sexta-feira, 19 de junho de 2020

“Coronavírus: Bolhas de equipa e pelotão orientam protocolo de retoma do ciclismo”


Foi publicado esta sexta-feira publicado pela União Ciclista Internacional
Por: Lusa
Foto: EPA
O estabelecimento de uma bolha para cada equipa e uma alargada para o pelotão, durante uma prova de ciclismo, é a principal medida do protocolo sanitário para a retoma, esta sexta-feira publicado pela União Ciclista Internacional.
As medidas definidas pela UCI serão obrigatórias, recomendáveis ou desejáveis consoante a aceção de risco, que depende do número de infeções de um país por cada 100.000 habitantes.
Apesar de parte do protocolo ser de obrigatoriedade variável, mediante a situação epidemiológica de cada país que receba uma corrida, é obrigatório que cada organização garanta a presença de um coordenador ligado à covid-19, bem como um médico dedicado na equipa.
A retoma do ciclismo está marcada para 1 de agosto, após três meses de paragem, e o protocolo que o permite foi criado por uma equipa internacional que incluiu o português Artur Lopes, estando sujeito a adaptação para se articular com as autoridades de cada país.
"Um dos princípios gerais para quem organiza competições é a criação e manutenção de bolhas (coortes) protetoras em torno das equipas, que, no contexto de corridas de estrada, estarão ligadas, formando uma 'bolha de pelotão'. As medidas baseiam-se em controlar a entrada nas bolhas de equipa, preservando estas coortes e o pelotão de contacto com pessoas cujo estado de saúde não foi verificado", pode ler-se no documento.
A UCI recomenda ainda "um teste serológico antes do período de competição" para as equipas e, em relação a provas maiores, como Volta a França, Espanha ou Itália, que têm dias de descanso, que sejam levados a cabo novos testes à covid-19.
Recomendando a adaptação e criação de espaços comuns de forma a minimizar ao máximo os riscos de infeção, o plano assenta também numa constante monitorização de todos os participantes, de corredores a equipas técnicas, e ao preenchimento de questionários com os principais sintomas de infeção do novo coronavírus.
Já depois de avaliado o nível de risco, dadas as condições do organizador e dos locais, além da situação epidemiológica num dado país e as medidas tomadas pelas autoridades de saúde, o distanciamento social, o uso de máscaras e o tratamento imediato e isolado de casos suspeitos são recomendações transversais.
"O protocolo é fundamental, especialmente para equipas e organizadores, com vista à retoma de corridas", afirmou, citado em comunicado, o presidente do organismo de cúpula do ciclismo mundial, David Lappartient.
Segundo o dirigente, está estabelecido "o quadro que vai permitir aos ciclistas voltar a correr" e o plano passa, agora, por adaptar o documento para outras disciplinas, como o BTT, cuja Taça do Mundo arranca em setembro.
"Estas medidas permanecem dependentes das leis e ações tomadas nos diferentes países com provas agendadas, e poderão ser adaptadas, mas este protocolo é mais um passo para o regresso do ciclismo à vida", alertou.
O plano abrange várias provas em Portugal, depois de a Federação Portuguesa de Ciclismo ter hoje anunciado a retoma das corridas, incluindo a Volta a Portugal, cuja realização a Direção-Geral da Saúde confirmou para as datas previstas, entre 29 de julho e 09 de agosto.
Em 5 de julho, o pelotão volta à estrada num contrarrelógio individual em Sangalhos, seguindo-se o Challenge Memorial Bruno Neves (11 e 12 de julho), o Troféu Joaquim Agostinho (18 a 20 de julho), antes da Volta e dos Nacionais de estrada, que encerram a época de 21 a 23 de agosto.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 454 mil mortos, incluindo 1.527 em Portugal.
Fonte: Record on-line

“Coronavírus: Federação de Ciclismo anuncia retoma das provas a partir de 5 de julho”


Começam em Anadia e terminam com os Nacionais de estrada
Por: Lusa
A Federação Portuguesa de Ciclismo (FPC) anunciou esta sexta-feira que a retoma do ciclismo profissional inclui seis provas, arrancando em 5 de julho com uma prova de reabertura em Anadia e terminando com os Nacionais de estrada, em agosto.
Em 5 de julho, o pelotão enfrenta um contrarrelógio individual no centro de alto rendimento de Anadia, em Sangalhos, como parte integrante da Taça de Portugal, antes de duas provas de um dia em Oliveira de Azeméis, o Challenge Memorial Bruno Neves, em 11 e 12.
Mais tarde, de 18 a 20 de julho, decorre o Troféu Joaquim Agostinho, considerado um evento de teste para a Volta a Portugal em bicicleta, que a Direção-Geral da Saúde (DGS) viabilizou hoje, em resposta à Lusa, nas datas previstas, de 29 de julho a 09 de agosto.
Para terminar, de 21 a 23 de agosto, decorrem os campeonatos nacionais de estrada, sem indicação de local, estando inicialmente marcados para Paredes, no distrito do Porto.
"A FPC regista com grande satisfação o reconhecimento da qualidade do plano sanitário para a retoma do ciclismo, patente nas declarações da DGS à Lusa, remetendo a realização da corrida para a data proposta", pode ler-se numa nota daquele organismo.
Em resposta por escrito, a DGS afirmou que, "de acordo com plano apresentado" pela Federação Portuguesa de Ciclismo (FPC), está previsto que "a prova decorra de 29 de julho a 09 de agosto".
Os atletas terão de ser monitorizados pelas equipas médicas, com distanciamento físico assegurado e a não existência de concentrações superiores a 20 pessoas, além de outras medidas, como o estabelecimento de cortes [bolhas, de forma a estarem separadas] para cada equipa, sendo que o pelotão não deverá partilhar hotéis.
Em 02 de junho, a FPC apresentou à DGS as propostas para a realização da principal corrida velocipédica nacional, que, segundo fonte federativa, foram "bem acolhidas".
O plano foi apresentado pelo diretor clínico da FPC, Filipe Lima Quintas, que acompanhou na reunião o presidente do organismo, Delmino Pereira, e dois elementos da Podium, Vasco Empis e Joaquim Gomes, diretor da maior prova velocipédica nacional.
Em 11 de junho, um manifesto conjunto de vários representantes do ciclismo profissional português pedia que o regresso das provas velocipédicas "seja aprovado pelo Governo com a maior brevidade".
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 454 mil mortos e infetou mais de 8,5 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 1.527 pessoas das 38.464 confirmadas como infetadas, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
Fonte: Record on-line

“Alex Zanardi sofre acidente grave e está hospitalizado em Itália”


Antigo piloto de F1, agora atleta paralímpico, foi atropelado por um camião
O italiano Alex Zanardi, antigo piloto de Fórmula 1, sofreu esta sexta-feira um grave acidente de viação em Itália, quando participava numa prova para atletas paralímpicos.
Zanardi terá sido atropelado por um camião e teve de ser evacuado do local por um helicóptero para o hospital de Siena, onde se encontra em estado considerado grave. De acordo com a 'Gazzetta dello Sport', os primeiros relatos dão conta que o atleta terá perdido o controlo da sua bicicleta numa descida, acabando na faixa contrária, onde transitava o camião.
Recorde-se que Zanardi, de 53 anos, teve um grave acidente em 2001, numa prova das CART Series, onde lhe foram amputadas as duas pernas.
Mas não deixou o desporto e integrou a seleção do seu país Jogos Paralímpicos de Londres e do Rio de Janeiro, onde obteve muito bons resultados com a sua bicicleta: tem quatro medalhas de ouro e duas de prata.
Na Fórmula 1 competiu pela Jordan, pela Minardi, pela Lotus e pela Williams, entre 1991 e 1999.
Fonte: Record on-line


“Volta a Portugal nas datas previstas mas sem aglomerações”


Prova decorre entre 29 de julho e 9 de agosto com distanciamento social e sem concentrações com mais de 20 pessoas           
Por: Lusa
A Volta a Portugal em bicicleta vai decorrer entre 29 de julho e 9 de agosto, assegurando o distanciamento social e sem concentrações com mais de 20 pessoas, disse esta sexta-feira à Lusa fonte oficial da Direção-Geral da Saúde (DGS).
Em resposta por escrito, a DGS afirmou que, "de acordo com plano apresentado" pela Federação Portuguesa de Ciclismo (FPC), está previsto que "a prova decorra de 29 de julho a 9 de agosto".
"Os atletas serão monitorizados pela equipa médica do clube por forma a garantir a deteção precoce de qualquer sintoma sugestivo de covid-19. Caso existam suspeitos de covid-19 serão aplicados os procedimentos estabelecidos em Portugal, não podendo participar na prova. Será realizado um teste antes do início da competição", explicou a DGS.
Questionada pela Lusa, a autoridade de saúde assumiu ainda as restrições que vão ser colocadas à presença de público, nas partidas e chegadas das etapas.
"Desde que esteja assegurado o distanciamento físico entre as pessoas, o cumprimento das restantes medidas de prevenção e controlo de infeção e não existam concentrações superiores a 20 pessoas", detalhou.
Durante a prova, prevê-se que as "várias equipas estejam organizadas por coortes [bolhas, de forma a estarem separadas]" e não estejam todas no mesmo hotel, sendo que "todos os cuidados de prevenção e controlo de infeção por SARS-CoV-2 vão ser alargados a todos os intervenientes".
De acordo com a DGS, a proposta da FPC não prevê a obrigatoriedade de quarentena para as equipas estrangeiras participantes.
"As equipas estrangeiras que se inscreverem e reunirem condições sanitárias poderão participar. À data da análise da proposta da FPC não se prevê qualquer quarentena à chegada, só pelo facto de entrar em Portugal. O isolamento está previsto em Portugal para qualquer caso ou contacto próximo de um caso de covid-19", reiterou a DGS.
Em 02 de junho, a FPC apresentou à DGS as propostas para a realização da principal corrida velocipédica nacional, que, segundo fonte federativa, foram "bem acolhidas".
O plano foi apresentado pelo diretor clínico da FPC, Filipe Lima Quintas, que acompanhou na reunião o presidente do organismo, Delmino Pereira, e dois elementos da Podium, Vasco Empis e Joaquim Gomes, diretor da maior prova velocipédica nacional.
A Volta a Portugal, cuja 82.ª edição está agendada entre 29 de julho e 09 de agosto, não foi afetada pela suspensão do calendário decretada pela União Ciclista Internacional devido à pandemia da covid-19, que se estende até 01 de julho para todas as provas e até 01 de agosto para as da categoria WorldTour.
Em 5 de maio, o presidente da FPC reconheceu à Lusa que poderia haver condicionalismo à presença de público na Volta a Portugal e garantiu um "compromisso máximo na defesa da saúde de todos os intervenientes" na prova.
"Estamos a planear e desenvolver o evento para que tenha toda a qualidade sanitária exigível. É um processo complexo, porque, além da presença do público, há outras condicionantes. Vamos fazer tudo com o compromisso máximo na defesa da saúde de todos os intervenientes", garantiu Delmino Pereira.
O dirigente explicou então que a federação estava "a trabalhar numa lógica inspirada nas regras que estão a ser desenvolvidas para a Volta a França", onde também estão a ser pensadas estratégias para limitar aglomerados de pessoas durante as etapas.
"Se a Volta a França, que tem uma dimensão enorme comparada com a nossa Volta a Portugal, se vai realizar, e num país que foi muito mais afetado pela pandemia, nós acreditamos que também podemos fazer, com todos os cuidados, esta prova tão importante para o ciclismo nacional", acrescentou Delmino Pereira.
Fonte: Record on-line

“Miguel Angél López é aposta da Astana para o Tour”


Prova decorre entre 29 de agosto e 20 de setembro
Por: Lusa
Foto: Twitter
O ciclista colombiano Miguel Ángel López é a aposta da Astana para a Volta a França, que este ano foi adiado para o período entre 29 de agosto e 20 de setembro, devido à pandemia da covid-19.
A equipa cazaque deu esta sexta-feira a conhecer os planos para os seus três líderes, com 'Superman' Lopez, que terminou a Volta ao Algarve, em fevereiro, no terceiro lugar, a ser a principal escolha para o Tour.
O colombiano, de 26 anos, disputará antes a Rota da Occitânia (1 a 4 de agosto), o Desafio Mont Ventoux (06 de agosto) e o Critério Dauphiné (12 a 16 de agosto), e na Volta a França procura o pódio que lhe falta nas grandes voltas do ciclismo.
O ciclista foi terceiro classificado no Giro (Volta a Itália) e na Vuelta (Volta a Espanha) em 2018.
Também da Astana, o dinamarquês Jacob Fuglsang, que no mesmo período da Volta ao Algarve esteve na Volta a Andaluzia, que venceu, será a aposta para o Giro, também adiado, entre 03 e 25 de outubro, e o cazaque Alexey Lutsenko estará focado nas clássicas de um dia, como Strade Bianche e Milão-São Remo, embora integre igualmente a equipa no Critério Dauphiné.
Fonte: Record on-line

“A 4ª. Tritúlia da FTP é dedicada à preparação física dos triatletas e gestão de lesões, hoje à 21 horas no Facebook”


Sendo o Triatlo constituído por três segmentos, natação, ciclismo e corrida, exige um grande volume de treino técnico, sendo o treino físico colocado por vezes para segundo plano.
Este é um tema de interesse para todos os triatletas, tanto para os mais iniciados que pretendem estar bem preparados para enfrentar os novos desafios que o triatlo proporciona, quer para os mais experientes que pretendem melhorar os seus tempos ou participar em distâncias mais longas. Mas principalmente todos têm objetivo de praticar triatlo longe de lesões, gerindo-as da melhor maneira caso estas surjam.
Quais são os cuidados necessários para obter um treino completo? Se nos dedicarmos mais ao treino físico podemos reduzir o treino técnico? Qual o papel da nutrição no triatlo? Como podemos evitar e gerir lesões? Quando devemos recorrer a um médico desportivo e/ou fisioterapeuta?
Para nos ajudar a ter uma visão mais completa do treino do triatleta estarão presentes profissionais com diversas valências: Ana Leite, Fisioterapia, Carlos Bernardo, Preparação Física, Nuno Piteira, Medicina Desportiva e Joana Romão, Nutrição. O triatleta Márcio Neves irá partilhar connosco a sua experiência como desportista para que, partindo de uma situação prática, seja possível melhor compreender o tema aqui tratado.
Hélder Milheiras, treinador, dinamizará mais uma vez a sessão colocando questões e sugerindo temas ao painel de convidados.
Esperamos também pelas suas questões e comentários via Facebook que irão contribuir para tornar esta Tritúlia ainda mais interessante.
Passe hoje, 19 de junho, às 21h, à página de Facebook da Federação de Triatlo de Portugal e assista à 4ª Tritúlia!
Fonte: FTP

Ficha Técnica

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