quinta-feira, 21 de janeiro de 2021

“Nelson Oliveira vai regressar à Volta a Itália”


«Pedi para ir ao Giro, de modo a poder preparar melhor a presença nos Jogos Olímpicos»

           

Por: Lusa

Nelson Oliveira (Movistar) vai regressar este ano à Volta a Itália, de modo a poder preparar-se para os Jogos Olímpicos Tóquio2020, confirmou esta quinta-feira o ciclista português à Lusa.

"Pedi para ir ao Giro, de modo a poder preparar melhor a presença nos Jogos Olímpicos", justificou o corredor de 31 anos.

Nelson Oliveira 'retomou' o plano inicialmente desenhado para a temporada passada, profundamente alterada devido à pandemia de covid-19, apostando num regresso à 'corsa rosa', agendada entre 08 e 30 de maio, após oito anos de ausência.

O ciclista de Vilarinho do Bairro (Anadia) tinha previsto iniciar a época na Volta ao Algarve (17 a 21 de fevereiro), mas dado o adiamento da prova, hoje anunciado, a sua estreia deverá acontecer no Trofeo Laigueglia (3 de março).

Seguem-se a Strade Bianche (6 de março), o Tirreno-Adriático (10 a 16 de março) e a Volta à Romandia (27 de abril a 02 de maio), antes do regresso ao Giro, onde esteve pela última vez em 2013, ainda enquanto ciclista da RadioShack-Leopard.

Com a realização da Volta a França entre 26 de junho e 28 de julho, as datas da Volta a Itália são mais 'favoráveis' à preparação do ciclista da Movistar para o seu grande objetivo da temporada, o contrarrelógio dos Jogos Olímpicos de Tóquio2020, que deveriam ter acontecido no verão passado, mas foram adiados para este devido à pandemia de covid-19 e vão decorrer entre 23 de julho e 08 de agosto.

Em 2020, o medalha de prata na prova de contrarrelógio dos Jogos Europeus Minsk2019 e grande especialista português na luta contra o cronómetro subiu ao pódio no Tour e na Vuelta, como vencedor da classificação por equipas com a sua Movistar.

Fonte: Record on-line

“Ciclista Alejandro Valverde planeia retirar-se este ano com glória nos Jogos Olímpicos”


Por: AMG // JP

O veterano ciclista espanhol Alejandro Valverde (Movistar) reconheceu hoje a intenção de retirar-se no final desta temporada, na qual os Jogos Olímpicos Tóquio2020 são o seu principal objetivo.

Na apresentação oficial da equipa espanhola, Valverde, que em abril fará 41 anos, declarou que enfrenta “motivado” aquela que, presumivelmente, será a sua última época como ciclista profissional, confessando que espera subir ao pódio nos Jogos Olímpicos, agendados para o verão.

“É um ano muito bonito e muito especial, vamos ver se podemos correr tudo. O objetivo são os Jogos Olímpicos e alcançar aí o melhor resultado possível”, sustentou, admitindo que uma das suas últimas provas será a Volta a Espanha.

Profissional desde 2002, o murciano tem 127 vitórias no seu palmarés, incluindo o título de campeão do mundo de fundo (2018) e o triunfo final na Vuelta de 2009.

Com Valverde centrado nos Jogos Olímpicos, a liderança da Movistar na Volta a França caberá a Enric Mas e a Miguel Ángel López, com o duo a repetir o estatuto na Vuelta. No Giro, será Marc Soler o chefe de fila da formação espanhola, que contará ainda com o português Nelson Oliveira.

“É um ano especial depois daquilo que vivi em 2020. Os objetivos são o Tour e a Vuelta e tentarei dar o meu melhor”, disse o espanhol, de 26 anos, que no ano passado terminou as provas francesa e espanhola na quinta posição.

Enric Mas dividirá a liderança com a nova estrela da equipa, o colombiano Miguel Ángel López, que este ano trocou a Astana, equipa que representou durante seis temporadas, pela Movistar e que, curiosamente, ficou atrás do seu agora companheiro espanhol na geral do Tour de 2020.

“Vi o percurso do Tour. No papel, não parece tão duro como o último, porque no ano passado houve muitos finais em alto. Ultimamente, estamos a viver um ciclismo com muitas diferenças no contrarrelógio e o trabalho que tenho de fazer é tremendo. Tenho de dar um salto de qualidade no ‘crono’ e ficar mais perto dos rivais”, analisou López, que perdeu o pódio na ‘Grande Boucle’ precisamente no contrarrelógio do penúltimo dia.

O colombiano, que está infetado com o novo coronavírus, assistiu à distância à apresentação virtual da equipa, realizada a partir de Madrid, ouvindo remotamente as perspetivas do ‘patrão’ da Movistar.

“Em 2020, salvámos um ano crítico e esperamos que este ano melhore. Estamos perante um ano especialmente ambicioso e estou muito entusiasmado”, disse Eusebio Unzué.

A Movistar teve um 2020 (quase) para esquecer, com apenas duas vitórias em toda a temporada, mas conseguiu conquistar a classificação por equipas no Tour e na Vuelta.

Fonte: Lusa

“ÚLTIMA HORA…VOLTA AO ALGARVE ADIADA”


Foto: FPC

A Federação Portuguesa de Ciclismo, organizadora da Volta ao Algarve, informou hoje todos os parceiros e as equipas inscritas de que a corrida não poderá realizar-se na data prevista, 17 a 21 de fevereiro. O adiamento é uma decisão difícil, mas que se tornou inevitável, dada a evolução da situação pandémica em Portugal.

A organização da Volta ao Algarve está consciente de que estavam criadas legítimas expectativas de realização de um excelente espetáculo desportivo, no entanto o contexto geral do país impõe um adiamento que sinalize o compromisso da Federação Portuguesa de Ciclismo com a defesa da saúde pública e a motivação de oferecer aos adeptos uma corrida de grande qualidade, noutro momento do ano.

Iniciaram-se imediatamente diligências no sentido de realizar a 47.ª Volta ao Algarve na próxima primavera. A nova data prevista é o período de 5 a 9 de maio, embora a recalendarização dependa da consensualização com as equipas e com os parceiros envolvidos no evento, tendo também de ser aceite pela União Ciclista Internacional, dado tratar-se de uma prova do calendário UCI

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“Ducati revela nova bicicleta elétrica de 'desempenho puro', atualiza os modelos atuais”


Por: Micah Toll

A Ducati está seguindo logo atrás da fabricante de motocicletas Harley-Davidson no lançamento de novas bicicletas elétricas para a temporada de 2021.

Enquanto o anúncio da Harley-Davidson da semana passada mostrou novas e-bikes voltadas para o urbano do fabricante de motocicletas legado, as e-bikes da Ducati são projetadas para a sujeira.

A mais recente mountain bike elétrica a ganhar o emblema da Ducati é a nova bicicleta elétrica de enduro TK-01RR.

O TK-01RR apresenta o motor de acionamento intermediário Shimano EP-08 lançado recentemente , que pesa apenas 2,6 kg (5,7 lb), mas produz uns impressionantes 85 Nm de torque.


Ele também oferece até 400% de assistência em seu modo de assistência de pedal mais alto - o equivalente a três amigos ajudando você a pedalar em uma trilha íngreme de montanha.

A estrutura do TK-01RR usa um tubo inferior orientado verticalmente que também suporta uma bateria suspensa 630 Wh Shimano.

Assim como as e-bikes com motor Harley-Davidson da Série 1 , a Ducati viu a sabedoria em posicionar a bateria abaixo do tubo inferior para centralizar a massa o máximo possível e reduzir o centro de gravidade. Não é no mesmo grau que a Serial 1 alcançou, mas a Ducati também é limitada por não projetar seus próprios quadros. Em vez disso, eles fazem parceria com a empresa italiana de bicicletas elétricas Thok.


A geometria vista no TK-01RR é adequada para enduro elétrico mais extremo, com um ângulo do tubo da cabeça de 64,5 graus e um ângulo do tubo do selim de 75,5 graus.

O TK-01RR possui freios a disco hidráulicos Shimano XT e uma transmissão de 12 velocidades. Ele também mostra um garfo Öhlins RXF 38 de 180 mm e um amortecedor traseiro Öhlins TTX de 170 mm. Completando a folha de especificações, estão os pneus Pirelli Scorpion e-MTB S mais recentes.

Com o preço de € 6.999, esta não é uma e-bike para os fracos de coração ou de carteira leve.

A Ducati também atualizou sua linha atual de mountain bike elétrica.


O MIG-S existente que vimos no ano passado recebeu a bateria Shimano mais recente e é alimentado pelo motor de acionamento intermediário Shimano STEPS E8000. A Ducati também atualizou o quadro esticando o tubo superior e aumentando o ângulo do espigão do selim para 74,7 graus.

O MIG-S tem um preço ligeiramente mais viável de € 4.890.

A Duacti não oferece apenas mountain bikes elétricas dedicadas, mas também lançou recentemente uma linha de trekking. A Ducati e-Scrambler balança o motor de acionamento médio Shimano série E7000 e uma bateria menor de 504 Wh.

Embora a bateria seja menor do que a do novo TK-01RR, a falta de acelerador nessas e-bikes europeias com pedalagem significa que as bicicletas ainda podem alcançar longos alcances durante o uso normal.

Ainda não há nenhuma palavra sobre uma motocicleta elétrica Ducati em potencial, apesar do CEO da Ducati provocar uma nova direção elétrica para a empresa no início do ano passado.

Fonte: Electrek

“Pinot afirma, Tour de França não é para mim”


Por: José Morais

Thibaut Pinot, ciclista francês da Groupama-FDJ, confessou durante a apresentação da sua equipa virtualmente, que o Tour não era para ele, não fazia intenção de participar na prova que se iniciará a 26 de junho, mas irá sim apostar e concentrar-se em força no Giro de Itália marcado para maio.

Após a sua má experiência no Tour de 2020, Pinot explicou que esta sua decisão de se focar no Giro, teve também a ver com a sua saída da prova francesa, provocada pela sua queda, e a sua lesão nas costas.

Após analisar os candidatos ao Tour de França, tomou logo consciência de que este ano não seria o seu com os fortes candidatos, e espera voltar na edição de 2022, será esse o seu objetivo, já que só perdeu uma vez na sua carreira, dizia Pinot à imprensa.

Arnaud Démare, irá ser o chefe de equipa da Groupama-FDJ no Tour deste ano, o mesmo que alcançou na temporada de 2020 14 vitórias, conquistando ainda duas etapas em 2017 e 2018

“Eis a questão, Volta ao Algarve Sim ou não?”


Por: José Morais

Foto: FPC

A recente comunicação feita pela Federação Portuguesa de Ciclismo da suspensão de todas as atividades competitivas até dia 14 de fevereiro na sequência do confinamento imposto, por causa das medidas de contenção da pandemia do SARS-CoV-2, referenciava que apenas o campeonato nacional de ciclocrosse ficava agendado para 21 de fevereiro, como a segunda prova da taça de Portugal da mesma modalidade a realizar a 28 do mesmo mês.

Em tempo de pandemia com os casos a aumentarem descontroladamente, onde o presidente da Republica já veio dizer que este confinamento deverá durar até março, e onde especialistas já falam em atingirmos mais de 15000 novos casos diários e os mortos a chegarem ou ultrapassarem os 300, e que o pico maior ainda está para vir e previsto para as primeiras semanas de fevereiro, fica a pergunta no ar, que vai ser da Volta ao Algarve.

A 47.ª edição da algarvia está agendada de 17 a 21 de fevereiro, três dias após a suspensão de todas as atividades da FPC que o fez até dia 14, sabemos todos o mediatismo global que a prova com a marca “Algarve” traz como benefício à região e ao país, dando uma grande notoriedade mundial durante a realização do evento.

O ano de 2021 mereceu sem dúvida um interesse muito acrescido da parte das equipas internacionais, cerca de 30 equipas estrangeiras mostraram muito interesse em marcarem presença, entre elas 16 pertencem ao World Tour, e solicitaram convites para marcarem presença e participarem nesta tão importante corrida portuguesa, do circuito Pro Series, já que a qualidade da organização, como o mediatismo do evento, só pode trazer mais valias ás equipas participantes.

Com organização da Federação Portuguesa de Ciclismo, a Volta ao Algarve está a menos de um mês da sua realização, e em plena pandemia e muitas incertezas, e depois do cancelamento da Volta ao Alentejo, com a mudança da data da sua realização, fica a pergunta, que alterações e alternativas estão previstas para um possível cancelamento da algarvia, quando são esperadas muitas equipas internacionais de renome.

É certo de que o cancelamento ou alteração de nova data, em nada abona a modalidade, perde os ciclismo nacional, e em especial as equipas portuguesas, que já tendo um calendário mais reduzido, via sofrer ainda mais, não esquecendo o prejuízo de apoiantes, os patrocinadores, e tudo que está à volta da modalidade.

Nesta fase, temos de relembrar que a Volta ao Algarve até à data, ainda não tem uma televisão que vá assegurar a sua cobertura. A RTP a televisão pública, tudo aponta que apenas a Volta a Portugal tem interesse, já que lhe pode trazer algum retorno, as privadas, SIC nunca mostrou interesse por provas velocipédicas, e quando o fez foi um desastre, a TVI24 acompanhou nos últimos anos a prova algarvia apesar de ser em canal por cabo e não acessível a todos era positivo, mas este ano e até ao momento não mostrou grande interesse, apenas está confirmada a Eurosport, já que a mesma quer dar viabilidade às equipas internacionais, porque se as mesmas não marcarem presença, se calhar o seu interesse pelo evento, poderá ser nulo.

Por isso, seria muito importante a organização dar algumas explicações, o que se vai passar, ou as alternativas de cancelamento, e informar o porque das televisões não querem assumir a transmissão, é um direito que todos nós temos de saber, por isso deixo a pergunta, Sim ou não, eis a questão?

Ficha Técnica

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