quinta-feira, 16 de fevereiro de 2023

“Museu do Caramulo lança série de televisão “Automóveis com História”


Depois do enorme sucesso das séries dedicadas aos automóveis fabricados em Portugal e às coleções de sonho, o Museu do Caramulo produziu uma nova série intitulada “Automóveis com história”, que irá estrear já este Sábado na televisão, através da Bola TV, sendo simultaneamente transmitida na internet, através do canal de YouTube do museu.

A série “Automóveis com história” irá revelar, ao longo dos seus dez episódios, a história de dez dos automóveis mais icónicos da coleção do Museu do Caramulo. A categoria dos puro-sangue está representada pelo Ferrari 166 MM (1950) o primeiro modelo da marca a entrar em Portugal e Ferrari 195 Inter (1951), um dos modelos da casa da Maranello mais antigos em Portugal e o primeiro modelo de turismo da Ferrari a entrar no nosso país.


Na categoria dos veteranos juntam-se o Darracq 12HP (1902), um dos mais importantes da marca, já que foi exactamente com este modelo que o construtor francês se impôs, e que conta com a particularidade de ter estado envolvido no primeiro acidente com outro automóvel em Portugal, o De Dion-Bouton 24HP (1905), o único exemplar do modelo no mundo, mas também o mais potente fabricado entre 1905 e 1906, o Unic Type A1 (1909), além de ser um dos primeiros automóveis produzidos pela marca francesa, o exemplar do Museu do Caramulo tem, na sua especificidade e raridade, dois dos seus maiores valores e o Delahaye 43 PS (1913), a auto-bomba que entrou pela primeira vez ao serviço em 1914, tendo sido entregue aos bombeiros voluntários “Os Lisbonenses”, que a batizaram de “Catarina”.


Para celebrar a era dourada do automobilismo apresentamos o Rolls-Royce Silver Ghost (1911), o primeiro a ser importado para Portugal pelo agente da marca em Lisboa e o Mercedes-Benz 380K (1934), do qual foram produzidos 44 exemplares, dois dos quais chegaram a Portugal em 1934, representam o núcleo das grandes marcas.

Por fim, a representar os núcleos de automóveis populares e desportivos juntam-se o Citroën 15-Six D "Traction Avant" (1951), que participou em várias provas automobilísticas, incluindo o Rally de Monte Carlo e o Porsche 911 2.0 (1966), o sucessor do Porsche 356, que pegava nos principais atributos do popular desportivo e multiplicava-lhe benefícios.

Fonte: Museu do Caramulo/Parceria Revista Notícias do Pedal




“Mundial de estrada de 2023 na Escócia com 277,6 km, e mais de 3 mil de altimetria”


Por: José Morais

A UCI-União Ciclista Internacional divulgou o mundial de estrada de 2023 na Escócia, em Glasgow, a realizar em agosto, terá um percurso de 277,6 km, com 3.167 metros de altimetria acumulada, na prova de elite masculina, que será realizada a 6 de agosto.

De salientar que Glagow irá na época de 2023, receber a maior prova realizada da modalidade, com um total de 13 campeonatos mundiais, nas mais diversas modalidades de ciclismo, entre 3 e 13 de agosto, com as provas de estrada júnior masculino e feminina a serem realizadas no dia 6 de agosto, a 6 será a elite masculina, a 12 os Sub 23 masculinos e a 13 fecha com as elites e Sub 23 femininos.

Os locais de partida para a prova de elite e Sub 23 será em Edimburgo e Loch Lomond, nos juniores as provas serão realizadas totalmente em Glasgow, o trajeto da elite masculina inicia na capital escocesa de Edimburgo e termina em Glasgow, onde vai ter um circuito final de dez voltas, com um total de 277,6 km, com uma subida de acumulado de 3.167 metros.  


 

Loch Lomond, será a partida da elite e Sub 23 feminino, que irá terminar em Glasgow, onde existirá um circuito final de seis voltas, num total de 157.4 km, e 1.930 de subida de acumulado, para o pelotão Sub 23 masculino que fará o mesmo trajeto, vai ter 171.8 km para percorrer, e 2.123 de subida acumulada, com um circuito final de sete voltas.

Os juniores masculinos farão um circuito de nove volta com uma distância de 129.6 km, e na parte feminina, terão um percurso de 72 km, fazendo cinco volta, realizado tudo em Glasgow,  será um circuito técnico com 14.4 km, com subidas curtas no primeiro quilómetro, num total de 193 metros de subidas por cada volta, onde a chegada será rápida com uma leve descida até ao final da linha de chegada mesmo no centro da cidade.

 

Programa

Mundial 2023 – Ciclismo de estrada

 

Sábado, 5 de agosto: Júnior masculino e Júnior feminino

Domingo, 6 de agosto: Elite masculino

Sábado, 12 de agosto: Sub 23 masculino

Domingo, 13 de agosto: Elite feminino e Sub 23

“Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua João Matias em destaque na fuga do dia em jornada de montanha”


Por: Xavier Silva

Disputou-se hoje a 2ª Etapa da Volta ao Algarve, uma ligação de 186,3 quilómetros entre Sagres e o Alto da Fóia. Jornada bastante dura, particularmente na segunda metade e que foi vendida pelo dinamarquês Magnus Cort Nielsen (EF Education – Easy Post).

A saída de Sagres, sempre muito ventosa ditou uma fuga de 6 elementos, onde João Matias conseguiu estar inserido. Após um grande esforço da coletivo, foi possível no dia de hoje colocar João na frente, fuga esta que esteve na frente da corrida durante muitos quilómetros.


João Matias não entrou na luta pela Classificação da Montanha, no entanto já passadas as duas primeiras contagens de montanha do dia, venceu a Meta Volante de Monchique, amealhando desta forma 6 pontos. João Matias foi dos mais combativos no grupo da dianteira e já dentro dos últimos 25 quilómetros tentou a sua sorte, no entanto o terreno inclinado aliado ao enorme desgaste fez com que a fuga fosse anulada.

A fase mais dura da etapa foi controlada pela INEOS Grenadiers, que escolheu o ritmo com que se subiu a Picota e a Fóia. Foi precisamente nessa fase que o pelotão se dinamitou, e ficou fracionado em diversos grupos. Os nossos corredores passaram por algumas dificuldades no dia de hoje e foram Gonçalo Carvalho e Gonçalo Amado aqueles que lutaram mais por estar na frente.


Acabaram por perder o contacto na subida da Picota e foram sempre em recuperação até ao alto da Fóia. Fica a nota da combatividade da equipa, que esteve presente na fuga do dia, teve destaque e sai desta etapa com nota positiva.

A terceira etapa, marcada para esta sexta-feira, deverá dar nova oportunidade aos sprinters. O pelotão parte de Faro, às 10h40, prevendo-se que chegue a Tavira, pouco antes das 16h00, depois de cumprida a maior viagem da prova, 203,1 quilómetros.


 

Classificação Etapa

Sagres – Alto da Fóia: 186,3 Kms

 

1.º Magnus Cort Nielsen (EF Education – Easy Post), 5h07m05s

104.º Gonçalo Amado (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), a 17m12s 105.º Gonçalo Carvalho (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), mt

140.º Francisco Morais (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), a 28m43s 144.º Nicolas Saenz (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), mt

145.º Leangel Linarez (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), mt

159º António Barbio (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), a 30m46s

162.º João Matias (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), a 31m33s


 

Classificação Geral

 

1.º Magnus Cort Nielsen (EF Education – Easy Post), 9h56m20s

104.º Gonçalo Amado (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), a 17m22s 106.º Gonçalo Carvalho (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), mt 137.º Leangel Linarez (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), a 28m53s 139.º Francisco Morais (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), mt 144.º Nicolas Saenz (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), mt

150º António Barbio (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), a 30m56s 153º João Matias (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), a 31m37s


 

Classificação por Equipas

 

1.º EF Education – Easy Post, 29h49m34s

25.º Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua, a 1h03m03s

Fonte: Equipa Ciclismo Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua





“Glassdrive / Q8 / Anicolor Artem Nych com bom desempenho em dia menos positivo na Volta ao Algarve”


Dia difícil para a Equipa Profissional de Ciclismo Glassdrive / Q8 / Anicolor, que ficou hoje reduzida a cinco corredores, após perder dois elementos fortes. Frederico Figueiredo, em virtude da queda de ontem, que deixou mazelas, o que levou a equipa a ficar sem a melhor aposta para a etapa desta quinta-feira da Volta ao Algarve. Luís Mendonça, obrigado a desistir no seguimento de uma queda coletiva nos primeiros 4 km da 2.ª Etapa, que ligou Sagres ao Alto da Fóia, ao longo de 186,3 km. Já Artem Nych concluiu a tirada a 03m57s do vencedor, Magnus Cort Nielsen (EF Education-EasyPost), novo Camisola Amarela.

Hoje com sol e temperaturas a rondar os 20 graus, aos 10 km saíram do pelotão seis corredores, que foram os protagonistas da fuga do dia. A vantagem andou sempre nos três minutos até à fase mais dura da etapa, que foi controlada pela formação WorldTour INEOS Grenadiers, que impôs o ritmo com que se subiu a Picota e a Fóia.

Muita gente assistiu a uma chegada ao sprint, entre um grupo ainda numeroso, naquele que é o ponto mais alto do Algarve. Com cinco corredores, a estrutura de Águeda defendeu-se bem, com Artem Nych a chegar ao topo da Fóia em 42.º lugar.


Rúben Pereira, diretor desportivo da Glassdrive / Q8 / Anicolor, disse que “foi um dia complicado com a queda de Luís Mendonça e também com a desistência de Frederico Figueiredo, devido à queda de ontem. Não foi um dia fácil, mas acabámos por nos defender bem e toda a equipa esteve bastante bem. Ainda faltam duas etapas e um contrarrelógio pela frente e tudo iremos fazer para dignificar os nossos patrocinadores e parceiros e sair com um bom resultado na Volta ao Algarve”.


Amanhã disputa-se a 3.ª Etapa, que volta ao terreno plano para dar nova oportunidade aos sprinters. A partida vai ser de Faro às 10H40, com chegada a Tavira prevista para as 16H00, após estarem cumpridos os 203,1 km daquela que será a maior tirada da prova.

 

CLASSIFICAÇÕES:

 

49.ª VOLTA AO ALGARVE

2.ª ETAPA: Sagres – Fóia» 186,3 km

 

CLASSIFICAÇÃO INDIVIDUAL NA 2.ª ETAPA

 

1.º Magnus Cort Nielsen (EF Education-EasyPost), 05h07m05s

2.º Ilan van Wilder (Soudal Quick-Step), mt

3.º Rui Costa (Intermarché-Circus-Wanty), mt

42.º Artem Nych (Glassdrive / Q8 / Anicolor), a 03m57s

55.º Sergio García (Glassdrive / Q8 / Anicolor), a 06m39s

77.º Pedro Silva (Glassdrive / Q8 / Anicolor), 11m29s

85.º Mauricio Moreira (Glassdrive / Q8 / Anicolor), a 14m14s

161.º Fábio Costa (Glassdrive / Q8 / Anicolor), a 31m33s

DNS Frederico Figueiredo (Glassdrive / Q8 / Anicolor)

DNF Luís Mendonça (Glassdrive / Q8 / Anicolor)

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL INDIVIDUAL – AMARELA (após a 2.ª Etapa)

 

1.º Magnus Cort Nielsen (EF Education-EasyPost), 09h56m20s

2.º Ilan van Wilder (Soudal Quick-Step), a 04s

3.º Rui Costa (Intermarché-Circus-Wanty), a 06s

42.º Artem Nych (Glassdrive / Q8 / Anicolor), a 04m07s

65.º Sergio García (Glassdrive / Q8 / Anicolor), a 09m29s

81.º Pedro Silva (Glassdrive / Q8 / Anicolor), 13m44s

84.º Mauricio Moreira (Glassdrive / Q8 / Anicolor), a 16m29s

158.º Fábio Costa (Glassdrive / Q8 / Anicolor), a 36m46s

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL EQUIPAS

 

1.ª EF Education-EasyPost, 29h49m34s

18.ª Glassdrive / Q8 / Anicolor, a 24m06s

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL PONTOS – VERDE

 

1.º Alexander Kristoff (Uno-X Pro Cycling Team), 25 Pontos

21.º Sergio García (Glassdrive / Q8 / Anicolor), 2 Pontos

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL MONTANHA – AZUL

 

1.º António Ferreira (Kelly-Simoldes-UDO), 12 Pontos

13.º Sergio García (Glassdrive / Q8 / Anicolor), 2 Pontos

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL JUVENTUDE – BRANCA

 

1.º Frederik Wandahl (BORA-hansgrohe), 09h56m37s

7.º Pedro Silva (Glassdrive / Q8 / Anicolor), 10h10m04s

Fonte: Equipa Profissional de Ciclismo Glassdrive / Q8 / Anicolor

“Tadej Pogacar continua 100% vencedor após a segunda etapa da Volta à Andaluzia”


Os dois portugueses em prova, ambos da Movistar, estão no top 30 da geral

 

Por: Lusa

Foto: Lusa/EPA

O ciclista esloveno Tadej Pogacar (UAE Emirates) venceu esta quinta-feira a segunda etapa da Volta à Andaluzia, o terceiro triunfo em três dias de competição em 2023, reforçando a liderança da geral individual.

Pogacar, de 24 anos, cumpriu os 156,1 quilómetros entre Diezma e Alcalá la Real em 3:40.10 horas, quatro segundos menos do que o espanhol Enric Mas (Movistar), segundo, e o colombiano Santiago Buitrago (Bahrain-Victorious), terceiro.

Na geral, 'Pogi' reforçou a liderança, com 'largos' 48 segundos em relação a Buitrago, agora segundo, e 52 segundos em relação ao espanhol Mikel Landa (Bahrain-Victorious), terceiro.

A vitória decidiu-se no último quilómetro, com rampas acentuadas e em empedrado, um quadro de dificuldades que abriu caminho à 'estrela' maior da lista de inscritos, que se distanciou já nos últimos 150 metros para vencer a solo.

Para o esloveno, vencedor da Volta a França em 2020 e 2021, este é o terceiro dia 'a doer' em 2023, e a terceira vitória: está a 100% na Andaluzia e, antes, venceu a Jaén Paraiso Interior, encontrando-se à porta da 50.ª vitória como profissional, com 49.

Estendendo-se a análise à época de 2022, é a quinta vitória seguida em corridas do calendário internacional em que participa, uma vez que fechou o ano com triunfos na Tre Valli Varesine e no 'Monumento' Volta à Lombardia.

Os dois portugueses em prova, ambos da Movistar, estão no top 30 da geral, com Rúben Guerreiro em 20.º, a 4.19 minutos do líder, e Nelson Oliveira em 25.º, a 6.27.

Na sexta-feira, a terceira de cinco etapas liga Alcalá de Guadaira a Alcalá de los Gazules, em 161 quilómetros.

Fonte: Record on-line

“Volta ao Algarve: Frederico Figueiredo desistiu após queda na primeira etapa”


"Não consigo andar de bicicleta"
, disse o vice-campeão da Volta a Portugal

 

Por: Lusa

Foto: Instagram Volta ao Algarve

O ciclista português Frederico Figueiredo (Glassdrive-Q8-Anicolor), vice-campeão da Volta a Portugal, não partiu esta quinta-feira para a segunda etapa da 49.ª Volta ao Algarve, na sequência da queda que sofreu na primeira tirada.

Figueiredo, de 31 anos, ficou envolvido na queda ocorrida a 8,5 quilómetros da chegada da ligação de 200,2 quilómetros entre Portimão e Lagos e, hoje, apesar de ainda ter marcado presença em Sagres, na assinatura do livro de ponto, decidiu desistir, por sentir "fortes dores de costas".

"Não consigo andar de bicicleta", explicou à Lusa, quando se encontrava a caminho do hospital para ser observado.

'Fred' foi apenas um dos ciclistas que não alinharam à partida para a segunda etapa, que começou em Sagres e termina no alto da Foia, pois também Barry Miller (ABTF-Feirense), André Ramalho (Credibom-LA Alumínios-Marcos Car), Joel Suter (Tudor) e Marc Hirshi (UAE Emirates), todos envolvidos na mesma queda, abandonaram.

O suíço, companheiro de equipa de João Almeida, sofreu uma fratura no rádio do braço direito e vai parar pelo menos oito semanas, anunciou a UAE Emirates.

Já hoje, no arranque da segunda etapa, uma queda coletiva levou ao abandono de Luís Mendonça (Glassdrive-Q8-Anicolor), também transportado ao hospital, e do norueguês Jonas Iversby Hvideberg (DSM).

A segunda etapa da 49.ª 'Algarvia' liga Sagres ao ponto mais alto do Algarve, no total de 186,3 quilómetros.

Fonte: Record on-line

“Rui Oliveira sonha vencer Volta ao Algarve, mas também com o apuramento olímpico”


Ciclista teve de mudar o 'chip' da pista para a estrada, poucos dias depois de ter-se sagrado vice-campeão europeu de eliminação

 

Por: Lusa

Foto: Instagram Rui Oliveira

Rui Oliveira teve de mudar o 'chip' da pista para a estrada, poucos dias depois de ter-se sagrado vice-campeão europeu de eliminação, uma 'troca' que vai acontecer amiúde esta temporada, decisiva para o apuramento para Paris'2024.

Não é nada de novo para o ciclista de 26 anos: oito dias depois de ter subido ao pódio no velódromo da Grenchen (Suíça), para receber a prata na disciplina de eliminação dos Europeus, está no Algarve vestido com as cores da UAE Emirates, para cumprir aquela que é a sua terceira participação consecutiva na 'Algarvia'.

"O 'chip' tem de se mudar rápido, porque, lá está, é de um dia para o outro que se muda [de vertente]. E, claro, os meus objetivos estão praticamente todos na estrada, mas o sonho olímpico na pista é.… estamos cientes de que temos de fazer isso. Temos de conjugar bem as duas coisas, mas mudar aqui é natural, ainda por cima venho para o meu país", confessa à Lusa.

Rui Oliveira "não podia perder" a única prova portuguesa do circuito UCI ProSeries, aquela que habitualmente reúne os 'emigrantes' lusos no pelotão WorldTour e cuja 49.ª edição termina no domingo, com um contrarrelógio em Lagoa

"Sempre que puder vir, venho fazê-la todos os anos, porque é sempre outra motivação vir cá correr, e depois [temos] uma época longa pela frente, que será noutros países. É sempre bom correr aqui para motivar", sustenta.

Nessa época que se avizinha longa, e na qual espera estar na Volta a Espanha, agendada entre 26 de agosto e 17 de setembro, o objetivo é estrear-se a vencer na estrada, depois de nos últimos anos ter acumulado segundos lugares, nomeadamente nos Nacionais de 2021 e numa etapa da Vuelta nessa mesma temporada.

"Quase em todo lado tenho estado perto. Falta-me [vencer] uma corrida. E eu sei que está perto. Levanto-me sempre a pensar que é possível. Acredito que, mais tarde ou mais cedo, virá e é para isso que vou trabalhar este ano", promete.

Além da Vuelta, os projetos do gaiense passam pelas clássicas. "É aí que eu também vou tentar fazer os meus melhores resultados este ano, porque tenho trabalhado para isso e tenho já feito alguns outros resultados noutros anos", completa.

Embora tenha ambições na estrada, o sonho olímpico está bem presente na mente de Rui Oliveira, com o ano de 2023 a ser fundamental para o inédito apuramento olímpico em masculinos na pista para Paris2024.

"Ter-se sempre que conjugar a estrada com a pista não é fácil. Nem sempre com os compromissos na estrada posso ir fazer as corridas que queria na pista, mas o importante é tentar gerir as coisas da melhor maneira. Pode ser, se calhar, um pouco mais desgastante do que o que devia, mas, pronto, como é um objetivo meu, eu vou tentar fazer o máximo possível para tentar gerir as coisas e qualificar [Portugal] para os Jogos, que é o principal objetivo", assume.

 

A colaborar nesta tarefa está, garante, a UAE Emirates, que "ajuda no que é preciso".

 

"Eles apoiam-me, mas claro tenho compromissos na estrada que, às vezes, não posso falhar. Tenho de gerir as coisas na melhor maneira e se puder fazer as duas, sem comprometer [os resultados], acho que a equipa ajuda nisso", conclui o também vice-campeão europeu de eliminação de 2018 e medalhado de bronze na mesma disciplina nos Europeus de 2017.

Fonte: Record on-line

“49.ª Volta ao Algarve 2ª etapa”


Magnus Cort Nielsen vence na Fóia e veste-se de amarelo

 

Por: José Carlos Gomes

Os nórdicos continuam em grande na Volta ao Algarve, com o dinamarquês Magnus Cort Nielsen (EF Education-EasyPost) a substituir o norueguês Alexander Krtistoff (Uno-X Pro Cycling Team) no topo da classificação geral, depois de hoje ter conquistado a segunda etapa da prova, uma ligação de 186,3 quilómetros entre Sagres e o alto da Fóia.


A fase mais dura da etapa foi controlada pela INEOS Grenadiers, que escolheu o ritmo com que se subiu a Picota e a Fóia. Só que o ritmo escolhido não foi suficiente para eliminar a maior parte da concorrência e assistiu-se a uma chegada ao sprint entre um grupo ainda numeroso no ponto mais alto do Algarve.

O belga Ilan van Wilder (Soudal Quick-Step) adiantou-se no sprint e ainda levantou o braço direito para comemorar o triunfo. Foi esse gesto extemporâneo que lhe roubou a vitória e o comando da geral, pois, vindo de trás, Magnus Cort lançou a bicicleta sobre a linha de meta e ganhou por centímetros. Van Wilder ficou o segundo e Rui Costa (Intermarché-Circus-Wanty) fechou o pódio do dia, todos creditados com 5h07m05s, tal como Valentin Madouas (Groupama-FDJ) e Jai Hindley (BORA-hansgrohe), quarto e quinto, respetivamente.


Com as bonificações, Magnus Cort ascendeu ao topo da geral para vestir a Camisola Amarela Turismo do Algarve. Tem quatro segundos de vantagem sobre Ilan van Wilder e seis à melhor sobre Rui Costa.

“Senti-bem durante a subida. Não vou dizer que estava confortável, mas os quilómetros passavam e senti que tinha forças para o sprint. Faltavam cinco quilómetros, quatro quilómetros, o ritmo da subida era duro, mas constante o que me fez acreditar que teria hipóteses. Nos últimos 500 metros todos queriam estar perto da frente, mas o vento era frontal e tive receio de arrancar demasiado cedo. Lutei por encontrar uma boa posição, encontrei uma aberta nos últimos metros e consegui vencer”, descreve o dinamarquês.

“A equipa teve confiança em mim. Não sabia se estaria em condições no termo de uma subida de sete ou oito quilómetros, mas tanto eu como o diretor desportivo achamos que devíamos tentar. Para mim vencer, nestas condições, é fenomenal. Tenho uma ou outra vitória em subida, mas geralmente em fugas e grupos reduzidos. Nunca tinha vencido em subida os favoritos à classificação geral. Estou super feliz”, confessou Magnus Cort.


Antes da luta pela geral, assistimos à batalha pela Camisola Azul Cyclin’Portugal. Cerca do quilómetro dez saíram do pelotão Matthew Gibson (Human Powered Health), Rafael Lourenço (AP Hotels & Resorts-Tavira-SC Farense), Tomás Contte (Aviludo-Louletano-Loulé Concelho), Gaspar Gonçalves (Efapel Cycling), António Ferreira (Kelly-Simoldes-UDO) e João Matias (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua).

A diferença máxima rondou os três minutos, percebendo-se que não estaria no grupo o vencedor da etapa. No entanto, Rafael Lourenço e António Ferreira empreenderam um empolgante duelo pela classificação da montanha. Lourenço aproximou-se, mas Ferreira segurou a Camisola Azul. O algarvio, todavia, não ficou de mãos a abanar. Foi eleito o mais combativo do dia.

Alexander Kristoff perdeu a Camisola Amarela Turismo do Algarve, mas manteve a Camisola Verde Crédito Agrícola, dos pontos. O melhor jovem, dono da Camisola Branca IPDJ, é agora Frederik Wandahl (BORA-hansgrohe). Por equipas comanda a EF Education-EasyPost.

A terceira etapa, marcada para esta sexta-feira, deverá dar nova oportunidade aos sprinters. O pelotão parte de Faro, às 10h40, prevendo-se que chegue a Tavira, pouco antes das 16h00, depois de cumprida a maior viagem da prova, 203,1 quilómetros.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

Ficha Técnica

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