quarta-feira, 2 de junho de 2021

“Queda obriga Tom Pidcock a ficar fora do Tour da Suíça”


Por: José Morais

Foto: Getty Images

O ciclista da Ineos Tom Pidcock vai falhar o Tour da Suíça, depois de ter sofrido uma queda quando treinava em Andorra, após ser observado pela equipa médica, foi diagnosticado a fratura da clavícula, sendo submetido esta quarta-feira a uma cirurgia no hospital em Girona, a qual foi bem-sucedida.

O ciclista de 21 anos da equipa da World Tour que está agora a recuperar, e vai falhar assim o Tour da Suíça que se inicia do próximo fim de semana, no qual estava planeada a sua participação, o mesmo já estando a olhar para o seu futuro, e a sua rápida reabilitação, espera poder voltar aos treinos o mais rápido possível, a fim de preparar o resto da sua temporada, afirmou o seu treinador Kurt Bogaerts.

Tom Pidcock, que alem da sua participação no Tour da Suíça, tem na sua programação a participação na Volta a Espanha, já teve vitória na Flecha Brabanzona, foi 2º na Amstel Gold Race, 3º em Kuurne-Bruxelles-Kuurne, 5º em Strade Bianche, 6º na Amstel Gold Race ou 15º em Milão-San Remo, entre os destaques de 2021.

“Alexey Lutsenko vence contrarrelógio da quarta etapa do Critério do Dauphiné”


Lukas Pöstlberger mantém a liderança da geral

 

Por: Lusa

Foto: Reuters

O ciclista cazaque Alexey Lutsenko (Astana) venceu esta quarta-feira o contrarrelógio individual da quarta etapa do Critério do Dauphiné, com o austríaco Lukas Pöstlberger (BORA-hansgrohe), nono, a manter a liderança da classificação geral individual.

Lutsenko, de 28 anos, cumpriu os 16,4 quilómetros entre Firminy e Loche-La-Molière em 16,4 quilómetros, à frente numa 'dobradinha' da Astana, já que o espanhol Ion Izagirre foi segundo, a oito segundos.

O dinamarquês Kasper Asgreen (Deceuninck-QuickStep) foi terceiro, a nove segundos, e subiu ao mesmo posto na geral, que tem Lutsenko no segundo lugar a um segundo de Pöstlberger.

O austríaco defendeu-se e vai para um terceiro dia de camisola amarela na quinta etapa, que liga Saint-Chamond a Saint-Vallier em 175,4 quilómetros e perfil acidentado.

O único português em prova, o campeão nacional de contrarrelógio Ivo Oliveira (UAE Emirates), foi hoje 72.º classificado, a 1.48 minutos do vencedor, e subiu duas posições na geral, para o 140.º posto.

Fonte: Record on-line

“Cofidis patrocina Campeonato do Mundo de Paraciclismo”


Competição decorre entre 9 e 13 de junho em Cascais

 

Por: Teresa Salgueiro

Cofidis, empresa que apoia o ciclismo desde 1997, vai patrocinar o Campeonato do Mundo de Paraciclismo de Estrada, que decorre de 9 a 13 de junho, no circuito Estoril-Cascais e que é organizado pela Federação Portuguesa de Ciclismo. A competição vai permitir aos atletas mais um momento de preparação para os Jogos Paralímpicos, que se vão realizar entre agosto e setembro deste ano, em Tóquio.

Com o objetivo de estimular o interesse pelo desporto inclusivo, reforçando o seu compromisso com a inclusão, a Cofidis alia-se a esta competição com o intuito de apoiar o ciclismo adaptado em Portugal e de promover o desporto junto de todos, em particular das pessoas com deficiência.

“A Cofidis apoia o paraciclismo desde os anos 90 e em 2009 criou uma equipa de paratletas, no seio da equipa profissional. Desde então, tem procurado mudar a forma como, muitas vezes, ainda se olha para estes atletas, que se destacam não só pela sua qualificação técnica, mas também pela sua boa conduta.

A realização deste evento contribuirá para destacar a modalidade ao mais alto nível competitivo e reforçar, uma vez mais, a nossa aposta nestes paratletas”, sublinha Maria Silva, Diretora de Marca e Sustentabilidade da Cofidis.

A par do patrocínio, a Cofidis tem quatro paratletas da sua equipa, que ocupam lugares de destaque no ranking UCI, a representar a seleção francesa na prova:  Katell Alençon, atleta feminina que ocupa o primeiro lugar na sua categoria, e os atletas masculinos Mathieu Bosredon, Florian Bouziani e David Calmon, 3º, 6º e 15º classificados, respetivamente, no World Ranking UCI 2021.

Em 2010, a equipa Cofidis fundou a primeira unidade de paraciclismo dentro de uma equipa profissional da modalidade. Esta secção permitiu identificar os atletas, de alto nível, com deficiência, que atuam na categoria amadora, com poucos recursos técnicos e financeiros, e que permanecem desconhecidos do público em geral, possibilitando a prática da modalidade ao mais alto nível e nas melhores condições possíveis.

Além disso, os paratletas participam nos mesmos treinos da equipa de estrada e seguem os mesmos programas que os seus colegas profissionais, criando impacto e um clima de admiração e reconhecimento mútuos, um dos pontos essenciais para a integração e para o sucesso da inclusão. 

A prova vai realizar-se no Circuito Estoril, numa edição especial dos Mundiais, uma vez que, em 2020, a competição foi adiada devido à pandemia. Recorde-se que Portugal preparava-se para receber o Campeonato do Mundo em agosto de 2021, mas a alteração de data dos Jogos Paralímpicos para este ano obrigou a uma mudança de planos.

 

Sobre a Cofidis Portugal

 

A Cofidis é uma sociedade financeira que criou um conceito simples e inovador: o crédito ao consumo à distância. Em Portugal desde 1996, a Cofidis conta com uma equipa constituída por cerca de 800 colaboradores e acompanha os clientes e parceiros numa relação sustentável e personalizada, conquistando uma posição de referência na venda e na gestão do crédito a particulares.

Fonte: Hill+Knowlton Strategies

“Nibali falha Jogos Olímpicos de Tóquio”


Por: José Morais

Vincenzo Nibali da Trek-Segafredo, está fora dos Jogos Olímpicos de Tóquio, anunciou Davide Cassani, técnico da seleção italiana, que afirmava que a ausência de Nibali, estava na preparação do mesmo, algo que não aconteceu nos Jogos do Rio em 2016.

O técnico da seleção italiana justificou que em 2016 Nibali foi para os Jogos Olímpicos bem preparado, ia como vencedor do Giro de Itália, algo que nesta fase não está, e ainda nada otimista, porem, resta saber como se vai sentir durante mais algum tempo, vai estar com a seleção no dia 20 de junho, e tudo pode acontecer, já que está ainda em aberto poder ser incluído na mesma, afirmou o técnico.

Nesta fase, e caso não existam surpresas, a Itália irá ser representada nos Jogos Olímpicos por; Damiano Caruso da Bahrein-Vitorioso, vice-campeão do Giro de Itália; Giulio Ciccone da Trek-Segafredo e Davide Formolo dos Emirados Árabes Unidos, com Vincenzo Nibali da Trek-Segafredo, a fdicar como primeiro suplente.

Porem, o técnico italiano tem ainda Filippo Ganna da INEOS Grenadiers, o preferido principal para a prova individual de tempo, onde tem grandes hipóteses de poder vir a ganhar a medalha de ouro, com o segundo lugar a ser disputado por Gianni Moscon da INEOS Grenadiers e Alberto Bettiol da EF Education-Nippo, relembrando que todos os selecionados participaram no Giro de Itália.

“Campeonato do Mundo de Paraciclismo em Portugal”


O maior evento anual de ciclismo para pessoas com deficiência realiza-se em Cascais de 9 e 13 de junho

 

Por: Ana Nunes

O Circuito Estoril, no concelho de Cascais, vai receber o Campeonato do Mundo de Paraciclismo entre os dias 9 e 13 de junho. É o maior evento mundial anual de ciclismo para pessoas com deficiência. Esta prova marca ainda a maior participação nacional em mundiais de paraciclismo.

Portugal vai receber os melhores paraciclistas do mundo entre os dias 9 e 13 de junho, para disputar o Campeonato do Mundo de Paraciclismo. Serão mais de 300 atletas, de 39 países, a competir pelos 53 títulos mundiais que vão ser atribuídos até ao final da prova.

Tal como os Jogos Paralímpicos de Tóquio, os mundiais não se realizaram no ano passado e foram adiados para 2021. Desta forma, o evento que decorrerá no Circuito Estoril é a oportunidade perfeita para os atletas se prepararem para os Jogos Paralímpicos, que se irão realizar entre os dias 24 de agosto e 5 de setembro de 2021.

Em competição vão estar quatro categorias distintas que vão disputar as provas de fundo, contrarrelógio individual e team relay (ou corrida de estafetas por equipa).


As duas primeiras vão ocupar toda a extensão do Circuito do Estoril, com uma distância de 8,3 quilómetros. Já o team relay vai realizar-se numa parte do circuito, localizada entre o início da reta principal e a segunda curva, com 1,9 quilómetros. Ambos os percursos serão percorridos em várias voltas, sendo que o número irá variar consoante a classe em competição.

Estas classes são atribuídas através de uma avaliação, realizada por médicos especializados da UCI (União Ciclista Internacional). Entre as cinco categorias que existem atualmente, são quatro aquelas que vão estar em competição no Campeonato do Mundo de Paraciclismo, visto que a categoria D, relativa aos surdos, não integra este evento.

As categorias dividem-se em Handbike (H), Bicicleta (C), Triciclo (T) e Tandem (B), sendo atribuídos números em cada uma delas, consoante a classificação funcional do atleta. Quanto mais baixo o número, menor o grau funcional do paraciclista.

No Campeonato do Mundo de Paraciclismo vai decorrer ainda uma prova de team relay (estafetas por equipas), na qual participam atletas da classe H, em equipas femininas, masculinas e mistas, que competem em simultâneo.

Neste Mundial estarão presentes 13 portugueses que têm aqui uma oportunidade única de se desafiarem ainda mais, competindo ao mais alto nível, juntamente com as estrelas da modalidade. Além disso, este Campeonato do Mundo de Paraciclismo ficará marcado pela maior participação de sempre de atletas nacionais a este nível, o que só é possível porque a prova se disputa em território nacional.

A armada portuguesa é encabeçada pelos quatro corredores que integram diferentes níveis dos programas de alto rendimento paralímpico. Os mais experientes são Luís Costa (classe H5) e Telmo Pinão (C2), os únicos portugueses que já competiram em Jogos Paralímpicos. Bernardo Vieira (C1) e Flávio Pacheco (H4) também têm vindo a construir uma importante experiência internacional ao longo das últimas três temporadas.

Com menos rodagem ao mais alto nível, mas com iguais ou ainda maiores níveis de motivação, vão apresentar-se no Circuito Estoril outros nove corredores portugueses.


A dupla Ana Silva e Isabel Caetano é uma surpresa de última hora e vão vestir as cores nacionais na classe B feminina. Além de Flávio Pacheco, Portugal contará com Carlos Neves e Rúben Garcia na classe H4. João Pinto competirá em H3, Paulo Teixeira alinhará em C3 e João Monteiro em C4.

Serão dois os portugueses nas provas de C5, Hélder Maximino e Manuel Ferreira. O melhor resultado português de sempre foi conquistado por Luís Costa, medalha de bronze na prova de contrarrelógio de classe H5, em 2017.

Campeonato do Mundo de Paraciclismo apresentado em Cascais.

Os mundiais de Paraciclismo foram apresentados hoje, dia 2 de junho, em Cascais, contando com intervenções do Vice-Presidente da Federação Portuguesa de Ciclismo e Diretor da Organização do Campeonato do Mundo de Paraciclismo, Sandro Araújo, do Presidente da Federação Portuguesa de Ciclismo, Delmino Pereira, e do Presidente da Câmara de Cascais, Carlos Carreiras.

Vice-Presidente da Federação Portuguesa de Ciclismo e Diretor da Organização do Campeonato do Mundo de Paraciclismo, Sandro Araújo: “A organização destes Campeonatos do Mundo foi um processo que durou cerca de três anos desde a génese da sua candidatura. Quando abordamos a Câmara Municipal de Cascais, foi de braços abertos que nos proporcionaram a oportunidade de realizar este evento, que está a ser organizado em conjunto com a autarquia e com a UCI (União Ciclista Internacional)”.

Presidente da Federação Portuguesa de Ciclismo, Delmino Pereira: “Estamos perante um Campeonato do Mundo apaixonante, perfeitamente inclusivo e que tem gratificado muito a nossa modalidade. A nossa comunidade acolheu de braços abertos esta nova vertente do ciclismo e estamos muito orgulhosos de organizar esta competição. Queremos cada vez mais um ciclismo para todos, cada vez mais inclusivo. Vai ser certamente um grande espetáculo desportivo”.

Presidente da Câmara de Cascais, Carlos Carreiras: “É uma honra para Cascais receber uma prova desta natureza. Estamos habituados a organizar grandes eventos e este não será apenas mais um. Somos um concelho que pretende ser cada vez mais inclusivo e, com a hospitalidade reconhecida que nos é reconhecida, temos tudo aquilo que é necessário para um grande Campeonato do Mundo”.

 

Programa

 

9 de Junho

 

19h00-20h00: Team Relay

 

10 de Junho

 

10h00-13h20: Contrarrelógios

14h00-18h25: Contrarrelógios

 

11 de Junho

 

10h00-12h15: Contrarrelógios

14h00-18h55: Contrarrelógios

 

12 de Junho

 

10h00-12h55: Provas de Fundo

13h30-19h25: Provas de Fundo

 

13 de Junho

 

10h00-13h50: Provas de Fundo

14h30-19h40: Provas de Fundo

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

Ficha Técnica

  • Titulo: Revista Notícias do Pedal
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  • Subdiretor: Helena Ricardo Morais
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  • Registado: Entidade Reguladora para a Comunicação Social com o nº: 125457
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