domingo, 31 de janeiro de 2021

“Nova edição mensal da Revista Notícias do Pedal”


A “Revista Notícias do Pedal” acabou de lançar a edição número 305, a primeira edição de janeiro de 2021 apresentação com novo visual, a mesma contém uma grande diversidade de notícias, nas mais diversas modalidades, descubra e conheça as mesmas, e ainda outras novidades, e outros projetos, e participe.

A nossa publicação pode ser visualizada em: www.noticiasdopedal.com edição mensal, onde vai encontrar todos os nossos projetos e links para os mesmos.

 

Temos ainda o nosso espaço diário em:

 

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A sua notícia é importante para nós…

Temos espaço para divulgar o seu evento antes e após a realização do mesmo, pode divulgar ainda tudo o que se relaciona com a bicicleta, como um acontecimento, uma prova, um passeio onde participou, uma novidade.

Temos espaço diário, e mensal, e damos liberdade aos nossos leitores, de se pronunciarem, e fazerem as suas divulgações, para que isso aconteça, basta enviarem um pequeno texto, algumas fotos, ou cartazes, e nós tratamos do resto.

 

Todas as notícias podem ser enviadas para os nossos mails:

 

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Boas leituras…

“Mathieu van der Poel sagra-se campeão do mundo de ciclocrosse pela quarta vez”


Por: SIF // PFO

O holandês Mathieu van der Poel sagrou-se hoje campeão do mundo de ciclocrosse pela quarta vez, a terceira seguida, batendo o rival belga Wout van Aert, segundo, no Mundial de Ostend, na Bélgica.

Com um tempo de 58.57 minutos, o novo campeão do mundo superiorizou-se à concorrência, com o ‘vice' a chegar a 37 segundos de distância, depois de um furo o ter atrasado, pouco depois de Van der Poel ter caído, impedindo-o de aproveitar.

Van der Poel e Van Aert reeditaram a rivalidade entre ambos, que dura há vários anos e em várias especialidades, do ciclocrosse à estrada, com o holandês, de 26 anos, a conseguir juntar o título de 2021 aos arrebatados em 2015, 2019 e 2020.

O holandês, que agora tem mais um título mundial do que o rival, junta este a três títulos europeus na especialidade, tendo também sido campeão da Europa em ‘cross country' olímpico, em 2019.

Ao todo, está agora empatado com o belga Roland Liboton na tabela de mais vitórias em campeonatos do mundo: três corredores conseguiram cinco ‘cetros', longe ainda do recordista, o belga Erik de Vlaeminck, com sete, entre 1966 e 1973.

Van Aert ficou em segundo lugar, com o também belga Toon Aerts em terceiro e o britânico Tom Pidcock, considerado como outro dos favoritos, além dos dois rivais, na quarta posição.

Esta medalha de prata encerra um ciclo para Van Aert, campeão mundial em 2016, 2017 e 2018, que consegue o terceiro ‘vice' seguido em Mundiais, depois do contrarrelógio e da prova de fundo, na estrada, nos campeonatos de 2020 em Imola.

Os Países Baixos conseguiram dominar nas quatro corridas, já que a jovem Fem van Empel, de 18 anos, venceu hoje o título feminino de sub-23, juntando-se a Pim Ronhaar, nos sub-23 masculinos, e a Lucinda Brand, nas elites femininas, para um domínio total nos Mundiais - oito medalhas em 12 possíveis.

Fonte: Lusa

“Lucinda Brand liderou final holandesa na Copa do Mundo de Ciclocrosse”


Por: José Morais

Foto: EFE

O titulo mundial de ciclocrosse feminino foi conquistado este sábado na pista em Torno de Ostend, na Bélgica pela holandesa Lucinda Brand, ficando á frente das compatriotas Annemarie Worst e Denise Betsema.Brand, a qual foi vice-campeã no mundial de 2019, e medalha de bronze em 2018 e 2020, em 2021 recebeu a sua primeira medalha de ouro, vencendo Worst a 8 segundos, a qual repetiu novamente este ano a prata ganha em 2020, e ficando a 19 segundo de Betsema,  qua ganhou a sua primeira medalha na classe do mundial, de relembrar que em 2020 também existiu trigémeas holandesas.

Foi uma prova dura, com muito vento, lama, areia, e subidas com mais de 20% em Brand foi a mais forte na parte final da prova, acabando por arrancar a vitória a Betsema, que este sozinha e liderava na primeira parte da prova, e onde Worst, na reta final com a meta à vista, não conseguiu colar a roda da noca campeã.

sábado, 30 de janeiro de 2021

“Burgos BH prepara-se em Almuñecar”


Por: Alberto García Crespo.

A equipa de ciclismo da Burgos BH, que compete na categoria Continental Professional, escolheu novamente a Almuñecar para sua concentração na pré-temporada graças às condições climáticas ideais e ao terreno para treino de qualidade, de olho nas melhores competições internacionais.

De segunda-feira, dia 25, até a terça-feira, 2 de fevereiro, quase toda a equipa do Burgos BH está concentrada no Hotel Helios Costa Tropical, em Almuñecar. Será um trabalho duro terminar de estabelecer as bases para um ano difícil. Se em 2020 a pandemia marcou toda a temporada, o início de 2021 também é afetado pelo vírus, com o cancelamento de grande parte do calendário em fevereiro.

Portanto, sob um protocolo sanitário rigoroso, todos os componentes da bolha se esforçarão para programar treinos e moldar picos, aproveitando para dar voz aos diferentes patrocinadores, que mostrarão o material mais recente para este ano. A equipa técnica realizará palestras sobre nutrição, comunicação social e treino. Por sua vez, a equipa médica reverá a condição clínica dos corredores para garantir a sua boa saúde durante a temporada.

Aproveitando a presença da equipa, e no âmbito da campanha realizada pela Prefeitura de Almuñecar por convite da Direção de Turismo, os ciclistas visitaram nesta terça-feira o palácio da Najarra, onde puderam conhecer em primeira mão o plano desenvolvido da cidade para promover o turismo ciclístico, com o apoio incondicional do Hotel Helios Costa Tropical. Por sua vez, a equipa promoveu a Província de Burgos, Origem e Destino, como um lugar cheio de cultura e história, também um destino ciclístico. Mais uma vez, o desporto tem servido como um elo para impulsionar o turismo nacional.

Com um calendário com mais de 150 dias de competição, a Burgos BH tem sido patrocinado pelo Hotel Helios Costa Tropical por várias temporadas. Um lugar onde os ciclistas podem desfrutar das condições necessárias para a sua concentração de pré-temporada.

Fonte: La Guia Del Ciclismo

“É inaceitável as ameaças a Groenewegen”


Por: José Morais

Foto: Getty Images Sport

O presidente da associação de ciclistas da CPA Gianni Bugno aponta o dedo às barreiras de proteção, as mesmas são perigosas, e determinaram a gravidade da queda com graves lesões faciais Fabio Jakobsen, tudo isto no seguimento das graves ameaças de morte feitas a Dylan Groenewegen no Tour da Polónia, afirmando que as mesmas são indignas, inadmissíveis e indecentes.

Proteção policial, imensas cartas de ódio, e muitas ameaças de morte, foi o que recebeu Groenewegen, até uma encomenda que lhe foi entregue em casa, a qual continha um laço para ele e sua mulher, onde era referido que deveriam enforcar seu filho recém-nascido, palavras do velocista da Jumbo-Visma.

Tudo isto vem na sequência da queda que Groenewegen provocou em alta velocidade em Katowice, quando se desviou da sua linha de chegada, deu origem a ser suspenso pela UCI durante nove meses,

A CPA e Gianni Bugno têm-se debatido na luta para melhor a segurança nas provas com novas regras, para a colocação de barreiras nas estradas e áreas de chegada, as quais deveria ser introduzida durante a época de 2021.

Este é um assunto muito melindroso, Bugno afirma que leu as cartas de ameaças enviadas a Dylan depois do incidente do Tour da Polónia, li muitas notícias na imprensa que tinha sido colocado sobre proteção, e temeu pelo pior tanto para ele como para a sua família, dizia num comunicada da CPA Bugno, sei que o que aconteceu foi inadmissível, indigno e indecente, atos e palavras destas possuem peso, e as que foram dirigidas a Dylan era inaceitáveis, e Bugno foi ainda mais longe, ao pedir que a organização da prova tivessem também sanções, é certo de que Dylan cometeu um erro grave na corrida, mas pagou caro pelo mesmo, e foi ele o único que pagou pelo que aconteceu em Katowice na chegada.

A associação de ciclistas da CPA já por diversas vezes solicitou à UCI sanções para as organizações que demonstrem deficiências, mas até hoje apenas Groenewegen foi o único a receber a desqualificação, os ciclistas Philippe Gilbert e Matteo Trentin tem sido os representantes dos ciclistas numa série reuniões como o Comité de Gestão da UCI, onde são esperadas a provação de uma série de novas medidas, as quais inicialmente serão aplicadas no World Tour, e é hora de passar das palavras às ações, afirma Bugno.

Gianni Bugno referia que o primeiro ponto da lista de pedidos, esperando que seja implementado brevemente, são as barreiras, as quais terão de serem homologadas e certificadas, as quais devem de constituir proteção para os ciclistas quando na parte mais quente da competição e onde podem ocorrer erros, como aconteceu com Dylan em agosto de 2020 infelizmente.

Será importante e dever de se fazer todo o possível garantir a máxima segurança nas provas, e em especiais dos ciclistas, e existe o dever de evitar as dores físicas e morais, que Fábi, Dylan, e outros ciclistas, sejam em provas profissionais femininas ou masculinos, ou outras provas de escalos menores.

De salientar a atitude do diretor da equipa da Deceuninck-QuickStep de Jakobsen, Patrick Lefevere, o qual de imediato ameaçou Groenewegen com uma ação penal, e ainda a manifestação de muitos ciclistas, que acham que Dylan quando regressar às provas não irá ser bem recebido.  

Polémicas à parte, Bugno afirmava que esperava que esta polémica possa pertencer ao passado, e que após a sentença de Dylan após cumprida, o mesmo possa ser recebido bem no pelotão internacional com amizade e compreensão.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2021

“Primoz Roglic, a derrota do Tour foi brutal, devastadora"


O esloveno, que perdeu o Tour na penúltima etapa, foi sincero

 

Foto; EFE

Pela primeira vez, Primoz Roglic lembra que a sua derrota cruel no Tour de França de 2020, onde vestiu a camisa amarela em grande parte na LA Grand Boucle, mas acabou perdendo-a a favor de Tadej Pogacar.

O esloveno olha de volta para e explica como se recuperou muito rapidamente com o sucesso no Liege-Bastogne-Liege e no Returno. Roglic sucumbiu ao seu compatriota, "a derrota foi brutal, devastadora, mas mais para as pessoas ao meu redor do que para mim", reconheceu o esloveno.

"Não foi estranho, foi incrível, ele nunca tinha mostrado por Pogacar que era possível até ao momento em que ele fugiu, em diversos treinos, anteriormente, ele estava no limite, prestes a deixar ir, ninguém poderia imaginar que ele ainda tinha tanto dentro dele", acrescentou.

 

“Ninguém poderia imaginar que Pogarcar ainda tinha tanto dentro dele"

 

Roglic também lamentou não tentar ganhar mais tempo com seus rivais nas fases anteriores. "Eu poderia ter conseguido mais alguns segundos em vários pontos da corrida. Mas nunca teria sido suficiente para levar quase dois minutos com Pogacar, eu prefiro lembrar que lutei cada metro da corrida", assume.

 

“Embora o segundo lugar tenha sido frustrante na época, ainda é um grande resultado"

 

Mas o esloveno prefere olhar para a frente e agora valoriza o segundo lugar no Tour. "Eu sou alguém que gosta de seguir em frente, eu não fico obcecado com um resultado, se eu olhar para trás no Tour, embora o segundo lugar tenha sido frustrante na época, ainda é um grande resultado.

Eu disse aos meus companheiros que nossa vitória mostrou o quantos fortes eramos como a nossa equipa, uma força combinada, e a maneira como controlamos a corrida, isso é o que queríamos fazer antes da partida e foi isso que conseguimos, claro que não ganhei, mas às ganha-se, outras vezes perde-se.

Quando se pensa que faz tudo o que pode, tem-se que aceitá-lo", reconheceu, e não ficar obcecado com os resultados foi fundamental para enfrentar os seus próximos compromissos, Roglic ganhou o seu primeiro monumento em Liege e conquistou sua segunda volta.

Fonte: Marca

quinta-feira, 28 de janeiro de 2021

“II Congresso de Treinadores de Age-Groups: Triatlo para Todos”


Realizou-se em formato online, nos dias 15 e 16 de janeiro de 2021, o II Congresso de Treinadores de Triatlo

 

Na abertura do Congresso foram apresentadas algumas das conclusões preliminares do questionário realizado online, para o qual a FTP obteve, até ao momento, cerca de 700 respostas. O inquérito que, pela sua abrangência demora cerca de 10 a 15 minutos a ser respondido, incidiu sobre quatro temas: a caracterização da população do Triatlo, o atendimento da FTP, os hábitos de treino e o investimento despendido. 84% de respostas pertenceram ao sexo masculino, sendo as restantes 16% do sexo feminino.

Notas importantes acerca deste inquérito: 48% pratica Triatlo há menos de 5 anos, com os grupos de idade 45-49 e 40-44 na frente, sendo o principal objetivo a superação pessoal. Cerca de 69% considera o atendimento da federação adequado às necessidades, com 75% a avaliar a arbitragem de modo adequado e justo.

Nos hábitos de treino, há muitos triatletas que treinam sozinhos e sem acompanhamento técnico, com 37% a treinar entre 9 a 12 horas semanais. Curiosamente, 31% prefere a média distância, o que confirma o interesse dos triatletas pela distância acima da standard, embora seja a sprint a distância mais escolhida para a primeira prova. Concluindo, esta é uma comunidade muito ativa que dedica muitas horas semanais ao Triatlo, sendo um dos principais objetivos na modalidade a superação pessoal e a diversão!

 

Ainda pode responder ao inquérito aqui: https://bit.ly/3hMBFeJ 

O segundo palestrante do primeiro dia foi Henrique Telhado, que veio apresentar o tema da sua dissertação de Mestrado: «Fatores Psicológicos Preditores dos Tempos da Evolução e Desempenho no Triatlo». Os principais preditores são históricos (experiência em provas); fisiológicos (aptidão cardio respiratória, composição corporal e aptidão física) e psicológicos: (força mental e força

Este estudo quantitativo analisou apenas a associação dos fatores psicológicos e a evolução e o desempenho dos triatletas, ao longo do tempo, nas diversas distâncias do Triatlo.  O instrumento de investigação incluiu um questionário que contou com 208 respostas válidas, entre 88,5% de homens e 11,5 de mulheres.

De acordo com o estudo, concluiu-se que o Triatlo é um desporto de grande exigência que requer uma variedade de técnicas e treinos para melhoria do desempenho, mas a evidência científica parece revelar nos que se os triatletas tiverem similares aptidões cardiorrespiratórias, aptidões físicas e número de triatlos realizados, são as características psicológicas dos triatletas que determinam o melhor desempenho.

Os indicadores apontam para uma análise holística do desempenho do Triatlo e sobretudo no que diz respeito aquilo que parecem ser as suas dimensões mais importantes: a aptidão respiratória, a aptidão física, o histórico de provas e os fatores psicológicos. Estes fatores devem ser estudados de forma longitudinal e experimental para melhor compreender a sua influência no desempenho do triatleta.

A terceira apresentação do dia foi realizada por Júlio Amândio, no âmbito do trabalho de investigação do Curso de Treinadores Grau III com o tema: «Poderá o Triatlo ser considerado opção na recuperação de doentes oncológicos?»

Sabemos que a atividade física é um dos pilares de uma vida saudável, e no caso de haver doença não faz sentido abandonar esse pilar que tanto contribui para a saúde e bem-estar, exceto em situações de restrição médica.

Dado que o declínio físico do doente oncológico é grande e as capacidades física diminuem drasticamente, a prática de atividade física torna-se ainda mais relevante. A revisão bibliográfica parece indicar que o exercício físico é seguro antes, durante e após o tratamento, com exemplos de sucesso em caso de doentes oncológicos, que são frequentemente os primeiros a procurar ativamente aquilo que lhes faz bem, e que pode contribuir para o processo de sobrevivência.

De modo geral, deve realizar-se uma alimentação equilibrada, evitar a inatividade e regressar às rotinas diárias sempre que possível. Dos 18 aos 64 anos deve-se treinar pelo menos 150 minutos por semana, complementando com dois treinos de força.

A partir dos 65 anos estas recomendações continuam válidas, desde que se respeite a individualidade de cada caso. De referir que esta apresentação não tem base científica, trata-se de um estudo de caso com revisão bibliográfica que permite depreender algumas conclusões, mas que necessita de outros estudos complementares que possam ser validados pela ciência.

O segundo dia começou com uma representante da British Triathlon onde foi apresentado o programa de apoio aos Age Groups, incluindo o staff dedicado às suas necessidades específicas. Na equipa de Age Group na Grã-Bretanha existe o sentido de pertença, criando-se laços fortes entre os diferentes membros.

A divulgação da equipa é realizada de modo informal, através das mensagens protagonizadas pelos próprios membros ou pelo equipamento usado pelos triatletas nas provas.

A apresentação incidiu também sobre o programa de autofinanciamento, a seleção e qualificação dos atletas para a participação nas provas e as ações desenvolvidas para atrair novos Triatletas; esta é feita através de uma divulgação informal onde os novos membros são cativados pelo Team Kit e pela ideia de representar o seu país no estrangeiro, tornando-se uma grande honra fazê-lo através da sua federação.

Seguiu-se Joana Reis, professora e investigadora da Faculdade de Motricidade Humana, com o tema «A Manutenção e Declínio das Capacidades Físicas em Desportos de Resistência».

A apresentação versou sobre três temas importantes: as alterações fisiológicas com a idade, o impacto do treino nas alterações fisiológicas e a carga e recuperação. Estes estudos assumem maior importância já que há cada vez mais desportistas e triatletas com idades mais avançadas e, por outro lado, existe uma maior aproximação da carga dos desportistas de elite e de grupos de idade, havendo inevitavelmente um decréscimo da performance que se acentua a partir dos 70 anos.

O declínio pode ser travado através do exercício já que promove o aumento do metabolismo em repouso, o consumo de lípidos e a melhoria cardiovascular e do sistema nervoso. O treino complementar, também chamado treino concorrente, onde se inclui o treino de força, é especialmente importante pois promove o balanço proteico e as bases musculares para conseguir comportar maior carga e mais volume, e diminuir o risco de lesões, risco esse que sabemos aumentar com a idade.

Da parte da tarde, Paulo Martins, da Faculdade de Motricidade Humana, abordou o pertinente tema: «Gestão do Tempo e Carreira Desportiva em Atletas Amadores», onde coexistem três subtemas com os quais o atleta tem de lidar: a família, o trabalho e o treino.

De um modo muito prático, o palestrante explicou algumas das questões que podem comprometer a performance, algumas delas transversais tanto a triatletas em formação como a triatletas veteranos.

De um modo geral, qualquer transição na vida do atleta pode afetar a sua carreira e rendimento desportivo, como uma mudança de escola ou alteração profissional, havendo necessidade de que o treinador esteja atento às questões da vida dos atletas para melhor conseguir orientar o treino.

No caso dos atletas veteranos, o stress pode ser originado pelo excesso de carga de treino, mas também se pode dever à carga emocional. O especialista refere que é entre os 40 e os 55 anos que mentalmente estamos no auge (pensar e sentir), mas a falta de correspondência biológica pode provocar desequilíbrios.

De um modo muito prático, o palestrante falou na carga horária ideal de treino que permita ao atleta usufruir de uma experiência agradável e vontade de continuar, principalmente em idades seniores, em que o objetivo é «apenas» superação pessoal.

O Congresso terminou com uma mesa redonda online que contou com a presença de alguns dos principais organizadores de provas dirigidas a grupos de idade: Bruno Safara, organizador do circuito Swimrun, Hugo Sousa, organizador do Setúbal Triathlon e Jorge Pereira, representante do IRONMAN em Portugal.

Cada um dos organizadores deu o seu contributo partilhando a sua experiência nas provas, de onde se retirou algumas ilações interessantes, entre elas a tendência para o crescimento do gosto pela longa distância em Portugal. Vários temas vieram para a ‘mesa’, como o drafting e nas diferentes maneiras de o reduzir, uma delas através da consciencialização dos atletas veteranos que o objetivo principal da sua participação em provas de longa distância é a superação pessoal, pelo que não adianta facilitar essa meta connosco mesmos/as.

Mas houve levantamento de outras questões como a formação dos árbitros, a preparação adequada dos triatletas, as formas diferentes de penalização e maneiras mais claras de as transmitir aos interessados.

Os organizadores do Swimrun, do Setúbal Triathlon e do IRONMAN concordaram em vários pontos, entre eles que é necessário proporcionar uma experiência agradável aos atletas para que estes façam uma boa divulgação, assegurando o seu regresso à competição, sempre que possível.

Acreditamos que o sucesso deste II Congresso de Treinadores de Triatlo se deve à qualidade dos palestrantes, mas também à participação ativa dos treinadores, que contribuíram para enriquecer as apresentações. A FTP agradece a presença de todos.

Fonte: Federação Triatlo Portugal

“COVID-19: Associação de Ciclismo da Beira Interior promove provas de ciclismo virtuais”


Os eventos estão marcados para 31 de janeiro, 07 e 14 de fevereiro

 

A Associação de Ciclismo da Beira Interior (ACBI) vai promover três eventos virtuais de ciclismo com o objetivo de manter os praticantes ativos durante o período de confinamento por causa da pandemia de COVID-19, foi hoje anunciado.

"Vivemos um tempo em que as saídas de casa devem ser minimizadas, mas todos temos necessidade de atividade física e os treinos não podem ser interrompidos", refere a ACBI, em comunicado enviado à agência Lusa.

Neste âmbito, a associação decidiu avançar com a promoção de eventos virtuais de ciclismo e estabeleceu um calendário que inclui, para já, três eventos de acesso livre e gratuito, a realizar nos dias 31 de janeiro, 07 e 14 de fevereiro, na plataforma RGT cycling (rgtcycling.com).

Esta plataforma é um simulador de ciclismo de realidade virtual.

É usada em conjunto com 'iOS' e 'Android Apps' e ‘hardware' de treino compatível. Os usuários podem conectar-se e treinar juntos, num cenário de realidade virtual que recria a cultura do ciclismo do mundo real.

"Procuramos assim dar o nosso contributo para manter os praticantes de ciclismo ativos sem o risco de contribuírem para o aumento do número de casos desta pandemia que está a assolar Portugal e o Mundo", lê-se na nota.

A ACBI refere que decidiu avançar para a realização destes eventos virtuais, depois de constatar "o crescimento notável que o ciclismo virtual teve no último ano bem como a evolução exponencial das tecnologias a ele associadas".

"Desde o início da pandemia [covid-19], o ciclismo tem sido um exemplo do cumprimento de regras e do esforço pela realização de atividades nas condições mais exigentes, em nome da saúde pública", sustenta.

Fonte: Sapo on-line

“Domingos Gonçalves suspenso quatro anos”


Devido a irregularidades no Passaporte Biológico

 

Por: Record

Foto: Diretos reservados

Domingos Gonçalves conheceu o castigo que lhe foi imposto, depois de estar suspenso provisoriamente. O ciclista português foi castigado por quatro anos pela União Ciclista Internacional (UCI), por irregularidades no Passaporte Biológico entre 2016 e 2018, pelo que todos os resultados alcançados nesse período são também anulados.

O ciclista português, de 31 anos, que em 2016 representava a Rádio Popular-Boavista, correndo depois em 2017 e 2018 na Caja Rural, só poderá voltar a competir no dia 12 de dezembro de 2023.

Fonte: Record on-line

“Covid-19: Volta à Comunidade Valenciana adiada e sem nova data”


Corrida estava prevista para o período entre 3 e 7 de fevereiro

 

Por: Lusa

Foto: Record

A Volta à Comunidade Valenciana masculina em bicicleta, que ia para a estrada entre 3 e 7 de fevereiro, foi esta quinta-feira adiada para outro período a confirmar, o mesmo acontecendo com a prova feminina.

Em comunicado, fica explícito que "a situação sanitária provocada pela pandemia de covid-19" está na base do adiamento, mas que a prova "não está cancelada" e terá novas datas, anunciadas em breve.

"Esta medida é tomada por um sentido de máxima responsabilidade e, ao mesmo tempo, transmitindo o desejo de melhoras a todos os afetados pela doença", pode ler-se na nota.

Em 2020, a corrida masculina foi ganha pelo esloveno Tadej Pogacar (UAE Emirates), que viria a vencer a Volta a França nesse ano, já depois da interrupção do calendário.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.176.000 mortos resultantes de mais de 100 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Fonte: Record on-line

quarta-feira, 27 de janeiro de 2021

“Será que maio vai ter espaço para tantas provas canceladas”


Por: José Morais

Foto: Bettini

E surge a notícia de mais um cancelamento, desta vez a Volta a Múrcia que estava marcada para 12 e 13 de fevereiro, uma corrida de dois dias na categoria 2.1 do calendário da UCI, fica pelo caminho, e remarcada para maio, motivos a pandemia do Covid 19.

Os cancelamentos consecutivos de provas, e com datas a serem programadas para maio, coloca-se a questão se vai haver saturação das mesmas, e quem irá sair com estas decisões prejudicado, já que são muitas as organizações a terem maio como o mês preferido.

A atual situação pandémica, e os riscos para a saúde do intervenientes, a organização do evento propuseram alternativas a data de 21 e 22 de maio, numa decisão muito difícil de tomar, já que tudo estava programado, e seria uma das melhores corridas da história da Volta a Múrcia, afirmava a organização.

Esta decisão perante a Covid 19 que evadiu o mundo, foi uma decisão de acordo também com os patrocinadores, que demostraram o seu apoio a esta medida, sendo ainda uma hora de mostrar também apoio aos profissionais de saúde e a todas as pessoas afetadas com a doença todos os dias.

Com a primeira edição realizada em 1981, a Volta a Murcia sempre manteve grande interesse por parte da equipas e ciclistas, com vencedores anteriores, onde se incluem Pedro Delgado, Miguel Indurain, Marco Pantani e Nairo Quintana, de relembrar que a edição de 2020 foi ganha por Xandro Meurisse (Circus-Wanty Gobert).

“Coronavírus leva a um boom de bicicletas em Portugal”


Foto: Velo City 2021

A procura de bicicletas em Portugal disparou durante o coronavírus. Do deslocamento para o trabalho ao lazer no fim-de-semana, milhares de portugueses encontraram na bicicleta o meio de transporte mais seguro nos últimos meses.

Durante a crise do coronavírus e com as medidas de distanciamento social postas em prática, milhares de portugueses encontraram na bicicleta o meio de transporte mais seguro, eficiente e cómodo. Do deslocamento para o trabalho quando possível, dos passeios noturnos após um dia de trabalho em casa, ao ciclismo de lazer nos finais de semana, eles têm demonstrado vontade de subir nas suas bicicletas e, consequentemente, a procura de bicicletas em Portugal disparou. 

Depois das vendas online de bicicletas dispararem em abril, o número de bicicletas matriculadas por hora em Lisboa bateu todos os recordes durante o mês de maio. Em resposta ao boom do ciclismo vivido na capital portuguesa, e à crescente necessidade de fornecer opções de mobilidade seguras e saudáveis ​​a todos os cidadãos, a cidade viu muitas novas ciclovias surgirem nas suas ruas, uma tendência partilhada com outras cidades como Paris, Milão, Atenas, Barcelona, ​​Budapeste e Nova York, para citar alguns. 

Este aumento do interesse pelo ciclismo também teve um impacto econômico positivo nos negócios relacionados com a bicicleta em Portugal e Lisboa. As oficinas de reparação de bicicletas têm enfrentado uma procura sem precedentes e têm recebido muitos novos clientes, como referiu Rosa Félix, associada da Cicloficina dos Anjos e investigadora em mobilidade urbana no Instituto Superior Técnico (IST), em entrevista para o Jornal Expresso.

Adicionalmente, as vendas de bicicletas e acessórios para bicicletas aumentaram drasticamente na maioria das lojas de desporto e supermercados portugueses nos últimos meses. Após o encerramento de lojas durante o encerramento, a procura online de bicicletas foi tão grande que a maior fábrica de bicicletas da Europa - a RTE em Vila Nova de Gaia - reabriu as suas portas após dois meses de paralisação da produção. O boom do ciclismo também resultou em uma busca por “bicicletas usadas” no mercado online OLX, dobrando em apenas um mês. 

Antes mesmo da pandemia, Lisboa já notava um aumento do ciclismo, um aumento de menos de 1% em 2017 para 3-4% no início de 2020. A introdução do Gira - sistema de compartilhamento de bicicletas de Lisboa, ajudou a estimular o ciclismo no cidade, mas os planos e expectativas são ainda mais ambiciosos. Miguel Gaspar, vice-presidente da Câmara Municipal de Mobilidade e Segurança da Cidade de Lisboa, espera atingir a meta de 10% das viagens de bicicleta em 2021.

Para proporcionar o ambiente certo para o crescimento da comunidade ciclista de Lisboa, a cidade apresentou um ambicioso, “Fundo de mobilidade” de 3 milhões de euros para subsidiar a compra de bicicletas. Os cidadãos podem solicitar vouchers para comprar bicicletas convencionais, e-bikes ou bicicletas de carga. Outro plano importante é a implantação de 200 km de ciclovias em Lisboa e apesar dos desafios encontrados no caminho, a cidade continua comprometida com essa meta. Outras medidas, como mais estacionamento para bicicletas, transformando o espaço público antes reservado para carros em espaços onde as pessoas se encontram e aproveitam com segurança o tempo ao ar livre foram aplicadas. Além disso, também foi dada atenção à educação sobre o ciclismo e à implementação de um programa por meio do qual todas as crianças nas escolas primárias serão capazes de aprender a andar de bicicleta, incentivando o ciclismo seguro desde cedo. 

Com as medidas acima mencionadas, Lisboa juntou-se a outras cidades europeias com visão de futuro ao repensar os sistemas de mobilidade nos centros urbanos, ainda mais importantes agora, no contexto da crise do COVID-19. Nos meses que antecedem a conferência Velo-city 2021 Lisboa, iremos partilhar perceções mais detalhadas sobre as medidas que a cidade tem vindo a tomar para promover e aumentar o uso da bicicleta na cidade e encorajar uma mobilidade segura, sustentável e ativa para os Mundo COVID-19, fique atento para mais informações.

Fonte: Velo City 2021

terça-feira, 26 de janeiro de 2021

“UCI confirma Mundial de ciclocrosse, mas ‘aperta’ medidas face à COVID-19”


A prova realiza-se no próximo fim de semana em Ostend, Bélgica

 

Foto: Photo by Fabrice COFFRINI / AFP

O campeonato do mundo de ciclocrosse, marcado para sábado e domingo, vai decorrer como planeado na Bélgica, ainda que sob medidas mais apertadas quanto à pandemia de COVID-19, disse hoje a União Ciclista Internacional (UCI).

Os Mundiais de Ostend são "mantidos após a introdução de medidas adicionais, a redução de pessoas acreditadas e regulamentos sanitários mais apertados", pode ler-se na nota da UCI.

Segundo aquele organismo, a confirmação da realização do evento surgiu após "discussões construtivas" com o ministro do Desporto da Flandres, Ben Weyts, mas também a autarquia de Ostend e a Federação Belga de Ciclismo.

"Quero agradecer o espírito de cooperação demonstrado por todos os organizadores, agentes e autoridades competentes envolvidas, que tornaram possível salvaguardar os campeonatos, para benefício de atletas, espetadores, parceiros e todos os fãs deste desporto, apesar das circunstâncias muito desafiadoras", explicou o presidente da UCI, David Lappartient, citado em comunicado.

A competição junta os ciclistas de elite e sub-23, num percurso que mistura areia e relva a testar os ‘candidatos' à camisola arco-íris de campeão do mundo da especialidade.

Em 2020, os Países Baixos dominaram as corridas de elite, com Mathieu van der Poel campeão na prova masculina e Ceylin del Cármen Alvarado na feminina.

A pandemia de COVID-19 provocou, pelo menos, 2.140.687 mortos resultantes de mais de 99,6 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 11.012 pessoas dos 653.878 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Fonte: Sapo on-line

“Entre tanta nuvem surgiu um raio de luz em Valencia”


Por: José Morais

Uma forte nuvem sobrevoa o pelotão internacional de ciclismo, já que nos últimos dias foram gradualmente surgindo diversos cancelamentos ou adiamentos, de diversas provas de diferentes categorias, entre elas, Tour Down Under, Tropicale Amissa Bongo, San Juan, Challenge de Mallorca, Race Torquay, Langkawi, Cadel Evans Great Ocean, Saudi Tour, Herald Sun, Omã, Antalya, Colômbia, Murcia, Andaluzia, Algarve, Ruanda... todos eles agendados para janeiro e fevereiro tiveram que dizer adeus, embora seja verdade que Mallorca, Andaluzia e Algarve pediram uma nova data para maio.

Porem, a renovada prova valenciana que abriu este fim de semana a temporada de ciclismo da Europa, foi sem dúvida um sopro de ar fresco, com os primeiros raios de sol a serem vistos, numa prova onde a primeira parte era exigente, com a ascensão a Coll de Rates 2º, km 25, onde o forte vento acompanhou ao longo de 98 quilómetros os ciclistas que faziam parte do trajeto, o qual teve de ser encurtado à última hora, por questões de segurança sanitária.

A prova saiu com as coisas muito claras, tentar fazer a corrida, onde apostamos em tornar a mesma mais difícil, dizia Enrique Sanz, um ciclista velocista da Kern Pharma, o qual era favorito, e onde a sua equipa assumiu a liderança, porem Henry subiu ao pódio, como um terceiro lugar, após a surpresa de Manzin e Aristi, com um futuro muito incerto, dizia o diretor Juanjo Oroz, ficamos felizes em poder competir nesta situação, e pudemos assim retribuir a tosos os nossos patrocinadores o seus esforços para nos apoiarem.

E após esta clássica, salvar a Volta à Comunidade Valenciana será um dos próximos objetivos da mesma que está marcada de 3 a 7 de fevereiro, porem o mundo do ciclismo, continua olhando o céu e ver o mesmo muito nublado, e tudo aponta que esses objetivos fiquem fora do programa, por agora fica a satisfação de este fim de semana se terem visto os primeiros raios de sol que satisfizeram o pelotão em fortes pedaladas.

“Dylan Groenewegen sob proteção policial e ameaças de morte após acidente de Jakobsen"


Ciclista holandês revelou ainda o sentimento de paranoia quer em casa quer na rua

 

Por: Lusa

Foto: Instagram Dylan Groenewegen

O ciclista holandês Dylan Groenewegen (Jumbo-Visma) teve de receber proteção policial após receber ameaças de morte a si e ao filho recém-nascido, revelou o corredor, devido ao acidente com o compatriota Fabio Jakobsen (Deceuninck-QuickStep).

"As ameaças eram tão concretas e sérias que chamámos a polícia alguns dias depois. A polícia guardou-nos a casa durante semanas, não podia sair de casa de forma espontânea, era acompanhado por um agente", revelou.

Ainda suspenso pela União Ciclista Internacional, que lhe aplicou uma sanção de nove meses, até maio de 2021, a mais longa aplicada a um corredor sem ser por doping, o 'sprinter' holandês deu uma entrevista à revista Helden em que falou dos meses desde o acidente com Jakobsen, que ficou em estado grave após o choque, em agosto de 2020.

"Recebíamos cartas [com ameaças de morte] escritas à mão. Uma delas trazia uma forca, e dizia que com ela podíamos enforcar o nosso filho depois de a ler. Ficámos aterrorizados", contou.

O ciclista, que planeia voltar em maio na Volta à Hungria, revelou ainda o sentimento de paranoia quer em casa quer na rua, porque "começam a surgir coisas que não estão realmente lá", desde o alarme disparar em casa por esquecimento ou manobras arriscadas no trânsito.

Jakobsen, companheiro do português João Almeida da Deceuninck-QuickStep, sofreu uma queda grave na primeira etapa da Volta à Polónia, em 05 de agosto de 2020, Groenewegen o 'atirou' contra as barreiras num 'sprint' a 80 km/hora.

Perdeu todos os dentes, à exceção de um, e teve de levar 130 pontos na face, chegou a estar em coma induzido pelos médicos e só em novembro voltou aos treinos, num incidente muito polémico, que levou a críticas pelo comportamento que a UCI classificou como "inaceitável" de Groenewegen.

Por outro lado, outros criticaram a organização pela colocação das barreiras, a forma como colapsaram e a muito antecipada chegada em alta velocidade, considerada perigosa ainda antes do arranque da Volta à Polónia.

Fonte: Record on-line

“Outra grande promessa colombiana morre após ser atropelada por um autocarro”


Pedraza tinha apenas 17 anos e foi atropelado enquanto treinava

 

Uma das grandes promessas de ciclismo da Colômbia, Daniel Pedraza morreu após ser atropelado por um autocarro enquanto treinava em modo de contrarrelógio, formado na escola de ciclismo do município de Villapinzón, Pedraza treinou sob a orientação do seu pai Bernardo, ex-ciclista profissional da equipa Manzana Postobón.

Conforme informação dada pela Federação Colombiana de Ciclismo, o acidente ocorreu na estrada que leva de Villapinzón a Chocontá, uma manobra de um autocarro do serviço público, tirou-lhe a vida durante sua rotina habitual de treino.

Pedraza foi considerado "um dos talentos de projeção do município para enfrentar carreira de alto nível a nível nacional", o jovem corredor se destacou por ser um bom ciclista com grandes habilidades de escalada.

Já em dezembro, o ciclismo colombiano perdeu outro jovem promessa do desporto, Yayson Suarez, que foi atropelado por um camião.

Fonte: Marca

segunda-feira, 25 de janeiro de 2021

“ASFIC apresentou a sua equipa para a próxima época através das redes sociais”


Por: Rui Medina

Fizemos a apresentação da nossa equipa de ciclismo para 2021, ASFIC Grupo Parapedra / Dinazoo / Riomagic, ao longo de 15 dias, apresentando um atleta por dia.

Mesmo em ano atípico, devido à situação pandêmica que o país, e o mundo em geral, atravessa, continuamos a acreditar que tudo irá voltar à normalidade, e em final de março dar-se-á início à competição de ciclismo de estrada, por isso, recorremos às redes sociais para divulgar a nossa equipa e os seus patrocinadores.

Para 2021, está previsto um calendário mais vasto de provas, com a participação em novas competições. Assim, a ASFIC irá estrear-se na Volta ao Douro (27 e 28 de março), seguindo-se o Grande Prémio do Baixo Alentejo (17 e 18 de abril).

A 24 e 25 também de abril a equipa rumará a Bragança onde irá participar na Volta ao Nordeste.


No fim de semana seguinte (1 e 2 de maio) a ASFIC marca presença no Grande Prémio do Alto Minho. No final de maio (29 e 30) a equipa desloca-se novamente a terras alentejanas, desta feita para participar no Grande Prémio do Alto Alentejo. Para 5 e 6 de junho está marcada a prova Volta às Beiras, na Guarda e a 26 e 27 de junho o Grande Prémio de Castro Verde. A estas novas provas juntam-se as já habituais em que a equipa costuma competir, bem como os campeonatos nacionais.

A pensar então no maior leque de competições para 2021, a ASFIC reforçou-se com cinco novos atletas, (Paulo Simões, Filipe Coelho, Davide Garrido, João Vidigal e Gonçalo Filipe), que se juntam aos ciclistas que compunham a equipa na época transata, (Rui Rodrigues, João Portela, Jorge Letras, Edgar Oliveira, João Letras, Aníbal Santo, Daniel Ferreira, Ricardo Gonçalves, Hélder Pereira e Vitorino Pereira).


No comando da equipa continua o treinador Rui Ferreira, o Diretor Desportivo Rui Medina e os diretores Luis Vicente e Ricardo Matos, que contam com o apoio e ajuda de toda a direção da ASFIC.

Por cumprimento das normas da DGS e de confinamento, não foi possível organizar os treinos em conjunto na estrada, mas termos recorrido aos treinos da equipa virtualmente, através da plataforma ZWIFT.

A ASFIC agradece a todos os seus patrocinadores, pois é gratificante saber que continuam a acreditar na equipa apoiando incondicionalmente, e ajudando a criar as condições para podermos participar nas provas de norte a sul, levando também o nome das suas empresas. Obrigado a todos.

Fonte: ASFIC - GRUPO PARAPEDRA /DINAZOO / RIOMAGIC





“Adiamentos e cancelamentos de um calendário desfeito”


Por: José Morais

Coronavírus, a dor de cabeça de todos, uma pandemia mundial onde não se vê a luz ao fim do túnel, está a deixar todos em pânico, os casos aumentam de contaminação, as mortes sobem, e não se sabe o que ainda teremos pela frente.

Tudo sofre, tudo parado, e o ciclismo infelizmente não passa ao lado, e não se sabe as consequências que pode causar na modalidade no futuro, muitas já causaram, tanto nos ciclistas, equipas e patrocinadores como tu que gira em volta de uma prova velocipédica, e quando se pensava que 2021 poderia ser um pouco melhor, temos adiamentos, cancelamentos, e uma incerteza do que podemos encontrar pela frente.

Deixamos aqui o calendário de janeiro e fevereiro, os cancelamentos, os adiamentos, e novas datas: 

 

Tour Down Under (2. WT) (19-24 de janeiro) cancelado

La Tropicale Amissa Bongo (2.1) (18-24 de janeiro) adiado sem uma nova data

Retorno a San Juan (2. Pro) (24 a 31 de janeiro) cancelado

Desafio de Mallorca (1.1) (28 a 31 de janeiro) adiado para maio

Race Torquay (1.1) (28 de janeiro) cancelado

Langkawi Tour (2. Pro) (30 de janeiro a 2 de fevereiro) cancelado

Cadel Evans Great Ocean (1. WT) (31 de janeiro) cancelado

Tour saudita (2. Pro) (2 a 6 de fevereiro) cancelado

Herald Sun Tour (2.1) (3-7 de fevereiro) cancelado

Oman Tour (2. Pro) (9-14 fevereiro) cancelado

Colômbia Tour 2.1 (9-14 fevereiro) cancelado

Antalya Tour (2.1) (11-14 de fevereiro) cancelado

Retorno a Múrcia (2.1) (12-13 de fevereiro) cancelado

Vuelta Andaluzia (2. Pro) (17 a 21 de fevereiro) adiado para maio

Volta Algarve (2. Pro) (17 a 21 de fevereiro) adiado para maio

Tour pelo Ruanda (2.1) (21 a 28 de fevereiro) adiado sem uma nova data

Com estes dados, os cancelados transitam para 2022, os alterados, alguns a coincidirem nas mesmas datas, vamos ver o que dá e como se vai organizar o calendário, procurando datas para não se prejudicarem uns aos outros, aguardemos.

“Van Aert dá favoritismo a Van der Poel em Oostende”


Por: José Morais

Foto: Getty Images Sport

Para Wout Van Aert o campeão nacional de ciclismo da bélgica que este domingo ganhou em Overijse a prova de ciclocrosse, dá todo o seu favoritismo ao atual campeão mundial Mathieu Van der Poel, quando os dois disputarem a camisola do arco-íris no próximo fim de semana em Oostende, Belgica, no campeonato mundial de ciclocrosse da UCI.

Van Aert que conseguiu uma rara derrota na última prova da copa do mundo em Overijse este domingo, sendo a terceira vez que ele conseguia isso nesta temporada, Van der Poel lutava com 20 segundo de diferença, antes do acidente quase em final de prova, o que deu oportunidade a que Van Aert conseguisse fugir.

De salientar que na véspera, Van der Poel conseguiu conquistar a sua nona vitória na temporada no Flandriencross em Hamme, conseguindo superar Van Aert ao qual lhe ganhou com apenas sete segundos, sendo a sua quinta vez que no ciclorosse nesta época derrotou Van Aert.

Para Van Aert, e depois de ter vencido em Overijse num percurso muito técnico, antes do mundial, está convencido de que o seu rival será o favorito, e pode levar assim a quarta camisola do arco-íris, a sua terceira consecutiva, para Van Aert a vitória deste domingo é algo que lhe dará um extra mentalmente, tentará dar o seu melhor, mas Mathieu é sem dúvida o favorito, assim o demostro nas semanas anteriores.

A prova em Oostende será uma mista, apresenta uma seção de areia dura ao longo da praia, seguido de um longo viaduto a ligar a seção de relva ondulada, sendo um percurso completamente diferente, mas onde existirá uma hora de competição,

Van e Mathieu tem sido favoritos em todas as provas, em Oostende também o irão ser, porem Van Der Poel irá ter uma dura batalha entre ele o ciclista da Jumbo-Visma ambos pela camisola do arco-íris, uma coisa é certa tanto Van Aert como Mathieu estão em plena forma, espera-se uma corrida muito agradável, e quem irá ganhar, é difícil dizer, é claro, vamos aguardar até ao próximo fim de semana.

domingo, 24 de janeiro de 2021

“Volta a Andaluzia adiada”


Por: José Morais

Foto: Getty Images Sport

E a pandemia provocada pelo Covid 19 continua a fazer estragos, com a organização da Volta a Andaluzia a informar que a mesma foi adiada para maio, enfrentando assim um atraso de três meses, com isto, e depois da Volta ao Algarve, do cancelamento da Volta ao Omã, o adiamento da Ruta del Sol, Challenge Mallorca, outras como o Tour Down Under, Tour Herald Sun, Tour Colômbia, Vuelta a San Juan, Tour de Antalya, Tour Saudita, todas elas a serem canceladas ou anuladas, esta é mais uma a juntar-se à lista.

Com todos estes adiamentos, está a deixar muitas equipas com uma grave escassez de oportunidades para participarem em provas no mês de fevereiro, e a pandemia está a adiar a tradicional abertura da temporada em Espanha, como, como de outras corridas mais distantes.

Joaquin Cuevas responsável pela organização da Volta a Andaluzia, o dia 17 de fevereiro seria uma incerteza para se iniciar a 67ª edição da prova, e chegou-se a um acordo a adiar o evento entre 24 e 28 de maio, o pedido foi à UCI onde esperam a confirmação das novas datas.

Tanto a Volta a Andaluzia, como a Ruta del Sol, faziam parte da nova UCI Pro Series, quando Jakob Fuglsang da Astana, conquistou a vitória geral, o recuo da prova surge assim na sequência do adiamento da Volta ao Algarve, que ocorriam datas idênticas, tudo provocado pela pandemia.

 Com Espanha atualmente a enfrentar a terceira onda de infeções de Covid 19 com 44357 novos casos registados na última quinta-feira, o maior até à data, e estando em dúvida um novo confinamento no país, poderá ser um risco manter a prova, a decisão de adiar a Volta a Andaluzia representa uma mudança brusca da corrida, apesar da organização estarem ainda não oficialmente inflexíveis de que a prova poderia ocorrer como programado, o que ainda não foi alterada é a informação no site do evento, o qual conta com a contagem regressiva ainda em vigor para a mesma começar a 17 de fevereiro.

O calendário espanhol deverá iniciar com a Clássica Comunidade Valenciana 1969 este domingo prova 1.2, e com a Volta à Comunidade Valenciana uma corrida 2. HC, onde será o pontapé das equipas do World Tour em Espanha a 3 de fevereiro.

Mas tudo pode ser alterado, com Valencia neste momento a sofrer das maiores taxas de casos Covid 19 em Espanha, ainda fica na dúvida se será esta a primeira prova da região, e se poderá acontecer, uma coisa é certa, muitas já são os eventos cancelados ou anulados, muitos a ser marcados para maio, que poderemos ter, que poderemos contar, e que efeitos pode provocar em provas tão importantes a coincidirem com as mesmas datas.      

Ficha Técnica

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