domingo, 23 de fevereiro de 2020

“Falta de respeito…Vergonhoso, ciclismo desprezado”

Texto: José Morais

Cartaz: Volta ao Algarve

Volta ao Algarve, vitória de Remco Evenepoel, três portugueses nos primeiros dez lugares da classificação geral.

O serviço público de televisão, casa vez desce mais baixo desprezando todas as modalidades desportivas, menos o futebol, que por qualquer merdice apresenta peças nas televisões sobre jogos, ou fofoquices em relação ao futebol.

Decorreu um dos mais importantes eventos nacionais a “Volta ao Algarve”, no mesmo juntou sete campeões olímpicos, mundiais, europeus em título, ao mesmo tempo que juntou vencedores das melhores provas desportivas da modalidade a nível mundial, não podemos esquecer aquele português considerado o melhor da atualidade, o qual lutou pela vitória.

Este evento desprezado pela televisão pública, pela nossa televisão, já que somos nós a pagar para que a mesma sobreviva, ignorou a mesma, este grande evento, o qual foi transmitido em direto em 83 países, muitos em canal aberto, em Portugal foi transmitido em canal fechado, canal de cabo, o qual apenas alguns tiveram acesso, a Eurosport e a TVI24 transmitiu, mas não pode satisfazer todos que gostam da modalidade e não possuem televisão por cabo, para ver aquele que é considerado o desporto do povo, o ciclismo, e muito mal tratado é pela nossa comunicação social, em especial a pública.

Uma TVI televisão oficial que transmitia a última hora da corrida, sem aquele interesse como é a transmitida na RTP, e mal era cortada a meta, era feito o corte na emissão, sem apresentarem classificações, cerimónia do pódio, ou simplesmente ouvir as palavras do vencedor da etapa, algo muito frio para quem é amante da modalidade, apenas na última etapa apresentou um pouco, mas que em nada satisfez os aficionados, e onde a televisão pública nem se limitou a fazer algumas peças sobre o evento, desprezando assim o público português, dando a entender de que não gosta deste evento que se chama “Volta ao Algarve”, e que será sem dúvida aquele que mais projeta Portugal e o Algarve no estrangeiro, já que junta nomes famosos do ciclismo mundial.

Nesta “Volta ao Algarve” também existem críticas á organização por serem só homenageados estrangeiros, Tiago Machado, o corredor que mais edições completou na chamada “Algarvia”, o último português a subir ao pódio, o mesmo criticou a organização, em a mesma apenas homenagear estrangeiros, ao invés dos ciclistas portugueses, que sempre valorizaram a prova, a corrida mais internacional do calendário velocipédico, o qual se equipará à Volta a Portugal.

E assim foi a edição da 46ª Volta ao Algarve em bicicleta, 2020.

“Nelson Oliveira nono no contrarrelógio da consagração de Fuglsang na Andaluzia”

Dinamarquês repetiu o triunfo de 2019

Por: Lusa

Foto: EPA

O dinamarquês Jakob Fuglsang (Astana) repetiu este domingo a vitória na Volta à Andaluzia em bicicleta, ao terminar em segundo lugar o contrarrelógio da quinta e última etapa, no qual Nelson Oliveira (Movistar) foi nono.

Jakob Fuglsang repetiu o triunfo de 2019, ao concluir os 13 quilómetros do 'crono', em Mijas, em 17.57 minutos, o mesmo tempo do vencedor, o belga Dylan Teuns (Bahrain McLaren).

Nelson Oliveira (Movistar), o único português em prova, alcançou o nono melhor tempo no exercício individual, ao gastar mais 32 segundos do que os dois primeiros colocados, quedando-se pelo 64.º lugar da classificação geral, a 32.30.

Fuglsang, vencedor do Dauphiné em 2017 e 2019, assegurou o triunfo final da corrida espanhola, deixando o australiano Jack Haig (Michelton-Scott) na segunda posição, a 59 segundos, e o espanhol Mikel Landa (Bahrain McLaren) na terceira, a 1.12 minutos.

Fonte: Record on-line

“Volta ao Algarve: Erro nas classificações 'ameaçou' o reinado de Evenepoel”

Ciclista só teve noção da vitória muito depois de cortar a meta

Por: Lusa

Foto: Filipe Farinha

Um erro nas classificações digitais colocou em dúvida a vitória de Remco Evenepoel (Deceuninck-QuickStep), na quinta etapa e na geral da 46.ª Volta ao Algarve, mas a intervenção dos comissários permitiu ao ciclista belga celebrar em Lagoa.

"Nunca se sabe se ganhámos ou não ao chegar. Temos de esperar, esperar, e só quando ouvimos pelo auricular é que temos a certeza. É uma sensação fantástica", disse o jovem que andou de amarelo desde quinta-feira, quando ganhou no alto da Fóia, e só a 'perdeu' virtual e efemeramente.

A incerteza vivida não tirou sabor à vitória, consumada com um triunfo no contrarrelógio da quinta e última etapa e uma 'vingança' sobre o homem que lhe roubou o título mundial da especialidade em setembro passado.

Um dia depois de ter feito a festa na escalada ao Malhão -- num vídeo publicado nas redes sociais, pode ver-se o australiano a subir ao ponto mais alto de Loulé com uma cerveja na mão, que agita, como se de champanhe se tratasse, para molhar os adeptos que o vão incentivando e aplaudindo --, Rohan Dennis pedalou a mais de 50 km/h para fixar o melhor tempo.

O bicampeão mundial da especialidade, que hoje estreou a sua camisola arco-íris com os tons da sua nova equipa, a INEOS, foi uma verdadeira 'flecha' nas ruas de Lagoa, cumprindo os 20,3 quilómetros do exercício individual em 24.17 minutos.

O tempo de Dennis parecia suficiente para garantir-lhe a vitória, mas ainda faltava chegar o camisola amarela, assim como Simon Geschke e Tim Wellens, o duo 'responsável' pelo momento mais surreal das últimas edições da 'Algarvia': quer o alemão da CCC, quer o belga da Lotto Soudal foram, a determinada altura, vencedores virtuais da prova portuguesa, com tempos altamente irreais, quase 30 segundos abaixo do registo do ciclista da INEOS.

Assim, quando Evenepoel cortou a meta, com o tempo de 24.07 minutos -- um recorde neste traçado -, a festa do jovem belga e do 'staff' da Deceuninck-QuickStep foi contida, com o suspense sobre o verdadeiro campeão desta edição a prolongar-se durante aquilo que pareceu uma eternidade.

Foi junto à meta, onde estavam quer os comissários (do lado esquerdo), quer o posto de classificações (do direito), que o desfecho foi conhecido: após um compasso de espera, acompanhado de perto pelo diretor técnico da Deceuninck-QuickStep, o português Ricardo Scheidecker, os tempos virtuais foram retificados, depois de os comissários, que cronometraram a etapa manualmente, detetarem incongruências nas marcas de Geschke e Wellens.

Anunciada pelo 'speaker' da prova, a vitória de Evenepoel foi dupla: ganhou a quinta etapa, com dez segundos de vantagem sobre Dennis e 19 sobre o terceiro classificado, o suíço Stefan Küng (Groupama-FDJ), vencedor no ano passado no mesmo traçado em Lagoa, e a geral individual, com confortáveis 38 segundos sobre o alemão Maximilian Schachmann (Bora-hansgrohe).

Os dois especialistas na luta contra o cronómetro tinham iniciado a etapa empatados na geral -- e com o irlandês Daniel Martin (Israel Start-Up Nation), que teve uma prestação desastrosa e saiu, inclusive, do 'top 10' -, mas Schachmann não conseguiu contrariar o favoritismo de campeão europeu e vice-campeão mundial da especialidade.

"Sinto-me sempre bem neste traçado, mas sou sempre lento. Não sei qual é o meu problema com este percurso", lamentou o alemão, que foi quarto na tirada, com o mesmo tempo do colombiano Miguel Ángel López (Astana), o ciclista que fechou o pódio desta 'Algarvia' e negou o 'top 3' a Rui Costa.

López surpreendeu no 'crono' e subiu à terceira posição, a 39 segundos de Evenepoel, enquanto o português da UAE Emirates foi 13.º, a 53 segundos do belga, e concluiu o seu regresso à prova algarvia no quarto lugar, a 56 segundos da amarela.

Entre os portugueses, destaque ainda para João Almeida (Deceuninck-QuickStep), que entrou nos dez primeiros (foi nono, a 1.40 minutos), e para Amaro Antunes (W52-FC Porto), o melhor representante das equipas nacionais na geral, na 10.ª posição, a 1.57.

Fonte: Record on-line

“Volta ao Algarve/Remco Evenepoel: «Ganhar a etapa não era um objetivo, apenas manter a amarela»”

Vencedor da Volta ao Algarve feliz com vitória no contrarrelógio

Por: Lusa

Foto: Filipe Farinha

Remco Evenepoel, Deceuninck-QuickStep (vencedor da quinta etapa e da geral individual): "Dei o máximo desde a partida. Foram 20 quilómetros de esforço, mas tendo reconhecido o percurso, sabia de antemão os pontos nos quais poderia recuperar. A minha técnica com a bicicleta de contrarrelógio é bastante boa e arrisquei bastante a curvar, o percurso era bastante técnico. Segundo me disse o meu colega de equipa Yves Lampaert também estava mais vento do que no ano passado.

Estou feliz, é um sonho bater o campeão do mundo [Rohan Dennis]. Gostei de correr no Algarve, a meteorologia é agradável, as estradas são excelentes e tivemos ainda dois dias importante de esforço na montanha.

Ganhar a etapa não era um objetivo, apenas manter a amarela. Este bónus é ótimo.

Nunca se sabe se ganhámos ou não ao chegar. Temos de esperar, esperar, e só quando ouvimos pelo auricular é que temos a certeza. É uma sensação fantástica."

Maximilian Schachmann, Ale, Bora-hansgrohe (segundo da geral individual): "Senti-me muito bem, mas este percurso não parece ser talhado para mim. Sinto-me sempre bem neste traçado, mas sou sempre lento. Não sei qual é o meu problema com este percurso."

Rui Costa, UAE Emirates (quarto na geral individual): "Foram cinco dias maravilhosos. Melhor não podia ser. Em termos de apoio, não me posso queixar. Não sei como irá ficar o meu resultado final [foi quarto], mas espero, contudo, que os portugueses e todos os que me apoiaram tenham ficado contentes, porque dei o meu melhor.

Estava bastante vento. Praticamente, muito cedo fiquei sem referências, acabei por perder o meu 'display', tive de regular fisicamente, sempre estando no meu máximo e sabendo ler as sensações do meu corpo e das minhas pernas e penso que o tempo foi bom. Foi uma ajuda enorme todas as referências que o meu colega [Mikkel Bjerg], que foi três vezes campeão do Mundo de sub-23, me passou. Penso que, independentemente de tudo, dei o meu melhor.

Foi fantástico vir ao Algarve. O tempo ajudou e muito. Tive várias opiniões de grandes ciclistas que estão aqui presentes, alguns nunca tinham estado presentes e ficaram super felizes de cá vir. Adoraram as paisagens, alguns não contavam que o Algarve fosse assim tão bonito. É importante que continue a haver volta ao Algarve, porque acaba para ser uma referência no calendário e para todos os ciclistas que vêm cá."

João Almeida, Deceuninck-QuickStep (nono da geral individual): "Dei o meu melhor e estou satisfeito. Correu bem. Fiz o meu trabalho, que era o de ajudar a equipa. Claro que tenho de fazer um balanço bastante positivo nesta minha primeira presença na 'Algarvia'."

Amaro Antunes, W52-FC Porto (10.º da geral individual): "Acima de tudo, [acabo] com a sensação de dever cumprido. Penso que fizemos uma excelente Volta ao Algarve. Tanto eu como toda a equipa mostrámos que queríamos fazer um bom resultado. Sendo a primeira corrida da época, é natural que se note alguma falta de ritmo, mas isso não é desculpa e penso que temos que fazer um balanço bastante positivo da nossa participação.

É sempre bastante positivo [acabar nos 10 primeiros]. Fizemos uma excelente preparação para esta corrida, visto o grande nível que está aqui. Só podemos estar orgulhosos."

Fonte: Record on-line

“46.ª Volta ao Algarve Cofidis/Remco Evenepoel faz o pleno em Lagoa”

Por: José Carlos Gomes

O belga Remco Evenepoel (Deceuninck-Quick-Step) conquistou hoje a 46.ª Volta ao Algarve Cofidis, impondo-se no contrarrelógio final, um exercício de 20,3 quilómetros, disputado em Lagoa.

O corredor de 20 anos marcou o melhor registo de sempre neste percurso, técnico e a exigir potência para responder da melhor forma às contantes mudanças de ritmo provocadas pelas mudanças de direção.

O belga pedalou à média de 50,504 km/h para fechar os 20,3 quilómetros em 24m07s – o anterior melhor tempo era de 24m09s e foi estabelecido por Geraint Thomas, em 2018. O segundo na etapa de hoje foi o campeão mundial da especialidade, Rohan Dennis (Team INEOS), a 10 segundos do vencedor. O vencedor do contrarrelógio do ano passado, o suíço Stefan Küng (Groupama-FDJ), fechou o pódio da jornada, a 19 segundos.

A corrida chegou equilibrada ao último dia, mas a chamada “prova da verdade” colocou todos no seu lugar. Remco Evenepoel sagrou-se, assim, o vencedor indiscutível da 46.ª Volta ao Algarve Cofidis, sucedendo a outro jovem prodígio, Tadej Pogačar, no palmarés da corrida.

Remco Evenepoel concluiu os cinco dias de corrida em 19h23m42s, menos 38 segundos do que o alemão Maximilian Schachmann (Bora-hansgrohe) e menos 39 do que o colombiano Miguel Ángel López (Astana Pro Team), segundo e terceiro, respetivamente.

“Dei o máximo desde a partida. Foram 20 quilómetros de esforço, mas tendo reconhecido o percurso, sabia de antemão os pontos nos quais poderia recuperar. A minha técnica com a bicicleta de contrarrelógio é bastante boa e arrisquei bastante a curvar, o percurso era muito técnico. Segundo me disse o meu colega de equipa Yves Lampaert também estava mais vento do que no ano passado. Estou feliz, é um sonho bater o campeão do mundo. Gostei de correr no Algarve, a meteorologia é agradável, as estradas são excelentes e tivemos ainda dois dias importante de esforço na montanha”, salientou Evenepoel.

Rui Costa (UAE Team Emirates), quarto classificado, a 56 segundos do vencedor, foi o melhor português na classificação geral. Mais dois corredores nacionais conseguiram fechar dentro dos dez melhores, João Almeida (Deceuninck-Quick-Step), nono, a 1m40s, e Amaro Antunes (W52-FC Porto), décimo, a 1m57s.

Remco Evenepoel também ganhou a Camisola Branca IPDJ de melhor jovem. Fabio Jakobsen (Deceuninck-Quick-Step) conquistou a Camisola Vermelha Cofidis, dos pontos, e Dries de Bondt (Alpecin-Fenix) leva para casa a Camisola Azul Lusíadas, de rei da montanha. Por equipas impôs-se a Team INEOS.


Algarve Granfondo Cofidis

A Volta ao Algarve Cofidis terminou em apoteose. Milhares de pessoas deslocaram-se à berma da estrada para verem os melhores do mundo a pedalar. Mas mais de 800 ciclistas amadores fizeram ainda mais do que isso. Pedalaram eles mesmos no Algarve Granfondo Cofidis, também realizado em Lagoa, oferecendo ainda mais animação e colorido a um domingo de sol, calor e muito ciclismo.

Fonte: FPC

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