quarta-feira, 19 de julho de 2023

“Carlos Rodríguez não desiste do pódio: «Isto é o Tour, aqui até o Pogacar pode ter um dia mau»”


Espanhol da INEOS promete luta até final com Adam Yates

 

Por: Lusa

Foto: Getty Images

O espanhol Carlos Rodríguez (INEOS) prometeu esta quarta-feira na 20.ª etapa, no sábado, para tentar recuperar o pódio da Volta a França, após uma jornada em que os gémeos Yates se tornaram verdadeiras ameaças na geral.

"Não dou o pódio como perdido. Isto é o Tour, uma corrida muito dura em que até Tadej Pogacar, um dos mais fortes, pode ter um dia mau, como se viu hoje. Não se sabe quem pode falhar, espero não ser eu", declarou o quarto classificado da geral.

Na 17.ª etapa, Rodríguez foi apenas 15.º, a 4.54 minutos do vencedor, o austríaco Felix Gall (AG2R Citroën), e perdeu tempo para Adam Yates (UAE Emirates), o terceiro classificado, e para Simon Yates (Jayco AlUla), segundo na tirada e novo quinto classificado.

Agora, o jovem de 22 anos está a 1.16 minutos do pódio e tem o menos bem posicionado dos gémeos britânicos apenas 18 segundos atrás de si. "[Adam Yates] Esteve forte. Tentei fazer o melhor possível, tenho de estar contente porque deixei tudo na estrada", reconheceu, antecipando que no sábado vai dar luta aos Yates, na última jornada montanhosa desta edição.

Já Simon Yates, citado pela Jayco AlUla, concentrou-se mais no resultado na jornada de hoje do que na aproximação ao ciclista da INEOS, confessando que queria ganhar a etapa rainha deste Tour. "Não conhecia a subida e não sei se isso mudaria alguma coisa, mas estava bastante ciente da altitude, por isso tentei encontrar o meu ritmo e seguir a partir daí. Penso que fiz uma boa corrida, 'chapeau' para o Felix Gall, foi uma grande exibição da parte dele. Também estou satisfeito com a minha prestação, é uma pena não ter podido vencer", lamentou o quinto da geral.

Entre os 34 ciclistas da numerosa fuga do dia, Simon e Felix Gall não foram os únicos homens do top 10 da geral presentes, já que também Pello Bilbao (Bahrain Victorious), terceiro na etapa, e David Gaudu (Groupama-FDJ), quinto atrás do camisola amarela Jonas Vingegaard (Jumbo-Visma), tentaram a sua sorte.

"Sabia que era difícil ganhar a etapa, havia melhores trepadores do que eu, mas defendi-me sem ser louco en La Loze, fui ao meu ritmo", notou o espanhol, que venceu a 10.ª etapa.

Sexto na geral, a pouco mais de dois minutos do último lugar do pódio, ocupado por Adam Yates, Bilbao descartou-se da luta pelo terceiro lugar final. "Sonhar com o terceiro degrau do pódio é uma loucura. A última etapa de montanha não será tão extrema como esta. Posso tentar ganhar outra e fazer um bom lugar na geral, mas não sei qual", concluiu.

Definitivamente afastado da luta pelo pódio está Jai Hindley (BORA-hansgrohe), agora sétimo, a um minuto exato de Bilbao e a 13.50 de Vingegaard. "Ainda estou a sofrer muito [devido à queda no sábado] e o maior problema neste momento é que não consigo acelerar. No geral, consigo correr a um ritmo melhor do que no primeiro dia [após a queda] e sinto-me ligeiramente melhor, mas ainda não me sinto eu próprio", admitiu o vencedor do Giro'2022.

O australiano, que abdicou de defender o título na 'corsa rosa' para estar no Tour e que até andou de amarelo depois de vencer a quinta etapa, assumiu sentir-se frustrado. "Agora, tenho dois dias para recuperar um pouco e veremos o que posso fazer no sábado", completou.

Fonte: Record on-line

“Vingegaard ainda não celebra: «Posso cair, ter um dia mau. Ainda temos sábado...»”


Ciclista dinamarquês tem larga vantagem, mas é contido nas palavras

 

Por: Lusa

Foto: Reuters

Jonas Vingegaard mostrou-se feliz por ter mais de sete minutos de vantagem sobre Tadej Pogacar, após a 17.ª etapa, mas notou que o ciclista esloveno nunca desiste e que a Volta a França só acaba em Paris.

Visivelmente satisfeito, o dinamarquês da Jumbo-Visma relevou que não estava à espera, "nada mesmo", de ganhar quase seis minutos ao segundo classificado da geral, que naufragou no Col de la Loze e está agora a 7.35 do camisola amarela.

"Claro que estamos super, super felizes. É difícil descrever. Agora, ter mais de sete minutos [de vantagem], é verdadeiramente incrível. A Volta a França ainda não acabou, tenho a certeza de que o Tadej vai tentar algo nas últimas três etapas. Temos de continuar a lutar, ainda não estamos em Paris", alertou.

Sempre contido nas declarações, Vingegaard lá reconheceu que agora está "numa boa situação" para revalidar o título conquistado no ano passado, apesar de ainda "muita coisa" poder acontecer-lhe: "Posso cair, ter um dia mau. Ainda temos sábado, que é uma etapa muito dura".

O camisola amarela abordou ainda a queda sofrida por Pogacar, admitindo não saber quanto pode ter pesado na má prestação do líder da juventude. "Estava mesmo atrás dele. Um corredor estava a ir para a direita e tocou na roda do Tadej. Ele não pode fazer nada [para evitar]. Foi um grande azar para o Tadej. Não levantámos o pé, mas não puxámos para tirá-lo [da corrida]. Fomos defensivos para não beneficiar disso, queríamos que ele regressasse" ao pelotão, disse.

Após atacar a quatro quilómetros do alto do Col de la Loze, o dinamarquês de 26 anos foi travado momentaneamente por uma moto e um carro da organização, algo que acabou por desvalorizar. "[A subida] Foi uma loucura, havia muita gente. Num ponto, tive de parar, por causa do carro. Mas penso que é o que pode acontecer quando pões inclinações de 20% no final do Tour", referiu.

Vingegaard, que foi quarto na etapa ganha pelo austríaco Felix Gall (AG2R Citroën), está lançado para ganhar a Volta a França pelo segundo ano consecutivo, uma vez que, além de ter Pogacar a quase oito minutos, tem o terceiro classificado, o britânico Adam Yates (UAE Emirates), a 10.45.

Fonte: Record on-line

“Pogacar "extremamente dececionado" após quebra: "Se não tivesse tido tanto apoio… já estava a pensar que ia perder o pódio hoje"


Ciclista esloveno perdeu quase seis minutos para Jonas Vingegaard

 

Por: Lusa

Foto: AFP

Tadej Pogacar chegou a pensar que ia perder o pódio da Volta a França em bicicleta, durante uma 17.ª etapa em que ficou “vazio”, assumindo estar “extremamente dececionado” após ter perdido quase seis minutos para Jonas Vingegaard.

“Não sei o que aconteceu. Cheguei ao sopé da última subida [o Col de la Loze] completamente vazio. Tentei comer o máximo possível, mas era como se nada chegasse às minhas pernas, tudo ficava no meu estômago”, descreveu o esloveno da UAE Emirates.

Pogacar perdeu o contacto com o grupo do camisola amarela a oito quilómetros do alto do Col de la Loze e acabou por ceder quase seis minutos para Vingegaard na meta, estando agora a impensáveis e, provavelmente, inalcançáveis 07.35 minutos do campeão em título.

“Se não tivesse tido tanto apoio… já estava a pensar que ia perder o pódio hoje. Continuei a lutar com o Marc [Soler] até à meta. Estou grato tanto aos meus colegas de equipa como aos fãs”, salientou, após a 17.ª etapa, ganha pelo austríaco Felix Gall (AG2R Citroën).

O duro golpe sofrido hoje por Pogacar, bicampeão do Tour (2020 e 2021) e ‘vice’ da passada edição, deixou-o “extremamente dececionado”.

“Hoje, foi um dos meus piores dias na bicicleta, mas tinha de continuar a lutar. No final, o Marc Soler puxou pelos meus limites e lutei até à meta”, recordou.

‘Pogi’ não quis ‘culpar’ a queda que sofreu quando estavam decorridos cerca de 15 quilómetros dos 165,7 entre Saint-Gervais Mont-Blanc e Courcheve pela sua prestação de hoje, dizendo não saber qual foi o real impacto da mesma.

“Não dói assim tanto, não sei quanto afetou o meu corpo […] A fuga estava a formar-se, eu estava em segundo ou não muito longe disso [no pelotão], o corredor à minha frente abrandou, mudou de trajetória e eu toquei na roda dele. Não sei o que aconteceu”, descreveu.

‘Derrotado’ na geral só uma ‘tragédia’ fará Vingegaard perder a Volta a França, Pogacar quer agora oferecer uma vitória de etapa à sua equipa, nomeadamente na 20.ª, única jornada montanhosa até ao final do Tour, ambicionando ainda que Adam Yates, o seu companheiro que é terceiro da geral, a 10.45 minutos do camisola amarela, o acompanhe no pódio no domingo, em Paris.

Também Joxean Fernández 'Matxín', diretor da UAE Emirates, reconheceu a derrota na geral, considerando “impossível” destronar Vingegaard do primeiro lugar da geral.

“Pogacar não tinha boas sensações e vimo-nos obrigados a alterar o plano previsto de atacar. Tentámos manter-nos no grupo, mas não foi possível. […] Pensámos então em consolidar o pódio de Adam Yates. Temos de lutar para ser segundo e terceiro, a vitória absoluta é impossível”, concedeu.

Fonte: Sapo on-line

“Tour: Vingegaard está mais perto de revalidar título após dia mau de Pogacar”


Ciclista dinamarquês ganhou hoje quase seis minutos ao esloveno, que passou dificuldades na 17.ª etapa

 

Por: Lusa

Foto: AFP

O ciclista dinamarquês Jonas Vingegaard (Jumbo-Visma) ganhou hoje quase seis minutos a Tadej Pogacar, após o esloveno da UAE Emirates passar dificuldades na 17.ª etapa, conquistada pelo austríaco Felix Gall (AG2R Citroën).

O austríaco de 25 anos estreou-se a vencer no Tour ao ser o melhor no final dos 165,7 quilómetros entre Saint-Gervais Mont-Blanc e Courchevel, com passagem no Col de la Loze, ponto mais alto desta edição, cortando a meta após 04:49.08 horas, à frente do britânico Simon Yates (Jayco AlUla), segundo a 34 segundos, e do espanhol Pello Bilbao (Bahrain Victorious), terceiro a 01.38 minutos.

Vingegaard foi quarto, a 01.52 do vencedor, e ampliou para 07.35 minutos a sua vantagem na geral sobre Pogacar, que teve uma jornada para esquecer e perdeu 07.37 na meta para Gall. Ainda assim, o esloveno manteve o segundo lugar, com o seu companheiro britânico Adam Yates a fechar o pódio, a 10.45.

Na quinta-feira, a 18.ª etapa liga Moûtiers a Bourg-en-Bresse, no total de 184,9 quilómetros maioritariamente planos.

Fonte: Sapo on-line

“Agenda de Ciclismo”


Pelotão júnior pedala no Minho com toque internacional

 

Por: José Carlos Gomes

O pelotão júnior vai competir, entre sexta-feira e domingo, na 33.ª edição do Grande Prémio do Minho – Viana do Castelo Cidade Europeia do Desporto 2023.

São esperados 162 ciclistas, representando as equipas portuguesas, doze espanholas e um coletivo de França. Este pelotão terá pela frente três etapas e um total de 303,3 quilómetros.

A prova arranca no concelho de Guimarães, às 14h00 de sexta-feira, com uma viagem de 106,2 quilómetros, com partida e chegada (16h55) em Azurém. As primeiras pedaladas poderão provocar imediatamente algumas diferenças, já que serão atravessadas duas contagens de montanha de segunda categoria, em Vieira do Minho (km 60,7) e Gonça (km 97,5).

No segundo dia o pelotão ruma a Vila Nova de Famalicão, onde, na freguesia de Oliveira S. Mateus, está colocada a partida (13h00) e a chegada (15h55) de uma etapa com 107,9 quilómetros, a mais longa da competição. As duas subidas de Pedome (km 34,7 e 88,1), de primeira categoria, prometem fazer mossa.

O Grande Prémio do Minho termina em Viana do Castelo, integrado na programação da Cidade Europeia do Desporto 2023, no domingo. O Campo da Agonia é o local escolhido para a partida (12h00) e para a chegada (14h30).

 

Mais eventos oficiais

 

20 a 23 de julho: 48.ª Volta à Madeira em Bicicleta

22 de julho: 3 Horas de Resistência Terras de Vermoim, Vila Nova de Famalicão

22 de julho: 36.ª Passeio ARC Outeiro, Marco de Canaveses

23 de julho: 4.ª Prova Taça do Porto de XCO, Tabuado, Marco de Canaveses

23 de julho: 2.ª Prova da Taça Regional de Beira Litoral de XCM, Vagos

23 de julho: Downhill Urbano de Castelo Branco

24 de julho: 4.º Passeio de Cicloturismo de Lourosa, Santa Maria da Feira

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“Estão abertas as candidaturas ao CAR JAMOR para 2023/2024 para triatlo”


Estão abertas as candidaturas para o Centro de Alto Rendimento (CAR), no Jamor, para a época de 2023/2024. O prazo de candidaturas termina dia 6 de Agosto de 2023.

 

Devem os candidatos consultar:

 

Manual de Candidaturas (CAR)

Formulário de Candidaturas

Cronograma do Processo de Candidaturas

6 de agosto – Data-limite de envio das candidaturas;

14 de agosto – Divulgação dos selecionados e formalização das candidaturas junto do CAR JAMOR;

Fonte: Federação Triatlo Portugal

“Volta a Portugal Feminina Cofidis”


Cofidis dá nome à Volta a Portugal Feminina

 

Por: José Carlos Gomes

A terceira edição da Volta a Portugal Feminina, a realizar entre 13 e 17 de setembro, voltará a ter a Cofidis como “naming sponsor”, designando-se Volta a Portugal Feminina Cofidis.

É uma parceria que se mantém desde a edição inaugural da corrida, em 2021, e que engloba também o patrocínio da Camisola Vermelha Cofidis, que será envergada pela vencedora da classificação por pontos.

“A Federação Portuguesa de Ciclismo fica muito feliz com a continuidade desta ligação à Cofidis, que partilha connosco os mesmos valores do novo ciclismo, que é mais inclusivo, variado e diverso. O patrocínio da Volta a Portugal Feminina pela Cofidis junta-se à aposta desta marca no ciclismo para todos, através do programa ‘Pedala com a Cofidis’, demonstrando que, com os parceiros certos, o ciclismo pode continuar a desenvolver-se, a crescer, a abrir novos caminhos e a chegar a novos públicos”, considera o presidente da Federação Portuguesa de Ciclismo, Delmino Pereira.

“É com muito orgulho que voltamos a ser naming sponsor da Volta a Portugal Feminina. Na Cofidis estamos empenhados em contribuir para uma sociedade mais diversa e inclusiva e a Volta a Portugal vem contribuir para esta nossa ambição. É com grande entusiasmo que assistimos e contribuímos para a consolidação e crescimento desta prova”, refere João Freitas, Diretor de Inovação e Criação de Valor da Cofidis Portugal.

A confiança depositada pela Cofidis no ciclismo e na Volta a Portugal Feminina permite o crescimento desta corrida em 2023, primeiro ano em que a prova terá cinco dias de duração.

A Volta a Portugal Feminina continua a suscitar interesse também fora do país. O pelotão da corrida será composto pelas equipas portuguesas, às quais se juntarão formações de Espanha, França e Reino Unido. 

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“Já está confirmado, Van der Poel e Tom Pidcock vão do Tour de França diretos para o Mundial de MTB"


Por: José Morais

Foto: UCI

O holandês Mathieu Van der Poel e o britânico Tom Pidcock, que atualmente estão a disputar Tour de França, já foram confirmados na disputa do mountain bike no Mundial em Glasgow, na Escócia, de 3 a 13 de agosto.

O treinador da seleção holandesa de MTB, Gerben de Knegt, anunciou os convocados, entre eles encontra-se Van der Poel, que também foi selecionado na equipa de ciclismo de estrada, com o holandês a declar que pretende disputar a camisola do arco-íris nas duas provas, a de estrada é no dia 6 de agosto e o MTB no dia 12, além de Van Der Poel, foram convocados também Milan Vader, Anne Terpstra, Anne Tauber e um dos destaques da temporada, Puck Pieterse, que no ano passado foi prata nos Sub-23.

Este ano, o Campeonato Mundial UCI será um megaevento na Escócia, com campeões mundiais de 13 diferentes modalidades pela primeira vez, com as disputas a serem em várias localidades da Escócia, incluindo Glasgow, Edimburgo e a famosa pista de Fort William para as disputas de downhill, no MTB, as provas serão na Floresta Glentress, que também vai receber as de MTB Marathon (XCM).

 

Mundial 2023

Programa do MTB

 

Short track (XCC)

 

8 de agosto – Prova qualificativa

10 de agosto – Final

 

E-MTB Cross-Country

 

9 de agosto

Revezamento por equipa 9 de agosto

 

Cross country olímpico (XCO)

 

10 de agosto – Júnior

11 de agosto – Sub 23

12 de agosto – Elite

Ficha Técnica

  • Titulo: Revista Notícias do Pedal
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  • Subdiretor: Helena Ricardo Morais
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  • Registado: Entidade Reguladora para a Comunicação Social com o nº: 125457
  • Proprietário e Editor: José Manuel Cunha Morais
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