terça-feira, 12 de setembro de 2017

“Apresentação da Taça da Europa Funchal 2017”

Decorreu no Funchal a apresentação à comunicação social da etapa madeirense da Taça da Europa de Triatlo 2017. A competição trará à ilha da Madeira alguns dos melhores triatletas do mundo para competir numa prova que será disputada na distância sprint e que trará à memória a relação histórica que a região tem com a modalidade.

Palco de etapas da Taça da Europa e do Mundo, nos anos de 2001, 2002 e 2003, bem como de Campeonatos da Europa e do Mundo em 1999 e 2004, a Madeira volta a marcar o calendário competitivo internacional ao receber no dia 23 de Setembro um leque 75 atletas Masculinos, provenientes 24 países, e de mais de 50 atletas femininas, oriundas de 18 países, que procurarão a conquista de importantes pontos internacionais.

Na Taça da Europa de Triatlo do Funchal estarão presentes 24 triatletas lusos que se apresentarão ao melhor nível na procura de honrar as cores nacionais. Vanessa Fernandes encabeçará a formação portuguesa e será acompanha por valores como David Luís e Alexandre Nobre. Em prova também poderemos encontrar, entre os vários jovens nacionais, dois triatletas da ilha da Madeira que terão a oportunidade de competir na sua terra natal. São eles Diogo Nóbrega e Mariana Vargem.

Domingo, dia 24 de Setembro, haverá lugar para a disputa de mais uma etapa da Taça de Portugal de Triatlo. O evento trará centenas de triatletas ao Funchal e oferecerá, a todos, a possibilidade de observar alguns dos maiores nomes da modalidade e de competir nos mesmos palcos ao longo de 750m de natação, 20km de ciclismo e 5km de corrida.

As competições serão organizadas pela Federação de Triatlo de Portugal e Associação Regional de Triatlo da Madeira, com o apoio do Governo Regional da Madeira (Secretaria Regional da Economia, Turismo e Cultura) e da Câmara Municipal do Funchal e esperamos encontrar o maior número possível de praticantes, clubes e espectadores para mais um grande evento da nossa modalidade.

Fonte: FTP

“Sport Lisboa e Benfica e Pedro Basílio vencem em Montemor-o-Velho”

Montemor-o-Velho recebeu centenas de triatletas para a disputa de competições nacionais. Palco da última etapa do Campeonato Nacional Jovem de Estafetas e do Campeonato Nacional de Paratriatlo, a localidade, já conhecida por todos os que acompanham a modalidade, ficou marcada pela forte competitividade e pela harmonia e espírito de equipa de todos os que participaram.

Os atletas que competiram no Campeonato Nacional Jovem de Estafetas apresentaram-se organizados por formações divididas etariamente por dois agrupamentos e foram desafiados a percorrer distâncias que variaram entre 50m de natação, 1km de ciclismo, 400m de corrida e 200m de natação, 4km de ciclismo e 1000m de corrida. Os jovens atletas procuraram representar as suas formações ao mais alto nível numa prova que se pautou por dinamizar o espírito de equipa e por trabalhar a orientação coletiva. Num esforço de colocar a sua formação no pódio absoluto, os jovens triatletas do Alhandra Sporting Club venceram no 1º agrupamento, em masculinos, e os do Sport Lisboa e Benfica triunfaram em femininos. No 2º agrupamento a disputa pela vitória foi igualmente renhida e os vencedores foram novamente o Alhandra Sporting Club e o Sport Lisboa e Benfica. Desta feita em femininos e masculinos, respectivamente.

Em termos coletivos a vitória na derradeira etapa do Campeonato Nacional Jovem de Estafetas foi conquistada, mais uma vez, pela formação lisboeta do Sport Lisboa e Benfica. A equipa da Luz triunfou no campeonato pela terceira vez consecutiva e conquistou o título de Campeã Nacional de forma dominante, apresentando uma equipa que trabalhou durante toda a época o espírito competitivo e, também, a união e força coletiva. O Alhandra Sporting Club foi segundo classificado na etapa, conquistando o título de Vice-Campeão Nacional, e o Clube de Natação de Torres Novas terminou em terceiro lugar, o mesmo que ocupou no pódio final do Campeonato.

No mesmo dia houve lugar para a realização do Campeonato Nacional de Paratriatlo. Com olhos postos na disputa de uma prova dedicada aos praticantes com necessidades especiais a competição levou os triatletas a percorrer 300m de natação, seguidos de 8km de ciclismo e de 2km de corrida. No final da competição o experiente triatleta Pedro Basílio cortou a meta na primeira posição e conquistou o título de Campeão Nacional de Paratriatlo. João Soldado terminou a prova na segunda posição e subiu ao segundo lugar do pódio do Campeonato.

Montemor-o-velho marcou um dia de competições que procuraram dinamizar o espírito de equipa e de entreajuda nas camadas de formação e que levaram à inclusão e espaço competitivo dos triatletas de Paratriatlo. O triatlo de Montemor-o-velho foi uma organização da Federação de Triatlo de Portugal que contou, mais uma vez, com o apoio da Câmara Municipal de Montemor- O-Velho.

Fonte: FTP

“Froome e o Giro: «Alguma vez terei de tentar»”

Britânico diz que 1.ª vitória na Vuelta é "simplesmente incrível"

Por: Lusa

Foto:  EPA

O ciclista britânico Chris Froome (Sky), que este domingo venceu a Volta a Espanha pela primeira vez, afirmou em Madrid que o triunfo é "simplesmente incrível" e um êxito que procurava há seis anos.

"Tenho estado a lutar por esta vitória durante seis anos e em três fiquei no segundo lugar. Por isso, é fabuloso chegar ao primeiro lugar pela primeira vez", explicou o britânico, de 32 anos, já depois de ter subido ao pódio na praça Cibeles para receber o troféu de vencedor da geral, da classificação combinada e da tabela por pontos.

Froome, que em julho venceu também a Volta a França, concluiu a Vuelta com 2.15 minutos de avanço sobre o italiano Vincenzo Nibali (Bahrain Mérida), segundo, e 2.51 face ao russo Ilnur Zakarin (Katusha-Alpecin), que fechou o pódio.

O camisola vermelha destacou ainda o feito "maravilhoso e emocionante" de conseguir a dobradinha Tour-Vuelta, que não acontecia há 29 anos, quando o francês Bernard Hinault conquistou as duas provas, "ainda por cima por ser a primeira vez desde que as provas são separadas por um mês".

Quanto à 72.ª edição da Vuelta, classificou-a como "uma prova incrível e a mais dura" que já disputou, mostrando-se satisfeito por ter vencido também a tabela da regularidade. "Apercebi-me que seria a única ocasião da minha vida para tentar ganhar a classificação por pontos de uma grande volta. Demos tudo e conseguimos", explicou.

O chefe de fila da Sky intrometeu-se entre os sprinters nos últimos metros para terminar em 11.º e garantir, por dois pontos, o triunfo na classificação secundária. "Sprintar supõe um risco por causa das possíveis quedas, mas eu sou ciclista, Quero competir e era a única oportunidade para ganhar por pontos. Tinha, pelo menos, que tentar", justificou.

Na hora de celebrar, Froome lembrou o trabalho da sua equipa, que fez um "trabalho fantástico", e de "todos os que contribuíram para estes meses assombrosos".

Quatro vezes vencedor da Volta a França, o britânico confessou ter "a mente aberta" quanto à possibilidade de participar na Volta a Itália, a única das três grandes voltas que não venceu. "Ainda não sei. Tenho a mente aberta a essa possibilidade e vou pensar, mas alguma vez terei de tentar", concluiu.

Froomey está pré-convocado pela seleção da Grã-Bretanha para os Mundiais de estrada, que vão decorrer em Bergen, na Noruega, de 16 a 24 de setembro, onde deverá participar no contrarrelógio por equipas e no crono individual. O britânico não corre os Mundiais desde 2014, e não participa no crono individual desde 2009, embora tenha conquistado duas medalhas de bronze na modalidade em Jogos Olímpicos, primeiro em 2012 e depois em 2016.

Fonte: Record on-line

“Um brinde a Contador”

Espanhol fez no domingo 10 de setembro, os últimos quilómetros de uma carreira repleta de sucessos, mas também de alguns sobressaltos

Por: Ana Paula Marques

Foto: EPA

Os 15 anos de carreira profissional de Alberto Contador estão repletos de sucessos, entre eles pertencer a um restrito grupo de seis ciclistas que logrou vencer as corridas de três semanas: Tour, Giro e Vuelta. E fê-lo em todas por mais de uma vez, o que torna ainda mais valiosas as suas conquistas. Mas nem tudo foi um mar de rosas no percurso do espanhol, que se despede aos 34 anos. Não será exagero se dissermos que a sua carreira foi também de sobrevivência.

Primeiro pela doença (foi mesmo operado ao cérebro em 2004), depois pela polémica convivência com Lance Armstrong, e finalmente pelo doping. Nos dois primeiros casos, Contador levou a melhor. Seis meses após ter sido submetido a complicada intervenção cirúrgica, com riscos de não poder fazer mais ciclismo, regressou ao mais alto nível; depois ‘ganhou’ o duelo com o norte-americano na estrada e dentro da equipa, ao ser melhor que ele no Tour. Mas não levou a melhor sobre o caso de doping. Tentou tudo, numa longa batalha nos tribunais, para provar a sua inocência, o que não conseguiu.

Mas o caso de doping não abala em nada a carreira, o respeito de companheiros, adversários e de pessoas que, fora da esfera do ciclismo, também o aplaudem e elogiam o seu caráter competitivo.

E será a forma de correr de Alberto Contador que vai deixar saudades. Muitas. Os ataques, assim do nada, de longe, em dias sucessivos, como ficaram patentes, de resto, na sua última Volta a Espanha... Há quem tenha feito as contas e chegado à conclusão que o ainda ciclista da Trek atacou 11 vezes, em 21 etapas, nesta Vuelta. A última das quais na tirada do Angliru, que ficará para a história como o local onde alcançou a sua derradeira vitória.

Contador nunca escondeu o desejo de ter uma equipa profissional e o seu futuro pode passar por aí. Aliás, há alguns anos que tem uma formação de escalão inferior, através da sua fundação, pelo que o salto pode passar por aí. Falou-se muito de uma associação com o amigo Fernando Alonso, mas o piloto de Fórmula 1, um apaixonado pelo ciclismo, nunca avançou para um projeto concreto.

Para já, o que o espanhol quer mesmo é paz e sossego, ainda que as homenagens se vão sucedendo nos próximos tempos, a começar pela aquela que será feita hoje na sua terra natal, em Pinto. "Tenho algumas coisas planificadas, mas primeiro vou encostar a bicicleta e não pensar nela durante algumas semanas", disse ao jornal ‘Marca’, a quem confessou, de resto, que as quedas no Tour fizeram-no decidir em definitivo pelo adeus.

Momentos mais marcantes

O começo – 2002. Início da carreira profissional, depois de ter começado a andar de bicicleta já com 12 anos. Fê-lo com a camisola da ONCE. No ano seguinte, obtinha o seu primeiro grande triunfo, no contrarrelógio da Volta à Polónia, então com apenas 20 anos.

Doença que poderia ter sido fatal – 2004. Aquando da sua primeira passagem pela Volta ao Algarve, em 2009, Alberto Contador contou a Record os momentos dramáticos que viveu em 2004, quando lhe foi diagnosticado um cavernoma. Teve de ser operado ao cérebro, com os riscos de não mais poder fazer ciclismo. Após longa recuperação, regressou em 2005 e para fazer história.

A glória no Tour – 2007. Três anos após a doença, o espanhol obtém a primeira vitória na Volta a França. Tinha 24 anos quando entrou nos Campos Elísios como o novo herói do ciclismo mundial.

Dobradinha com triunfos no Giro e Vuelta – 2008. Impossibilitado de defender o título no Tour, porque a sua equipa, a Astana, tinha sido vetada por casos de doping, Contador conseguia, no mesmo ano, vencer as Voltas a Itália e Espanha.

A (não) convivência com Lance Armstrong – 2009. A segunda época na Astana coincidiu com o regresso de Lance Armstrong, após retirada em 2005. O norte-americano nunca viu com bons olhos a liderança de Alberto Contador na equipa, mas a estrada tratou de definir a ordem: o espanhol chegava à segunda vitória no Tour, com o texano a ficar em segundo.

A carne contaminada – 2010. O terceiro triunfo na mais emblemática corrida foi anulado, depois de Contador ter acusado doping por clembuterol. Um quantidade (0,05 nanogramas por mililitro) irrelevante, alegando o ciclista ter ingerido carne contaminada.

O castigo e as vitórias retiradas – 2011. Depois de um processo entre avanços e recursos, suspensões provisórias e levantamento das mesmas, Alberto Contador apresenta-se na linha de partida, ganhando o seu segundo Giro, fazendo nesse mesmo ano o Tour, onde foi 5.º. Resultados depois anulados, tal como a vitória no Tour de 2010, com o Tribunal Arbitral do Desporto (TAS) a confirmar, em fevereiro de 2012, a suspensão de dois anos, que tinha iniciado em agosto de 2010.

Regresso triunfal – 2012. Já com a camisola da Saxo Bank-Tinkoff, o madrileno volta a competir, após a suspensão, ainda em 2012. Faz apenas uma corrida, o Eneco Tour, antes da Volta a Espanha. No seu país, fez uma das etapas que mais saudades vai deixar, quando atacou a 50 km da meta, para destronar o então líder Joaquin Rodriguez. Uma marca de atacante/espetáculo que durou até ao fim da sua carreira.

As quedas no Tour e as últimas vitórias – 2014/2015. Foi um Tour atípico o de 2014, com as desistências de Alberto Contador e Chris Froome devido a quedas. As marcas no corpo de Contador, em especial num joelho, não faziam prever que sensivelmente um mês e meio depois estaria a festejar o segundo título na Vuelta. No ano seguinte, fecharia as vitórias nas grandes voltas com mais uma no Giro.

A retirada em grande – 2017. Alberto Contador tinha anunciado inicialmente retirar-se em 2016, depois de mais um Tour marcado pelo abandono devido a quedas. Mas o show que voltou a dar na Vuelta fê-lo repensar e adiar por mais um ano o adeus. Adeus que aconteceu então no domingo, numa prova onde voltou a dar espetáculo do ataque. Ainda que não tenha logrado qualquer triunfo este ano na geral, sai pela porta grande.

Fonte: Record on-line

“Contador: «Foi um dia mágico»”

Espanhol diz-se "muito agradecido" ao público de Madrid

Por: Lusa

Foto: Reuters

O espanhol Alberto Contador, que se retirou do ciclismo no final da 72.ª Vuelta, na qual terminou no quinto posto, disse que o último dia foi "mágico" e que está "muito agradecido" ao público de Madrid.

"Foi um dia mágico, um dia que vou lembrar-me para sempre. A entrada em Madrid foi inesquecível, com toda a gente a puxar por mim. Estou-lhes muito agradecido", disparou o espanhol, de 34 anos, no final da tirada, que consagrou o britânico Chris Froome (Sky) como vencedor.

Durante a etapa, Contador pôde acenar aos muitos adeptos ao longo da estrada e chegou a adiantar-se ao pelotão para correr sozinho e agradecer ao público. Ainda assim, o vencedor da 20.ª etapa e quinto da geral, na última prova em que participou, disse que se sente "bem fisicamente", embora tenha chegado a hora de "dar o lugar a corredores jovens e estar no ciclismo do lado de fora".

"Vou dedicar-me à Fundação Contador, a trabalhar o ciclismo de base, mas já com a ideia de, no próximo ano, ter uma equipa Continental", acrescentou o espanhol.

Sobre a carreira, na qual conquistou duas vitórias no Tour (2007 e 2009), duas no Giro (2008 e 2015) e três na Vuelta (2008, 2012 e 2014), além de uma em França e outra em Itália, entre 2010 e 2011, que lhe foram retiradas por ter acusado doping, o Pistoleiro recusou escolher um melhor momento, sendo que esse foi "cada dia em cima da bicicleta" e "as grandes vitórias". "Gostaria que as pessoas ficassem com a ideia de que sempre dei o máximo de maneira honesta e profissional", resumiu.

Fonte: Record on-line

“Melgaço acolhe em 2018 os nacionais de Ciclocrosse e de Maratonas e o Grande Prémio do Minho”

Melgaço vai receber em 2018 os Campeonatos Nacionais de Ciclocrosse e de BTT Maratonas, assim como uma etapa do Grande Prémio do Minho em ciclismo de estrada, de acordo com o protocolo subscrito entre o Melsport - Melgaço, Desporto e Lazer E.M., Associação de Ciclismo do Minho e a Federação Portuguesa de Ciclismo. Além das atividades competitivas, está em perspetiva a realização conjunta de outros eventos direcionados para a prática generalizada do ciclismo.

Depois de Melgaço ter acolhido em 2017, com assinalável êxito organizativo, etapas das Taças de Portugal de Ciclocrosse e de Maratonas e do 29º Grande Prémio do Minho em ciclismo de estrada, o Município mais a Norte de Portugal acolherá em 2018 os Campeonatos Nacionais daquelas duas vertentes do ciclismo, o início e final de uma etapa do Grande Prémio do Minho em ciclismo de estrada e uma prova do Campeonato do Minho de BTT XCO - Cross Country Olímpico.

Melgaço receberá no dia 14 de janeiro de 2018 o Campeonato Nacional de Ciclocrosse e posteriormente, em data a definir, o Campeonato Nacional de BTT Maratonas. Também para datas a indicar está igualmente confirmada a realização de uma etapa do Grande Prémio do Minho em ciclismo de estrada e do 4º BTT XCO de Melgaço, pontuável para o Campeonato do Minho de BTT XCO - Cross Country Olímpico.

O protocolo subscrito entre a Melsport - Melgaço, Desporto e Lazer E.M., Associação de Ciclismo do Minho e a Federação Portuguesa de Ciclismo visa a "colaboração mútua no estabelecimento de ações conjuntas de fomento da atividade desportiva, formação e promoção e desenvolvimento de atividades, mais especificamente da modalidade ciclismo, nas suas diversas vertentes, quer sejam de competição ou de lazer". As três entidades comprometem-se a "promover e gerir eventos desportivos de índole regional e nacional; a fomentar o uso da bicicleta e da modalidade ciclismo nas vertentes de competição, manutenção e lazer; e a incentivar o fluxo turístico aproveitando as estruturas existentes e o entorno natural de toda a área do município". Nesse sentido, além das atividades competitivas, está em perspetiva a realização conjunta de outros eventos direcionados para a prática generalizada do ciclismo.

"A prática do ciclismo tem vindo a crescer na comunidade desportiva do nosso concelho e nós temos de apoiar essa prática, de apoiar os nossos jovens", explica Manoel Batista, autarca melgacense, argumentando que existem no Município de Melgaço condições de excelência para a prática do ciclismo: "Temos um fantástico Centro de Estágios, com ótimas condições, e um Centro de BTT, localizado na Porta de Lamas de Mouro, Porta do Parque Nacional da Peneda Gerês".

Fonte: ACM

“O Azar Voltou À Porta do Bombarralense”

No dia 10 de Setembro, o Sport Clube Escolar Bombarralense, com a sua equipa júnior, a Sicasal – Liberty Seguros – Bombarralense, marcou presença no Grande Prémio Ciclismo de Sobral Monte Agraço. Prova corrida em circuito, 7,3 quilómetros cada volta, num total de sete.

A equipa marcou presença com Leonel Firmino, Guilherme Simão, Francisco Guerreiro, Rafael Costa, Wilson Esperança, Francisco Duarte, Rodrigo Pereira e Rodrigo Duarte. O objectivo da equipa era trabalhar para Francisco Guerreiro e tentar vencer colectivamente.

Leonel Firmino destacou-se no intuito de vencer o Prémio Especial que se encontrava na 1ª passagem pela meta. Após esse objectivo cumprido, Francisco Guerreiro destacou-se e a equipa passou a controlar o pelotão e os diversos grupos intermédios, de modo a que Francisco Guerreiro pudesse discutir a vitória no Grande Prémio. Na última volta, Francisco Guerreiro destacou-se do grupo onde vinha, juntamente com Guilherme Valverde (Academia Joaquim Agostinho / UDO). No entanto, na descida para a meta os dois jovens atletas caem e ficam de fora da discussão da vitória, entregue a Pedro Dias (Mato-Cheirinhos/Vila Galé/Etopi). Francisco Guerreiro fechou em 6º e Leonel Firmino em 9º, tendo a equipa finalizado em 3º colectivamente.

Igualmente no Sábado e em dia de aniversário, Bruno Valentim marcou presença no Bike Night Race, corrida nocturna no Autódromo do Estoril. O jovem completou o pódio, atrás de Miguel Salgueiro (ACD Milharado/Escola Ciclismo Manuel Martins) e Paulo Martins (União Ciclismo do Alentejo. António Pintassilgo marcou presença em mais uma Corrida do Norte Alentejano, finalizando em 6º.

No próximo Domingo a equipa marca presença no XXXIII Seixalíadas, um circuito já tradicional no fechar de época. Fica o convite para todos aqueles que queiram assistir a mais uma boa prova de ciclismo.

Calendário de Setembro

Dia      Prova

17       XXXIII Seixalíadas

23       Circuito Ciclismo Póvoa da Galega

24       IV Circuito Jovem das Vindimas - Alenquer

Fonte: Bombarralense

“Última hora…”

POR UMA GESTÃO DA CARRIS MAIS INCLUSIVA

A Federação Portuguesa de Cicloturismo e Utilizadores de Bicicleta (FPCUB) tomou conhecimento da iniciativa “Pedala com a Carris” a realizar no dia 17 de Setembro de 2017, através das redes sociais. Saudamos esta acção, pese embora a FPCUB não tenha sido envolvida. Mais aproveitamos esta ocasião para verificar a falta de articulação que a Carris demonstra ao não envolver a sociedade civil, os trabalhadores da própria empresa e os demais utilizadores de bicicleta, com quem a FPCUB tem vindo a trabalhar no sentido de contribuir para uma saudável convivência ao longo dos anos. Como é do vosso conhecimento, tem existido diversos registos que justificam a oportunidade de melhoria do serviço que a Carris presta aos seus utentes e à cidade de Lisboa. Parte desses serviços, são do nosso conhecimento e monitorização, dada a relação privilegiada que a FPCUB tem mantido, tanto com trabalhadores e sucessivas administrações da Carris, assim como com o crescente número de utilizadores de bicicleta em Lisboa. Esta desarticulação, na qual não nos revemos, resulta por exemplo no desenvolvimento desta iniciativa que V. Exas. Promovem, no mesmo dia (e em concorrência) com o evento da FPCUB “Bicla Fest / Lisboa Ciclável” promovido desde o ano 2000, em estreita articulação com a Câmara Municipal de Lisboa. Tendo sido a Carris convidada na pessoa do seu Presidente Tiago Farias, (convite ao qual a Carris não se dignou a responder), esta atitude leva-nos a concluir que a Carris ou está a agir de má-fé ou está a exercer as suas actividades em total desrespeito pelo trabalho da sociedade civil. Apesar desta forma de gestão a FPCUB está, como sempre esteve, disponível e interessada para contribuir para a melhoria da mobilidade urbana em Lisboa, tendo aliás, recebido várias propostas de utilizadores de bicicleta da Carris, que muito contribuiriam para os objectivos que agora a Carris se propõe. Este conhecimento e experiência que aparentemente a Carris está a desconsiderar leva-nos a reforçar algumas das necessidades pelas quais temos vindo a pugnar: 1. Ensinar (a quem não souber) os funcionários, condutores e seus familiares a andar de bicicleta e a utilizarem a bicicleta em meio urbano; 2. Voltar a formar e sensibilizar condutores para a interação com os utilizadores de bicicleta na via pública; 3. Pôr em prática, em Lisboa, um método usado no Brasil, que consiste em colocar condutores de autocarros e viaturas pesadas numa fila de bicicletas fixas (estáticas) para que estes experienciem a sensação de serem ultrapassados à tangente por viaturas de grande porte, comuns no dia-a-dia na cidade de Lisboa, e cujos relatos nos têm chegado; 4. Concretização de Bike Meeting Carris / FPCUB promovendo a partilha informal de experiências. Concluindo, reitera-se à Carris a necessidade de mudança de posição, tendente a uma partilha de utilização de faixas BUS, não apenas por motociclos mas também de velocípedes, sendo este, nalguns casos, um factor de segurança acrescida para os atuais utilizadores de bicicletas, tal como para potenciais utilizadores que venham a contribuir para a alteração da repartição modal. Como sabemos, com o início do Sistema de Bicicletas Partilhadas promovido pela Câmara Municipal de Lisboa através da EMEL, potenciará um número crescente de utilizadores de bicicleta na via pública e cuja segurança rodoviária, condução defensiva urge acautelar.

A propósito deste e outros temas que abordámos, aproveitamos para juntar um excerto de reclamação apresentada a essa empresa e que justifica uma gestão mais inclusiva dessa empresa, que não ignore este conhecimento prático acumulado ao longo de anos na utilização da bicicleta e transportes públicos em Lisboa:

“Razia seguida de tentativa de atropelamento por condutor da Carris Dia 2 de Fevereiro de 2017, por volta das 9:20 da manhã, o condutor do autocarro Carris com a matrícula 63-HX-33, a circular na Av. de Berlim, tendo saído da Gare do Oriente, colocou-se atrás de mim, junto ao AKI, indo eu a circular de bicicleta, na faixa do meio, deixando a faixa do BUS à direita livre, bem como a faixa da esquerda igualmente livre. Eu pretendia seguir em frente e estava na posição correcta. O autocarro queria virar à direita, nos semáforos que cruzam a AV. Infante D. Henrique e que estavam com o vermelho aceso. O condutor do autocarro começou a buzinar de forma ameaçadora atrás de mim e de seguida ultrapassou-me pela esquerda, mas não o fez usando a faixa livre da esquerda, fê-lo muito próximo de mim, assustando-me e quando estava ao meu lado, começou a virar o autocarro para a direita, para me tentar atingir, com elevado risco de atropelar ou fazer cair. Fiquei completamente atónito com esta tentativa completamente inesperada de agressão física, que seria consumada, se não tivesse reagido prontamente. Nos semáforos, que continuavam com o vermelho aceso, coloquei-me ao lado do autocarro para confrontar o motorista e este apenas demonstrou que praticou aquele acto de forma deliberada e intencional, sem qualquer respeito pela minha vida, que acabara de colocar em elevado risco, com duas faixas completamente livres para circular. Faço esta avenida todos os dias de bicicleta, há cerca de 6 anos, para deslocações de trabalho ou levar os meus filhos à creche e nunca me aconteceu tal coisa. Levar uma razia dum autocarro de várias toneladas, seguida duma tentativa de abalroamento / atropelamento, é uma agressão demasiado grave para deixar passar em branco. Sei que a Carris prima por outros valores e que esta atitude não é digna dum vosso condutor.”

Somos da posição que a Carris tem um enorme valor acumulado ao longo dos anos e é peça fundamental para um futuro de mobilidade sustentável da cidade de Lisboa, contudo, deve rever esta prática agora iniciada, ouvindo e envolvendo a sociedade civil, aproveitando o conhecimento que os utilizadores de bicicleta têm, sobretudo, tendo em conta que pelo menos cerca de 30 associados da FPCUB são condutores da Carris. Os condutores associados e outros membros da FPCUB, formaram ao longo dos últimos dez anos, mais de 850 pessoas, a aprender a andar de bicicleta e saber circular na via pública, em cursos organizados pela FPCUB e pela Câmara Municipal de Lisboa, estando a decorrer nos dias 9, 16 e 23 de Setembro, mais uma edição, também por ocasião da Semana Europeia da Mobilidade. Estamos certos que as relações FPCUB – Carris retomarão o seu curso normal com as actividades previstas supra citadas.

Lisboa, 12 de Setembro de 2017

A Direcção FPCUB

“Froome é o 10.º a fazer a 'dobradinha' em grandes voltas”

Vencer o Tour e a Vuelta no mesmo ano é, ainda assim, o feito mais raro

Foto: EPA

O britânico Chris Froome, que venceu a 72.ª edição da Volta a Espanha, é o 10.º ciclista a conseguir vencer duas grandes voltas no mesmo ano, conseguindo a 'dobradinha' Tour-Vuelta, que não acontecia desde 1978.

Desde o triunfo do francês Bernard Hinault, em 1978, em França e em Espanha, que um ciclista não juntava as duas provas, sendo que o líder da Sky, de 32 anos, é apenas o segundo a conseguir vencer duas 'grandes voltas' no mesmo ano no século XXI, após o espanhol Alberto Contador, que hoje se retirou, ter vencido o Giro e a Vuelta em 2008.

Froome, que com a prova espanhola chegou aos cinco triunfos nas 'três grandes', o sétimo melhor registo histórico, cumpriu a 'dobradinha' mais rara, uma vez que, além de Hinault, apenas o também francês Jacques Anquetil, em 1963, logrou vencer as duas provas no mesmo ano - ainda assim, o britânico é o único a fazê-lo de forma sucessiva, pois antigamente a Vuelta abria a época, sendo seguida pelo Giro e só depois pelo Tour.

O recordista de 'dobradinhas' é o belga Eddy Merckx, que venceu cinco vezes o 'grand boucle', outras cinco a 'corsa rosa' e ainda uma vez a 'Vuelta', conseguindo ganhar pelo menos duas das 'grandes' no mesmo ano quatro vezes - primeiro em 1970 e depois de 1972 a 1974. Já Hinault, vencedor de 10 'grandes voltas', a conseguiu fazê-lo por três vezes, em 1978, 1982 e 1985.

O registo mais frequente é a dupla Giro-Tour, que aconteceu por 12 vezes, face a três de cada uma das outras combinações, sendo que nenhum ciclista arrebatou as três provas no mesmo ano.

Ao todo, e contabilizando o feito de Froome, foram conseguidas 18 'dobradinhas' por 10 ciclistas diferentes, sendo que Giro-Vuelta do italiano Giovanni Battaglin, em 1981, o Giro-Tour do irlandês Stephen Roche, em 1987, e o Giro-Tour do também italiano Marco Pantani, em 1998, foram as únicas vitórias nas 'três grandes' das suas carreiras.

Lista de 'dobradinhas' nas três grandes voltas

1949 - Fausto Coppi (Itália), Giro-Tour.

1952 - Fausto Coppi (Itália), Giro-Tour.

1963 - Jacques Anquetil (França), Tour-Vuelta.

1964 - Jacques Anquetil (França), Giro-Tour.

1970 - Eddy Merckx (Bélgica), Giro-Tour.

1972 - Eddy Merckx (Bélgica), Giro-Tour.

1973 - Eddy Merckx (Bélgica), Giro-Vuelta.

1974 - Eddy Merckx (Bélgica), Giro-Tour.

1978 - Bernard Hinault (França), Tour-Vuelta.

1981 - Giovanni Battaglin (Itália), Giro-Vuelta.

1982 - Bernard Hinault (França), Giro-Tour.

1985 - Bernard Hinault (França), Giro-Tour.

1987 - Stephen Roche (Irlanda), Giro-Tour.

1992 - Miguel Indurain (Espanha), Giro-Tour.

1993 - Miguel Indurain (Espanha), Giro-Tour.

1998 - Marco Pantani (Itália), Giro-Tour.

2008 - Alberto Contador (Espanha), Giro-Vuelta.

2017 - Chris Froome (Grã-Bretanha), Tour-Vuelta.

Fonte: Record on-line

“Vuelta/Lista de vencedores”

Chris Froome entrou este domingo neste elenco

Por: Lusa

Foto: EPA

2017 Chris Froome, GB

2016 Nairo Quintana, Col

2015 Fabio Aru, Ita

2014 Alberto Contador, Esp

2013 Chris Horner, EUA

2012 Alberto Contador, Esp

2011 Juan José Cobo Acebo, Esp

2010 Vincenzo Nibali, Ita

2009 Alejandro Valverde, Esp

2008 Alberto Contador, Esp

2007 Denis Menchov, Rus

2006 Alexandre Vinokourov, Caz

2005 Denis Menchov, Rus *

2004 Roberto Heras, Esp

2003 Roberto Heras, Esp

2002 Aitor González, Esp

2001 Ángel Casero, Esp

2000 Roberto Heras, Esp

1999 Jan Ullrich, Ale

1998 Abraham Olano, Esp

1997 Alex Zulle, Sui

1996 Alex Zulle, Sui

1995 Laurent Jalabert, Fra

1994 Tony Rominger, Sui

1993 Tony Rominger, Sui

1992 Tony Rominger, Sui

1991 Melcior Mauri, Esp

1990 Marco Giovannetti, Ita

1989 Pedro Delgado, Esp

1988 Sean Kelly, Irl

1987 Luis Herrera, Col

1986 Alvaro Pino, Esp

1985 Pedro Delgado, Esp

1984 Eric Caritoux, Fra

1983 Bernard Hinault, Fra

1982 Marino Lejarreta, Esp **

1981 Giovanni Battaglin, Ita

1980 Faustino Rupérez, Esp

1979 Joop Zoetemelk, Hol

1978 Bernard Hinault, Fra

1977 Freddy Maertens, Bel

1976 José Pesarrodona, Esp

1975 Agustín Tamames, Esp

1974 José Manuel Fuente, Esp

1973 Eddy Merckx, Bel

1972 José Manuel Fuente, Esp

1971 Ferdinand Bracke, Bel

1970 Luis Ocaña, Esp

1969 Roger Pingeon, Fra

1968 Felice Gimondi, Ita

1967 Jan Janssen, Hol

1966 Francisco Gabica, Esp

1965 Rolf Wolfshohl, Ale

1964 Raymond Poulidor, Fra

1963 Jacques Anquetil, Fra

1962 Rudi Altig, Ale

1961 Angelino Soler, Esp

1960 Franz de Mulder, Bel

1959 Aantonio Suãrez, Esp

1958 Jean Stanblinski, Fra

1957 Jesus Loroño, Esp

1956 Angelo Conterno, Ita

1955 Jean Dotto, Fra

1950 Emilio Rodriguez, Esp

1948 Bernanrdo Ruiz, Esp

1947 Edouard van Dijck, Bel

1946 Dalmacio Langarica, Esp

1945 Delio Rodriguez, Esp

1942 Julián Berrendero, Esp

1941 Julián Berrendero, Esp

1936 Gustave Deloor, Bel

1935 Gustave Deloor, Bel

* Declarado vencedor depois de Roberto Heras ter sido desclassificado por doping

** Declarado vencedor depois de Angel Arroyo ter sido desclassificado por doping

Fonte: Record on-line

Ficha Técnica

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