domingo, 20 de agosto de 2023

“Dedicação de alma e coração…”


Obrigado…

 

Hoje 20 de agosto, cumpri mais um excelente trabalho na divulgação do cicloturismo, modalidade que acompanho há mais de 35 anos, inicialmente como praticante, e atualmente como jornalista.

Marcar presença num passeio, é das coisas que mais prazer me dá há muitos anos, apesar de já muitas vezes ter pensado em arrumar as botas como se diz na gíria, mas…tentar levantar ainda mais alto a modalidade, dá-me força para continuar, e é sempre com imenso prazer que faço o trabalho em prol da divulgação da mesmas.


Com 24 anos de existência da Revista Notícias do Pedal, a primeira on-line em Portugal, tem sido uma luta imensa manter a mesma, porem a inovação continua a ser uma das prioridades, e como em muitos outros projetos que fomos pioneiros, um deles muito especial o “Prémio Noticias do Pedal” que galardoava os melhores passeios do ano, a introdução dos diretos tem dado ainda mais valorização ao nosso projeto, e cada vez existem mais pessoas a aderir e veem os diretos dos passeios, onde muitos gostavam de estar presentes, mas não podendo assistem assim ao direto.

Mas para que tudo isto possa acontecer, tenho de agradecer às organizações, forças policiais, cicloturistas e carros de apoio, que facilitam o meu trabalho, sem eles seria impossível fazer este trabalho.


Hoje recebi muitos agradecimentos e comentários a darem-me os parabéns, não tenho palavras, é um trabalho que faço para todos vós, e coloco três fotos neste artigo, uma de uma entrevista em direto algo especial, que merece destaque, a isto chama-se cicloturismo, a outra de um cicloturista do Clube de Campismo de Lisboa numa queda, o mesmo não se magoou, e foi mais por brincadeira e confiança que tenho com a equipa, nesta queda sem consequências graves, existiu outra, com um cicloturista a ter algumas escoriações, porem, na minha maneira de trabalhar e respeitar o próximo, não tirei nenhuma foto, e não expus o mesmo, porque acima de tudo existe respeito, e eu tenho consciência para o fazer e respeitar, as pessoas merecem a sua privacidade, a última, uma lembrança da organização, a qual agradeço, pelo reconhecimento do meu trabalho, eu que em nada exijo de ninguém, o qual faço de livre vontade e com muito prazer.

Finalizo, com um grande obrigado a todos, e um especial ao Grupo de Cicloturismo do Afonsoeiro por este dia, deixo um grande abraço para todos.

 

José Morais     

“Volta a Portugal cadência Suíça confirmou vitória na “Portuguesa”


Multidão em Viana do Castelo

 

Etapa 10 Viana do Castelo - CRI 17,9 km

 

As festas da Sra. da Agonia inundam sempre as ruas de Viana do Castelo com milhares de pessoas e, este ano, deram um colorido ainda mais vibrante ao final da 84ª Volta a Portugal Continente. No contrarrelógio deste domingo, o suíço Colin Stüssi foi terceiro classificado, mas não só garantiu o triunfo como dilatou ainda a diferença para os principais rivais que caíram do top 3. 


Os quase 18 quilómetros da última etapa que terminaram em alto, no Santuário de Santa Luzia, foram ganhos por Txomin Juaristi (Euskaltel/Euskadi) possibilitando ao espanhol ascender ao segundo lugar final da Volta enquanto António Carvalho (ABTV Betão/Feirense), quarto classificado no crono, subiu ao terceiro posto. 

Nas contas finais da Volta, Juaristi ficou a minuto e quatro segundos do Campeão da Volta enquanto a diferença de Carvalho somou mais três segundos.


Henrique Casimiro (Efapel) e Artem Nych (Glassdrive/Q8/Anicolor), os homens que mais perto estavam de destronar a Amarela de Colin Stüssi à entrada do último, com diferenças de 45 segundos e um minuto, não fizeram bons tempos, ou pelo menos, não tão bons para garantirem a manutenção no pódio. O russo gastou mais 54 segundos que o vencedor e Casimiro 1’24.

 

As Outras Camisolas

 

O suíço vencedor da Camisola Amarela Continente demonstrou ao longo de todo o contrarrelógio uma cadência muito igual, mesmo nos pontos mais difíceis do empedrado que levaram a corrida desde a zona ribeirinha de Viana até ao Monte de Santa Luzia, mas foi o ritmo certo para fazer uma boa marca e vencer a Volta.


Com a Classificação por Pontos praticamente definida de véspera, mas com pontos ainda em jogo neste final, foi o checo Daniel Babor (Caja Rural/Seguros RGA) quem vestiu por último a Camisola Laranja Galp.

Em aberto para o derradeiro dia de Volta estava também, e por uma diferença de apenas sete segundos, a luta pela Classificação da Juventude. Afonso Eulálio (ABTV Betão/Feirense) bem tentou, mas acabou derrotado pelo espanhol Jaume Guardeño (Caja Rural/Seguros RGA) que garantiu a Camisola Branca Jogos Santa Casa.


As contas da Montanha é que estavam já fechadas e o vianense César Fonte (Rádio Popular/Paredes/Boavista) só precisava mesmo de chegar ao fim para festejar “em casa” a conquista da Camisola das Bolinhas Azuis Europcar.

O Prémio Combinado Carclasse que soma a Classificação Geral, dos Pontos e da Montanha foi para Colin Stüssi.

 

Vitória Suíça não é inédita

 

Colin Stüssi foi o segundo corredor suíço a vencer a Volta a Portugal. Em 2001 o estreante foi o simpático Fabian Jeker que alinhava pela equipa portuguesa Milaneza/MSS. Ao longo da carreira Jeker participou em todas as grandes voltas como o Tour, o Giro, a Vuelta e, claro, a “Portuguesa”.


 

Stüssi é o 23º Vencedor estrangeiro na “Portuguesa”

 

Aos 30 anos esta é a vitória mais importante que o suíço de 30 anos já alcançou na carreira.  Com toda a certeza não deverá esquecer tão depressa a passagem por Portugal, o dia em que vestiu de Amarelo na Serra do Larouco, em Montalegre, e a subida final ao Santuário de Santa Luzia, em Viana do Castelo, onde confirmou o triunfo. Este sucesso junta-o à vitória no Tour de Rhodes, na Grécia, em 2017. 


Na história da Volta a Portugal, Colin Stüssi é o vigésimo terceiro vencedor estrangeiro. O primeiro foi o belga Antoine Houbrechts, em 1967, da equipa Flandria e imediatamente antes de Stussi venceu o uruguaio Mauricio Moreira, no ano passado com a Glassdrive/Q8/Anicolor. Se tirarmos Stüssi da equação, para encontrar o último estrangeiro vencedor de uma equipa igualmente estrangeira na Volta a Portugal é preciso recuar até 2006. Foi há 17 anos que o espanhol David Blanco venceu ao serviço da Comunidad Valenciana. 


 

Volta a Portugal é o maior sucesso da Vorarlberg

 

A vitória de Colin Stüssi na “Portuguesa” representa para a Vorarlberg, conjunto criado em 1999 e que nunca correra em Portugal, o maior êxito dos últimos anos. Apesar de ter sido a primeira equipa austríaca de ciclismo a participar em provas UCI ProTour teve apenas um ou outro resultado secundário assinalável. Em 2015 venceu a Volta à Áustria com Victor de la Parte, espanhol que correra numa equipa portuguesa no ano anterior.

Fonte: Podium

“Óbidos Cycling Team Daniel Jorge no pódio em Anadia”


Por: Helena Dias

Fim-de-semana de Troféu Inter-Regional de Esperanças para a Óbidos Cycling Team, após o périplo pelas competições italianas. A equipa da Região Oeste regressou a Portugal para competir em duas corridas na Região de Aveiro, culminando com a subida ao pódio de Daniel Jorge.

O Troféu Inter-Regional de Esperanças foi composto por duas provas. No sábado correu-se Anadia – Capital do Espumante, que ligou Anadia a Murtosa em 121,5 km. O mais jovem ciclista da equipa, Daniel Jorge protagonizou uma excelente corrida ao fechar o dia no segundo lugar, encabeçando o grupo perseguidor que chegou a 6 segundos do vencedor Diogo Pinto (Porminho). A boa prestação do colectivo levou a Óbidos Cycling Team a fechar no segundo lugar da classificação por equipas.

Também no domingo, a equipa fechou o dia na segunda posição da classificação colectiva, fruto do grande trabalho realizado ao longo do Circuito da Curia. A prova desenrolou-se ao longo de 90 quilómetros, distribuídos por seis voltas de 15 quilómetros, com partida e chegada na Avenida dos Plátanos. O jovem pelotão chegou à meta a conta-gotas, com as primeiras posições a serem ocupadas pelos ciclistas da formação espanhola Maglia Tecnosylva Bembibre e a vitória a sorrir ao britânico Alexander Ball. Em perseguição ao quarteto da equipa espanhola, Miguel Carvalho foi o primeiro corredor a cruzar a meta no quinto lugar.

 

Classificação Geral Anadia – Capital do Espumante:

 

1º Diogo Pinto (Porminho Team Sub23) 2h53m46s

2º Daniel Jorge (Óbidos Cycling Team) a 6s

3º Rafael Sousa (Landeiro|KTM|Matias&Araújo|Frulact) mt

10º Marco Marques (Óbidos Cycling Team) a 27s

13º Bernardo Jorge (Óbidos Cycling Team) a 1m16s

19º Mark Kryuchkov (Óbidos Cycling Team) a 2m00s

24º Tomás Bauwens (Óbidos Cycling Team) mt

25º Miguel Correia (Óbidos Cycling Team) mt

31º Miguel Carvalho (Óbidos Cycling Team) mt

 

Geral Equipas Anadia – Capital do Espumante:

 

1ª Landeiro|KTM|Matias&Araújo|Frulact 8h42m46s

2ª Óbidos Cycling Team a 21s

 

Geral Montanha Anadia – Capital do Espumante:

 

1º Tiago Santos (Alcobaça CC/Crédito Agrícola) 5

2º Marco Marques (Óbidos Cycling Team) 3

 

Geral Metas Particulares Anadia – Capital do Espumante:

 

1º Diego Valerio (EC Bruno Neves) 10

2º Marco Marques (Óbidos Cycling Team) 9

 

Classificação Geral Circuito da Curia:

 

1º Alexander Ball (Maglia Tecnosylva Bembibre) 2h13m48s

2º Elkin Malaver (Maglia Tecnosylva Bembibre) mt

3º Cristobal Mena (Maglia Tecnosylva Bembibre) mt

5º Miguel Carvalho (Óbidos Cycling Team) a 58s

12º Tomás Bauwens (Óbidos Cycling Team) a 7m19s

17º Marco Marques (Óbidos Cycling Team) a 10m34s

38º Miguel Correia (Óbidos Cycling Team) a 10m54s

45º Bernardo Jorge (Óbidos Cycling Team) a 11m42s

 

Geral Equipas Circuito da Curia:

 

1ª Maglia Tecnosylva Bembibre 6h41m24s

2ª Óbidos Cycling Team a 18m51s

Fonte: Equipa

“Portugal em quinto lugar na estafeta mista do Mundial de triatlo em Paris”


Prova foi ganha pela Alemanha

 

Por: Lusa

Foto: Reuters

A representação portuguesa terminou este domingo no quinto lugar a estafeta mista da sétima prova do Mundial de triatlo, que decorreu em Paris e que foi ganha pela equipa da Alemanha.

Ricardo Batista, Maria Tomé, Vasco Vilaça e Melanie Santos formaram o quarteto de triatletas lusos que esteve presente na capital francesa, concluindo o percurso em 01:12.41 horas, a apenas cinco segundos do último lugar do pódio, ocupado pela Bélgica (01:12.36).

A equipa da Alemanha foi a mais rápida nos três segmentos (natação, ciclismo e corrida), vencendo a prova em 01:12.18 horas, à frente da Grã-Bretanha, segunda, com 01:12.19, e das belgas.

Fonte: Record on-line

“Volta a Portugal Feminina Sub-19 última etapa”


Natalia Ovejero resiste a Natalie Revejo e ganha Volta Feminina Sub-19

 

Por: José Carlos Gomes

A espanhola Natalia Ovejero (Rio Miera/Meruelo/Cantabria Deporte) conquistou hoje a 2.ª Volta a Portugal Feminina Sub-19, resistindo à investida da equatoriana Natalie Revejo (Matos Mobility/Optiria Women Team), que venceu a última etapa, 61 quilómetros que ligaram o Cartaxo à serra de Montejunto. Alejandra Neira (Seleção da Galiza) ganhou a Volta a Portugal Feminina na categoria de sub-17.

O calor sufocante e o respeito imposto pela chegada em alto – 6,4 quilómetros a subir entre Vila Verde dos Francos e Montejunto – travaram o pelotão, que rolou sempre compacto e a baixa velocidade (média de 26,483 km/h na etapa).


As decisões ficaram, assim, guardadas para a escalada final. E aí aconteceu aquilo que se esperava: muitas diferenças entre as concorrentes. Natalie Revejo e Alejandra Neira destacaram-se e discutiram a etapa. A júnior foi a mais forte, deixando a cadete a 2 segundos. A portuguesa Raquel Dias (Extremosul/Hotel Alísios/CA Terras do Arade) foi a terceira classificada, a 33 segundos da vencedora.

Natalia Ovejero, beneficiando da longa fuga de ontem, iniciou a etapa final com uma vantagem de 1m13s dobre Natalie Revejo. Hoje sofreu, subida acima, para tentar segurar a camisola amarela. Foi a nona na tirada, a 53s da rival mais direta. Cumpriu o objetivo de suceder a Mariana Líbano como vencedora da Volta a Portugal Feminina Sub-19.


Feitas as contas Natalia Ovejero foi coroada rainha no alto de Montejunto. Ganhou a Volta com 10 segundos de vantagem sobre Natalie Revejo. A terceira, a 2m05s, foi Alejandra Neira. A melhor portuguesa na geral foi Marta Carvalho (Extremosul/Hotel Alísios/CA Terras do Arade), a 2m43s da vencedora.

“Paguei o esforço da etapa de ontem nos primeiros quilómetros da subida, mas encontrei o meu ritmo e fui encurtando as diferenças, até que consegui manter a camisola amarela. Dedico esta vitória à equipa, que trabalhou bem para a conseguirmos, e também à minha família, que me apoiou após algumas paragens por doença”, afirmou a vencedora da corrida.

A luta entre corredoras sub-17 foi claramente vencida por Alejandra Neira, segunda da geral absoluta. Irene Moreno (Rio Miera/Meruelo/Cantabria Deporte) foi a segunda classificada entre as sub-17, a 34 segundos da compatriota. A terceira foi outra espanhola, Celia Torres (UC Fuenlabrada/Ricon De La Victoria), a 46 segundos. A melhor cadete portuguesa foi Maria Marques (Matos-Cheirinhos/Vila Galé/Etopi), quarta, a 2m01s.

“Estou muito feliz por ser a melhor jovem e muito orgulhosa pelo resultado e pelas boas sensações na última etapa, que era muito dura”, reagiu a galega Alejandra Neira ao sucesso em Portugal.

Marta Carvalho ganhou a classificação por pontos, Natalie Revejo sagrou-se melhor trepadora e a Rio Miera/Meruelo/Cantabria Deport impôs-se por equipas.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“Seleção Nacional/Luís Costa quinto no Europeu de paraciclismo”


Por: José Carlos Gomes

Luís Costa e Flávio Pacheco encerraram hoje a participação portuguesa no Campeonato da Europa de Paraciclismo, em Roterdão, Países Baixos, com Costa a ser o quinto classificado na prova de fundo de classe H5.

A corrida de H5 viu um grupo de cinco homens adiantarem-se aos demais, disputando entre eles o pódio. Luís Costa esteve entre esse quinteto. “Estou muito feliz por ele ter estado na frente da corrida, mas sabemos que há três homens que são praticamente intocáveis e não dão hipóteses à concorrência”, afirmou o selecionador nacional José Marques.

O técnico referia-se àqueles que, prova atrás prova, vão ocupando o pódio e que hoje não foram exceção. A surpresa foi a vitória ter sorrido ao neerlandês Tim de Vries e não ao compatriota Mitch Valize, segundo, a 1 segundo. Com a mesma diferença de tempo chegou o terceiro, o francês Loic Vergnaud. Luís Costa, na quinta posição, gastou mais 5 segundos do que o vencedor.

O pelotão da classe H4 dividiu-se em dois grandes grupos. O português Flávio Pacheco ficou no segundo grupo, acabando na nona posição, a 7m10s do vencedor, o francês Mathieu Bosredon. “Foi um desempenho que correspondeu às expectativas que tínhamos dada a qualidade desta classe e ao nível em que se encontra, neste momento o Flávio. Foi pena não ter sido capaz de chegar um lugar ou dois à frente, já que esteve na discussão ao sprint, do sétimo lugar”, explica José Marques.

As medalhas foram decididas entre os três homens que se isolaram na frente da corrida. Mathieu Bosredon venceu, seguido pelo compatriota Joseph Fritsch, que registou o mesmo tempo, e pelo austríaco Thomas Frühwirth, que gastou mais 2 segundos.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“Seleção Nacional/Portugal salva o dia em etapa acidentada”


Por: José Carlos Gomes

A Seleção Nacional conseguiu limitar os danos na primeira etapa da Volta a França do Futuro, uma jornada de muitas quedas, hoje disputada entre Carnac e La Gacilly, ao longo de 142,2 quilómetros.

A corrida iniciou-se nervosa e a sucessão de quedas foi o resultado disso mesmo. José Bicho foi o primeiro português acidentado, mas, ainda na fase iniciar da viagem, houve uma grande queda coletiva, na qual se viram envolvidos António Morgado e Diogo Gonçalves. Os três corredores terminaram a etapa – Morgado no pelotão principal -, embora queixosos e a necessitarem de reavaliação médica.

Um dos envolvidos na queda coletiva foi o norueguês Johannes Staune-Mittet, que partia como um dos principais candidatos a conquistar a geral final, mas que teve de abandonar. Após o reagrupamento do pelotão, a corrida retomou uma relativa normalidade e deu-se uma fuga de cinco corredores. Seria o quinteto a discutir o triunfo na etapa e a primeira camisola amarela.

O melhor do dia foi o dinamarquês Anders Foldager, que bateu ao sprint o italiano Giacomo Villa e o francês Pierre Thierry, segundo e terceiro, respetivamente. Apesar de a fuga ter vingado, o pelotão registou um atraso de apenas 6 segundos.

No grupo principal chegaram os portugueses António Morgado, 45.º, Gonçalo Tavares, 48.º, Alexandre Montez, 79.º, e Lucas Lopes, 81.º. Doridos, devido às quedas, Diogo Gonçalves foi 119.º, a 2m04s, e José Bicho foi 142.º, a 5m52. Sem bonificações, a geral replica o resultado da etapa inaugural.

As mazelas da etapa de hoje podem ter consequências nas jornadas vindouras, especialmente na terceira etapa, um contrarrelógio coletivo de 27 quilómetros, no qual a capacidade física de todos os elementos é essencial para manter intactas as aspirações portuguesas de lutar por um bom lugar na geral final.

Antes desse primeiro teste, já amanhã, corre-se a segunda etapa, 195 quilómetros, entre Nozay e Chinon. À semelhança de hoje é uma tirada plana.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“Volta a Portugal de Cadetes última etapa”


Gonçalo Rodrigues conquista Volta de Cadetes no Montejunto

 

Por: José Carlos Gomes

Gonçalo Rodrigues (Landeiro/KTM/Matias & Araújo/Frulact) é o vencedor da 15.ª Volta a Portugal de Cadetes, depois de hoje ter conquistado a última etapa, uma tirada de 80,2 quilómetros, entre o Cartaxo e a serra de Montejunto.

A corrida foi agitada desde o quilómetro 12. Foi nessa altura que Tomás Oliveira (Tensai/Sambiental/Santa Marta) saiu do pelotão, dando início aos ataques que viriam a consolidar uma fuga de oito corredores que discutiria a etapa e a geral.


A fuga foi ganhando terreno e chegou a dispor de uma vantagem de três minutos sobre o pelotão. Quem teve capacidade de ler a corrida antecipadamente, saltou para a dianteira e colocou-se em situação de bater-se pela Volta. Os restantes já não conseguiram aspirar aos lugares de honra.

Entre os fugitivos foi a subida de 6,4 quilómetros, entre Vila Verde dos Francos e o Montejunto, a fazer a seleção. Gonçalo Rodrigues mostrou ser o mais forte. Atacou de longe e alcançou a meta isolado. Deixou o adversário mais direto, Aaron Noguera (Infinobras/Grupo SIME), a 18 segundos. O terceiro, a 36 segundos, foi Bernardo Silva (Alenquer/GDM/Anioura).

Com muitos corredores empatados na geral antes da etapa, foi mesmo a subida final a ditar a classificação geral. Gonçalo Rodrigues conquistou a Volta. Aaron Noguera foi o segundo classificado, a 23 segundos. Bernardo Silva fechou o pódio, a 45, e conquistou a classificação de cadetes de primeiro ano.


“Sempre acreditei que poderíamos conseguir ganhar esta corrida. Temos trabalhado muito desde a pré-época. Sempre olhei para a Volta a Portugal como um dos pontos mais importantes da minha temporada. Hoje consegui atacar na fuga e vencer. Sinto-me feliz e completamente concretizado”, confessa o dono da camisola amarela.

A vitória exigiu perspicácia na leitura da corrida. “Não entrei na fuga inicial, saí para um grupo intermédio, depois consegui chegar ao grupo da frente. Sabia que a fuga poderia chegar ao final. Trabalhámos todos e depois foi possível chegar isolado”, explica o vencedor, que não tem um ídolo, admitindo “gostar de ciclistas portugueses, como o António Morgado e o João Almeida. Mas espero um dia ser um ciclista de topo e ser o meu próprio ídolo”, sublinha.

Além da geral individual, Gonçalo Rodrigues ganhou a classificação da montanha. Eric Ubeda (Infinobras/Grupo SIME) leva para Espanha a camisola dos pontos. A derradeira etapa também mudou a geral coletiva, que foi vencida pela Landeiro/KTM/Matias & Araújo/Frulact.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“16º Passeio de Cicloturismo do Afonsoeiro”


A grande clássica do cicloturismo de agosto

 

Por: José Morais

Fotos: Revista Notícias do Pedal

Afonsoeiro, 20 de agosto de 2023, acordou com tempo ameno, uma brisa pela manhã, mas com o calor a espreitar à porta, a partir das oito horas da manhã estava marcada a concentração no recinto de festas, para o 16º passeio de cicloturismo do Afonsoeiro/Canha/Afonsoeiro, no concelho do Montijo.


Para esta clássica de agosto, os participantes começaram a chegar bem cedo, o calor prometido não assustou cicloturistas, e iam chegando e confirmando as inscrições, preparavam as bicicletas, últimos preparativos, e pelas nove horas era dada a partida para um percurso de cerca de 75 quilómetros, antes do início do passeio temos de referir mais um ano a presença do nosso conhecido cicloturista “José Rafael” o homem do barrete, o Salvaterra como é conhecido, que com 89 anos feitos recentemente, mais uma vez subiu ao palco para vestir a camisola de mais um aniversário, ele que já anunciou que este seria o seu último ano, e quem em 2024 abaronaria a modalidade, sendo o cicloturista mais velho a pedalar ainda no ativo.


Com o pelotão a rolar já na estrada, o mesmo percorreu algumas ruas da freguesia, depois o mesmo rolou no sentido da Atalaia, e seguiu até Canha, sempre numa pedalada certa, com um pelotão a circular praticamente compacto, onde a animação, o convívio e a animada cavaqueira entre participantes era visível.

Na chegada a Canha, era hora de fazer uma paragem, onde esperava os cicloturistas um abastecimento líquido e fruta para todos os participantes e acompanhantes, o calor já se fazia sentir, mas desanimar, era a última coisa que quem pedalava não tinha na mente, o interessante era participar, e acima de tudo dar umas boas pedaladas.


A segunda parte do passeio era dada, tudo a postos, e enquanto os batedores da GNR se posicionavam, falávamos com José Borges, presidente do Grupo de Cicloturismo do Afonsoeiro, o organizador do evento, falava á nossa reportagem fazendo um balanço do passeio ao dizer: “O passeio está a correr tudo bem, sem incidente, sem quedas, e apenas as dificuldades é sem dúvida o calor que começou a apertar, de resto está tudo dentro do normal”.


 Perguntamos sobre a participação, e disse: “Menos participação é geral, é o que se tem visto atualmente nos passeios”, como mensagem final dizia: “Especial para a juventude, venham participar nestes eventos, venham pedalar, venham conviver também, para que a modalidade não morra”.

E após as breves palavras de José Borges, tudo apostos as pedaladas iniciaram-se, percorria-se o percurso no regresso ao Afonsoeiro, onde a animação apesar do calor que se sentia continuava. E alguns quilómetros depois a parte menos positiva acontecia, numa curva para a direita surgiu a queda de dois participantes, areia na estrada, e um participantes individual não conseguindo controlar a sua bicicleta, indo ao chão, o que lhe provocou algumas escoriações nada de grave, o qual foi prontamente assistido pelos bombeiros do Montijo, o outro participantes que também foi ao chão do Clube de Campismo de Lisboa, não sofreu nada, e a sua queda surgiu motivada pela paragens de diversos cicloturistas.


Tirando este incidente, a restante parte do percurso foi animada sem nada a assinalar, com o pelotão a rolar sempre praticamente compacto, e apenas algumas dificuldades na subida para a Atalaia, mas superada por todos, com a caravana a chegar ao local da partida o recinto das festas do Afonsoeiro, cerca das 12,50.

E com o evento quase a chegar ao seu final, foi tempo de agradecimentos, ao município do Montijo, Junta de Freguesia e a todos os patrocinadores e apoiantes, ainda uma referência e agradecimento à GNR presente, bombeiros, proteção civil, e todos envolvidos, seguindo a entrega de lembranças alusivas a todos os participantes, equipa e individuais.


Como balanço final, foi sem dúvida mais um excelente passeio, uma clássica memorável como sempre, com uma organização a dar o seu melhor, a esmerar-se para que tudo pudesse correr bem, tanto antes, durante e após o passeio, onde a velocidade do evento mais uma vez foi de um verdadeiro passeio de bicicleta, tentando sempre manter todos os cicloturistas juntos.

Um passeio que juntou quase as duas centenas de participantes, com uma caravana a ter o carro da organização controlando a velocidade, quatro batedores da GNR, duas ambulâncias dos Bombeiros Voluntários do Montijo e Canha, um carro da Proteção Civil da Moita, um carro vassoura, e ainda alguns carros ade apoio, com algumas equipas a virem de fora, o caso de Pombal, Baronia, ou Golegã, e a maioria da área da grande Lisboa.


A finalizar, pouco mais para dizer, apenas da nossa parte um obrigado à organização pela maneira como mais um anos nos recebeu, à GNR pelo excelente trabalho feito e pela liberdade que nos foi dada para fazer esta reportagem, a todos os participantes o apoio dado e facilidades que nos deram para podermos circular em segurança e recolher os melhores momentos, onde conseguimos fazer dez diretos, e recolher um número significativo de fotos.

Obrigado, ficam os votos de bons passeios, boas pedaladas.

 

Podem visualizar as fotos deste evento em: https://photos.google.com/share/AF1QipOUaxy58Iqg4MiP2ZvWqIpChqfVvGIMRX7YmgFyXGcg8AngZa4ud_o3GZJpzgbd4w?key=bG03ZHVrSThzWjJTWjAzTE1TNklndUlEOFNjRHln






Ficha Técnica

  • Titulo: Revista Notícias do Pedal
  • Diretor: José Manuel Cunha Morais
  • Subdiretor: Helena Ricardo Morais
  • Periodicidade: Diária
  • Registado: Entidade Reguladora para a Comunicação Social com o nº: 125457
  • Proprietário e Editor: José Manuel Cunha Morais
  • Morada: Rua do Meirinha, 6 Mogos, 2625-608 Vialonga
  • Redacção: José Morais
  • Fotografia e Vídeo: José Morais, Helena Morais
  • Assistência direção, área informática: Hugo Morais
  • Sede de Redacção: Rua do Meirinha, 6 Mogos, 2625-608 Vialonga
  • Contactos: Telefone / Fax: 219525458 - Email: josemanuelmorais@sapo.pt noticiasdopedal@gmail.com - geral.revistanoticiasdopedal.com