sábado, 24 de julho de 2021

“Monumental de Carapaz: novo campeão olímpico. Rigo Urán, Top-10 e diploma”


Foto: Bettini Photo

A América Latina escreveu com letras de ouro um novo capítulo na história dos Jogos Olímpicos, graças a uma performance monumental do equatoriano Richard Carapaz, que há apenas uma semana apontou o seu nome no pódio do Tour de Françla, emergiu como o segundo ciclista do continente com pódio nos três grandes, e na madrugada de sábado, 24 de julho, escalou o Olimpico como o primeiro campeão olímpico da estrada latino-americana.

Em seis anos, depois de brilhar como o primeiro estrangeiro a vencer a Volta da Juventude, a ascensão do equatoriano tem sido rápida e ininterrupta. Em 2019 conquistou o título do Giro de Itália, em 2020, na legenda da Volta a Espanha, e nesta temporada fez história ao conquistar o pódio em Paris e conquistar o ouro em Tóquio, tornando-se o primeiro latino a completar o ciclo na liga principal com uma medalha olímpica.

"Aproveitei o melhor momento, fui estrada abaixo com um bom parceiro, soube aproveitar o momento com ele. Senti que tinha as pernas muito boas, vim aqui sozinho, é um momento incrível", disse o nativo da província de Carchi, que saiu com o americano Brandon Mcnulty a 24 quilómetros do final, evitando um sprint final com os favoritos Wout Van Aert (Bélgica) e Tadej Pogacar (Eslovênia).

Entre os candidatos brilhou com presença e destaque Rigoberto Urán, que até o momento foi intitulado como o único medalhista olímpico na estrada. O colombiano, prata em Londres 2012, assumiu o papel de líder da equipa colombiana (apoiada por Mindeporte e o COC) que tinha todos os seus membros à frente da corrida até a seleção final, na difícil subida ao Kagosaka Pass. Só Urán resistiu à intensa mudança de ritmo. Esteban Chaves, Sergio Higuita e Nairo Quintana cumpriram plenamente seu trabalho e terminaram a prova no circuito de Fuji.

Carapaz e McNulty trabalharam em harmonia, enquanto no grupo de favoritos, Urán e Van Aert lideraram a perseguição. Percebendo o corte, Carapaz jogou a última carta com um ataque definitivo a 6 km do fim para coroar sozinho e igualar o feito de seu compatriota, o atacante Jeferson Pérez, um atleta que, como ele, cruzou a fronteira em algum momento para dirigir a sua carreira em território colombiano.

McNulty cedeu à iminente chegada do grupo principal, que não pôde com a determinação do equatoriano. Rigo enfrentou a corrida pela prata e bronze, mas Van Aert e Pogacar impuseram-se. O colombiano conquistou o diploma olímpico e disse que irá para o recorde de competir na sua quinta Olimpíada em Paris 2024. "Demos tudo de nós, a medalha não foi conquistada, mas também estou muito feliz que um amigo ganhou", disse Rigo, oitavo às 1h07 do novo campeão.

Chaves ficou em 45º lugar às 10h12; Nairo e Higuita entraram às 16h20 nas caixas 69 e 81, respetivamente.

Fonte: Federação Colombiana Ciclismo

“Quinn Simmons vence Volta a Valónia, André Carvalho melhor português em 23.º”


André Carvalho foi mesmo o ciclista luso melhor posicionado na classificação geral, fechando no 23.º lugar, a 36 segundos do líder Quinn Simmons

 

A quinta e última etapa da Volta à Valónia terminou em pelotão, com o norte-americano Quinn Simmons (Trek-Segafredo) a terminar em primeiro da classificação geral, com quatro segundos de avanço em relação ao belga Stan Dewulf (AG2R Citroën).

O holandês Fabio Jakobsen (Deceuninck-Quick Step) impôs-se hoje no último ‘sprint’ desta corrida de ciclismo belga, que ligou Dinant a Quaregnon na distância de 192,4 quilómetros.

Jakobsen, que gastou 4:32.31 horas no percurso, encabeçou o primeiro pelotão, que incluía Simmons e Dewulf e ainda o português André Carvalho, da Cofidis.

André Carvalho foi mesmo o ciclista luso melhor posicionado na classificação geral, fechando no 23.º lugar, a 36 segundos do líder Quinn Simmons.

Rui Oliveira (UAE Emirates) e Diogo Barbosa (Hagens Berman Axeon) voltaram a perder tempo na tirada de hoje e concluem a prova como 50.º (a 11.24 minutos) e 120.º (a 33.53, respetivamente.

Fonte: Sapo on-line

“Nelson Oliveira aponta ao diploma olímpico no contrarrelógio”


Diz que é esse o seu objetivo e o de João Almeida

 

Por: Record com Lusa

A falta de ritmo competitivo, dada a ausência da Volta a França, foi decisiva na ótica dos portugueses que este sábado participar na prova de fundo de estrada dos Jogos Olímpicos Tóquio'2020. Após a corrida, em declarações à Lusa, Nelson Oliveira, 41.º no final da prova, assumiu essa condicionante e confessou que havia outros objetivos em mente.

"Tínhamos outras ambições, claro, como tentar chegar ao diploma, mas os adversários estavam mais fortes. Os que vieram do Tour tiveram outro ritmo de corrida. As diferenças fizeram-se na última subida", explicou o ciclista da Movistar, que esta manhã começou os terceiros Jogos da carreira.

Como "dever", afirma, teve de "ajudar ao máximo o João", por o percurso lhe assentar melhor, apoiando-o, não só nas subidas, como em todo o outro trabalho, como o da hidratação, tão importante nas condições em que se correu hoje até à Pista Internacional de Fuji.

E agora, colocada para trás a prova de fundo, as atenções viram-se para o contrarrelógio, marcado para quarta-feira e com partida e chegada no Autódromo Internacional de Fuji, de percurso ondulado e 44,2 quilómetros de extensão. Essas medidas agradam ao especialista Nelson Oliveira, que quer "recuperar, para depois chegar o tão desejado 'crono'", aquilo para que diz ter trabalhado.

"Espero que as coisas saiam da melhor maneira, mas não corro sozinho, há adversários muito fortes. Tanto eu como o João podemos fazer um bom crono. [Um diploma] é o objetivo, agora se vai ser concretizado ou não...", comentou o ciclista luso.

Fonte: Record on-line

“Tóquio2020: Falta de ritmo penalizou dupla lusa no ciclismo de estrada”


Por: SIF // RPC

A falta de ritmo competitivo, dada a ausência da Volta a França, afetou João Almeida, 13.º classificado na prova de fundo de estrada dos Jogos Olímpicos Tóquio2020, e Nelson Oliveira, 41.º, lamentaram hoje os ciclistas portugueses.

“Tínhamos outras ambições, claro, como tentar chegar ao diploma, mas os adversários estavam mais fortes. Os que vieram do Tour tiveram outro ritmo de corrida. As diferenças fizeram-se na última subida”, explicou à Lusa Nelson Oliveira, que hoje começou os terceiros Jogos da carreira.

Como “dever”, afirma, teve de “ajudar ao máximo o João”, por o percurso lhe assentar melhor, apoiando-o, não só nas subidas, como em todo o outro trabalho, como o da hidratação, tão importante nas condições em que se correu hoje até à Pista Internacional de Fuji.

Também Almeida, estreante, admitiu ter sentido “falta de ritmo de corrida, um ponto que marcou diferenças” entre o pelotão, com oito dos 10 primeiros, incluindo o campeão, o equatoriano Richard Carapaz, a terem corrido o Tour.

“Senti-me em forma, com força, que é o mais importante, e dei tudo o que tinha até à meta. (...) Gostava de ter feito os 10 primeiros, mas tendo em conta a situação, fiz uma corrida bastante boa, forte de sensações, mas com muita falta de ritmo competitivo”, reconheceu.

Carapaz, de 28 anos, cumpriu os 234 quilómetros entre o Parque Musashinonomori e a Pista Internacional de Fuji em 6:05.26 horas, num triunfo a solo, com 1.07 minutos de vantagem para o belga Wout van Aert, que levou a prata ao 'sprint' face ao esloveno Tadej Pogacar, terceiro.

Almeida chegou em 13.º, a 3.03 minutos do vencedor, no que foi a sua estreia em Jogos Olímpicos, enquanto Nelson Oliveira foi 41.º, a 10.12, nos terceiros Jogos: abandonou no Rio2016 e foi 69.º em Londres2012, no fundo, com um sétimo lugar no contrarrelógio de há cinco anos.

O resultado do português, que o leva a crer que a seleção de ciclismo tem de estar "satisfeita", é o terceiro melhor da história lusa em provas de fundo, depois da prata de Sérgio Paulinho, em Atenas2004, e do 10.º lugar de Rui Costa, no Rio2016, com o campeão do mundo de 2013 a registar outro 13.º lugar, em Londres2012.

Depois do fundo, as atenções viram-se para o contrarrelógio, marcado para quarta-feira e com partida e chegada no Autódromo Internacional de Fuji, de percurso ondulado e 44,2 quilómetros de extensão.

Essas medidas agradam ao especialista Nelson Oliveira, que quer “recuperar, para depois chegar o tão desejado ‘crono’”, aquilo para que diz ter trabalhado.

“Espero que as coisas saiam da melhor maneira, mas não corro sozinho, há adversários muito fortes. Tanto eu como o João podemos fazer um bom crono. [Um diploma] é o objetivo, agora se vai ser concretizado ou não...”, comentou.

Também João Almeida, que tem na especialidade um dos seus pontos fortes, aponta baterias para quarta-feira, depois da prova de hoje, que “foi um bom ‘abre-motor’ para ir com ritmo”.

“Vou dar tudo o que tenho, mas não levo muitas expectativas, porque nunca fiz um ‘crono’ tão longo”, avisou.

Além da estrada, Portugal tem ainda Maria Martins no ciclismo de pista e Raquel Queirós no 'cross country' olímpico, dentro da modalidade em Tóquio2020, a decorrer até 08 de agosto.

Fonte: Lusa

“Clássica de Melgaço”


Tiago Nunes triunfa em Castro Laboreiro

 

Por: José Carlos Gomes

Tiago Nunes (Silva & Vinha/ADRAP/Sentir Penafiel) conquistou hoje a primeira edição da Clássica de Melgaço, uma corrida de 103, quilómetros, disputada entre o Largo da Feira de Melgaço e Castro Laboreiro.

As dificuldades da fase final, entre as quais a longa subida até Castro Laboreiro, não intimidaram o pelotão júnior. As movimentações foram-se sucedendo ao longo de toda a corrida.


Os mais persistentes na tentativa de ganhar de longe foram Tiago Nunes e Miguel Martins (Centro Ciclismo de Loulé), dois juniores de primeiro ano. Os corredores abordaram os quilómetros finais em duo, mas, já na parte final, o ciclista da equipa penafidelense atacou para vencer em solitário.

Tiago Nunes cortou a meta ao fim de 3h15m08s, menos 5 segundos do que Miguel Martins. O terceiro, a 41 segundos e encabeçando o pelotão, foi Diogo Pinto (Academia Joaquim Agostinho/CYR/UDO).

O vencedor absoluto ganhou também a classificação da juventude, Sérgio Saleiro (CC Barcelos/AFF/Flynx/HM Motor) foi o melhor atleta minhoto. Por equipas impuseram-se os algarvios do Centro Ciclismo de Loulé.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

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