.

O austríaco da Alpecin-Deceuninck ‘libertou-se’ dos seus companheiros de escapada e, a solo, até voltou a aumentar a vantagem para o pelotão, que pareceu fazer um compasso de espera para evitar anular demasiado cedo a fuga.

Ainda Bayer não tinha sido apanhado quando, à entrada dos derradeiros 30 quilómetros, num estreitamento de estrada, à entrada para uma ponte, Wout van Aert caiu o belga da Visma-Lease a Bike levantou-se de seguida, no meio de uma série de acidentados, maioritariamente de equipas portuguesas.

O fim de fuga aconteceu oito quilómetros mais à frente, com o pelotão a rolar com precauções redobradas, pela perigosidade daquele troço do percurso, nas estradas demasiado estreitas que antecederam a entrada na zona urbana de Lagos.

Já dentro dos dois quilómetros finais, uma queda ‘despedaçou’ o pelotão e deixou os sprinters sozinhos na frente, com Thijssen a levar a melhor, numa luta em que Démare foi apenas quinto, à frente do português Rui Oliveira (UAE Emirates), e em que Luís Mendonça foi o melhor das equipas nacionais, no nono lugar.

Apesar de ser “incrível” estar de amarelo, o primeiro líder da 50.ª Volta ao Algarve sabe que na quinta-feira só pode aspirar a “desfrutar” da sua camisola, nos 171,9 quilómetros entre Lagoa e a Fóia, a contagem de montanha de primeira categoria instalada no alto de Monchique que irá fazer a primeira seleção entre os candidatos à vitória final.

Fonte: Sapo on-line

“Volta a Andaluzia reduzida a três etapas”


Falta de policiamento leva organização a encurtar prova

 

Por: Record

A falta de policiamento para garantir a segurança de todos os que compõem a caravana da Volta à Andaluzia, em especial o pelotão, levou a organização a encurtar para três etapas a corrida espanhola, inicialmente com cinco dias.

Depois de esta quarta-feira a primeira etapa ter sido cancelada por falta de polícia, que estava destacada para os protestos dos agricultores no país vizinho, não havia garantia de que esta quinta-feira a corrida pudesse ir para a estrada, por isso vão ser apenas disputadas três etapas, sexta-feira, sábado e domingo.

Fonte: Record on-line

“Mikel Landa mostra-se satisfeito com apoio: «Não fazia ideia que tinha tantos fãs em Portugal»”


Ciclista espanhol participa na Volta ao Algarve que arranca esta quarta-feira

 

Por: Lusa

Foto: Instagram Mikel Landa

Mikel Landa está agora a estrear-se em Portugal, mas o landismo há muito vive nos adeptos portugueses, que este ano poderão ver o ciclista espanhol exercer como mentor de Remco Evenepoel, uma experiência que o faz sentir "valorizado".

No sábado, durante a apresentação das equipas na Clássica da Figueira, os aplausos e gritos dedicados ao espanhol de 34 anos só encontraram paralelo naqueles que mereceu o prodígio belga, seu novo companheiro na Soudal Quick-Step e uma das maiores figuras do ciclismo mundial.

 

O fenómeno Mikel Landa não se explica, testemunha-se

"Não fazia ideia [que tinha tantos fãs em Portugal], ainda por cima é a primeira vez que venho cá correr. Por isso, estou contente", resumiu, em declarações à agência Lusa, antes de soltar um 'a sério?' quando confrontado com o facto de o landismo estar bem vivo em Portugal, nomeadamente nas páginas dos fanáticos velocipédicos nas redes sociais.

Para quem não sabe, o landismo é uma espécie de religião, uma corrente entre os adeptos da modalidade que acreditam que Mikel Landa é um 'deus' no ciclismo, um espírito livre e indomável, sem medo de atacar, ainda que o faça sem respeitar ordens dos seus diretores desportivos ou a hierarquia das equipas por onde passou - são memoráveis algumas imagens suas a retirar o auricular para não ouvir as indicações dos chefes, quase sempre a pedirem-lhe para parar e esperar pelo líder.

O basco da Soudal Quick-Step, que já passou, não sem polémica, por Bahrain-Victorious, Movistar, Sky, Astana e Euskaltel-Euskadi, é (re)conhecido por nunca desistir, ser inconformado e tentar sempre chegar à vitória, embora o melhor que tenha conseguido até hoje sejam os terceiros lugares no Giro (2015 e 2022), onde conquistou a camisola da montanha (2017) e três etapas, e os quartos lugares no Tour (2017 e 2020), além do quinto na Vuelta'2023, prova onde também triunfou numa tirada (2015).

Ciclista de culto, apesar do seu curto currículo - a sua última vitória remonta à Volta a Burgos de 2021 -, Landa enfrenta agora, nas suas palavras, uma nova fase na sua carreira, na qual espera ser mentor de Evenepoel, o vencedor da Vuelta'2022 e um dos maiores talentos da atualidade.

"É um desafio diferente no meu percurso. Tenho mais tranquilidade, quero contribuir com tudo o que puder passar toda a minha experiência ao Remco. Depois, quando tiver a oportunidade de fazer uma corrida para mim, penso aproveitá-la", admitiu.

Os dois têm-se desdobrado em declarações elogiosas, com a própria equipa a explorar o filão colocando-os a correr juntos quer na Figueira da Foz, quer agora na 50.ª Volta ao Algarve, e documentando cada momento da nova parceria em fotos.

"A nossa relação está a ser boa. Encontrei aqui gente que escuta, agradável. Há muita comunicação. Sinto-me valorizado", confessou o experiente espanhol à Lusa.

Bem mais acessível do que o seu jovem líder, que vive envolto numa bolha de proteção, Landa é o exemplo vivo de uma geração de ciclistas (a dos 30's anos ou mais) habituados a lidar com os media sem os filtros dos assessores das equipas ou das redes sociais e, por isso, fala sem problemas da adaptação à Soudal Quick-Step.

"A verdade é que encontrei um grupo muito porreiro, simpático. Tornaram-me fácil a chegada à equipa e estou a integrar-me bastante rápido", pontuou.

Embora tenha assinado pela equipa belga para ser mentor de Evenepoel, Landa não esconde que também há objetivos pessoais aos quais ambiciona nesta época: "Gostaria de estar bem na Catalunha e na Volta a Espanha".

Até lá, terá como missão ajudar o seu líder belga a lutar pelo tri na Volta ao Algarve, cuja 50.ª edição arranca hoje, em Portimão, e termina no domingo, no alto do Malhão.

Fonte: Record on-line

“António Morgado ambiciona Volta a França do Futuro: «Vai ser o meu principal foco este ano»”


Ciclista português está de olhos postos na prova que decorre entre 13 e 20 de agosto

 

Por: Lusa

Foto: Instagram António Morgado

A Volta a França do Futuro é o objetivo que move António Morgado esta temporada, com o ciclista português a garantir que a adaptação à UAE Emirates e ao World Tour está a correr como "o esperado".

"Está a ser bastante positivo. É outro nível, é mais complicado agora, mas eu gosto das coisas complicadas. Está a ser o esperado", resumiu à Lusa o vice-campeão mundial de fundo de sub-23.

Explosivo na estrada, onde as suas acelerações e ataques impressionam, fora dela o jovem de 20 anos é reservado, sendo difícil arrancar-lhe frases longas. A conta-gotas, no entanto, António Morgado vai revelando que encontrou na UAE Emirates, a melhor equipa do ranking mundial em 2023, diferenças em termos de logística e de organização.

"Estou-me a habituar ainda, mas sim, é bastante positivo. Já no ano passado estava numa excelente equipa, com excelente pessoal, mas agora é completamente diferente. Acho que temos muito melhores condições. É normal para uma equipa deste calibre", avaliou.

Após uma época na fábrica de talentos Hagens Berman Axeon, o também vice-campeão mundial júnior de fundo em 2022 deu de imediato o salto para o WorldTour e assume que estar "na melhor equipa do mundo" representa outra responsabilidade acrescida, algo com que lida bem: "É um trabalho como os outros todos. Todos têm pressão nos trabalhos que têm, e este é o nosso trabalho".

Na equipa dos Emirados Árabes Unidos encontrou a referência (e companheiro de treinos) João Almeida, mas também a estrela-maior do pelotão mundial, o esloveno Tadej Pogacar, e confessa que "é sempre incrível ver os ídolos na vida real".

"Mas é pessoal cinco estrelas, porreiro, pessoal normal", descreve, embora admitindo que no primeiro impacto sentiu alguma vergonha, mas também respeito.

A ajudá-lo na adaptação estão outros seis portugueses, nomeadamente Almeida e os gémeos Rui e Ivo Oliveira, que cuidam "bem" do novato.

"Sempre me acolheram muito bem. E acho que sim, acho que é uma mais-valia ter sete portugueses na minha equipa. Os irmãos Oliveira ensinam-me muito, muita coisa que eu não sei. [...] Com o João, treino quase todos os dias até. Três, quatro vezes por semana, talvez. Mas os irmãos Oliveira têm muita experiência em termos de colocação, pelotão, e do tipo das corridas que vou fazer este ano", enumerou.

Apesar de haver quem prediga que vai superar o ídolo Almeida, o miúdo de Salir do Porto acha que é "quase impossível" fazer melhor do que o vizinho das Caldas da Rainha.

"Acho que o João é mesmo um de fora de série. Dou-me muito bem com ele e acho que ele é um dos maiores portugueses de sempre no ciclismo", defendeu, admitindo que já ficaria contente se pudesse chegar perto dos feitos do terceiro classificado do Giro'2023: "O que ele já fez chegava bem para qualquer pessoa, não é? Mas acho que somos atletas um pouco diferentes".

Se há algo que ambos parecem ter em comum é a ambição, com Morgado a revelar à Lusa que tem como "principal objetivo o Tour de L'Avenir", que decorre entre 13 e 20 de agosto.

"Quero mostrar que também posso ser competitivo em corridas por etapas, e duras, com grandes montanhas. Portanto, vai ser o meu principal foco este ano. E, depois, ver o que dá, no fundo. Se não acontecer nada de imprevisto, 90% do meu calendário vai ser clássicas", detalhou.

O corredor da UAE Emirates sempre gostou mais de corridas por etapas, mas acredita que todos os ciclistas têm de apreender onde são os melhores, mostrando-se "entusiasmado pelas novas aventuras", nomeadamente correr no 'pavé'.

"Eu sinto que a equipa confia em mim, e é logo uma mais-valia. Acho que temos um plano para o futuro", afiançou.

Para já, e depois de se ter exibido no sábado na Clássica da Figueira, em que foi 15.º classificado, vai alinhar na 50.ª Volta ao Algarve, "uma corrida igual às outras", mas em que será "engraçado" ter a família e amigos a vê-lo correr.

"Mas o plano de equipa é o mesmo. E vamos fazer o que conseguimos. [...] O mais importante é a equipa. Se um atleta de equipa ganhar ou fizer pódio, para nós já a equipa sobressaiu, que era o objetivo. Eu vou lutar para os interesses da equipa", garantiu, descartando ter metas individuais para a prova que arranca hoje, em Portimão, e termina no domingo, no alto do Malhão.

Fonte: Record on-line

“Suspensa a primeira etapa da Volta à Andaluzia devido a protestos de agricultores”


Organizadores vão reunir-se com as equipas para decidir o que vai acontecer nos próximos dias

 

Por: Lusa

Foto: Vuelta a Andalucía

A primeira etapa da Volta à Andaluzia em bicicleta foi suspensa, por falta de policiamento, devido aos protestos dos agricultores, anunciou esta quarta-feira a organização.

"A primeira etapa da Volta à Andaluzia foi suspensa pela falta de efetivos da Guardia Civil, devido às manifestações dos agricultores. A direção da corrida vai decidir em breve os próximos passos a tomar", lê-se numa publicação da organização na rede social X.

Após o cancelamento da primeira etapa, que ligaria Almuñécar La Herradura a Cádiar, os organizadores referiram ainda que vão reunir com as equipas para decidir o que vai acontecer nos próximos dias.

À partida para a prova espanhola estavam os portugueses Nelson Oliveira e Ruben Guerreiro, ambos da Movistar.

Fonte: Record on-line

“Sabgal / Anicolor Luís Mendonça termina em 9.º lugar a 1.ª Etapa da Volta ao Algarve”


Fotos: João Fonseca Photographer

Luís Mendonça, a Equipa Profissional de Ciclismo Sabgal / Anicolor, foi hoje o 9.º classificado na 1.ª Etapa da Volta ao Algarve, entrando na discussão de um sprint poderoso que trouxe a vitória em Lagos a Gerben Thijssen (Intermarché-Wanty). Dia positivo para a estrutura que tem sede em Águeda, com um bom resultado de Luís Mendonça, que foi esta quarta-feira o melhor corredor das equipas nacionais e ocupa o 11.º posto na Classificação Geral. 


A tirada mais longa da prova começou em Portimão rumo a Lagos, ao longo de 200,8 km. Foi animada por uma fuga que se formou aos 11 km, onde a Sabgal / Anicolor não conseguiu entrar. A diferença nunca passou os 3 minutos e desta fuga apenas resistiu um elemento, Tobias Bayer (Alpecin-Deceuninck), que pedalou mais de 30 km isolado, sendo alcançado a 22 km da meta. 

A Sabgal / Anicolor apostou no sprinter Luís Mendonça e tudo fez para o colocar nas melhores condições para discutir a chegada ao sprint, onde o belga Gerben Thijssen não deu margem à concorrência, conquistando a primeira Camisola Amarela da Volta ao Algarve. 


“Foi uma boa etapa, bastante nervosa também devido ao vento, mas hoje saímos com um bom resultado com o Luís Mendonça, porque não é fácil fazer um Top 10 na Volta ao Algarve. Foi o primeiro dia e já conseguimos esse objetivo, faltam etapas importantes pela frente e queremos estar em todas com o maior destaque possível, para darmos o maior retorno aos nossos patrocinadores e parceiros numa prova tão mediática como é a Volta ao Algarve”, disse Rúben Pereira, diretor desportivo da Sabgal / Anicolor. 


Amanhã está na estrada a 2.ª Etapa, com partida em Lagoa até ao Alto da Fóia, em Monchique. Trata-se de uma viagem com 171,9 km, onde a meta coincide com um Prémio de Montanha de 1.ª categoria. 

 

 

CLASSIFICAÇÕES: 

50.ª VOLTA AO ALGARVE 

1.ª ETAPA: Portimão – Lago» 200,8 km 

 

CLASSIFICAÇÃO INDIVIDUAL NA 1.ª ETAPA 

 

1.º Gerben Thijssen (Intermarché-Wanty), 04h52m04s 

2.º Marijn van den Berg (EF Education-EasyPost), mt 

3.º Jordi Meeus (BORA-hansgrohe), mt  

9.º Luís Mendonça (Sabgal / Anicolor), mt 

54.º Oliver Rees (Sabgal / Anicolor), mt 

64.º Rafael Reis (Sabgal / Anicolor), mt 

115.º Duarte Domingues (Sabgal / Anicolor), mt 

121.º Frederico Figueiredo (Sabgal / Anicolor), mt 

126.º Gabriel Baptista (Sabgal / Anicolor), mt 

145.º André Carvalho (Sabgal / Anicolor), mt 

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL INDIVIDUAL – AMARELA (após a 1.ª Etapa)

 

1.º Gerben Thijssen (Intermarché-Wanty), 04h51m54s 

2.º Marijn van den Berg (EF Education-EasyPost), a 04s 

3.º Tobias Bayer (Alpecin-Deceuninck), mt 

11.º Luís Mendonça (Sabgal / Anicolor), a 10s 

55.º Oliver Rees (Sabgal / Anicolor), mt 

65.º Rafael Reis (Sabgal / Anicolor), mt 

116.º Duarte Domingues (Sabgal / Anicolor), mt 

122.º Frederico Figueiredo (Sabgal / Anicolor), mt 

127.º Gabriel Baptista (Sabgal / Anicolor), mt 

146.º André Carvalho (Sabgal / Anicolor), mt 

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL EQUIPAS 

 

1.ª INEOS Grenadiers, 14h36m12s 

13.ª Sabgal / Anicolor, mt 

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL PONTOS – VERDE  

 

1.º Gerben Thijssen (Intermarché-Wanty), 25 Pontos 

12.º Luís Mendonça (Sabgal / Anicolor), 2 Pontos 

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL JUVENTUDE – BRANCA  

 

1.º Magnus Sheffield (INEOS Grenadiers), 04h52m04s 

12.º Duarte Domingues (Sabgal / Anicolor), 04h52m04s 

16.º Gabriel Baptista (Sabgal / Anicolor), 04h52m04s 

Fonte: Clube Desportivo Fullracing




“50.ª Volta ao Algarve 1ª etapa”


Gerben Thijssen é o primeiro camisola amarela

 

Por: José Carlos Gomes

O belga Gerben Thijssen (Intermarché-Wanty) venceu hoje a primeira etapa da Volta ao Algarve, uma ligação de 200,8 quilómetros, entre Portimão e Lagos, que terminou com uma disputada ao sprint. Rui Oliveira (UAE Team Emirates), sexto classificado, foi o melhor português.


O desfecho foi o esperado, premiando um dos principais favoritos para as etapas rápidas desta edição da corrida. A Arkéa-B&B Hôtels assumiu a liderança do pelotão na entrada dos últimos 3 quilómetros, mas so homens da Intermarché-Wanty foram capazes de colocar Gerben Thijssen em condições de explodir para a vitória, diante Marijn van den Berg (EF Education-EasyPost) e de Jordi Meeus (BORA-hansgrohe), segundo e terceiro, respetivamente.


Rui Oliveira, sexto classificado, foi o melhor português. Luís Mendonça (Sabgal-Anicolor), nono, foi o melhor das equipas nacionais.

A mais longa viagem da prova começou por ser animada por uma fuga que se formou ao quilómetro 11, colocando sete corredores na dianteira: Tobias Bayer (Alpecin-Deceuninck), Fábio Costa (ABTF Betão-Feirense), Tomás Contte (Aviludo- Louletano-Loulé Concelho), Diogo Narciso (Credibom-LA Alumínios-Marcos Car), Noah Campos (Kelly-Simoldes-UDO), César Fonte (Rádio Popular-Paredes-Boavista) e Gonçalo Amado (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua).


O pelotão nunca deu grande margem, mantendo a diferença na casa dos três minutos, durante a maior parte da tirada. Foi, todavia, a margem suficiente para Tomás Contte garantir a subida ao pódio. O argentino passou na frente nas duas montanhas do dia e garantiu a primeira Camisola Água é Vida da 50.ª edição da corrida.

Tobias Bayer foi o mais resistente dos escapados. Enquanto os restantes fugitivos do dia iam sendo alcançados, o austríaco partiu em solitário, andando mais de 30 quilómetros isolado até ser absorvido a 22 quilómetros da meta, esforço que lhe valeu a eleição de mais combativo do dia.

A aproximação à meta foi assumida com cautelas pelo pelotão, que apenas acelerou na zona protegida dos últimos três quilómetros, onde, ainda assim, se registou uma queda. Alheio aos infortúnios que se produziram atrás, Gerben Thijssen pedalou para a Camisola Amarela Turismo do Algarve. Comanda com 4 segundos de vantagem sobre Marijn van den Berg e Tobias Bayer, segundo e terceiro, respetivamente. Gerben Thijssen é também o dono da Camisola Verde Crédito Agrícola, dos pontos.

“No ano passado não consegui começar bem a época, por isso era muito importante começar bem este ano. Já tenho duas vitórias a meio de fevereiro. É incrível! E, a este nível, prova que trabalhei muito durante o inverno para conseguir estar nesta forma. Foi um sprint difícil, devido ao vento de frente e também devido à subida muito inclinada, a dois quilómetros do final. A equipa fez um trabalho extraordinário. Tive os seis colegas a lutar por mim durante toda a etapa. Amanhã vamos trabalhar para o nosso homem da geral, Rune Herregodts”, revelou o homem do dia.

A Camisola Branca IPDJ, da juventude, está em posse de Magnus Sheffield (INEOS Grenadiers). A INEOS Grenadiers comanda por equipas.

A segunda etapa, a disputar nesta quinta-feira, vai levar a caravana de Lagoa até ao Alto da Fóia, em Monchique. É uma tirada de 171,9 quilómetros, cujo final, num prémio de montanha de primeira categoria, deverá fazer uma primeira triagem entre os candidatos ao triunfo final na Volta ao Algarve.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

Ficha Técnica

  • Titulo: Revista Notícias do Pedal
  • Diretor: José Manuel Cunha Morais
  • Subdiretor: Helena Ricardo Morais
  • Periodicidade: Diária
  • Registado: Entidade Reguladora para a Comunicação Social com o nº: 125457
  • Proprietário e Editor: José Manuel Cunha Morais
  • Morada: Rua do Meirinha, 6 Mogos, 2625-608 Vialonga
  • Redacção: José Morais
  • Fotografia e Vídeo: José Morais, Helena Morais
  • Assistência direção, área informática: Hugo Morais
  • Sede de Redacção: Rua do Meirinha, 6 Mogos, 2625-608 Vialonga
  • Contactos: Telefone / Fax: 219525458 - Email: josemanuelmorais@sapo.pt noticiasdopedal@gmail.com - geral.revistanoticiasdopedal.com