sexta-feira, 23 de outubro de 2020

“Vuelta/Bennett prolonga domínio irlandês ao ‘sprint’ em dia tranquilo na geral


Depois das duas vitórias no Tour, Bennett soma mais uma vitória numa grande volta

 

Sam Bennett (Deceuninck-QuickStep) deu à Irlanda a segunda vitória consecutiva em etapas da Volta a Espanha em bicicleta, na quarta tirada, a primeira a ser ‘tranquila' para os candidatos ao triunfo final.

Bennett, que este ano venceu duas etapas e a classificação por pontos na Volta a França, triunfou na primeira chegada ao ‘sprint', cumprindo os 191,7 quilómetros entre Garray e Ejea de los Caballeros em 3:53.29 horas, e batendo sobre a meta o belga Jasper Philipsen (UAE Emirates), segundo, e o italiano Jakub Marezcko (CCC), terceiro.

O dia não produziu alterações aos primeiros lugares da geral, que mantém Primoz Roglic (Jumbo-Visma), vencedor em 2019, na camisola vermelha de líder, com cinco segundos de vantagem para o irlandês Dan Martin (Israel Start-Up Nation), segundo, e 13 para o equatoriano Richard Carapaz (INEOS), terceiro.

No sábado, a quinta etapa regressa à montanha com 184,4 quilómetros entre Huesca e Sabiñanigo, com três contagens de montanha, duas de segunda e uma de terceira categoria.

Depois de três jornadas com chegada em alto, que foram selecionando os principais candidatos à vitória final, deixando muitos já ‘arredados' dessa discussão, o dia dos ‘sprinters' chegou.

Apanhada a fuga, a ‘guerra' de posicionamento começou na aproximação a Ejea de los Caballeros, com a UAE Emirates, de Rui Costa, Ivo Oliveira e Rui Oliveira a preparar Philipsen.

Na reta, Rui Oliveira foi o último lançador do belga e deixou-o na frente, e bem posicionado, a 200 metros da linha de meta, mas o jovem velocista acabou por ser batido por um Bennett em grande forma esta temporada.

Um dia depois da vitória de Dan Martin, segundo na geral, o ‘sprinter' prolongou a marca da Irlanda na Vuelta e somou uma terceira vitória nesta prova, depois de duas em 2019.

Em grandes Voltas, o ciclista Deceuninck-QuickStep soma agora oito, com duas em França, este ano, e outras três em Itália, em 2018, conseguindo a sétima vitória do ano.

"A equipa fez um trabalho perfeito, tornou-se unida quando era preciso, ainda mais do que tinha pedido. Só precisava de alguns dos meus colegas, mas toda a equipa trabalhou. Fizeram um trabalho fantástico", destacou o irlandês.

Bennett analisou ainda o "salto" de Philipsen, explicando que não achava que o pudesse apanhar. "Mas no fim comecei a ganhar mais e mais velocidade, e, quando cortei a meta, ainda estava em aceleração", atirou.

Rui Oliveira foi o melhor luso na etapa, em 17.º, com o irmão, Ivo, em 59.º, e Ricardo Vilela (Burgos-BH) em 95.º, todos com o mesmo tempo do vencedor. Rui Costa (UAE Emirates) cedeu 42 segundos e Nelson Oliveira (Movistar) foi 154.º, a 2.06 minutos.

Fonte: Sapo on-line

“Giro/Organização doa prémios da 19.ª etapa após polémica com ciclistas”


A organização da Volta a Itália em bicicleta decidiu hoje doar os prémios monetários devidos aos ciclistas pela 19.ª etapa, após um protesto dos corredores ter encurtado a tirada

 

Foto: @Twitter/Giro d´Itália

O dia, ganho pelo checo Josef Cerny (CCC), começou com uma polémica alteração da que seria a mais longa etapa do Giro, com 258 quilómetros previstos, mas que acabou reduzida a 124 quilómetros.

"Os prémios da etapa de hoje serão doados pelos organizadores a um centro médico empenhado na luta contra a covid-19", pode ler-se numa publicação na rede social Twitter feita pela conta oficial da ‘corsa rosa'.

O mau tempo, que já era previsto para esta etapa, e a extensão foram as principais queixas dos ciclistas, que apresentaram várias razões, desde a perda de capacidade do sistema imunitário no meio da pandemia de covid-19 ao cansaço acumulado, riscos para a saúde e outras queixas.

A organização cedeu, mas sem prometer uma análise posterior ao incidente, que poderá levar a ações judiciais, e os autocarros das equipas foram ‘apanhando', em alguns casos literalmente, os ciclistas que seguiram para a estrada, para aquecer ou para a partida, transportando toda a comitiva para Abbiategrasso.

O diretor da prova, Mauro Vegni, foi mais longe na chegada a Asti e garantiu que "os culpados deverão pagar", prometendo aos instigadores do protesto, que foi revelado a momentos da partida, uma batalha judicial.

"Sinto, sobretudo, desilusão, é a palavra, porque tentámos montar o Giro, foi muito difícil, e queríamos dar um sinal de que este é um desporto corajoso. A etapa de hoje esmaga qualquer esforço", atirou.

Segundo Vegni, a organização soube do que se passava "a cinco minutos da partida", com a imprensa especializada a reportar uma votação, realizada na Internet, feita por representantes de todas as equipas, com todas menos duas a pedirem um encurtamento da tirada.

Apesar dessa garantia, muitos ciclistas alinharam à partida, com alguns, como o italiano Vincenzo Nibali (Trek-Segafredo), a garantirem que não souberam de qualquer votação.

"Sabia que havia discussões na quinta-feira, mas não me parecia que surgisse qualquer decisão sobre pedir para encurtar a etapa. Já corremos em piores condições. Hoje foi no limite", defendeu o italiano, o único em prova que já venceu as três grandes Voltas.

Por outro lado, a Bora-hansgrohe do eslovaco Peter Sagan, que lutava pela classificação dos pontos, disse hoje que o protesto "não foi correto".

"É verdade que a etapa anterior foi muito dura, com mais de 5.800 metros de acumulado de subida, com a dificuldade particular do Stelvio. Também é verdade que saímos do hotel às seis da manhã e com condições meteorológicas difíceis. Mas era possível correr, e acho injusto informar os organizadores desta forma. Foi pouco profissional", atirou Ralph Denk, diretor geral da equipa alemã.

A votação, feita através da plataforma ‘online' Telegram, foi levada a cabo pelos representantes de cada equipa da Associação de Ciclistas Profissionais (CPA), abrindo uma polémica que parece ‘esticar-se' no tempo com os processos judiciais anunciados pela organização.

À televisão italiana Rai, o representante da CPA no Giro, Cristian Salvato, explicou que foi contactado por ciclistas, que lhe pediram a redução na quilometragem, ao que o próprio indicou que as condições já estavam delineadas muito antes do arranque da 103.ª edição.

A chegada tardia aos hotéis e saída madrugadora já hoje, com três dias de alta montanha nas pernas, levou à insistência dos corredores, ainda que muitos dos 133 ainda em prova se tivessem equipado e preparado como se fosse um dia normal.

"Comi para fazer 260 quilómetros, vesti-me para isso, mas a dois minutos da partida só vejo uns 25 ciclistas", entre eles os líderes das classificações, como o português Ruben Guerreiro (Education First), revelou o belga Thomas de Gendt (Lotto Soudal).

Os ciclistas juntaram-se, depois, numa das tendas da organização a discutir com Mauro Vegni e comissários da União Ciclista Internacional, num momento em que Adam Hansen (Lotto Soudal) se tornou proeminente.

"Falou por ser dos mais velhos, é a pessoa com quem conversam, não como ciclista da Lotto" mas como representante da CPA, adiantou de Gendt.

A 103.ª edição da Volta a Itália em bicicleta decorre até domingo, em Milão, com o holandês Wilco Kelderman (Sunweb) na liderança da geral, Ruben Guerreiro com a montanha matematicamente assegurada e João Almeida (Deceuninck-QuickStep), antigo líder por 15 dias, no quinto lugar da geral.

Fonte: Sapo on-line

“Polémica no Giro/«Comi para fazer 260 km mas a dois minutos da partida só vejo uns 25 ciclistas»”


Organização acabou por doar prémios da 19.ª etapa após protesto de grande parte do pelotão devido ao mau tempo, que levou ao encurtar da tirada desta sexta-feira

 

Por: Lusa

Foto: Lusa/EPA

A organização da Volta a Itália em bicicleta decidiu esta sexta-feira doar os prémios monetários devidos aos ciclistas pela 19.ª etapa, após um protesto dos corredores ter encurtado a tirada.

O dia, ganho pelo checo Josef Cerny (CCC), começou com uma polémica alteração da que seria a mais longa etapa do Giro, com 258 quilómetros previstos, mas que acabou reduzida a 124 quilómetros.

"Os prémios da etapa de hoje serão doados pelos organizadores a um centro médico empenhado na luta contra a covid-19", pode ler-se numa publicação na rede social Twitter feita pela conta oficial da 'corsa rosa'.

O mau tempo, que já era previsto para esta etapa, e a extensão foram as principais queixas dos ciclistas, que apresentaram várias razões, desde a perda de capacidade do sistema imunitário no meio da pandemia de covid-19 ao cansaço acumulado, riscos para a saúde e outras queixas.

A organização cedeu, mas sem prometer uma análise posterior ao incidente, que poderá levar a ações judiciais, e os autocarros das equipas foram 'apanhando', em alguns casos literalmente, os ciclistas que seguiram para a estrada, para aquecer ou para a partida, transportando toda a comitiva para Abbiategrasso.

O diretor da prova, Mauro Vegni, foi mais longe na chegada a Asti e garantiu que "os culpados deverão pagar", prometendo aos instigadores do protesto, que foi revelado a momentos da partida, uma batalha judicial.

"Sinto, sobretudo, desilusão, é a palavra, porque tentámos montar o Giro, foi muito difícil, e queríamos dar um sinal de que este é um desporto corajoso. A etapa de hoje esmaga qualquer esforço", atirou.

Segundo Vegni, a organização soube do que se passava "a cinco minutos da partida", com a imprensa especializada a reportar uma votação, realizada na Internet, feita por representantes de todas as equipas, com todas menos duas a pedirem um encurtamento da tirada.


Apesar dessa garantia, muitos ciclistas alinharam à partida, com alguns, como o italiano Vincenzo Nibali (Trek-Segafredo), a garantirem que não souberam de qualquer votação.

"Sabia que havia discussões na quinta-feira, mas não me parecia que surgisse qualquer decisão sobre pedir para encurtar a etapa. Já corremos em piores condições. Hoje foi no limite", defendeu o italiano, o único em prova que já venceu as três grandes Voltas.

Por outro lado, a Bora-hansgrohe do eslovaco Peter Sagan, que lutava pela classificação dos pontos, disse hoje que o protesto "não foi correto".

"É verdade que a etapa anterior foi muito dura, com mais de 5.800 metros de acumulado de subida, com a dificuldade particular do Stelvio. Também é verdade que saímos do hotel às seis da manhã e com condições meteorológicas difíceis. Mas era possível correr, e acho injusto informar os organizadores desta forma. Foi pouco profissional", atirou Ralph Denk, diretor geral da equipa alemã.

A votação, feita através da plataforma 'online' Telegram, foi levada a cabo pelos representantes de cada equipa da Associação de Ciclistas Profissionais (CPA), abrindo uma polémica que parece 'esticar-se' no tempo com os processos judiciais anunciados pela organização.

À televisão italiana Rai, o representante da CPA no Giro, Cristian Salvato, explicou que foi contactado por ciclistas, que lhe pediram a redução na quilometragem, ao que o próprio indicou que as condições já estavam delineadas muito antes do arranque da 103.ª edição.

A chegada tardia aos hotéis e saída madrugadora já hoje, com três dias de alta montanha nas pernas, levou à insistência dos corredores, ainda que muitos dos 133 ainda em prova se tivessem equipado e preparado como se fosse um dia normal.

"Comi para fazer 260 quilómetros, vesti-me para isso, mas a dois minutos da partida só vejo uns 25 ciclistas", entre eles os líderes das classificações, como o português Ruben Guerreiro (Education First), revelou o belga Thomas de Gendt (Lotto Soudal).

Os ciclistas juntaram-se, depois, numa das tendas da organização a discutir com Mauro Vegni e comissários da União Ciclista Internacional, num momento em que Adam Hansen (Lotto Soudal) se tornou proeminente.

"Falou por ser dos mais velhos, é a pessoa com quem conversam, não como ciclista da Lotto" mas como representante da CPA, adiantou de Gendt.

A 103.ª edição da Volta a Itália em bicicleta decorre até domingo, em Milão, com o holandês Wilco Kelderman (Sunweb) na liderança da geral, Ruben Guerreiro com a montanha matematicamente assegurada e João Almeida (Deceuninck-QuickStep), antigo líder por 15 dias, no quinto lugar da geral.

Fonte: Record on-line

“André Carvalho e a chegada ao WorldTour: «É um sonho tornado realidade»”


Ciclista português de 22 anos vai correr pela equipa Cofidis no próximo ano

 

Por: Lusa

Foto: Instagram Team Cofidis Équipe Cycliste

O ciclista português André Carvalho disse esta sexta-feira à Lusa que a saída da norte-americana Hagens Berman Axeon para a francesa Cofidis, do WorldTour, é "um sonho tornado realidade".

"É o resultado de muito empenho e trabalho ao longo dos anos. Para mim, é um sonho tornado realidade chegar ao WorldTour e poder, quem sabe, participar, nos próximos anos, nas que são consideradas as melhores corridas do Mundo. Fico muito grato por esta oportunidade e é algo que vou tentar agarrar com unhas e dentes", garantiu o ciclista de 22 anos, em entrevista à Lusa.

A oito dias do 23.º aniversário, o luso natural de Vila Nova de Famalicão espera poder, em 2021, "aprender e evoluir gradualmente", mas não esconde que "o maior sonho é participar nas clássicas do Norte, a Volta a Flandres e o Paris-Roubaix".

Neto de Carlos Carvalho, que em 1959 venceu a Volta a Portugal, André vai ser o primeiro português na história da Cofidis, que hoje o elogiou como sendo "um dos mais talentosos da sua geração".

O jovem integrava a Hagens Bermans Axeon desde 2019, quando foi quinto nas corridas de sub-23 das clássicas Liège-Bastogne-Liège e Paris-Roubaix, depois de ter alinhado na Liberty Seguros-Carglass e também ter passado, em 2017, pelos italianos do Cipollini Iseo Serrature Rime.

Carvalho segue o caminho de vários ciclistas que hoje dão cartas nas principais provas e que passaram pela formação fundada por Axel Merckx, como João Almeida (Deceuninck-QuickStep) ou Ruben Guerreiro (Education First), mas também o belga Jasper Philipsen (UAE Emirates) ou o britânico Tao Geoghegan Hart (INEOS), além dos irmãos portugueses Ivo Oliveira e Rui Oliveira, também da UAE Emirates.

No Twitter, Axel Merckx destacou Carvalho como um "ciclista de classe mas, acima de tudo, uma pessoa de classe", antes de lhe escrever um "obrigado" em português e dar os parabéns "a todos" na Cofidis.

Num ano "bastante estranho", acabou por fazer uma época que "não foi excelente mas também não foi má", tendo cumprido os objetivos propostos pela equipa norte-americana até à "cereja no topo do bolo", a Cofidis.

O principal destaque nas corridas de 2020 foi o 10.º lugar no Grande Prémio de Isbergues, com a participação de várias equipas WorldTour.

Na Hagens Berman Axeon continua o português Pedro Andrade, que viveu em 2020 o primeiro ano fora do país, após o corredor de 20 anos ter representado, em 2019, a Vito-Feirense.

Fonte: Record on-line

“Perfil e passeio da etapa 20 do Giro d'Italia: Alba – Sestriere”


A etapa foi modificada pela proibição de pisar em solo francês

 

O Giro de Itália realiza a etapa 20, a penúltima, no sábado, 24 de outubro, com partida em Alba e chegada em Sestriere. O palco terá 198 quilômetros depois de ter que mudar a viagem do dia pela proibição de pisar em solo francês.

Assim, a corrida não será capaz de percorrer os três primeiros colossos previstos nessa etapa: Colle dellAgnello (possivelmente o ponto mais difícil que teve este Giro, de 31 km a 5,5% em média com o final de 9 a 9,7%), Izoard (13 km a 7,3%) Montgenevre (7,2 km a 6,5%).

O resultado é uma etapa alpina de mais de 3.500 m de altitude. Após uma fase de aproximação de Alba para Pinerolo na planície começa a longa subida para o primeiro passo de Sestriere. Em seguida, há uma descida para Cesana Torinese para escalar Sestriere novamente por Sauze di Cesana na segunda subida.

Em seguida, se cruza a linha de chegada e nova descida em Cesana Torinese para uma segunda volta do circuito e chega até Sestriere onde a linha de chegada será após a terceira subida.

Fonte: Marca

“Daniel Martinez, lesionado, se aposenta da Vuelta”


Após sofrer uma queda

 

Por: Nacho Labarga

O colombiano Daniel Felipe Martínez (Soacha, Cundinamarca, 24 anos) não começou na quarta etapa da Vuelta que é disputada entre Garray Numancia e Ejea de los Caballeros, 194,7 quilómetros, devido ao inconveniente causado por uma queda que sofreu no primeiro dia.

O ciclista da EF Pro Cycling, campeão da Colômbia contra o time e vencedor do Dauphiné e uma etapa do Tour de France (Puy Mary), não conseguiu se recuperar das lesões que sofreu na primeira etapa e ficou sem opções em geral, em 63º lugar a mais de 32 minutos do líder, o esloveno Primoz Roglic.

A Volta de 2020 foi sua última competição com a EF Pro Cycling porque na próxima temporada ele vestirá a camisa do Ineos Grenadiers. Nem o alemão Simon Geschke (CCC Team), também lesionado e com sérios problemas para terminar as etapas anteriores, tirou a saída.

Fonte: Marca

“Lago Garay, operado com sucesso em um cotovelo esquerdo fraturado”


Sofreu um acidente numa pista de bicicletas em Lyon de Mountain bike

 

Lago Garay, ciclista espanhol de MTB, esteve envolvido na Clínica CEMTRO de uma fratura no cotovelo esquerdo. A intervenção foi realizada pelos Dr. Fernando Sanz Zapata e Dr. Jesús Manuel Cortés, traumatologistas da Clínica CEMTRO.

" A intervenção consistiu em sintetizar uma fratura do Olécranon, a parte mais proximal da ulna, com a ideia de, dadas as suas características como atleta de alto nível, poder mover o braço o mais rápido possível e que possa competir novamente no menor tempo possível", diz Jesús Manuel Cortés.

O ciclista do MTB sofreu um acidente numa pista de bicicletas indoor em Lyon (França) e acabou no hospital: "Até hoje não estou muito claro ainda o que aconteceu porque perdi a consciência, mas acho que caí após salto para pular de um buraco, e acordei numa ambulância.

As pessoas estavam olhando para mim preocupadas... e porque falo francês, pude comunicar com eles. No começo o que mais me incomodava era a cabeça porque tinha dado um toque lateral forte e eu realmente não me lembro ou tive dor no cotovelo. Eles começaram a testar-me e eu saí com um gesso.

Eu estava sozinho... sem nenhum parceiro ou família porque já estava voltando para Espanha e ficou um pouco difícil", explica Lago Garay. Lago Garay, um dos ciclistas fixos do Enduro World Series, deveria ter feito uma cirurgia na lesão no cotovelo no hospital em França, mas no controle de coronavírus de rotina deu positivo para COVID-19, levando-os a parar a cirurgia, pois não era uma emergência. 

"Tivemos que ficar lá em quarentena. A primeira coisa que fizemos então foi ligar para a Clínica CEMTRO e tentar vir aqui e fazer uma cirurgia. Eu já era paciente nesse hospital", diz Garay. Sobre os tempos de recuperação Lago Garay explica: "Estou muito feliz porque não fui engessado para poder começar a recuperação o mais rápido possível.

Dr. Sanz e Dr. Cortez me disseram que eu vou ser capaz de andar em btt ou bicicleta de estrada em breve. Felizmente, Lago Garay havia terminado a temporada duas semanas antes do acidente e a próxima competição, se a situação da pandemia permitir, é a Copa do Mundo na Colômbia no final de março de 2021.

"Não deve haver nenhum problema em chegar lá a 100% em forma e isso me mantém motivado, sabendo que não tenho que arriscar e sem pressa", conclui Iago Garay.

Fonte: Marca

“Sam Bennett vence quarta etapa da Volta a Espanha ao ‘sprint’, Primoz Roglic segue líder”


Por: SIF // VR

Ejea de los Caballeros, Espanha, 23 out 2020 (Lusa) - O irlandês Sam Bennett (Deceuninck-QuickStep) venceu hoje a quarta etapa da Volta a Espanha em bicicleta ao 'sprint', com o esloveno Primoz Roglic (Jumbo-Visma) a conservar a liderança da geral individual.

Bennett, que este ano venceu duas etapas e a classificação por pontos na Volta a França, triunfou na primeira chegada ao 'sprint', cumprindo os 191,7 quilómetros entre Garray e Ejea de los Caballeros em 3:53.29 e batendo sobre a meta o belga Jasper Philipsen (UAE Emirates), segundo, e o italiano Jakub Marezcko (CCC), terceiro.

O dia não produziu alterações aos primeiros lugares da geral, que mantém Roglic, vencedor em 2019, na camisola vermelha de líder, com cinco segundos de vantagem para o irlandês Dan Martin (Israel Start-Up Nation), segundo, e 13 para o equatoriano Richard Carapaz (INEOS), terceiro.

No sábado, a quinta etapa regressa à montanha, com 184,4 quilómetros entre Huesca e Sabiñanigo, com três contagens de montanha, duas de segunda e uma de terceira categoria.

Fonte: Lusa

“Rodoviária do Oeste homenageia João Almeida nos seus autocarros”


Transportadora colocou imagem do ciclista numa das suas viaturas

           

Por: Record

A Rodoviária do Oeste, transportadora com origem em Caldas da Rainha, decidiu homenagear o ciclista João Almeida por tudo o que tem conseguido na Volta a Itália. A empresa colocou a imagem do atleta num dos seus autocarros.

Uma atitude aplaudida pela Junta de Freguesia de A-dos-Francos, a terra natal do corredor.

"A Rodoviária do Oeste associou-se ao João Almeida. Muito Obrigado! Ficou fantástico!", lê-se, no Facebook. 

Fonte: Record on-line

“Giro a ferro e fogo: "Alguém vai pagar por isto"


A etapa desta sexta-feira sofreu alterações depois de protestos dos ciclistas

 

 

A etapa desta sexta-feira do Giro d'Itália ficou marcada pelo protesto dos ciclistas, que levou a que a etapa fosse encurtada em 100 km, devido ao mau tempo que se fazia sentir.

O diretor do Giro, Mauro Vegni, não se mostrou nada satisfeito com a situação e com a atitude dos ciclistas. Em declarações à Eurosport, Vegni abriu a porta a processos.

"Estou muito chateado com a forma como isto aconteceu. Não é a forma correta de resolver os assuntos. Acho que vamos trocar algumas palavras com os advogados porque não acho que houve respeito com a corrida, com as pessoas que queria ver a prova", disse.

Visivelmente frustrado com a situação, o diretor da prova afirmou que a situação não ficará por aqui e que existirão consequências.

"Vão existir consequências face ao comportamento dos ciclistas hoje. A etapa foi anunciada há um ano atrás, sabiam que ia acontecer em outubro e um dia de chuva em outubro é normal e 13 graus não é frio", afirmou.

A organização da prova viu-se obrigada a ir de encontro aos pedidos de parte do pelotão, mas Vagni não perdoa: "Isto ainda não acabou. Vamos terminar a corrida e chegar a Milão, depois alguém vai pagar por isto".

Fonte: Sapo on-line

“Giro/Josef Cerny vence 19.ª etapa encurtada, Wilco Kelderman segue líder”


O ciclista checo Josef Cerny (CCC) venceu hoje isolado a 19.ª etapa da Volta a Itália em bicicleta, encurtada a pedido dos ciclistas, com o holandês Wilco Kelderman a segurar a liderança da geral individual.

Cerny, de 27 anos, cumpriu os 124 quilómetros de um dia que seria de 258, entre Abbiategrasso e Asti, em 2:30.40 horas, depois de integrar a fuga e chegar isolado, 18 segundos à frente do belga Victor Campenaerts (NTT), segundo, e 26 para o italiano Jacopo Mosca (Trek-Segafredo), terceiro.

Na geral, não surgiram alterações nos primeiros lugares, com o pelotão a chegar a 11.43 minutos de Cerny, com a geral a continuar a ser liderada por Kelderman, que na quinta-feira ganhou a camisola rosa a João Almeida (Deceuninck-QuickStep), que segue em quinto a 2.16 minutos.

O australiano Jai Hindley, colega de equipa do 'maglia rosa', segue em segundo, a 12 segundos, com o britânico Tao Geoghegan Hart (INEOS) em terceiro, a 15.

No sábado, corre-se a última etapa em pelotão do Giro, com um dia de alta montanha entre Alba e Sestriere, em 190 quilómetros, com uma subida tripla a Sestriere como principais testes antes do contrarrelógio individual de domingo, em Milão, como 21.ª e última etapa.

Fonte: Sapo on-line

“Giro/Etapa encurtada em 100 quilómetros a pedido dos ciclistas devido ao mau tempo”


João Almeida seguiu na quinta posição da geral, a 2.16 minutos do holandês Wilco Kelderman feito na etapa de ontem quinta-feira, numa etapa encurtada em 100 quilómetros a pedido dos ciclistas devido ao mau tempo Giro d'Italia

 

A 19.ª etapa da Volta a Itália, prova que até ontem quinta-feira foi liderada pelo português João Almeida (Deceuninck-QuickStep), foi hoje encurtada em cerca de 100 quilómetros, após um pedido dos ciclistas devido ao agravamento das condições meteorológicas.

A mais longa tirada da prova, que deveria ligar Morbegno a Asti, numa distância de 258 quilómetros, tinha sido aumentada em cinco quilómetros na quinta-feira, devido ao desabamento de uma ponte.

Durante a etapa de hoje, disputada num percurso plano, o pelotão deveria enfrentar condições meteorológicas adversas, devido à chuva forte prevista para a região da Lombardia.

As últimas três etapas da prova, disputadas em montanha, tiveram todas uma duração superior a seis horas.

O português João Almeida, que na quinta-feira perdeu a liderança do Giro, após 15 dias com a camisola rosa, seguiu na quinta posição da geral, a 2.16 minutos do holandês Wilco Kelderman (Sunweb), o novo comandante da geral.

Ruben Guerreiro (Education First), o outro português em prova, já assegurou virtualmente o título de 'rei da montanha' e ocupa a 37.ª posição da geral, a 1:55.43 horas de Kelderman.

Fonte: Sapo on-line

“Ben O'Connor na AG2R La Mondiale na próxima temporada”


Ciclista australiano foi o vencedor da 17.ª etapa da Volta a Itália

 

Por: Lusa

Foto: Twitter Ben O'Connor

O ciclista australiano Ben O'Connor (NTT), vencedor na quarta-feira da 17.ª etapa da Volta a Itália, confirmou esta sexta-feira que vai representar a AG2R La Mondiale na temporada de 2021.

"Vou vivenciar uma nova cultura, novos companheiros de equipa, uma forma diferente de correr", disse Ben O'Connor, de 24 anos, que desde 2017 defende a formação sul-africana NTT, anteriormente chamada de Dimension Data.

A equipa comandada por Vincent Lavenu recorreu ao trepador australiano para colmatar a saída inesperada do francês Alexis Vuillermoz, contratado por dois anos pela Total Direct Energie.

"Sei muito pouco sobre a França, além de umas férias nos Alpes com os meus pais, mas sei que a AG2R Citroën terá o patrocínio do fabricante de automóveis a partir de 2021 é uma das equipas históricas do pelotão", disse Ben O'Connor.

Além de Ben O'Connor, a AG2R, que viu sair o emblemático chefe de fila francês Romain Bardet, reforçou-se com o belga Greg Van Avermaet, atual campeão olímpico, o luxemburguês Bob Jungels, o suíço Michaël Schär e o gaulês Lilian Calmejane.

Fonte: Record on-line

“André Carvalho assinou contrato por um ano com a Cofidis”


Ciclista português alinhava na Hagens Bermans Axeon

 

Por: Lusa

Foto: Instagram Team Cofidis Équipe Cycliste

O português André Carvalho, que alinhava na Hagens Bermans Axeon, assinou contrato por um ano com a equipa do WorldTour Cofidis, anunciou esta sexta-feira a formação francesa.

"Pela primeira vez na sua história, a equipa Cofidis acolhe um corredor português, um dos mais talentosos da sua geração: André Carvalho. Esta é uma escolha tão forte como simbólica para a Cofidis, que está solidamente implantada em Portugal e apoia a Volta ao Algarve", lê-se no comunicado da equipa.

André Carvalho, de 22 anos, é natural de Vila Nova de Famalicão e integrava a Hagens Bermans Axeon desde 2019, quando foi quinto nas corridas de sub-23 das clássicas Liège-Bastogne-Liège e Paris-Roubaix, depois de ter alinhado na Liberty Seguros-Carglass.

A Cofidis destaca a formação do corredor luso, ao lado de João Almeida, Jasper Stuyven, Jasper Philipsen, Ruben Guerreiro e Tao Geoghegan Hart, que "ambiciona prosseguir o seu desenvolvimento nas corridas mais prestigiadas do mundo do ciclismo".

"Para mim, é um sonho tornado realidade. Estou muito feliz por fazer parte da equipa Cofidis e estou ansioso por conhecer os meus futuros companheiros e evoluir com as minhas novas cores. Na Hagens Bermans Axeon tive oportunidade de enfrentar alguns dos corredores que estão atualmente a brilhar e isso fez-me dar o meu máximo para melhorar", afirmou André Carvalho.

Em declarações ao sítio da equipa francesa na Internet, o jovem português definiu-se como 'puncheur' e disse que "gosta de fazer a diferença em corridas de um dia", assumindo-se ainda orgulhoso de alinhar na mesma equipa do francês Guillaume Martin e do italiano Elia Viviani.

"Estamos muito orgulhosos de poder receber o André Carvalho na nossa equipa, na próxima época. O André foi formado numa estrutura que lançou jovens corredores que já deram provas. É uma boa oportunidade para ele e não podemos deixar de ficar satisfeitos com a sua chegada. Este reforço confirma ainda o apoio da Cofidis ao ciclismo português, que brilha, atualmente, ao mais alto nível", afirmou Cédric Vasseur, diretor-geral da equipa.

Fonte: record on-line

“Ciclista italiano suspenso por controlos antidoping "anormais" no Giro”


Matteo Spreafico, da Vini Zabù-KTM, era 127.º classificado a mais de cinco horas do líder

 

Por: Lusa

Foto: Instagram

O ciclista italiano Matteo Spreafico, da Vini Zabù-KTM, foi suspenso provisoriamente depois de controlos antidoping "anormais" na Volta a Itália, anunciou a União Ciclista Internacional (UCI).

"O corredor italiano Matteo Spreafico foi notificado de dois resultados de análise anormais (AAF) para Enobosarm (ostarina) em duas amostras recolhidas em 15 e 16 de outubro na Volta a Itália de 2020", refere a UCI, em comunicado.

A substância em questão é proibida pela Agência Mundial Antidopagem, que a classifica como agente anabolizante.

"Em conformidade com o regulamento antidopagem da UCI, o corredor fica provisoriamente suspenso até à análise deste caso", acrescenta a UCI.

Spreafico, de 27 anos, juntou-se à Vini Zabù-KTM, do segundo escalão mundial, a meio da época e estava a disputar o seu primeiro Giro, sem qualquer resultado de relevo.

Seguia em 127º, a mais de cinco horas do 'camisola rosa', o holandês Wilco Kelderman, e não tem qualquer triunfo como profissional.

A Vini Zabù-KTM é uma das três formações Pro Team convidadas para o Giro e no ano passado corria com o nome de Neri Sottoli.

Fonte: Record on-line

“«O importante foi termos dado tudo. Boa sorte»: A mensagem de Nibali para João Almeida”


Ciclista italiano cruzou a meta logo atrás do português na etapa de ontem quinta-feira

 

Por: André Antunes Pereira

Vincenzo Nibali (Trek-Segafredo) foi outro dos candidatos à vitória final no Giro a perder tempo na etapa de ontem quinta-feira, marcada pela subida ao Stelvio, tendo cruzado a meta no 8.º lugar, logo atrás de João Almeida (7.º), ambos a 4'51'' do vencedor Jai Hindley (Sunweb)


Após a tirada, o veterano ciclista italiano recorreu ao Instagram e deixou uma mensagem de incentivo ao corredor português da Deceuninck-Quick Step, que após 15 dias na liderança da corrida cedeu a camisola rosa ao holandês Wilco Kelderman (Sunweb).

"Hoje certamente não foi um dia bom para mim nem para o camisola rosa. Mas o importante foi termos dado tudo. Boa sorte, João Almeida", escreveu Nibali, que segue na 8.ª posição da geral a 5'47'' de Kelderman. Recorde-se que João Almeida é 5.º, e tinha ficado a a 2'16'' do camisola rosa.

Fonte: Record on-line

“Uma das imagens mais marcantes deste Giro vem com 'pedido de desculpa' a João Almeida: «Gastei as energias»”


Colega de equipa Fausto Masnada diz que não conseguiu ajudar ainda mais o português a manter a camisola rosa

 

Por: Record

Foto: Wout Beel

É, possivelmente, uma das imagens mais marcantes deste Giro e que mostra bem a superação na equipa da Deceuninck-QuickStep para que João Almeida tivesse mantido a camisola rosa da prova - acabou por perdê-la esta quinta-feira, na etapa-rainha da prova. E vem com um lamento de um dos principais escudeiros do ciclista português.

"Sinto muito por ter perdido a camisola rosa do João Almeida, mas gastei todas as minhas energias ao tentar manter-me com ele o máximo de tempo possível. Amanhã é outro dia e Milão está cada vez mais perto", disse Fausto Masnada no Twitter. Almeida respondeu pouco depois: "Obrigado, foste fantástico. Tu e toda a equipa! Isto não seria possível se eu não tivesse tido toda a 'matilha' comigo". A própria Deceuninck-QuickStep partilhou esta imagem nas redes sociais, salientando a união.

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Ainda assim, João Almeida mantém a forte atitude, mesmo tendo caído para 5.º lugar, a 2.16 minutos do novo líder. "Não sei o que esta prova ainda me reserva até Milão, mas estou pronto para dar o meu melhor", referiu, citado pelo site da equipa.

Fonte: Record on-line

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