quarta-feira, 30 de março de 2022

“Museu do Caramulo inaugura exposição “The Colour Of Motorsport”


A exposição conta com 70 peças do artista gráfico Ricardo Santos

 

Por: Tatiana Ferreira

Foto: Ricardo Santos

O Museu do Caramulo vai abrir ao público, Sexta-feira, dia 1 de Abril, a exposição temporária “The Colour of Motorsport”, uma retrospetiva do trabalho do designer gráfico e artista Ricardo Santos, nos últimos 20 anos. A exposição conta com 70 peças, umas das quais feita propositadamente para a mostra, e ainda com dois automóveis, o icónico Lancia 037 de 1982 e o Reynard 903 de 1990, de Michael Schumacher, criando assim uma ligação entre as obras de arte e a competição automóvel nas vertentes de Fórmula 1 e Rali.

Ricardo Santos entusiasma-se desde muito cedo pelo automóvel e pelas suas formas. Uma paixão que foi aprofundada em desenhos esquissados nos cadernos da escola usando a ferramenta disponível do momento, uma fiel Bic.

Esta paixão foi crescendo, quer fosse pelas passagens dos brutais automóveis de Grupo B no Rally de Portugal, ou pelas revistas automóveis que lia avidamente em casa, na sua Parede de sempre. Um amor que lhe trouxe a ambição de ser um dia designer, fosse automóvel ou gráfico.

Ao falar do trabalho de Ricardo Santos é difícil separar o Designer Gráfico do Artista. Em cada linha encontramos uma inspiração na história do design gráfico. Seja na simplicidade dos seus desenhos que lembram estilos incontornáveis como o minimalismo cromático da Plakatstil ou as experimentações gráficas da Bauhaus.

O seu caminho enquanto designer leva-o para a área editorial e é nessa descoberta que aprofunda o domínio das técnicas digitais, da compreensão do espaço e da mancha gráfica.

Neste caminho aprofunda experimentações no campo visual, a lembrar o construtivismo soviético, onde aprende a dominar a perspetiva, essencial na diferenciação do seu trabalho e na forma como mostra velocidade na permanência.

O seu trabalho começa sempre em papel, seguindo depois temáticas, nem sempre claras e totalmente objetivas, abraçando antes uma lógica mais emocional e poderosa. Uma escolha da Memória, mais sensorial, vivida nas linhas, nas cores e sons que mais o impressionam desde sempre. Esta escolha pelos seus carros-paixão evidenciam uma tendência eclética centrada, não numa temática específica, mas no seu amor pelo desporto motorizado. Um amor que toma forma na frase definitiva “The Colour of Motorsport” e que define o teor desta exposição.

Com uma linguagem única e um conhecimento quase enciclopédico, Ricardo Santos explora a História do Desporto Automóvel trazendo-lhe uma roupagem nova, graficamente estimulante, carregada de uma velocidade impetuosa capaz de nos impressionar ao primeiro olhar.

É esta fusão de paixão com talento que catapultou este designer português para o palco internacional, culminando em colaborações com as grandes marcas, provas e publicações automóveis do mundo tais como a Pagani, a Red Bull F1, a Racer ou Top Gear.

Patente no Museu do Caramulo até 3 de Julho de 2022, a exposição “The Colour of Motorsport” conta com o apoio da Câmara Municipal de Tondela, da BÁ Studio, da Speedflag, do Automóvel Club de Portugal e do Banco BPI | Fundação la Caixa.

 

Sobre o Museu do Caramulo

 

Com quase 70 anos de existência e visitado por mais de um milhão e meio de pessoas, o Museu do Caramulo alberga no seu espólio uma coleção de arte, uma coleção de automóveis, motos e bicicletas e uma coleção de brinquedos antigos. O Museu do Caramulo produz ainda, de forma regular, exposições temáticas e temporárias, e organiza vários eventos como o Salão Motorclássico, o Caramulo Motorfestival, o Freedom of Speed, O Museu na Rua ou o Rider – Passeio de Motos Clássicas. Mais informação em www.museudocaramulo.pt

Fonte: Museu Caramulo/Parceria Notícias do Pedal

“Mathieu van der Poel vence clássica Através da Flandres prova masculina pela segunda vez”


Ciclista holandês bateu o belga Tiesj Benoot ao sprint nos últimos metros, os portugueses André Carvalho terminou em 62º lugar e Rui Oliveira em 87º

 

Por: Lusa

Foto: Lusa/EPA

O ciclista holandês Mathieu van der Poel (Alpecin-Fenix) venceu esta quarta-feira a clássica Através da Flandres, que já tinha ganho em 2019, ao bater o belga Tiesj Benoot (Jumbo-Visma) ao sprint nos últimos metros.

O holandês de 27 anos, que tem apenas sete dias de competição esta temporada, por ter estado a recuperar dos impactos na queda sofrida na prova de 'cross country' em Tóquio 2020, somou o segundo triunfo da época ao cumprir os 183,7 quilómetros entre Roeselare e Waregem em 4:05.39 horas, com os dois primeiros classificados a chegarem isolados aos últimos metros.

Aí, Benoot nem tentou sprintar, deixando Van der Poel erguer os braços ainda antes de cortar o risco, acabando por aplaudir o adversário e cruzar a meta com um segundo de diferença, depois de ambos integrarem um grupo restrito que se isolou na frente nos últimos 10 quilómetros.

A INEOS atacou a quase 70 quilómetros da meta, lançando o britânico Tom Pidcock, que acabou no terceiro lugar a cinco segundos, na frente, junto com outros favoritos, deixando para trás o esloveno Tadej Pogacar, que ainda tentou apanhar o grupo a solo, sem sucesso.

A frente da corrida foi enfrentado o empedrado e as várias subidas até aos últimos quilómetros, onde se sucederam as movimentações, de Pidcock, Van der Poel e Benoot mas também do suíço Stefan Küng (Groupama-FDJ), que acabou em sexto, ou do belga Victor Campenaerts (Lotto Soudal), quarto.

Na estreia em clássicas da Flandres, o esloveno Tadej Pogacar chegava com sete vitórias, mais do que qualquer outro ciclista, e a parecer cada vez mais 'desumano', pelo domínio nas corridas em que participa.

Já vencedor da Strade Bianche em 2022, o bicampeão do Tour acabou por mostrar um lado humano, conseguindo 'apenas' fechar o top 10, como melhor da sua equipa, um resultado para o qual o colega de equipa português Rui Oliveira contribuiu, acabando por cortar a meta em 87 º, outro português em prova, André Carvalho da Cofidis), acabou em 62 º.

No domingo, o pelotão enfrenta o segundo 'Monumento' da época, e a corrida maior desta semana, na Volta à Flandres, que em 2021 coroou o dinamarquês Kasper Asgreen (Quick-Step Alpha Vinyl), num sprint a dois com Van der Poel, um dos grandes favoritos à vitória, que logrou em 2020.

Fonte: Record on-line

“Chiara Consonni impõe-se ao sprint na clássica Através da Flandres prova feminina”


Ciclista italiana conseguiu o maior triunfo da carreira ao vencer na chegada a Waregem, Maria Martins da Le Col-Wahoo, foi a única portuguesa em prova, qua acabou por abandonou a corrida

 

Por: Lusa

Foto: Twitter

A ciclista italiana Chiara Consonni (Valcar) venceu esta quarta-feira ao sprint a clássica Através da Flandres, conseguindo o maior triunfo da carreira ao vencer ao sprint na chegada a Waregem.


Consonni, de 22 anos, cumpriu os 120 quilómetros com partida e chegada em Waregem em 3:06.40 horas, batendo sobre a meta a 'adolescente' belga Julie de Wilde (Plantur-Pura), segunda na prova aos 19 anos, e a suíça Elise Chabbey (CANYON/SRAM), terceira.

Foi o quinto triunfo de Consonni no pelotão profissional, e o mais importante, com várias favoritas, como a antiga vencedora Marta Bastianelli (UAE-ADQ), quinta, e as neerlandesas Ellen van Dijk (Trek-Segafredo) e Annemiek van Vleuten (Movistar), fora do top 10, longe da discussão.

Fonte: Record on-line

“Agenda de Ciclismo”


Taças em disputa no próximo fim de semana

 

Por: José Carlos Gomes

A Taça de Portugal de Cross Country Olímpico (XCO) e a Taça de Portugal de Juniores prosseguem, no próximo fim de semana, em Abrantes e Odemira, respetivamente. O concelho alentejano recebe também o arranque da Taça de Portugal Jogos Santa Casa de Paraciclismo. A Clássica de Viana do Castelo, pontuável para a Taça Nacional de Equipas, mantém o pelotão de elite e sub-23 na estrada, no domingo.

A segunda edição da prova vianense reforça o conceito da Clássica de Viana do Castelo como corrida todo-o-terreno, com troços de empedrado, setores em terra e subidas seletivas. Os corredores vão percorrer 150,4 quilómetros, partindo de Barroselas, às 11h00, para terminarem o esforço cerca das 14h50, à segunda passagem pela meta, em Viana do Castelo.

A Taça de Portugal de XCO terá a segunda prova pontuável no próximo domingo, em Abrantes. É uma prova internacional de classe 2 UCI, que contará com mais de 300 participantes, distribuídos pelas diferentes categorias etárias.

A Cidade Desportiva de Abrantes terá animação no sábado, com os treinos oficiais, e no domingo, com a competição. Os primeiros a correr são os cadetes, masculinos e femininos, com partida marcada para as 9h00. Às 10h15 inicia-se a corrida que junta as restantes categorias femininas e os juniores masculinos. Os masters e os paraciclistas arrancam às 12h30. A prova masculina de elite e sub-23 começa às 14h30.

O Troféu José Poeira homenageia o selecionador nacional em Odemira, concelho de onde é originário, com uma jornada dupla de competições para juniores e paraciclistas. No sábado corre-se a segunda prova da Taça de Portugal de Juniores, um contrarrelógio individual de 23,4 quilómetros, na Zambujeira do Mar, com início às 15h00. A terceira prova da Taça de Portugal de Juniores acontece no dia seguinte. Será uma corrida em linha, de 129 quilómetros, entre Vila Nova de Milfontes e Odemira.

A Taça de Portugal Jogos Santa Casa de Paraciclismo inicia-se no sábado, com um contrarrelógio individual, no mesmo percurso do contrarrelógio da Taça de Juniores. O primeiro atleta parte às 14h00. A segunda prova da Taça de paraciclismo disputa-se no domingo, na localidade de Boavista dos Pinheiros. Será disputada num circuito urbano de 3,1 quilómetros, a percorrer durante uma hora de prova mais três voltas.

 

Mais eventos oficiais

 

2 e 3 de abril: Volta ao Douro Master

3 de abril: 1.ª Prova da Taça da Beira Alta de XCM, Lalim, Lamego

3 de abril: Prova de Estrada, Caldeiras, São Miguel, Açores

3 de abril: 3.ª Prova da Taça do Canal de XCO, Pedro Miguel, Horta, Faial, Açores

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“Paredes de Coura recebe o Campeonato do Minho de BTT XCO”


Paredes de Coura recebe, no dia 10 de abril, a segunda prova do Campeonato do Minho de BTT XCO - POPP Agency com a realização do 9.º BTT XCO Paredes de Coura. A prova será disputada na Pista de XCO do Centro Cyclin´ Paredes de Coura, localizada na freguesia de Vascões.

Organizado pela Associação de Ciclismo do Minho e pelo Município de Paredes de Coura, o 9.º BTT XCO Paredes de Coura integrará corridas para os escalões de competição e de escolas.

As inscrições devem ser formalizadas no website da Federação Portuguesa de Ciclismo.

Depois de um período para treinos (entre as 9 e as 9h55), a competição começará às 10h00 com as atividades para os pupilos/benjamins e iniciados, seguindo-se, pelas 11 horas, as provas de infantis e juvenis.

Os atletas dos escalões de cadetes, femininas e paraciclismo iniciarão a corrida às 13 horas, estando agendado para as 14h30 o arranque das provas de elites, juniores e masters.

O 9º BTT XCO de Paredes de Coura tem o apoio do Município de Paredes de Coura, Federação Portuguesa de Ciclismo, Cision, POPP Agency, Arrecadações da Quintã, Raiz Carisma - Soluções de Publicidade, SEG 3 - Mediação de Seguros, Vertente Magenta, Bike - Tudo sobre o mundo do BTT e Cuidar Mais - Clínica Médica e Fisioterapia.
Fonte: ACM - Associação de Ciclismo do Minho

“Primeira Volta a França feminina terá pelotão de 24 equipas”


Por: SIF // MO

A primeira Volta a França em bicicleta para o pelotão feminino, que decorrerá entre 24 e 31 de julho, com saída de Paris e fim em Planche des Belles Filles, vai ter 24 equipas, anunciou hoje a organização.

Entre as 24 equipas estão 14 conjuntos do pelotão WorldTour, mais as três melhores equipas da categoria continental e ainda sete formações convidadas, entre elas a britânica Le Col-Wahoo, que conta nas suas fileiras com a campeã nacional portuguesa Maria Martins.

A competição de oito etapas, que se junta à Volta a Itália como grande momento do calendário mundial, substitui o La Course, corrida de um dia normalmente associada ao Tour masculino.

Fonte: Lusa

“TAS confirma quatro anos de suspensão por doping de Raul Alarcón”


A causa para as anomalias no passaporte biológico será "muito certamente o uso de um método proibido, ou seja, transfusão sanguínea"

 

 Por: Lusa

Foto: Filipe Farinha

O Tribunal Arbitral do Desporto (TAS) confirmou a suspensão de quatro anos de Raul Alarcón, considerando que as anomalias no passaporte biológico do ciclista espanhol, vencedor da Volta a Portugal em 2017 e 2018, são coincidentes com transfusões sanguíneas.

Na decisão do TAS referente ao recurso do espanhol, datada de 28 de janeiro e a que a Lusa teve acesso, pode ler-se que o painel daquele organismo "está confortável" com a conclusão de que a causa para as anomalias no passaporte biológico de Alarcón será "muito certamente o uso de um método proibido, ou seja, transfusão sanguínea".

"O painel considera que o perfil [hematológico] do corredor evidencia uma grande possibilidade de manipulação sanguínea, cujo 'timing' reforça esta conclusão, uma vez que estas anomalias coincidem com a Volta a Portugal de 2015, 2017 e 2018", estima o TAS.

Assim, o painel presidido pela francesa Carine Dupeyron rejeita o recurso do ciclista de 36 anos, confirmando a suspensão de quatro anos imposta pela União Ciclista Internacional (UCI), até 20 de outubro de 2023, e a anulação de todos os resultados desportivos do ex-corredor da W52-FC Porto entre 28 de julho de 2015, data do primeiro resultado 'adverso', e 21 de outubro de 2019, pelo que o espanhol 'perde' as duas Voltas a Portugal conquistadas.

Vencedor da Volta a Portugal em 2017 e 2018, Alarcón foi suspenso por quatro anos por "uso de métodos e/ou substâncias proibidas" pela UCI em 08 de maio de 2021, depois de já ter sido suspenso provisoriamente em 21 de outubro de 2019.

O espanhol, que sempre clamou a sua inocência, recorreu ao TAS, que agora ratificou a decisão do Tribunal Antidopagem da UCI, refutando, nomeadamente, a alegação de que "há vários fatores que afetam o volume do plasma e que influenciam os parâmetros hematológicos, que não estão relacionados com práticas dopantes".

O painel do TAS refutou também outros argumentos da defesa, que insiste que o passaporte biológico do atleta não mostra "qualquer anomalia", como "inadequação na preservação das amostras", "falha na cadeia de custódia" das amostras ou "ausência de qualificação" dos agentes antidoping que recolheram o sangue.

Alarcón venceu a Volta a Portugal de 2017 diante de Amaro Antunes, atual bicampeão em título da prova e seu antigo companheiro na W52-FC Porto, e no ano seguinte bateu o também português Jóni Brandão, então no Sporting-Tavira.

O percurso do alicantino começou no topo, numa Saunier-Duval recheada de nomes grandes do pelotão internacional (2007), e levou-o a percorrer quase todas as equipas nacionais até encontrar um porto de abrigo na W52-FC Porto - foi ainda na anteriormente denominada W52-Quinta da Lixa que, em 2015, foi 13.º na Volta a Portugal.

Anteriormente mais voltado para as chegadas rápidas, o portento espanhol transformou-se em 'voltista', num salto de qualidade que o levou a 'explodir' na temporada de 2017, ano em que conquistou a Volta às Astúrias à frente do 'colosso' colombiano Nairo Quintana, antes de triunfar na Volta a Portugal, com duas etapas vencidas.

No ano seguinte, Alarcón repetiria o feito, desta vez com três triunfos em etapas, num domínio arrasador que o levou a vestir também a camisola da montanha final e a ser segundo nos pontos.

Em 2019, o espanhol falhou a prova rainha do ciclismo nacional devido a uma queda no Grande Prémio Abimota, em junho, que o impediu de alinhar, e que foi mesmo evocada na sua defesa perante a UCI.

Alarcón é o quinto corredor a perder o triunfo na Volta a Portugal por doping, depois de Marco Chagas (1979), Joaquim Agostinho (1969 e 1973), Fernando Mendes (1978) e Nuno Ribeiro, atual diretor desportivo da W52-FC Porto, em 2009.

Fonte: Record on-line

Ficha Técnica

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