quinta-feira, 21 de setembro de 2023

“Ciclismo em destaque na Semana Europeia da Mobilidade na Federação Portuguesa de Ciclismo”


A Semana Europeia da Mobilidade está de volta, novamente com o ciclismo e a bicicleta, enquanto modo de transporte sustentável, como protagonistas. Entre os dias 16 e 24 de setembro, a Federação Portuguesa de Ciclismo volta a associar-se à campanha e reafirma o seu compromisso com uma mobilidade mais sustentável, através de iniciativas espalhadas por todo o país.

A participação da Federação Portuguesa de Ciclismo na Semana Europeia da Mobilidade teve início no último fim de semana, com dois eventos da iniciativa “Pedala com a Cofidis”, que visa ensinar crianças e adultos a andar de bicicleta, à margem da Volta a Portugal Feminina Cofidis, realizou-se nos dias 16, em Aveiro e Águeda, entre as 10h e as 13h e entre as 15h e as 18h, e nos dias 17, em Gondomar, entre as 10h e as 13h e entre as 14h e as 17h.


Esta quarta-feira, dia 20 de setembro, a Federação Portuguesa de Ciclismo esteve presente em Ourém, entre as 10h e as 13h, com uma gincana de iniciação, através do programa "O Ciclismo Vai à Escola". A iniciativa contou com a participação de David Rosa, antigo atleta olímpico.

O programa continua esta sexta-feira (22 de setembro), no Dia Europeu Sem Carro, através da realização de uma atividade lúdico-desportiva junto ao Pavilhão António Lopes Bogalho, em Sobral de Monte Agraço, entre as 10h e as 16h, com a participação do atleta António Barbio. A iniciativa, dirigida aos alunos do pré-escolar e 1º ciclo, pretende estimular o gosto pela bicicleta através de um corta-mato e terá direito a insufláveis do programa “O Ciclismo Vai à Escola”. A pista insuflável também estará no evento Vitalsport, da Decathlon, na loja da Amadora, no sábado, 23 de setembro, entre as 10h e as 19h.


Inicialmente agendado para 16 e 17 de setembro, o habitual passeio de bicicleta “A pedalar pela amL” regressa no fim de semana de 23 e 24 de setembro. Com a parceria dos Transportes Metropolitanos de Lisboa, a iniciativa propõe aos ciclistas participantes um passeio pela margem norte Amadora, Cascais, Lisboa, Loures, Odivelas, Oeiras, Vila Franca de Xira, no sábado, e outro pela margem sul Alcochete, Almada, Barreiro, Moita, Montijo, Palmela, Seixal, Sesimbra, Setúbal, no domingo. A gincana de iniciação da Federação Portuguesa de Ciclismo estará no dia 24 no Parque da Vila, na Quinta do Conde, entre as 10h e as 13h.

A Semana Europeia da Mobilidade surgiu em 2002 e repete-se anualmente, entre 16 e 22 de setembro, desde então. É a principal campanha de sensibilização da Comissão Europeia sobre a necessidade de tornar a mobilidade urbana mais limpa e sustentável.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“Campeonato da Europa de Estrada 2º dia”


Portugal vai tentar surpreender adversários nas provas de sub-23

 

Por: José Carlos Gomes

Os sub-23 dão início, nesta sexta-feira, às provas de fundo do Campeonato da Europa de Ciclismo, na região neerlandesa de Drente. Portugal contará com seis corredores no primeiro dia.

Logo pela manhã, às 8h30 portuguesas, disputa-se a corrida masculina. A partida será dada em Hoogevenn. Os corredores vão percorrer 65 quilómetros até iniciarem a primeira das cinco voltas ao circuito de 14,3 quilómetros com meta no Col do Vam, local de chegada de todas as provas de fundo deste europeu. O tiro de partida para a corrida feminina irá soar às 13h30 em Coevorden. Após 39,5 quilómetros em linha, as ciclistas vão também completar cinco voltas em redor do Col du Vam.

Portugal vai alinhar com António Morgado, Diogo Narciso, Gonçalo Tavares e João Martins na competição masculina. Beatriz Pereia e Daniela Campos são as representantes nacionais no pelotão feminino de sub-23.


Todas as corridas até domingo irão iniciar-se com um percurso plano entre as diferentes cidades de partida e a entrada no circuito que tem no Col du Vam o ponto fulcral. A primeira fase, em estradas planas e batidas pelo vento, requer atenção e boa colocação. O circuito final foi hoje visto em pormenor pelos corredores portugueses, que tiveram oportunidade de reconhecer o traçado.

É um circuito maioritariamente plano e rápido, em estradas estreitas, que poderão ter alguma exigência técnica em caso de se confirmarem as previsões de chuva. O Col du Vam é um topo de 1500 metros com inclinação média de 4,2 por cento, uma pendente enganadora, dado que inclui um troço em descida que faz baixar a média. Sendo uma subida maioritariamente em piso de alcatrão, existe um troço em empedrado.

Beatriz Pereira já ali correu, no início da época na clássica WorldTour Ronde van Drenthe, e encontra algumas diferenças entre o europeu e aquilo que já conhecia. “O circuito é ligeiramente diferente do utilizado na Ronde van Drenthe. É aqui adicionado um último topo, já depois da passagem na meta. Na minha opinião é o topo mais duro, ainda por cima numa zona em planalto, onde apanhamos muito vento. Pode ser uma zona decisiva”, considera a sub-23 portuguesa.

A ambição de Beatriz Pereira é terminar no primeiro terço da classificação, apesar de reconhecer que ainda lhe falta experiência neste tipo de terreno. “O percurso não é cem por cento para as minhas caraterísticas e não tenho ainda muita experiência de correr em países como a Bélgica ou a Holanda, onde há muitos ventos cruzados. Vou tentar passar da melhor forma a primeira fase, em que poderá haver ‘abanicos’ e estar o melhor possível no circuito. Estou motivada e em boa forma, tentarei não cometer erros desnecessários para obter um bom resultado, que seria um lugar no primeiro terço da tabela”, afirma a corredora.

Depois da medalha de prata na prova de fundo do Campeonato Mundial, em agosto, António Morgado será um dos corredores mais marcados do pelotão. Mas o português, que se apresenta em bom momento de forma, tentará surpreender em busca de um bom resultado.

“Não gostei muito do percurso, mas, apesar de tudo, é mais difícil do que eu julgava. É um traçado que se fará duro. Vai ser uma corrida muito seletiva, endurecida pelo vento. E acredito que será também muito rápida. Vai arrancar ‘à morte’ e será sempre em ritmo elevado, mas vamos tentar ‘enganá-los’”, assegura António Morgado.

A corrida masculina terá transmissão em direto no Eurosport.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“Prova teste do Mtb Xco para Jogos Olímpicos 2024 em Yvelines”


Mathieu Van Der Poel estará entre os confirmados na disputa do cross-country olímpico esta semana em Yvelines

 

Chegou a hora da prova teste do Mtb Xco para os Jogos Olímpicos de Paris-2024, será este domingo 24 de setembro, com a participação de 42 países, sendo cinquenta e seis masculinos e cinquenta e sete femininos, que irão disputar pela primeira vez na pista de Élancourt, em Yvelines, a 44km de Paris, a prova será realizada com público, onde se preveem cerca de três mil pessoas.

O percurso foi traçado pelo especialista sul-africano Nick Floros, que também marcou os percursos olímpicos do Rio 2016 e Tóquio 2020, o circuito será testado e entregue definitivamente em março de 2024, as curvas, solavancos e depressões dos 4,3 km da pista olímpica foram projetados para prejudicar o menos possível o meio ambiente, espécies de árvores, plantas e aves, algumas das quais protegidas, que são numerosas na zona, onde um antigo aterro foi encerrado em 1975, sendo reabilitado como uma área de lazer.

Quando as Olimpíadas terminarem, após uma nova fase de obras, em outubro de 2024 a março de 2025, o lugar será entregue então á cidade com novas áreas de lazer, circuitos para caminhadas, e uma pista olímpica, que será mantida e integrada a outros percursos para todos os níveis de ciclistas.


Entre os confirmados para a prova teste, está o ciclista holandês Mathieu Van Der Poel, o qual ainda não conseguiu qualificação para os Jogos Olímpicos, será a questão de como o holandês irá garantir o seu lugar na disputa em 2024, ainda permanece sem resposta, temos de destacar que a prova teste tem condições muito especiais e, embora a UCI inclua a prova no seu calendário, não irão ser distribuídos prémios ou pontos, e não haverá distinção, entre diversas categorias por escalão de idade.

Já entre as ciclistas femininas, as francesas Pauline Ferrand-Prévôt e Loana Lecomte, que são foram medalhistas mundiais de ouro e prata em agosto, no mundial de Glasgow, irão estar presentes, onde terão a missão de preparar os Jogos Olímpicos de 2024, salvo se surgir algo inesperado, serão elas que marcarão as duas presenças atribuídas a França.

De salientar que nos Jogos Olímpicos de Paris-2024, as provas de mountain bike Xco, estão marcadas para serem realizadas  nos dias 28 e 29 de julho.

“João Almeida, o segundo português com mais tops 10 na grandes Voltas”


João Almeida terminou Volta a Espanha em nono lugar da geral

 

Por: Lusa

Foto: AFP

João Almeida somou na última etapa da Vuelta, a quinta presença no top 10 de uma grande Volta, ao ser nono na classificação final, consolidando-se como segundo melhor ciclista português nesta lista restrita.

Num palmarés em que os feitos de Joaquim Agostinho permanecem inalcançáveis, já que esteve 11 vezes entre os 10 melhores das três principais corridas do calendário velocipédico mundial, o ciclista da UAE Emirates, de 25 anos, conseguiu um nono lugar, a sua pior classificação nas cinco grandes Voltas que concluiu desistiu da Volta a Itália em 2022.

Esta época, João Almeida juntou o nono posto na Vuelta ao terceiro no Giro, no qual se tornou no primeiro corredor nacional a subir ao pódio final, atrás do esloveno Primoz Roglic (Jumbo-Visma) e do britânico Geraint Thomas (INEOS), e conquistou a camisola da juventude.

Foi na prova italiana que o jovem de A-dos-Francos (Caldas da Rainha) escreveu as mais bonitas páginas da sua carreira, já que foi também quarto na edição de 2020, quando se estreou em grandes Voltas, depois de 15 dias como líder da geral, e sexto no ano seguinte.

Após a desilusão de ser forçado a abandonar a Volta a Itália do ano passado, por estar com covid-19, quando seguia na quarta posição, Almeida reformulou objetivos e rumou à Vuelta, terminando em quinto, depois de ter colaborado para levar ao terceiro lugar o seu jovem colega espanhol Juan Ayuso.

Poucos poderão orgulhar-se de um registo tão imaculado em provas de três semanas, já que o ciclista da UAE Emirates ficou sempre entre os 10 melhores nas ‘grandes’ que concluiu.

Aos 25 anos, e com a participação na Volta a França como objetivo para a próxima temporada, Almeida está cada vez mais isolado como segundo português com melhores resultados nestas corridas, depois de no último Giro ter ‘descolado’ de José Azevedo, que, além do quinto lugar do Giro2001, ainda tem dois top 10 em provas ‘órfãs’ de vencedor: sexto no Tour em 2002 e quinto em 2004, em duas vitórias 'tiradas' ao norte-americano Lance Armstrong.

Assim, além de Azevedo, o corredor da UAE Emirates segue à frente de outros seis ciclistas que conseguiram um top 10, casos de nomes grandes do país, como Ribeiro da Silva (quarto na Vuelta1957), Acácio da Silva (sétimo no Giro1986), Alves Barbosa (10.º no Tour1956) e ainda João Rebelo e Fernando Mendes, sextos classificados na Vuelta em 1945 e 1975, respetivamente, além de José Martins (oitavo na Vuelta1975).

Almeida está atrás apenas do lendário Joaquim Agostinho, o maior ciclista português de todos os tempos.

Foram 11 as presenças do corredor de Torres Vedras, que morreu em 1984 na sequência de uma queda na Volta ao Algarve, entre os 10 primeiros em grandes Voltas, com os terceiros lugares no Tour (1978 e 1979) a permanecerem como os feitos mais extraordinários do ciclismo nacional.

Embora no seu palmarés figure o estatuto de vice-campeão da Vuelta em 1974, são as prestações de Joaquim Agostinho na Volta a França, em que também foi quinto (1971 e 1980), sexto (1974) e oitavo (1969, 1972 e 1973), que perduram no imaginário coletivo.

 

Portugueses no top 10 de grandes Voltas:

 

- Joaquim Agostinho (11):

 

8.º no Tour de 1969

5.º no Tour de 1971

8.º no Tour de 1972

6.º na Vuelta de 1973

8.º no Tour de 1973

2.º na Vuelta de 1974

6.º no Tour de 1974

7.º na Vuelta de 1976

3.º no Tour de 1978

3.º no Tour de 1979

5.º no Tour de 1980

- João Almeida (5)

4.º no Giro de 2020

6.º no Giro de 2021

5.º na Vuelta de 2022

3.º no Giro de 2023

9.º na Vuelta de 2023

 

- José Azevedo (3)

 

5.º no Giro de 2001

6.º no Tour de 2002 (a)

5.º no Tour de 2004 (a)

- Alves Barbosa (1)

10.º no Tour de 1956

 

- Acácio da Silva (1)

 

7.º no Giro de 1986

- João Rebelo (1)

6.º na Vuelta de 1945

 

- Ribeiro da Silva (1)

 

4.º na Vuelta de 1957

 

- Fernando Mendes (1)

 

6.º na Vuelta de 1975

 

- José Martins (1)

 

8.º na Vuelta de 1975

(a) Lance Armstrong foi desclassificado por doping e a prova ficou sem vencedor.

Ficha Técnica

  • Titulo: Revista Notícias do Pedal
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