sexta-feira, 24 de março de 2023

“Glassdrive / Q8 / Anicolor Rafael Reis mantém a liderança da Montanha na Volta ao Alentejo”


Fotos: Matias Novo / Podium Events

Luís Mendonça, da Equipa Profissional de Ciclismo Glassdrive / Q8 / Anicolor, chegou a Estremoz na 10.ª posição, ao sprint, após os 191,4 km da 3.ª Etapa da Volta ao Alentejo. Rafael Reis continua a comandar a Geral da Montanha e mantém o 6.º lugar da Geral Individual, com Mendonça logo a seguir, na 8.ª posição. Cyril Barthe (Burgos-BH) é o vencedor desta sexta-feira e o novo Camisola Amarela. A estrutura de Águeda também continua no 3.º posto da Geral por Equipas.


A maios longa etapa da prova voltou à alta velocidade, o que impediu a formação de uma fuga até ser atingida a primeira hora da corrida. Foi só depois dos 60 km que três elementos se distanciaram do pelotão, chegando a ter mais de cinco minutos de vantagem. O trio passou a dupla e para o final restou apenas um corredor isolado na dianteira, que resistiu até faltarem 6 km para a meta.

Com o pelotão compacto, tudo indicava que haveria nova chegada ao sprint, desta vez em Estremoz. Cyril Barthe (Burgos-BH) foi o mais rápido e ao vencer a tirada tornou-se também no novo comandante da 40.ª Volta ao Alentejo. Luís Mendonça esteve na discussão. Chegaria na 10.ª posição, após o trabalho de toda a equipa, que o deixou nas melhores condições para poder discutir o sprint.


Rafael Reis, ao passar a primeira contagem de montanha do dia na 2.ª posição (Serra de Monfurado, 31,5 km, 4.ª Categoria), manteve a liderança da Geral e prossegue amanhã, na penúltima etapa, vestido com a Camisola Azul.

Rúben Pereira, diretor desportivo da Glassdrive / Q8 / Anicolor, disse que este “foi mais um bom dia, onde acabámos por cumprir os nossos objetivos e tentar estar na disputa da etapa. Os nossos adversários foram mais fortes, mas a corrida continua em aberto e ainda existem dois dias decisivos pela frente. Da nossa parte, tudo faremos para dignificar os nossos patrocinadores e parceiros e fazer uma grande prova”.


Amanhã, sábado, é dia da 4.ª Etapa, com 148,2 km que ligam o Crato a Castelo de Vide. Há cinco Prémios de Montanha que vão desafiar as ambições dos sprinters, em véspera de desfecho da prova, que termina no domingo em Évora.

 

CLASSIFICAÇÕES:

40.ª VOLTA AO ALENTEJO

3.ª ETAPA: Vendas Novas – Estremoz» 191,4 km

CLASSIFICAÇÃO INDIVIDUAL NA 3.ª ETAPA

 

1.º Cyril Barthe (Burgos-BH), 04h29m51s

2.º Francisco Guerreiro (Efapel Cycling), mt

3.º Orluis Aular (Caja Rural-Seguros RGA), mt

10.º Luís Mendonça (Glassdrive / Q8 / Anicolor), mt

23.º Artem Nych (Glassdrive / Q8 / Anicolor), mt

26.º Mauricio Moreira (Glassdrive / Q8 / Anicolor), mt

30.º Rafael Reis (Glassdrive / Q8 / Anicolor), mt

35.º Fábio Costa (Glassdrive / Q8 / Anicolor), mt

41.º Sergio García (Glassdrive / Q8 / Anicolor), mt

61.º Pedro Silva (Glassdrive / Q8 / Anicolor), mt

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL INDIVIDUAL – AMARELA (após a 3.ª Etapa)

 

1.º Cyril Barthe (Burgos BH), 12h38m19s

2.º Luke Lamperti (Trinity Racing), a 07s

3.º Orluis Aular (Caja Rural-Seguros RGA), a 09s

6.º Rafael Reis (Glassdrive / Q8 / Anicolor), a 16s

8.º Luís Mendonça (Glassdrive / Q8 / Anicolor), a 17s

15.º Artem Nych (Glassdrive / Q8 / Anicolor), mt

20.º Fábio Costa (Glassdrive / Q8 / Anicolor), a 20s

35.º Sergio García (Glassdrive / Q8 / Anicolor), a 21s

41.º Mauricio Moreira (Glassdrive / Q8 / Anicolor), mt

72.º Pedro Silva (Glassdrive / Q8 / Anicolor), a 28s

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL EQUIPAS

 

1.ª Burgos-BH, 37h55m48s

3.ª Glassdrive / Q8 / Anicolor, a 04s

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL PONTOS – VERDE

 

1.º Cyril Barthe (Burgos BH), 50 Pontos

9.º Luís Mendonça (Glassdrive / Q8 / Anicolor), 13 Pontos

20.º Rafael Reis (Glassdrive / Q8 / Anicolor), 5 Pontos

33.º Fábio Costa (Glassdrive / Q8 / Anicolor), 1 Ponto

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL MONTANHA – AZUL

 

1.º Rafael Reis (Glassdrive / Q8 / Anicolor), 10 Pontos

6.º Mauricio Moreira (Glassdrive / Q8 / Anicolor), 3 Pontos

13.º Fábio Costa (Glassdrive / Q8 / Anicolor), 1 Ponto

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL JUVENTUDE – BRANCA

 

1.º Luke Lamperti (Trinity Racing), 12h38m26s

11.º Pedro Silva (Glassdrive / Q8 / Anicolor), 12h38m47s

Fonte: Clube Desportivo Fullracing

“Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua Leangel Linarez 4º no sprint final em Estremoz”


Por: Xavier Silva

A Equipa Continental UCI Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua concluiu hoje a sua participação na 3ª Etapa da Volta ao Alentejo, uma ligação e 191,8 quilómetros entre Vendas Novas e Estremoz. Esta foi a etapa mais longa da Volta ao Alentejo, com os últimos 20 quilómetros bastante duros com a passagem na Serra d’Ossa. No final, também ele bastante exigente, Leangel Linarez foi 4º no sprint.

A etapa foi marcada por uma fuga de 4 elementos, sempre controlada pelo pelotão. À passagem de Reguengos de Monsaraz a nossa equipa ajudou na perseguição à frente da corrida. Esta era uma fase muito importante da etapa, onde era prioridade máxima trazer bem colocados os dois sprinters, Leangel Linarez e João Matias. Para isso foi necessário desgastar parte da equipa e após a passagem pela Serra d’Ossa a 20 quilómetros do final, a equipa encontrava-se em boa posição de discutir a etapa.


Aproximação sempre em subida a Estremoz, onde já dentro do último quilómetro dois elementos arrancaram e ganharam uma ligeira vantagem que não foi mais possível fechar. No pelotão Leangel Linarez terminaria o sprint na 2ª posição, o que lhe valia a 4ª posição no final.

Acabou por ser um dia positivo para a equipa, que uma vez mais esteve na discussão da etapa, onde o 4º posto de Leangel Linarez também lhe permitiu amealhar mais alguns pontos para a Camisola Verde.


A quarta etapa, neste sábado, é, em teoria, a mais traiçoeira para os sprinters e os roladores. Os 148,2 quilómetros, que vão ligar Crato a Castelo de Vide, incluem cinco subidas pontuáveis para a classificação da montanha: Cabeço de Mouro (2.ª cat, km 82,2), serra de S. Mamede (3.ª cat, km 90,2), Porto da Espada (3.ª cat, km 99,4), Marvão (3.ª cat, km 108,2) e serra de S. Paulo (3.ª cat, km 128,8).

 

Classificação Etapa


Vendas Novas - Estremoz: 191,3 Kms

 

1.º Cyril Barthe (Burgos - BH), 4h14m21s

4.º Leangel Linarez (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), mt 20.º João Matias (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), mt

48.º Gonçalo Carvalho (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), mt 54.º António Barbio (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), mt 71.º Ángel Sanchez (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), mt

95.º Francisco Morais (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), a 9m03s 96.º Bruno Silva (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), mt


 

Classificação Geral

 

1.º Cyril Barthe (Burgos - BH), 12h38m19s

4.º Leangel Linarez (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), a 11s 27.º João Matias (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), a 21s 45.º António Barbio (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), mt

53.º Gonçalo Carvalho (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), a 28s 68.º Ángel Sanchez (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), mt

95.º Francisco Morais (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), a 9m29s 97.º Bruno Silva (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), a 9m31s

 

Classificação por Pontos


 

1º Cyril Barthe (Burgos - BH), 50 pts

2º Leangel Linarez (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), 38 pts

 

Classificação por Equipas

 

1.º Burgos – BH, 37h55m48s

9.º Tavfer – Ovos Matinados - Mortágua, 12s

Fonte: Equipa Continental UCI Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua

“40ª Volta ao Alentejo Crédito Agrícola 3ª etapa”


Nova liderança vestiu-se em Estremoz

 

Com o triunfo no final do terceiro dia de competição, o francês Cyril Barthe conquistou, em Estremoz, a nova Camisola Amarela Crédito Agrícola da edição 40 da “Alentejana”. O corredor da equipa Burgos-BH passou a comandar a prova com sete segundos de vantagem sobre o anterior líder, Luke Lamperti  (Trinity Racing).

Na longa reta que proporcionou um final de etapa muito rápido, Francisco Guerreiro (Efapel Cycling) terminou na segunda posição e Orluis Aular (Caja Rural-Seguros RGA) foi terceiro.

 

Vendas Novas deu início à etapa mais longa

 

A terceira etapa da volta alentejana, o principal evento desportivo que se realiza na região, começou na “Capital das Bifanas”. Na concentração matinal, junto ao quartel de Artilharia 5, o município presenteou a caravana com a especialidade que mais fama dá a Vendas Novas. Com o estomago aconchegado seria mais fácil enfrentar os 191, 4 quilómetros até Estremoz. Por razões obvias ligadas à competição, os protagonistas da prova, os ciclistas, não puderam saborear os finos bifes de porco com sabor a alho. Ficará para outra ocasião.

Era tempo de pedalar. O pelotão não permitiu a formação de qualquer fuga nos primeiros quilómetros, apesar de muitas tentativas. O embate entre Rafael Reis ( Glassfdrive/Q8/Anicolor) e André Ramalho (Credibom/La Alumínios/ Marcos Car)  na Serra de Monfurado, pelos pontos da montanha, foi um dos momentos quentes com vantagem para o atual “Rei dos Trepadores”, Rafael Reis.

Com cerca de 50 quilómetros percorridos, o pelotão permitiu que o francês Clément Alleno (Burgos-BH) tentasse a sorte. Atrás dele, pouco depois, seguiram o companheiro de equipa, Miguel Fernández, e Carlos Alvarez (JVPerfis Windmob). A frente de corrida com este trio teria vida longa chegando a ter 5m25s de vantagem.

O primeiro elemento a abdicar deste grupo foi o colombiano Carlos Alvarez a faltarem 50 quilómetros para o fim ficando os homens da Burgos-BH com todo o protagonismo. Mais à frente também Miguel Fernández ficaria para trás e deixando isolado o companheiro.

Na Serra d´Ossa, a menos de 20 quilómetros de Estremoz, o francês Alleno ainda passou na frente, mas apenas com 50 segundos. Estava iminente o fim de uma longa fuga e de uma extensa etapa. A seis quilómetros do fim o pelotão já rodava compacto. Nos últimos mil metros, Francisco Guerreiro (Efapel Cycling) tentou surpreender o grupo, mas reagiu de imediato Cyril Barthe (Burgos-BH) que seria mais forte.  Os dois conseguiram uma ligeiríssima diferença para a frente do pelotão na linha de meta, ainda assim todo o grupo foi cronometrado com o tempo do vencedor e novo líder.


Na véspera de uma etapa de muita montanha e que pode definir o homem que vai ganhar a 40ª Volta ao Alentejo Crédito Agrícola, Cyril Barthe passou a envergar a Camisola Amarela Crédito Agrícola. As diferenças de tempo entre os primeiros classificados são muito curtas e está tudo em aberto a aguardar a Etapa Rainha deste sábado. Além de comandar a prova, o francês tem também a Camisola Verde Delta Cafés (pontos).  Rafael Reis permanece líder da Camisola Azul Correio da Manhã (montanha). Ao norte americano Luke Lamperti que perdeu a liderança em Estremoz resta-lhe o consolo de ser líder entre os Sub23, Camisola Branca Turismo do Alentejo (juventude). A equipa vencedora da etapa, Burgos-BH, permanece líder por equipas.

 

Sábado de Montanha

 

Este sábado, a “Alentejana” irá enfrentar uma etapa considerada Rainha pelas muitas contagens de montanha que vai ter entre Crato e Castelo de Vide.

A quilometragem é curta,148,2 quilómetros, compensada pelas dificuldades das subidas no Cabeço do Mouro (82,2 km), Serra de São Mamede (90,2 km), Porto da Espada (99,4 km), Marvão (108,2 KM) e Serra de São Paulo (128,8km). As Metas Volantes assinalam-se em Gáfete (42,3 km), Portalegre (79 km) e Castelo de Vide (126,5 km).

Fonte: Podium

“Wout Van Aert vence E3 Saxo Classic”


Van Aert vence Van der Poel e Pogačar na espetacular E3

 

Por: José Morais

Foto: Tim de Waele/Getty Images

Wout Van Aert foi mais forte que Mathieu Van Der Poel e Tadej Pogacar, e bate os mesmos na linha de chegada, defendendo assim o título da E3 Saxo Classic, um importante vitória que o enche assim de coragem para a Volta à Flandres que se aproxima.

Esta foi a primeira vitória da sua época de 2023, um aprova da World Tour que se realizou na Bélgica, com uma extensão de 204 quilómetros em redor de Harelbeke, a qual contou com dez etapas de pavé, e quinze subidas.

 A fuga inicial era composta por cinco ciclistas, onde se incluíam Martin Urianstad da equipa da Uno-X Pro Cycling Team, Thomas Bonnet da equipa da TotalEnergies, Kelland O'Brien da equipa da Team Jayco AlUla, Mathis Le Berre da equipa da Team Arkéa Samsic e Mathias Norsgaard da equipa da Movistar Team, onde chegaram a conseguir cerca de dois minutos do pelotão, que era comandado pelos homens do Jumbo e dos Emirados Árabes Unidos.

Na subida do Muro Kortekeer com 0,9km e 6,5% a 85 quilómetros da linha de chegada, a fuga começava a desfazer-se, e Dries De Bondt da equipa da Alpecin-Deceuninck) iniciou hostilidades, num ataque que seria seguido pelo seu companheiro de equipa Mathieu Van Der Poel, e Wout Van Aert na frente, selecionando o lote, com Matteo Jorgenson da equipa da Movistar Team também a tentar, conseguindo uma pequena diferença sozinho, enquanto o grupo de favoritos era reduzido apenas dez ciclistas.

Mas a ofensiva do ciclista norte-americano era absorvida a oito quilómetros, sendo aliviado no topo da prova por Søren Kragh Andersen da equipa da Alpecin-Deceuninck, Matej Mohorič da equipa da Bahrein – Vitorioso, Nathan Van Hooydonck da equipa da Jumbo-Visma, a forçarem o segundo grupo, permitindo a junção de um terceiro corte para encontrar um Soudal gregário disposto a perseguir, no entanto seria uma ofensiva de Van der Poel com Van Aert e Tadej Pogacar no comando, lhes permitiu juntarem-se aos seus companheiros na vanguarda, e aliviando em harmonia, onde aumentaram a diferença sobre os seus perseguidores.

Porem foi Tadej Pogacar que acelerou na subida para Paterberg tentando eliminar Kragh Andersen e Van Hooydonck mas sem sucesso, já que os mesmos entravam novamente em zona plana, com o esloveno a tentar novamente no Oude Kwaremont, onde apenas Van Der Poel conseguia ficar sem problemas na frente, enquanto Van Aert sofria um pouco, mas o trio mantinha-se unido até o final, e apesar de algumas escaramuças, no final Wout Van Aert foi mais forte, e conseguiu levantar os braços na linha de chegada, somando assim a sua segunda vitória consecutiva na prova, com Mathieu Van Der Poel e Tadej Pogacar a terem de se contentar com o segundo e respetivo lugar no pódio.  

 

O top 10 ficou assim:

 

1º VAN AERT Wout Jumbo-Visma 04:44:59

2º VAN DER POEL Mathieu Alpecin-Deceuninck m.t.

3º POGACAR Tadej UAE Team Emirates m.t.

4º JORGENSON Matteo Movistar Team + 33

5º GARCÍA CORTINA Iván Movistar Team + 44

6º KÜNG Stefan Groupama-FDJ + 56

7º MOHORIC Matej Bahrain Victorious + 56

8º MADOUAS Valentin Groupama-FDJ + 01:25

9º ANDERSEN Søren Kragh Alpecin-Deceuninck + 01:31

10º GANNA Filippo INEOS Grenadiers + 01:31

“João Almeida sobe a 3.º na Volta à Catalunha. Roglic vence etapa e cimenta liderança”


Ivo Oliveira, o outro português da UAE-Emirates na Catalunha, terminou a etapa de hoje no 152.º posto e está agora no 155º

 

Por: Lusa

O esloveno Primoz Roglic (Jumbo-Visma) venceu hoje a quinta etapa da Volta à Catalunha e reforçou a liderança da classificação geral, enquanto o português João Almeida (UAE-Emirates) subiu ao terceiro lugar.

Roglic completou os 176,6 quilómetros entre Tortosa e Lo Port, que terminaram numa subida de categoria especial ao Mirador del Portel, com o tempo de 04:27.41 horas, à frente do belga Remco Evenepoel (Soudal-QuickStep), segundo, a seis segundos, e de Almeida, terceiro, a 12.

Na geral, Roglic continua na frente, agora com 10 segundos de vantagem em relação a Evenepoel, enquanto Almeida subiu ao terceiro posto, a 1.02 minutos do esloveno.

Na subida final, os três ciclistas seguiam juntos nos últimos quilómetros, liderados pelo espanhol Marc Soler, companheiro de equipa de Almeida.

Já dentro do último quilómetro, o ciclista luso atacou, tentando surpreender os rivais, mas teve resposta pronta de Roglic e Evenepoel e, quando os rivais aumentaram o ritmo, foi acabou por ceder.

Roglic e Evenepoel seguiam juntos, mas o esloveno acelerou nos últimos 100 metros e o belga pagou o esforço, acabando por perder alguns segundos.

Ivo Oliveira, o outro português da UAE-Emirates na Catalunha, terminou a etapa de hoje no 152.º posto e está agora no 155.º na classificação geral, já a mais de uma hora do primeiro.

No sábado, corre-se a sexta etapa, com uma ligação 174,1 quilómetros entre Martorell e Molins de Rei.

Fonte: Sapo on-line

“Volta ao Alentejo: Barthe quer melhores recordações de Portugal”


Por: Lusa

Foto: Instagram Cyril Barthe

Cyril Barthe participou nas três últimas edições da Volta a França em bicicleta, mas foi obrigado a redefinir horizontes devido ao ‘colapso’ da B&B Hotels, procurando agora prolongar o seu idílio com Portugal rumo à Vuelta.

“Tenho muito boas recordações de Portugal desde sub-23, porque ganhei duas etapas aqui [na Volta a Portugal do Futuro]. Faço sempre as coisas bem para chegar aqui na melhor forma possível”, confidenciou à agência Lusa.

O francês de espanhol quase perfeito o sotaque ligeiro nota-se, sobretudo, no final das palavras venceu duas etapas da Volta a Portugal do Futuro de 2017 e outra no Troféu Joaquim Agostinho do ano seguinte, quando conquistou também o título de campeão nacional de fundo do seu país no escalão sub-23.

Agora, depois de ser segundo na primeira etapa, o também vice-líder da geral quer ver se consegue “melhorar um degrau” e, quem sabe, lutar por algo mais.

“A ideia da equipa é ganhar [a geral]. Ir dia a dia e ver no domingo onde estamos. Apesar do [Luke] Lamperti estar forte, temos de tentar algo para bater a Trinity. Temos uma equipa forte”, notou.

Para trás ficou a desilusão chamada BB&Hotels, a equipa que representou entre 2020 e 2022 e que acabou por ‘colapsar’ em dezembro – quando os plantéis já estão ‘fechados’ depois de a ‘fantasia’ de Jérôme Pineau de levar a formação francesa ao WorldTour a ter condenado por falta de fundos.

“É verdade que vimos a equipa desaparecer em dezembro… foi um período um pouquito duro. Felizmente, a equipa Burgos-BH teve confiança em mim e isso mentalmente é muito importante. Neste momento, tenho todas as cartas na minha mão para ter bons resultados”, argumentou.

Cyril Barthe esquiva o tema BB&Hotels, preferindo não se alongar sobre o que ficou no passado, nomeadamente os seus top 10 em etapas das grandes Voltas além das três presenças no Tour, esteve na Vuelta de 2019, ainda em representação da Euskadi-Murias, mas mostrando, sim, otimismo para o futuro.

“Há pouco vimos a notícia de que fomos convidados para a Vuelta, pelo que é esse o meu grande objetivo [da época]. Mas antes de ir aí, tenho de alcançar resultados, fazer uma boa preparação, a começar já nesta corrida”, enumerou o corredor de 27 anos.

O francês da Burgos-BH vai partir para a terceira etapa da 40.ª Volta ao Alentejo, uma ligação de 191,4 quilómetros entre Vendas Novas e Estremoz, com três segundos de atraso para o camisola amarela, o norte-americano Luke Lamperti (Trinity).

Fonte: sapo on-line

“Volta ao Alentejo: Viegas e Barbosa ainda estão a descobrir o ciclismo nacional”


'Ex-emigrantes' realizam primeira temporada no ciclismo português

 

Por: Lusa

Os 'ex-emigrantes' Daniel Viegas e Diogo Barbosa ainda estão a adaptar-se "à forma diferente de correr" do pelotão nacional, naquela que é a sua primeira época no ciclismo português, após uma carreira construída além-fronteiras.

"Está a correr bem. Eu nunca tinha corrido a nível profissional em Portugal, só em júnior, nas camadas de formação. Até agora tem sido uma boa experiência. É uma forma diferente de correr, mas até agora estou a gostar", reconheceu Viegas, em declarações à agência Lusa, na Volta ao Alentejo.

O algarvio de 25 anos passou sete anos na estrutura da EOLO-Kometa, o projeto de Alberto Contador e Ivan Basso, do qual se despediu no final do ano passado, depois de ter alinhado em provas emblemáticas como o Giro Ciclistico d'Itália (conhecido como 'Baby Giro') ou a Strade Bianche.

Atualmente, a representar a equipa da sua terra, a Aviludo-Louletano-Loulé Concelho, Viegas assume alguma deceção pelo final da sua carreira internacional.

"Sim e não. Eu também me sinto bem aqui, estou numa equipa em casa, não é? Também agora tenho a minha filha, que já nasceu, também precisa um bocadinho de mim aqui mais perto e estou contente", garantiu, admitindo, contudo, que não foi o facto de ser pai que o fez voltar a Portugal: "Já que não tinha muitas oportunidades das que eu queria lá fora, foi uma boa opção vir para perto de casa".

 

Para trás, Viegas deixou um percurso como emigrante de que gostou "muito".

 

"Tive umas boas experiências lá fora e estou a utilizar agora essas experiências no nosso pelotão. Estou a ajudar os nossos colegas também a entenderem algumas táticas de corrida que, às vezes, não é que não entendam, mas quando correm estas equipas, por exemplo, da Caja Rural e da Burgos [BH], correm de maneira diferente e é sempre bom ajudar", pontuou.

Também Diogo Barbosa confessa estar a acostumar-se às corridas "mais descontroladas" do calendário nacional. "Lá fora, as equipas conseguem controlar e fazer um trabalho mais organizado. Aqui, não se vê tanto isso. Mas é assim que se corre em Portugal e temos de nos adaptar", completou.

Ainda assim, o jovem de 22 anos, que passou as últimas duas épocas na Hagens Berman Axeon, o 'viveiro' de talentos (portugueses e não só) do ciclismo mundial, admitiu à Lusa estar a gostar de representar a AP Hotels&Resorts-Tavira-Farense

"Tenho cá os meus familiares perto de mim nas corridas, quando podem. Lá fora, era diferente. Poucas foram as vezes em que tive os meus familiares presentes... estou a gostar de passar nas estradas, algumas onde treino e várias que conheço. Agora, é trabalhar para tentar ter resultados", confidenciou.

O filho do mítico Cândido Barbosa não esconde que tem "este ano para tentar fazer resultados, para demonstrar" aquilo que vale, de modo a relançar a sua carreira internacional, que terminou antes do esperado.

"Visto o ano que tive, um ano com vários problemas de saúde e em que não consegui demonstrar aquilo que são as minhas capacidades, não posso, não tenho que me sentir dececionado. Tenho mais anos pela frente e vou continuar a trabalhar como tenho trabalhado", defendeu, aspirando a ter mais sorte e, sobretudo, saúde.

Para Barbosa, que também passou pela espanhola Caja Rural, "todos os jovens ciclistas deviam ter" a experiência de correr no estrangeiro. "Eu adorei, aprendi bastante, são dois anos que nunca mais irei esquecer", assegurou.

A mesma premissa é defendida por Viegas, que considera que há alguns talentos portugueses que nunca tiveram a oportunidade de correr lá fora "não porque não tinham qualidade", mas porque a ocasião não surgiu.

"Eu estava na Bairrada, eu fazia muitas corridas em Espanha e estava com o Henrique Queiroz e ele deu-me essa oportunidade de correr no estrangeiro e a partir daí tive de me fazer à vida, não é? Estive sete anos lá na mesma equipa e estive muito contente e só tenho de agradecer", concluiu.

Fonte: Record on-line

Ficha Técnica

  • Titulo: Revista Notícias do Pedal
  • Diretor: José Manuel Cunha Morais
  • Subdiretor: Helena Ricardo Morais
  • Periodicidade: Diária
  • Registado: Entidade Reguladora para a Comunicação Social com o nº: 125457
  • Proprietário e Editor: José Manuel Cunha Morais
  • Morada: Rua do Meirinha, 6 Mogos, 2625-608 Vialonga
  • Redacção: José Morais
  • Fotografia e Vídeo: José Morais, Helena Morais
  • Assistência direção, área informática: Hugo Morais
  • Sede de Redacção: Rua do Meirinha, 6 Mogos, 2625-608 Vialonga
  • Contactos: Telefone / Fax: 219525458 - Email: josemanuelmorais@sapo.pt noticiasdopedal@gmail.com - geral.revistanoticiasdopedal.com