sábado, 26 de julho de 2025

“Supersticioso Milan assegurou camisola verde, mas só quer celebrar em Paris”


Italiano da Lidl-Trek lidera classificação dos pontos

 

Por: Lusa

Jonathan Milan vai vestir a camisola verde no pódio final da Volta a França, mas o ciclista italiano da Lidl-Trek, que este sábado assegurou matematicamente a vitória na classificação por pontos, prefere só festejar no domingo por ser supersticioso.

"Sou um pouco supersticioso, por isso prefiro esperar por amanhã [no domingo] para dizer que ganhei a camisola verde", declarou após o final da 20.ª e penúltima etapa, na qual garantiu os pontos necessários para 'fechar' a classificação.

Estreante no Tour, o italiano de 24 anos cortou hoje a linha de meta em Pontarlier com 80 pontos de vantagem sobre o esloveno Tadej Pogacar (UAE Emirates), uma distância irrecuperável para o virtual vencedor da geral e da classificação da montanha.

"Era um grande objetivo desde o início do ano, tanto para mim, como para a equipa. Vou demorar tempo algum tempo a assimilar", confessou Milan, que disse ter vivido 20 dias "magníficos" na sua primeira Volta a França.

Vencedor de quatro etapas no Giro, prova onde conquistou a classificação por pontos em 2023 e 2024, o ciclista da Lidl-Trek chegou ao Tour particularmente pressionado, quer por ter visto a sua equipa deixar de fora Mads Pedersen para apostar exclusivamente em si, quer porque teria o primeiro frente a frente com os restantes melhores sprinters do mundo na maior de todas as provas.

Agora, sai da 112.ª edição com duas etapas conquistadas, além da classificação por pontos, na qual soma 352 depois de muito lutar nos sprints intermédios para impedir que Pogacar levasse para casa três camisolas.

No domingo, quando cortar a meta nos Campos Elísios, após 132,3 quilómetros desde Mantes-la-Ville, Milan tornar-se-á no terceiro italiano a vestir a camisola verde no pódio final, depois de Franco Bitossi (1968) e Alessandro Petacchi (2010).

Fonte: Record on-line

“A Visma dá um recital na etapa inaugural da Volta a França Feminina com a vitória de Marianne Vos”


Por: Carlos Silva

Em parceria com: https://ciclismoatual.com

A etapa inaugural da Volta a França Feminina 2025 proporcionou bem mais do que um simples sprint de grupo reduzido, como inicialmente se previa. Ao longo dos 78 quilómetros entre Saint-Jean-de-Brévelay e o topo da Côte de Cadoudal, a curta jornada foi marcada por reviravoltas, abandono de figuras importantes e um final tenso, onde Marianne Vos, experiente como poucas, capitalizou sobre uma movimentação colectiva exemplar da Team Visma | Lease a Bike para conquistar a vitória e a primeira camisola amarela da corrida.

A ação começou ainda na zona neutralizada, com uma queda que agitou o pelotão prematuramente. O percurso compacto, com final ideal para puncheurs, prometia uma luta intensa e pouco espaço para manobras. Assim foi: nenhuma fuga vingou, com o controlo partilhado entre a Visma e a Team SD Worx - ProTime, que tinham em vista um desfecho explosivo em Plumelec.

Contudo, a SD Worx sofreu um duro golpe com o abandono de Marlen Reusser, que acusou sintomas de saúde não especificados. Para piorar o cenário, Elisa Longo Borghini ficou completamente arredada da luta pela geral ao perder tempo significativo nesta curta etapa. Sem capacidade de resposta, a equipa neerlandesa acabou por ser irrelevante nos momentos decisivos da jornada.

Já a Visma demonstrou astúcia e sangue-frio nos metros finais. Com todas as atenções centradas em Vos, Pauline Ferrand-Prévot atacou de forma fulminante dentro do último quilómetro, abrindo um espaço que gerou incertezas. O movimento provocou hesitação nas adversárias e obrigou Kim Le Court a lançar a perseguição. No entanto, Vos colou-se à sua roda e nos últimos metros arrancou para uma vitória categórica, confirmando o plano da equipa em pleno.

Le Court foi segunda, enquanto Ferrand-Prévot completou o pódio do dia. O resultado colocou imediatamente a Visma na frente da classificação geral, com Vos a assumir a liderança da corrida, reforçando a sua imagem de referência em finais explosivos.

A Volta a França Feminina começou, assim, com uma etapa curta, mas cheia de consequências. O abandono de Reusser, os segundos perdidos por Longo Borghini e a falta de estratégia da SD Worx contrastam com a assertividade da Visma, que jogou em equipa para colocar a sua estrela na liderança logo à primeira oportunidade.

Pode visualizar este artigo em: https://ciclismoatual.com/ciclismo/a-visma-da-um-recital-na-etapa-inaugural-da-volta-a-franca-feminina-com-a-vitoria-de-marianne-vos

“Pogacar evoca Almeida antes de festejar vitória em Paris: «Mesmo triste por termos perdido o João»”


Esloveno volta a lamentar o abandono do português

 

Por: Lusa

Tadej Pogacar voltou este sábado a lamentar a perda de João Almeida, que desistiu na nona etapa com uma costela fraturada, considerando que com o ciclista português teria tido uma última semana mais tranquila na Volta a França.

"Estou mesmo triste por termos perdido o João, porque a sua presença tornaria a última semana um pouco menos stressante para nós. Podíamos ter aspirado a mais uma boa classificação na geral e a outra vitória nos Alpes, mas nunca saberemos", declarou hoje o esloveno, na véspera de consumar o seu quarto triunfo final no Tour.

O líder da UAE Emirates referiu-se várias vezes ao seu companheiro luso desde que o quarto classificado do Tour2024 abandonou a 112.ª edição, dois dias depois de ter fraturado uma costela numa queda na parte final da sétima etapa, e hoje voltou a não se esquecer daquele que deveria ter sido o seu braço direito.

"O resto da equipa foi incrível desde o primeiro dia ao último quilómetro. Sem eles, este Tour seria miserável. Estou tão feliz por fazer parte deste grupo", pontuou.

Apesar de estar a apenas uma etapa de igualar as quatro vitórias do britânico Chris Froome, Pogacar ainda não quer festejar.

"Está mais ou menos feito, mas até cruzar a linha de meta em Paris... tenho de continuar concentrado com a equipa. Espero que amanhã [no domingo] seja um dia tranquilo", disse, assumindo não saber se irá lutar pela etapa: "Estamos todos cansados, veremos após a primeira subida como nos sentimos e se tentamos vencer ou apenas desfrutamos".

Este ano, a tirada final da 'Grande Boucle' inclui uma inédita subida à colina de Montmartre, que os ciclistas escalarão três vezes, nos derradeiros 40 quilómetros dos 132,3 entre Mantes-la-Ville e Paris.

"Temos uma equipa boa para amanhã [domingo], mas [a etapa] não se parece a uma clássica, é bastante curta", observou o ciclista da UAE Emirates.

No entanto, o inédito desenho da tirada não chegará para Jonas Vingegaard (Visma-Lease a Bike) recuperar os 04.24 minutos de desvantagem que tem para o esloveno de 26 anos, que também o bateu na luta pelo primeiro lugar em 2021 e 2024.

Hoje, ao cortarem a meta, após "um dia miserável", como descreveu o dinamarquês, numa alusão ao mau tempo, o campeão de 2022 e 2023 colocou a mão nas costas do seu rival, que falava com Wout van Aert, num gesto de paz após quase três semanas de trocas de declarações nem sempre simpáticas entre as duas equipas.

Quem também concluiu a etapa satisfeito foi Florian Lipowitz, o líder da juventude que estava preparado para o pior, mas acabou por ter uma jornada tranquila na defesa do seu terceiro lugar da geral.

"Foi uma etapa muito mexida, com muitos ataques, e fizemos um grande trabalho como equipa. Correu tudo bem e agora sinto um grande alívio", admitiu o alemão da Red Bull-BORA-hansgrohe.

Terceiro a 11.09 minutos de 'Pogi', o ciclista estreante não acredita que possa perder o último lugar do pódio para o britânico Oscar Onley (Picnic PostNL) na última etapa.

"Não espero que amanhã [no domingo] seja um dia espetacular, mas penso que será difícil. Também não vejo que acabe Numa chegada ao sprint, porque haverá muitos ataques na subida", previu.

Fonte: Record on-line

“Kaden Groves vence 20ª etapa da Volta a França ao estilo de Van der Poel! Completa também a trilogia de vitórias nas Grandes Voltas!”


Por: Ivan Silva

Em parceria com: https://ciclismoatual.com

Sem Mathieu van der Poel nem Jasper Philipsen à partida da etapa 20 da Volta a França, poucos esperariam que a Alpecin-Deceuninck voltasse a erguer os braços na Volta a França. Mas foi precisamente isso que aconteceu na penúltima etapa da Grand Boucle de 2025, com Kaden Groves a protagonizar uma exibição autoritária que lhe valeu uma vitória de prestígio, alcançada não com a sua habitual ponta final, mas com um ataque a solo de grande classe.

A 20.ª etapa, com 184 quilómetros e um perfil acidentado logo desde o início, anunciava-se como território propício a uma fuga bem-sucedida. O ritmo alto desde os primeiros quilómetros e as subidas iniciais fragmentaram o pelotão, com inúmeros ciclistas a tentarem integrar o grupo da frente. Ben Healy fez parte dessa ofensiva inicial, mas viu-se neutralizado por Kévin Vauquelin e Tobias Haaland Johannessen, atentos à sua movimentação por motivos de classificação geral. No final, seria Jordan Jegat a tirar maior proveito do dia, ao conseguir entrar na fuga e, com isso, saltar para o Top 10 da geral, ultrapassando Ben O'Connor numa das últimas oportunidades competitivas da corrida.

A chuva intensa complicou ainda mais a terceira semana e tornou o arranque particularmente penoso para um pelotão já desgastado. Ainda assim, acabou por formar-se uma fuga forte e bem composta: Romain Grégoire, Matteo Jorgenson, Jordan Jegat, Simone Velasco, Iván Romeo, Tim Wellens, Kaden Groves, Frank van den Broek, Harry Sweeny, Ewen Costiou, Matteo Trentin, Jake Stewart e Pascal Eenkhoorn compunham o grupo que lutaria pela etapa.

Wout van Aert tentou reagir a partir do pelotão, atacando na Côte de Thésy e colando-se a Axel Laurance. A Jayco AlUla colaborou na perseguição, na tentativa de manter Ben O’Connor dentro do top 10 da geral. Contudo, tanto o ataque de Van Aert como o esforço da equipa australiana seriam infrutíferos.

Na frente da corrida, Harry Sweeny desferiu um ataque em conjunto com Jegat e depois isolou-se na liderança durante vários quilómetros. Contudo, o vento de frente e o desgaste acabariam por ditar o seu fim, sendo apanhado a 26 quilómetros da meta, numa fase da corrida em que quedas e dificuldades nas subidas causaram várias vítimas.

Foi nesse momento que Kaden Groves leu na perfeição o desenrolar da etapa. Com Grégoire e Romeo a perderem contacto depois de cairem numa curva escorregadia, o australiano manteve-se com Stewart e Van den Broek, e a 17 quilómetros do fim lançou o ataque decisivo. Ninguém foi capaz de responder. Groves, tradicionalmente um sprinter, surpreendeu com uma performance digna de um ciclista de clássicas, mesmo ao estilo de Mathieu van der Poel, aguentando a vantagem até à meta e selando uma vitória surpreendente para a Alpecin-Deceuninck.

Frank van den Broek terminou em segundo lugar, com Pascal Eenkhoorn a fechar o pódio. Um dia memorável para Groves, e uma afirmação clara de que, mesmo sem os seus dois líderes habituais, a Alpecin continua a ser uma equipa para levar muito a sério.

Pode visualizar este artigo em: https://ciclismoatual.com/ciclismo/kaden-groves-vence-20-etapa-da-volta-a-franca-ao-estilo-de-van-der-poel-completa-tambem-a-trilogia-de-vitorias-nas-grandes-voltas

“Clement Champoussin sofreu queda no Tour e quase foi atropelado por uma moto”


Ciclista da XDS Astana Team escapou por um triz

 

Por: Record

O francês Clement Champoussin, da XDS Astana Team, certamente não ganhou para o susto. Este sábado, na 20.ª etapa do Tour, o francês sofreu uma queda numa ligeira descida e, por um triz, não foi atropelado por uma das motos que captava imagens para a transmissão televisiva.

Fonte: Record on-line

“Tribunal condena ciclista amador que invadiu etapa do Tour a 8 meses de prisão”


Vai ter ainda de pagar 500 euros ao polícia que o 'placou'

 

Por: Isabel Dantas

O ciclista amador que na última quarta-feira invadiu a 17.ª etapa da Volta a França foi condenado a 8 meses de prisão, com pena suspensa, segundo informa o jornal francês 'L'Équipe'.

O tribunal puniu-o por "perturbar o desenrolar da competição, recusar-se a obedecer e agredir uma pessoa com autoridade pública". O homem, de 30 anos, vai ter também de pagar 500 euros ao polícia que o derrubou.

Recorde-se que a poucos metros da meta o homem saltou as barreiras de segurança com uma bicicleta e pedalou em direção à meta, acabando por ser barrado por um agente da autoridade. A 'invasão' foi planeada e devidamente filmada.

Fonte: Record on-line

“Decisões na Taça de Portugal de DHI e regresso à estrada em Mortágua”


Por: Vasco Moreira

A semana fica naturalmente marcada pelo Campeonato da Europa de BTT, disputado em Melgaço, mas a agenda nacional do ciclismo conta com mais dois momentos de destaque este domingo: a final da Taça de Portugal de Downhill (DHI) presented by Shimano e o 23.º Grande Prémio de Mortágua – Pedro Silva.

A quinta e última prova da Taça de Portugal de DHI disputa-se em Figueiredo, Porto de Mós, num traçado com 2,1 quilómetros de extensão e 480 metros de descida acumulada. A competição distribui pontos decisivos para todas as categorias, incluindo elites, sub-23, masters e escalões de formação. O programa inclui treinos obrigatórios no sábado, com a manga de qualificação a decorrer no domingo às 10h45 e a final às 14h00.


Jack Reading (Gravity School Racing by SR Suntour) e Kira Zamora (BASKONIA TREK) foram os vencedores da edição de 2024 da Taça, selando os títulos precisamente em Porto de Mós. Este ano, Zoe Zamora lidera confortavelmente a geral feminina, enquanto no setor masculino tudo está em aberto. Jack Reading parte na frente com 603 pontos, mas Oisin O’Callaghan (500) e Nuno Reis (411) ainda estão na luta — uma vitória na final pode valer até 250 pontos, o que promete emoção até ao fim.

Já na estrada, o pelotão nacional regressa à competição com o 23.º Grande Prémio de Mortágua – Pedro Silva, prova organizada pelo Velo Clube do Centro, que presta homenagem ao seu fundador, Pedro Silva, antigo ciclista profissional natural de Mortágua, falecido em 2021. A corrida tem partida marcada para as 12h00, junto à Câmara Municipal.

O percurso, com 144 quilómetros, inclui três voltas de 48 quilómetros inteiramente disputadas no concelho de Mortágua, com seis passagens pela linha de meta (três no sentido da chegada e três no sentido inverso), três prémios de montanha, três metas volantes e três metas Pedro Silva. A dureza do circuito e as passagens exigentes na Felgueira prometem uma prova seletiva, que habitualmente se decide num grupo restrito.

Para além da camisola amarela da geral, estarão também em disputa a camisola verde (metas volantes), azul (montanha), branca (melhor jovem), cinza (melhor corredor de equipa de clube) e rosa (Prémio Pedro Silva). A corrida passará por várias localidades do concelho, incluindo Vale de Açores, Caparrosa, Marmeleira, Vila Meã e Cruz de Vila Nova, entre outras.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“É já amanhã Domingo dia 27 Julho que vamos estar em direto no Facebook em Palmela…”


É já amanhã domingo 27 de Julho que vamos estar em direto no “Facebook”, no “35º Passeio Cicloturismo de Palmela” organizado pelo “Associação Desportiva Palmelense” numa volta ao concelho de Palmela.

Se não vai pedalar, acompanhe-nos, iremos estar em direto antes, durante e após o passeio, a partir das 8,30 iremos estar em Palmela”.

Ficha Técnica

  • Titulo: Revista Notícias do Pedal
  • Diretor: José Manuel Cunha Morais
  • Subdiretor: Helena Ricardo Morais
  • Periodicidade: Diária
  • Registado: Entidade Reguladora para a Comunicação Social com o nº: 125457
  • Proprietário e Editor: José Manuel Cunha Morais
  • Morada: Rua do Meirinha, 6 Mogos, 2625-608 Vialonga
  • Redacção: José Morais
  • Fotografia e Vídeo: José Morais, Helena Morais
  • Assistência direção, área informática: Hugo Morais
  • Sede de Redacção: Rua do Meirinha, 6 Mogos, 2625-608 Vialonga
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