quarta-feira, 9 de dezembro de 2020

“Museu do Caramulo lança portal dirigido a proprietários de automóveis clássicos”


Plataforma O Meu Clássico disponibiliza informação, serviços e até um guia

 

Por: Tatiana Ferreira

O Museu do Caramulo acaba de lançar o portal O Meu Clássico, uma plataforma orientada para todos os atuais e futuros proprietários de veículos clássicos que disponibiliza, de forma gratuita, informação útil e necessária à posse de um veículo histórico.

Disponível online em www.omeuclassico.pt  este tem como objetivo auxiliar a ampla comunidade de proprietários, entusiastas e prestadores de serviços, que vivem o mundo dos veículos clássicos de forma apaixonada, a encontrar num único local, informação especializada e direcionada ao que realmente importa – o prazer de conduzir um veículo clássico.

Além de esclarecer as dúvidas comuns sobre os processos de certificação, legalização, pedido de matrícula de época e de isenção do Imposto Único de Circulação, o Meu Clássico inclui ainda informação sobre o processo de compra e venda de veículos clássicos, dicas de manutenção e regras elementares para a participação em passeios.

Para Salvador Patrício Gouveia, Presidente da Direção do Museu do Caramulo, “Este projeto nasceu de um vazio de informação existente no meio dos proprietários de automóveis clássicos, sejam eles um colecionador experiente ou alguém que se está a iniciar neste hobby, comprando o seu primeiro veículo antigo.” E acrescenta: “Há anos que recebemos no museu todo o tipo de pedidos de ajuda e esclarecimentos, sejam eles sobre restauros, legislação, certificação ou quanto vale um automóvel. Na ausência de informação clara e fidedigna sobre estes temas, as pessoas viram-se para o Museu do Caramulo para tentar obter respostas seguras, o que nos levou a acreditar que seria útil e esclarecedor organizar e disponibilizar online, de forma livre, estas informações”.

Uma das grandes novidades do portal O Meu Clássico é o recém-criado serviço de Car Concierge, que disponibiliza uma equipa especializada que vai ao local prestar assistência a automóveis que, estando muito tempo imobilizados, necessitam de apoio e de tarefas específicas de conservação ou manutenção, permitindo assim que os seus proprietários se concentrem apenas no prazer da condução

Adicionalmente, o recém-editado guia O Meu Clássico, que inclui dicas de manutenção, informação sobre Certificações Técnicas, Ficha de Registo e Manutenção de um automóvel, entre outras coisas, pode também ser pedido gratuitamente no portal, bastando para isso indicar a morada onde o pretende receber.

Além do portal, existe também uma Comunidade Online no Facebook, e que conta com quase 17 mil pessoas, onde todos os proprietários e entusiastas podem partilhar imagens, recordações, experiências, eventos automobilísticos, factos históricos ou quaisquer outros assuntos relacionados com o universo motorizado antigo e desportivo, em Portugal e no mundo.

 

Sobre o Museu do Caramulo

Com mais de 60 anos de existência e visitado por mais de um milhão e meio de pessoas, o Museu do Caramulo alberga no seu espólio uma coleção de arte, uma coleção de automóveis, motos e bicicletas e uma coleção de brinquedos antigos. O Museu do Caramulo produz ainda, de forma regular, exposições temáticas e temporárias, e organiza vários eventos como o Salão Motorclássico, o Caramulo Motorfestival ou o Rider – Passeio de Motos Clássicas.

Mais informação em www.museudocaramulo.pt

Fonte: Museu Caramulo/Parceria Revista Notícias do Pedal

“Uma bicicleta Pantani é vendida por 66.000 euros! em leilão”


O comprador é Davide Cassani, o ciclista italiano

 

Por: EFE

Uma bicicleta do lendário ciclista italiano Marco Pantani, o longo "Pirata" que morreu em 2004, foi comprada num leilão realizado hoje em Itália por 66.000 euros. O leilão teve como foco o ciclismo, especificamente o vencedor do Giro e do Tour de França em 1998.

Um total de 37 objetos do Ídolo foram colocados à venda na casa de leilões Aste Bolaffi, em parceria com o museu Mercatone Uno. A bicicleta usada pelo Pirata no Tour de França de 2000 foi vendida por 66.000 euros a um consórcio liderado por Davide Cassani, atual jogador da Seleção Italiana, que levou a peça.

A segunda bicicleta em jogo, usada por Pantani nos Jogos Olímpicos de Verão de 2000 em Sydney, foi vendida por 46.000 euros. O lucro total da venda de todos os itens foi de 161.000 euros. Para muitos, o melhor alpinista da história.

A figura de Marco Pantani (Cesena, 1970) ainda está muito presente no coração dos italianos e entusiastas do ciclismo em geral. O corpo do campeão, conhecido como 'O Pirata' pela fita adesiva e seu estilo na bicicleta, foi encontrado a 14 de fevereiro de 2004 no hotel Le Rose em Rimini, a leste da Itália.

O relatório forense de Giusepe Fortuni na época disse que a sua morte foi devido a "envenenamento agudo por cocaína, causando edema pulmonar e cerebral".  Pantani, que já tem um filme e várias biografias contando sua vida, ainda é considerado por muitos como o grande e melhor trepador da história.

Ele era um corredor privado. A sua fisionomia: careca, com maçaneta, lenço e brincos; tornou-o facilmente identificável na estrada. Assim como ele corria. Romântico, elegante e corajoso. Pantani gostava de onde outros sofriam e vice-versa. Quando o resto torcia, Marco se levantava e dançava na bicicleta. Puro espetáculo.

Fonte: Marca

“Seleção Nacional/Miguel Salgueiro 33.º no Campeonato do Mundo de Ciclismo Eletrónico”


Por: José Carlos Gomes

Miguel Salgueiro foi hoje o melhor elemento da Seleção Nacional no Campeonato do Mundo de Ciclismo Eletrónico, terminando a competição no 33.º lugar.

A Seleção Nacional, composta por Miguel Salgueiro, Jorge Magalhães e Maria Martins, competiu nas provas masculina e feminina, ambas com 50,035 quilómetros. Miguel Salgueiro foi o corredor que se adaptou melhor a este tipo de esforço, conseguindo estar sempre no grupo da frente ao longo da prova.


O ritmo elevado foi uma constante, com momentos de maior intensidade, sobretudo nas subidas do percurso, aproveitadas pelos ciclistas mais fortes para fazer a diferença. Jorge Magalhães foi uma das vítimas das mudanças de ritmo, descolando numa subida, sensivelmente a metade do percurso. “Foi quase um sprint na subida, como sou pouco explosivo, acabei por não conseguir passar na frente e depois já não foi possível regressar ao grupo da frente”, explica o corredor que terminaria a prova no 49.º lugar.


Miguel Salgueiro esteve sempre dentro do grupo que viria a discutir o título. Apesar de desgastado, o corredor português tentou a sorte, atacando à entrada do quilómetro final. Os adversários reagiram a tempo e 32 acabaram por suplantar o português, que terminaria na 33.ª posição.

“Foi uma prova muito dura, arrancou logo muito rápida. Tive de fazer vários sprints ao longo da corrida para conseguir manter-me no pelotão, mas este é um tipo de esforço a que me adapto bem. Isto acaba por ser uma corrida de eliminação. Mantive-me no grupo da frente e, na fase final, apesar de já estar muito desgastado, tentei a minha sorte. Foi demasiado cedo. Paguei a falta de experiência, pois nunca tinha competido a este nível, mas fica a aprendizagem para o futuro”, conta Miguel Salgueiro, corredor com currículo na estrada, no BTT, no ciclocrosse, na pista e, agora, no ciclismo eletrónico.

O alemão Jason Osborne conquistou o título mundial, ao cabo de 1h05m15s de esforço. Seguiram-se dois dinamarqueses, Anders Foldager e Nicklas Pedersen, segundo e terceiro, ambos a dois segundos do vencedor.


Maria Martins foi a primeira portuguesa em entrar em liça, integrando o pelotão feminino deste Mundial. Acabada de regressar do período de férias pós-competição, a ribatejana acusou a falta de ritmo, concluindo a prova na 52.ª posição.

A vencedora foi a sul-africana Ashleigh Moolman-Pasio, com 1h13m27s. A australiana Sarah Gigante foi a segunda classificada, com o mesmo tempo, enquanto a sueca Cecilia Hansen fechou o pódio, a um segundo da campeã mundial.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

Ficha Técnica

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