quarta-feira, 20 de julho de 2022

“Museu do Caramulo inaugura exposição o “Regresso dos Supercarros”


O Museu do Caramulo vai inaugurar no próximo fim-de-semana a sua maior exposição temporária de 2022, intitulada “O Regresso dos Supercarros”, dedicada aos ex-libris da indústria automóvel, que cada vez mais captam o interesse e a imaginação dos aficionados, pela sua raridade e pedigree incomparáveis.

Depois do enorme sucesso da exposição “Supercarros”, levada a cabo em 2019, e que bateu todos os recordes de afluência nos quase 70 anos do Museu do Caramulo, os Supercarros estão de volta ao museu, prometendo reavivar a paixão de quem nos visita e repetir o sucesso da edição anterior.

A ser preparada há mais de um ano, esta exposição junta dez modelos únicos, dos quais sobressaem as linhas exóticas, cores vibrantes e claro, as velocidades alucinantes, que deixam qualquer fã de automóveis a sonhar.

De acordo com o Presidente da direcção do Museu do Caramulo, Salvador Patrício Gouveia, “O tema dos Supercarros representa um dos lados mais fortes da paixão automóvel. Mexe com as pessoas e faz bater os corações mais depressa. Por isso quisemos trazer este tema de volta, mas para o fazer, tinha que ser com um alinhamento verdadeiramente especial, exclusivo e que mostrasse automóveis totalmente diferentes da primeira exposição em 2019”. E acrescenta “Foi preciso mover montanhas para conseguirmos juntar estas jóias da engenharia e do design debaixo do mesmo tecto, mas conseguimos cumprir com esta missão, juntando nesta exposição alguns dos modelos mais icónicos das principais marcas de luxo e de competição”.

A exposição “O Regresso dos Supercarros” apresenta aos visitantes uma evolução do segmento dos Supercarros, com um elenco extremamente difícil de reunir numa mesma exposição, e que junta sob o mesmo tecto, modelos tão icónicos dos anos 90 como o Lamborghini Diablo VT, o Jaguar XJ220 ou o icónico Porsche Carrera GT, o representante máximo desta última geração de supercarros.

A marca de Estugarda está ainda representada pelo Porsche 918 Spyder, o primeiro supercarro híbrido da marca alemã. Presente também está o Mercedes-AMG GT Black Series, que bateu, aquando do seu lançamento, o recorde de Nürburgring Nordschleife, para veículos de produção, com o tempo de 6:43,616.

Igualmente impactante, a marca Aston Martin está representada pelo V12 Speedster, que nasceu do serviço de customização “Q by Aston Martin” em colaboração com a Boeing, e é inspirado no avião de caça F/A-18 e no DBR1, modelo da marca inglesa que venceu as 24 Horas de Le Mans em 1959.

Também de Inglaterra está o McLaren 675 LT Spider, a nomenclatura do modelo deixa antever a potência gerada pelo propulsor e a sigla LT significa Long Tail (Cauda Longa), uma clara reminiscência do McLaren F1 GT de 1997. Evocando a velocidade, performance e linhas modernas, a exposição conta com a mais recente criação da marca do tridente, o Maserati MC20, equipado com motor V6 biturbo, a que foi dado o nome Nettuno, com tecnologia derivada directamente da Fórmula 1.

Olhando para o futuro, mas sempre com inspiração no passado, “O Regresso dos Supercarros” inclui um Ford GT40 MkII “Continuation”, que traz o espírito de Carrol Shelby e do ambicioso projecto levado a cabo pela Ford, e um excelente representante da competência técnica de engenharia de outros tempos.

Por fim, o cabeça de cartaz na forma de um raríssimo Ferrari Monza SP2, que integra o novo segmento “Icona” lançado pela marca, e apenas disponível para clientes seleccionados. Com uma estética moderna que pretende reinterpretar um desenho clássico, o Ferrari Monza SP2 é inspirado nas barchettas dos anos 50 que foram levadas à vitória no desporto automóvel internacional não só com condutores oficiais da equipa da Scuderia, mas também por uma legião de gentlemen drivers que, nesses anos, se encontravam frequentemente em competição directa com os lendários condutores profissionais.

O resultado é um magnifico automóvel, que parece esculpido pelo vento, capaz de debitar 810cv e cuja presença nesta exposição será uma das poucas oportunidades para o público de ver o modelo ao vivo e a cores.

A exposição “O Regresso dos Supercarros” estará patente no Museu do Caramulo até 18 de Setembro de 2022 e conta com o apoio da Câmara Municipal de Tondela, da Fidelidade, do Jornal dos Clássicos e do Banco BPI.

Fonte: Museu do Caramulo/Parceria Revista Notícias do Pedal

“Não me senti em baixo, afirmou Jonas Vingegaard no final da etapa de hoje”


Por: José Morais

Jonas Vingegaard ainda se sente um líder sólido no tour, afirmou o ciclista no final da etapa desta quarta-feira, depois do ataque da UAE por parte da equipa e de Tadej Pogacar, ao afirmar que teve uma resposta sólida e perfeita, a continuar firme na sua posição, e parece não vacilar, agarrando a camisola de líder com força.

O dinamarquês que referiu que gostava de ter ganho a etapa, confessa que a subida final muito ingreme se encaixava mais nas características de Tadej Pogacar, e que o segundo lugar na linha de chegada no alto de Peyragudes foi interessante, e reconhce o mérito e a coragem do seu grande rival, já que não existia muito mais a fazer, e Pogacar mereceu sem dúvida a vitória.

 A UAE foi superior à Jumbo, porem a solidão não enfraqueceu ou incomodou, não se sentiu em apuros ao longo da etapa, apesar de ter ficado isolado, foi sem dúvida uma fase muito difícil, e apenas perdi quatro segundos, estando agora a 2.18 segundos, sobre Tadej Pogacar, afirmou Jonas Vingegaard.

O dinamarquês disse ainda que o seu rival não pensa mais, não olha a longo prazo, e quer superar todos os desafios que tem pela frente, antes de acreditar na história de que vai conseguir vencer o Tour, esta quinta-feira espero estar recuperado pelo esforço despendido hoje, e ainda não penso na vitória, porque ainda teremos dias difíceis pela frente, amanhã com montanha muito alta, e o contrarrelógio, tudo pode acontecer, por agora é o dia a dia, depois logo se verá, afirmou Jonas Vingegaard

“Pogacar ganhou, mas saiu 'derrotado' do alto de Peyragudes”


Ciclista esloveno desperdiçou um trabalho notável da UAE Emirates ao não distanciar o camisola amarela

 

Por: Lusa

Tadej Pogacar ganhou hoje pela terceira vez nesta Volta a França em bicicleta, ‘roubou’ quatro segundos a Jonas Vingegaard, mas saiu ‘derrotado’ da 17.ª etapa, desperdiçando um trabalho notável da UAE Emirates ao não distanciar o camisola amarela.

Foi o final mais dececionante para uma jornada ‘quente’ nos Pirenéus: depois da sua diminuída equipa ‘explodir’ a corrida nas duas montanhas anteriores, o expectável ataque do jovem esloveno nunca chegou, com o atual bicampeão do Tour a ‘limitar-se’ a ‘sprintar’, no alto de Peyragudes, para bonificar e, assim, encurtar a distância para o dinamarquês da Jumbo-Visma, ainda cifrada em 2.18 minutos.

“Dei absolutamente tudo. Sei que preciso de ganhar, não há outra maneira”, reconheceu ‘Pogi’, após ter-se tornado no segundo ciclista da história, depois de Giuseppe Saronni, a vencer, pelo menos, três etapas nas quatro grandes Voltas em que participou além das nove vitórias contabilizadas em três participações no Tour, conta também com três na Vuelta2019, a sua primeira corrida de três semanas.

Mais do que o ‘morno’ duelo entre Pogacar, apoiado exemplarmente por Brandon McNulty, que ‘estourou’ nos derradeiros metros e foi terceiro na tirada, e Vingegaard, hoje ‘abandonado’ pela sua equipa a mais de 20 quilómetros da meta, foi a luta pelo pódio a animar a jornada, com Geraint Thomas (INEOS) a perder 2.07 minutos para o duo que o precede na geral, mas a ficar mais perto de regressar ao pódio nos Campos Elísios, onde já esteve como campeão (2018) e vice-campeão (2019).

Com apenas 129,7 quilómetros para percorrer entre Saint-Gaudens e Peyragudes, a jornada prometia ser intensa e foi-o desde o arranque: as tentativas de fuga sucederam-se ‘atabalhoadamente’, sem que nenhuma tivesse sucesso, algo que elevou ‘proibitivamente’ a média da etapa (37,804 km/h) e foi retirando ‘peças’ ao pelotão.

Foi preciso esperar pela ascensão ao Col d’Aspin, já depois de Wout van Aert (Jumbo-Visma) assegurar matematicamente que vestirá a camisola verde no domingo, nos Campos Elísios, para que, finalmente, Thibaut Pinot (Groupama-FDJ) e Alexey Lutsenko (Astana) ficassem na frente.

O duo, no entanto, esteve sempre a uma curta distância dos perseguidores, que incluíam o líder da montanha Simon Geschke (Cofidis), Bob Jungels (AG2R Citroën), Rigoberto Urán (EF Education-EasyPost) ou o nono classificado Romain Bardet (DSM), mas também do pelotão, que coroou a primeira de três contagens de primeira categoria do dia, situada ao quilómetro 65,7, a cerca de 1.30 minutos.

Apesar de já só ter três ‘escudeiros’ em prova, após Rafal Majka ter desistido hoje por lesão, Pogacar mandou o ‘rolador’ Mikkel Bjerg endurecer o ritmo no grupo de candidatos na subida seguinte, a Hourquette d'Ancizan, sendo Adam Yates (INEOS) a primeira ‘vítima’ entre o elenco do ‘top 10’, seguindo-se o seu companheiro Thomas Pidcock.

Mas foram os 10,7 quilómetros de ascensão a Val Louron-Azet a ‘condenar’ os fugitivos, mas também David Gaudu (Groupama-FDJ), Enric Mas (Movistar), Aleksandr Vlasov (BORA-hansgrohe) e, finalmente, Nairo Quintana (Arkéa Samsic), que descolaram do grupo do camisola amarela, reduzido ao próprio Vingegaard e ao seu colega Sepp Kuss, a Pogacar e ao ‘gregário’ McNulty e a Thomas.

Kuss foi o primeiro a ceder, deixando o dinamarquês entregue a si próprio, o galês da INEOS seguiu-se-lhe, com o duo que está a dominar esta edição a ficar novamente por sua conta, com McNulty como elemento estranho à parceria que tem animado as etapas de montanha deste Tour.

Os três seguiram juntos até aos derradeiros 300 metros da tirada, enquanto o campeão de 2018 tentava, primeiro com Bardet, e, depois, a solo, minimizar as perdas e, sobretudo, cimentar o seu terceiro lugar no pódio final, uma ‘miragem’ cada vez mais provável para o galês de 36 anos, que está a 4.56 minutos de Vingegaard, mas tem quase três minutos de vantagem para o quarto classificado, Quintana.

Quando McNulty ‘acabou’ chegou a 32 segundos , os dois ciclistas mais fortes desta Volta a França ‘desafiaram-se’ ao ‘sprint’, na contagem de montanha de primeira categoria, e o esloveno levou a melhor, concluindo a etapa em 3:25.51 horas.

Nelson Oliveira (Movistar), o único português em prova, chegou a 20 minutos do duo da frente e manteve o 60.º posto na geral, a 2:27.28 horas do camisola amarela.

Começam a escassear as oportunidades para ‘Pogi’ recuperar o tempo que perdeu no Col do Granon e a 18.ª tirada, a última de montanha, será, talvez, a mais indicada para essa missão: na quinta-feira, os 143,2 quilómetros entre Lourdes e o alto do Hautacam contam com três contagens de categoria especial, a última das quais a coincidir com a meta.

Fonte: Sapo on-line

“Tadej Pogacar vence em Peyragudes após batalha com Vingegaard”


Apesar do triunfo, ciclista esloveno ganhou somente 4 segundos ao dinamarquês, que segue de amarelo

 

Por: Record

Foto: Reuters

A etapa 17 do Tour'2022 prometia e não defraudou, apesar das diferenças na frente da corrida terem sido mínimas. Venceu Tadej Pogacar, após uma luta ao sprint com o camisola amarela Jonas Vingegaard, que saiu do dia de hoje com menos 4 segundos de avanço para o esloveno, mas com a confiança reforçada pela forma como segurou os ímpetos da UAE Emirates nesta penúltima tirada de montanha.

Numa etapa com quatro subidas categorizadas, a formação do atual campeão do Tour cedo impôs ritmo e começou o processo de eliminação. Os quilómetros iam passando e, já dentro da penúltima subida, restavam três para a fase final, já que Geraint Thomas e companhia iam paulatinamente ficando para trás.

Restavam Brandon McNulty, Pogacar e Vingegaard para os quilómetros em falta. No final da subida ao Col de Val Louron-Azet, o esloveno fez o primeiro ataque. Vingegaard respondeu e tudo ficou como estava, à espera de que na derradeira ascensão, ao Peyragudes, algo acontecesse.

Não aconteceu. O norte-americano McNulty voltou a apanhar o duo e liderou de forma heróica nova subida. Sempre a puxar o seu líder, isto enquanto Vingegaard ficava na roda. Todos esperavam uma investida de Pogacar, para tentar reduzir a diferença de 2.22 minutos, mas não foi isso que sucedeu. O norte-americano da UAE Emirates puxou, puxou, até aos metros finais. Aí atacou Vingegaard, Pogacar respondeu e, com um sprint, venceu a etapa.

Ganhou a etapa e ganhou 4 segundos das bonificações a Vingegaard. Um ganho marginal, que reduz para 2.18 minutos a diferença na frente, quando faltam disputar quatro etapas, uma de montanha e o contrarrelógio de sábado. Amanhã será a derradeira tentativa de fazer diferenças nos Pirinéus, com 143,2 quilómetros entre Lourdes e Hautacam, com ascensões ao Col d'Aubisque, Col de Spandelles e Hautacam, que coincidirá com a meta.

Fonte: Record on-line

“Pogacar perde 'crucial' Majka e já só tem três colegas em prova no Tour


Ciclista polaco sofreu uma "lesão de esforço na coxa" e teve de abandonar a competição, anunciou a UAE Emirates

 

Por: Lusa

Foto: Reuters

O ciclista polaco Rafal Majka, principal 'escudeiro' de Tadej Pogacar, abandonou esta quarta-feira a Volta a França devido a lesão, deixando o bicampeão em título com apenas três companheiros da UAE Emirates em prova.

"Majka sofreu uma lesão de esforço na coxa na sequência de problemas mecânicos na 16.ª etapa, quando a corrente da sua bicicleta partiu", elucidou o diretor médico da UAE Emirates, citado em comunicado da equipa.

Adrian Rotunno explicou que o incidente, ocorrido no final da subida ao Mur de Péguère, a última contagem de montanha de primeira categoria da 16.ª etapa, provocou uma rutura no músculo quadríceps direito do polaco, que, "devido ao dano muscular, não pode correr".

O abandono de Majka é um sério revés para o jovem esloveno, de 23 anos, que não só perde o seu principal gregário, como fica com apenas três colegas para o ajudarem a destronar o dinamarquês Jonas Vingegaard (Jumbo-Visma), que lidera a geral com 2.22 minutos de vantagem sobre 'Pogi'.

Em menos de 24 horas, Pogacar ficou sem os seus principais apoios na montanha, já que, na terça-feira, também Marc Soler teve de deixar a Volta a França, depois de ter chegado fora do limite de tempo da 16.ª etapa.

O espanhol passou mal, com problemas gástricos, mas esforçou-se para continuar em prova, mesmo tendo vomitado diversas vezes durante a tirada.

Antes das baixas de Soler e Majka, que até tinha recebido autorização para seguir na corrida depois de, na passada semana, ter testado positivo à covid-19, por apresentar baixa carga viral, Pogacar já tinha perdido o neozelandês George Bennett e o norueguês Vegard Stake Laengen, infetados com o coronavírus.

Assim, o segundo classificado da geral passa a contar apenas com o norte-americano Brandon McNulty, o único que pode acompanhá-lo na montanha, o 'rolador' dinamarquês Mikkel Bjerg e o suíço Marc Hirschi, chamado à última hora para o Tour, após Matteo Trentin ter dado positivo à covid antes do arranque da 109.ª edição.

O pelotão enfrenta hoje a 17.ª etapa, uma ligação de 129,7 quilómetros entre Gaudens e o alto de Peyragudes, a última das três contagens de montanha de primeira categoria da jornada.

Fonte: Record on-line

“Eurosport destaques para Agosto”


Por: Vasco Simões

O Eurosport não fecha portas para férias em Agosto! Muito pelo contrário, este mês, os fãs de desporto vão poder contar com uma seleção de eventos icónicos como por exemplo a Volta a Espanha em bicicleta.

Depois do Giro e do Tour é a vez da Volta a Espanha brilhar, a última volta de ciclismo da temporada começa a 19 de agosto nos Países Baixos e termina a 11 de setembro em Madrid.

No percurso com etapas exigentes e muita montanha, o pelotão enfrenta um total de quase de 3.300 quilómetros, quem irá vestir a camisola vermelha na capital espanhola? a não perder a 77.ª edição da Volta a Espanha, para além desta grande competição há muito mais ciclismo masculino e feminino de estrada para ver.

Em agosto, a cidade de Munique acolhe os Campeonatos da Europa da UCI e os fãs vão poder ver grandes estrelas em ação em diferentes especialidades como Ciclismo de Estrada, Ciclismo de Pista, BTT e BMX.

Fonte: Eurosport

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