terça-feira, 30 de março de 2021

“Porsche, lança duas novas Bicicletas elétricas”


Por: José Morais

Fotos: Porsche

A Porsche não se quis ficar apenas pelos carros, e inspiradas no novo Taycan Cross Turismo, a marca apresentou agora duas bicicletas elétricas, reforçando assim a gama de elétricos.

Direcionadas, uma para ambientes urbanos, a Porsche eBike Sports, a outra mais vocacionada para o todo-o-terreno, a Porsche Bike Cross, com ambas a contar com um quadro de fibra de carbono, suspensões totais, travões Magura, e equipada ainda com sistemas de mudanças de velocidades e motores da Shimano.  


A marca alemã apresenta a versão a versão urbana das novas bicicletas, uma motorização até 15 mph, com os componentes da suspensão a serem pensados para garantir em pisos suaves mais conforto, a Porsche eBike Cross, integra um sistema hidráulico de ajuste de selim para mudanças rápidas à altura do banco.

Para a Porsche, vem a marca reforçar a gama elétrica da marca de luxo, inspirado nos novos veículos das duas rodas, sendo um complemento do seu novo carro, o Taycan Cross Turismo, o mesmo foi desenhado a pensar para quem gosta de conduzir fora do asfalto, tirando partido de uma arquitetura de 800 volts, com o modelo a estar disponível em quatro versões.


As bicicletas Porsche irão ser comercializadas pelos concessionários da gama, e serão disponibilizados em três tamanhos, ambas serão fabricadas na Alemanha, tendo a colaboração de um especialista em bicicletas elétricas, a Rotwild, são bicicletas muito sofisticadas, mas com um preço elevado, e os mesmos anunciados forão, para a eBike Sport os mesmos começam nos 8.970 euros, e a eBike Cross, a começar nos 7.170 euros.     

A completar este lançamento, a Porsche criou ainda um suporte universal para bicicletas, criando ainda um especialmente para o novo Taycan, o qual pode transportar até três bicicletas, o qual se distingue por permitir que a bagageira seja aberta, mesmo estando a utilizar o suporte.

Para saber mais sobre a novidade, pode conferir todos os detalhes da marca alemã em: https://newsroom.porsche.com/en/2021/products/porsche-new-ebikes-sport-cross-23757.html




“Iván García Cortina será chefe de fila da Movistar no Tour de Flandres”


Por: José Morais 

Foto: Movistar

Vai para a estrada na próxima quarta-feira o Tour de Flandres que se realiza até domingo, a Movistar vai marcar presença, com o asturiano Cortina aprimorar-se no seu estado de forma, e a comandar a equipa nesta prova.  

Este será a sexta clássica da época que Iván García Cortina participará, com objetivo de conseguir chegar ao cimo do Tour de Flandres, que terminará no próximo domingo, seguido depois no Paris Roubaix, o qual culminará na primavera dos clássicos, de salientar que o ciclista da Movistar se estreou em Omloop com um 11º lugar, e no último domingo em Ghent Wevelgem, onde ficou em 18º lugar. 

Cortina vai comandar a equipa da Movistar, a qual será composta por Imanol Erviti, Lluis Mas, Gonzalo Serrano, Johan Jacobs, Juri Hollmann e Mathias Norsgaard, participando na 75ª edição da corrida.

O Tour de Flandres contará com o francês Julian Alaphilippe c ampeão mundial, o defensor do título e vencedor do Strade Bianche, o holandês Mathieu Van der Poel, o laureado belga em Milão San Remo Jasper Stuyven, como ainda uma diversidade de velocistas, os quais serão elegíveis para a vitória, o caso de Arnaud Demare, Michael Matthews, Pascal Ackermann ou Aexandre Kristoff, onde se sentirá a falta de presença é de Gilbert, qua está com muitos problemas físicos.

“Jake Stewart fraturou mão esquerda no 'encosto' de Nacer Bouhanni”


Incidente no sprint final da Cholet-Pays de la Loire

 

Por: Lusa e Record

O ciclista britânico Jake Stewart (Groupama-FDJ) tem uma fratura na mão esquerda, resultante do 'encosto' sofrido no domingo passado por parte de Nacer Bouhanni na prova Cholet-Pays de Loire, anunciou esta terça-feira a sua equipa.

"Jake Stewart não poderá iniciar a sua segunda Volta a Flandres no próximo domingo. Infelizmente, ele estará ausente na sequência do incidente no 'sprint' final da Cholet-Pays de la Loire, devido a uma fratura na mão esquerda", revelou a formação francesa numa publicação na rede social Twitter.

O ciclista britânico magoou a mão ao embater nas barreiras que ladeavam a chegada da prova francesa, depois de ser 'empurrado' por Nacer Bouhanni contra as mesmas, em pleno 'sprint'.

Na segunda-feira, a União Ciclista Internacional (UCI) condenou "firmemente" a conduta "perigosa" do francês, pedindo sanções para o 'sprinter' da Arkéa-Samsic.

Nacer Bouhanni, que terminou a corrida em terceiro, foi desclassificado pouco depois pelo colégio de comissários, após a análise das imagens televisivas, onde se vê o francês a 'fechar' a trajetória a Jake Stewart, empurrando, com o ombro, o britânico contra as barreiras.

"A UCI decidiu levar o incidente à sua Comissão Disciplinar e pedir a imposição de sanções que sejam apropriadas à gravidade da sua ação", informou, em comunicado, a federação internacional, que endureceu a posição quanto a manobras perigosas em 'sprints' desde a queda violenta do holandês Fabio Jakobsen (Deceuninck-QuickStep) na Volta à Polónia do ano passado, que valeu uma suspensão de nove meses ao seu compatriota Dylan Groenewegen (Jumbo-Visma).

Após a prova, Stewart partilhou o vídeo da chegada da Cholet-Pays de Loire no Twitter, interpelando diretamente Bouhanni: "Perguntar-te-ia em que estavas a pensar, mas, claramente, não tens cérebro. A ironia é teres-me dito que não tenho respeito depois da meta. Aqui fica um vídeo pedagógico sobre a que se assemelha 'a falta de respeito'."

 

Na segunda-feira, Bouhanni reconheceu ter cometido um erro, e desculpou-se

 

"Devo dizer que estou desolado por Jake Stewart. Admito que o meu erro foi mudar de trajetória para seguir a sua roda [de Elia Viviani, o vencedor]. Não vi Jake Stewart nesse momento. No momento em que nos tocámos, desequilibrei-me e tentei equilibrar-me como podia, de modo a não cair [...]. Não foi intencional, de modo nenhum", justificou-se o polémico francês.

Fonte: Record on-line

“47.ª Volta ao Algarve”


Cinco etapas entre Lagos e o alto do Malhão

Por: José Carlos Gomes

A 47.ª Volta ao Algarve vai disputar-se entre 5 e 9 de maio, ao longo de 765,8 quilómetros, distribuídos por cinco etapas. A corrida arranca em Lagos e termina no alto do Malhão, concelho de Loulé. Duas etapas têm final em montanha, outras tantas adequam-se aos sprinters e um contrarrelógio individual completa a ementa.

A tirada inaugural será para velocistas, iniciando-se em Lagos e terminando em Portimão, depois de percorridos 189,5 quilómetros. A parte final da viagem, junto à costa, promete oferecer imagens fantásticas das praias algarvias.

Portimão, que tem acolhido o arranque da Volta ao Algarve, já não recebia um final de etapa desde 2012, ano em que Bradley Wiggins ali se impôs num contrarrelógio, meses antes de conquistar a Volta a França.


A segunda etapa inicia-se em Sagres, concelho de Vila do Bispo, e termina no ponto mais alto do Algarve, a Fóia, no concelho de Monchique, após 182,8 quilómetros. O percurso ondulado traduz-se num acumulado de subida de 4100 metros. Três montanhas nos últimos 30 quilómetros prometem aquecer a luta pela geral.

A meta coincide com um prémio de montanha de primeira categoria, a subida de Monchique até à Fóia (7,5 km com 7,3 por cento de inclinação média). A 6,2 quilómetros do início da subida da Fóia os corredores passarão pela Pomba, subida de segunda categoria com 3,6 quilómetros e uma pendente média de 8,2 por cento. A terceira categoria, em Alferce (5,7 km a 6,2 por cento), a 26,4 quilómetros da chegada marca o arranque da fase dura da jornada.


A Fóia será a primeira oportunidade para os candidatos à camisola amarela se mostrarem, numa subida em que, nos últimos três anos, o vencedor de etapa viria também a conquistar a Volta, Michal Kwiatkowski, em 2018, Tadej Pogačar, em 2019, e Remco Evenepoel, em 2020.

Ao terceiro dia os sprinters serão de novo chamados a ter protagonismo, numa viagem que se inicia em Faro, percorre o interior do Sotavento e a zona raiana do Algarve antes de terminar no coração de Tavira, local de espectaculares chegadas em pelotão nas edições mais recentes da corrida. Será a viagem mais longa da competição, com 203,1 quilómetros.


A quarta etapa será muito importante no escalonamento da classificação geral. Trata-se do contrarrelógio de Lagoa, que terá o mesmo percurso, de 20,3 quilómetros, já percorrido nas três edições mais recentes da prova.

O tira-teimas fica guardado para a quinta e última etapa, uma ligação de 170,1 quilómetros, entre Albufeira e o alto do Malhão, no concelho de Loulé, onde a meta coincide com um prémio de montanha de segunda categoria.


A derradeira etapa tem um acumulado de subida de 3280 metros, e uma hora final de corrida que se assemelha a uma clássica das Ardenas, com uma sucessão de subidas exigentes, antes da escalada do Malhão (2,6 quilómetros com inclinação média de 9,2 por cento). As restantes subidas estão colocadas em Vermelhos (3,2 km a 5,9 por cento, a 43,1 km da chegada), Ameixeiras (1 km a 14 por cento, a 32,2 km da meta) e Alte (2,1 km a 5 por cento, a 14 km do final).


 

Etapas

5/05/2021: Lagos - Portimão, 189,5 km

6/05/2021: Sagres - Fóia, 192,8 km

7/05/2021: Faro - Tavira, 203,1 km

8/05/2021: Lagoa - Lagoa, 20,3 km

9/05/2021: Albufeira - Malhão, 170,1 km

 

Últimos vencedores

Etapas com final em Portimão

2012 - Bradley Wiggins (Sky)

2011 - Tony Martin (HTC-High Road)

2010 - Luis León Sánchez (Caisse d'Epargne)

2009 - Heinrich Haussler (Cervélo Test Team)

2008 - Bernhard Eisel (Team Columbia)

 

Etapas com final na Fóia

2020 - Remco Evenepoel (Deceuninck-Quick-Step)

2019 - Tadej Pogačar (UAE Team Emirates)

2018 - Michal Kwiatkowski (Team Sky)

2017 - Daniel Martin (QuickStep-Floors)

2016 - Luis León Sánchez (Astana)

 

Etapas com final em Tavira

2020 - Cees Bol (Team Sunweb)

2019 - Dylan Groenewegen (Team Jumbo-Visma)

2018 - Dylan Groenewegen (Team LottoNL-Jumbo)

2017 - André Greipel (Lotto Soudal)

2016 - Marcel Kittel (Etixx-QuickStep)

 

Etapas com final em Lagoa

2020 - Remco Evenepoel (Deceuninck-Quick-Step)

2019 - Stefan Küng (Groupama-FDJ)

2018 - Geraint Thomas (Team Sky)

2013 - Theo Bos (Blanco)

2012 - Edvald Boasson Hagen (Sky)

 

Etapas com final no Malhão

2020 - Miguel Ángel López (Astana Pro Team)

2019 - Zdenek Štybar (Deceuninck-Quick Step)

2018 - Michal Kwiatkowski (Team Sky)

2017 - Amaro Antunes (W52-FC Porto)

2016 - Alberto Contador (Tinkoff)

 

Volta ao Algarve

2020 - Remco Evenepoel (Deceuninck-QuickStep)

2019 - Tadej Pogačar (UAE Team Emirates)

2018 - Michal Kwiatkowski (Team SKY)

2017 - Primož Roglič (Team Lotto NL-Jumbo)

2016 - Geraint Thomas (Team SKY)

2015 - Geraint Thomas (Team SKY)

2014 - Michal Kwiatkowski (Omega Pharma-QuickStep)

2013 - Tony Martin (Omega Pharma-QuickStep)

2012 - Richie Porte (Team SKY)

2011 - Tony Martin (HTC-Highroad)

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

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