quarta-feira, 8 de abril de 2020

“100% Mulheres”

Por: Cláudia Franco

Fotos: © Valuavitaly / Depositphotos

Penso e vivo integralmente o universo das bicicletas, inclusive como motivar mais mulheres a pedalar, pois a bicicleta causou uma grande revolução positiva em minha vida. Uma mudança significativa foi o uso da bicicleta como meio de locomoção. Tornei-me uma ciclista urbana. Sempre que possível uso a bicicleta para me locomover.

Deslocar pela cidade de bicicleta não é uma tarefa fácil, é um enorme desafio, mas ao mesmo tempo um enorme prazer. Quando me desloco de bicicleta sinto que estou exercendo a verdadeira cidadania, sinto que colaboro com o trânsito e dou um bom exemplo.

Mas transitar de bicicleta tem se tornado muito perigoso, atualmente o trânsito é o maior palco das manifestações de caráter e patologias, é nele que encontramos democraticamente pessoas de todos os níveis sociais e culturais, sob a influência de seus humores.

Num trânsito que está cada vez mais minúsculo, as pessoas, muitas vezes escondidas dentro de seu automóvel, protegidas pelo anonimato, passam a se comportar de forma agressiva, deixando vir à tona fluxos emocionais furiosos pelo estresse do trânsito e características de personalidade, o aumento da violência no trânsito pode ser facilmente explicado através da grande indiferença e falta de respeito para com o outro.

Alguns, quando sentados atrás do volante do carro, tornam-se estúpidos, demonstrando enorme insensibilidade aos riscos que podem causar a si mesmos e a quem está à sua volta, ao dirigir de forma inconsequente, revelando assim, o pior do seu caráter patológico, infelizmente, em 100% das vezes em que que fui literalmente atacada por um motorista, o mesmo era do sexo feminino.

Na véspera do dia Internacional da Mulher, após ter ministrado algumas aulas, estava voltando para casa e mais uma vez uma mulher lançou o carro para cima de mim de forma totalmente perigosa e irresponsável, o rapaz que estava ao lado da mesma abriu a janela do carro, chamou-me de vagabunda, disse que eu deveria ir trabalhar e não ficar andando de bicicleta na rua, a minha indignação é para com a demonstração de desajuste social e emocional e da inutilização do respeito pela vida humana pelas mulheres.

O interessante deste cenário é que estatisticamente, é comprovado que a mulher é mais cautelosa no trânsito, porém, apesar de consideradas mais cautelosas e atenciosas pelos agentes de trânsito e de quase nunca se envolverem em acidentes graves, as mulheres lideram o ranking de pequenas infrações, como acidentes leves, sem vítimas e com pequenos danos materiais.

 

Mas o que faz uma mulher avançar com o carro sobre outra mulher só por estar pedalando? A resposta eu ainda não tenho, mas deixo aqui o meu apelo a todas as mulheres:

 

1. Não nos esqueçamos de que somos responsáveis por promover a paz no trânsito, que o respeito pela vida esteja presente em todas as suas ações e decisões.

2. Lembre-se de que sobre uma bicicleta há um ser humano que apenas fez uma opção de locomoção por um veículo diferente do seu, um veículo ecologicamente correto e mais saudável.

3. Informe-se, conheça o Código de Trânsito, aceite que a bicicleta é um veículo e que, portanto, tem o direito de circular pelas ruas.

4. Aja e pense de forma consciente, não é o uso de um carro que define a posição social da pessoa, direitos diferenciados e poder.

5. Respeite para ser respeitada.

6. Aceite que muitas mulheres preferem pedalar pela cidade ao invés de dirigir um carro ou uma moto.

7. Seja solidária com a opção de transporte que outra mulher adotou, elas são agentes de mudança e estão fazendo um esforço para tornar a cidade mais trafegável e mais amiga do cidadão.

8. Aceite que o trânsito não são os outros, você é parte do trânsito a partir do momento que optou pelo conforto de estar dentro de um carro, este é o bônus, o pior é amargar horas a fio para conseguir se deslocar em pequenos percursos.

9. Dê o exemplo, trate as pessoas como você gostaria de ser tratada.

Fonte: Revista Bicicleta

“Aumentar a imunidade do atleta, a Federação Triatlo Portugal Recomenda”

Preparar o sistema imunitário para responder aos estímulos nocivos é uma preocupação que deve permanecer constante

Para o atleta este é um tema de grande interesse pois a sua saúde e performance podem ficar comprometidas caso não sejam prestados alguns cuidados.

A intensidade de treino está relacionada com a probabilidade de contrair doença, principalmente infeções do trato respiratório superior. Atletas de elite encontram-se especialmente em risco pois, comparando com atletas recreativos, apresentam uma maior carga e intensidade de treino que levam a maior stress metabólico e gasto energético. Os atletas doentes e/ou com o sistema imunitário fragilizado terão uma menor capacidade de resposta ao treino e, consequentemente, menor rendimento.

Será que a alimentação pode ajudar na prevenção da doença e melhoria do sistema imunitário do atleta? Sem dúvida, uma alimentação variada, que supra as necessidades nutricionais do atleta, irá fornecer-lhe a energia e substratos essenciais para manter o sistema imune capaz de combater os agentes patogénicos do meio.
 

Para manter um sistema imunitário eficaz seguem algumas diretrizes suportadas com a evidência atual:

Garantir uma alimentação de elevada qualidade e prevenir o défice nutricional de macros e micronutrientes (antioxidantes, vitaminas, minerais);

Não restringir os hidratos de carbono, consumir especialmente antes, durante e depois do treino, principalmente se for um treino longo;

Manter-se hidratado – promove, por exemplo, a síntese de IgA salivar (↑ Imunidade);

Evitar grandes períodos de restrição energética/ jejum;

Promover a síntese de vitamina D (contacto da pele com o Sol) de forma a manter a saúde óssea e vários processos imunológicos;

Eventualmente: suplementar com prebióticos e probióticos.


Para além dos agentes patogénicos do meio, a imunidade do atleta pode estar comprometida devido a fenómenos de ansiedade/ stress psicológico, poucas horas de sono (menos de 6 horas de sono por noite), Overtraining e défice calórico.

Com o apoio da Nutrição, o objetivo principal é que o atleta apresente disponibilidade energética e os devidos substratos (glicose, aminoácidos, ácidos gordos, antioxidantes como a Vitamina C) para evitar a doença e manter o rendimento.

Fontes: Nieman DC. Exercise and upper respiratory tract infection. Sport Med Train Rehabil. 1993; Walsh NP. Nutrition and Athlete Immune Health: New Perspectives on an Old Paradigm. Sport Med. 2019; Williams NC, Killer SC, Svendsen IS, Jones AW. Immune nutrition and exercise: Narrative review and practical recommendations. Eur J Sport Sci 2019.

Fonte: FTP

“Perdemos mais um amigo…”

Por: José Morais

Foto; Junta Freguesia Casal de Camara

É com muita tristeza, que comunico uma triste notícia, recebida há pouco mais de uma hora, a perda de um grande amigo, um companheiro de grandes pedaladas e muito convívio ao longo de muitos anos, tanto eu, como muitos de vocês, tiveram o prazer de conhecer e conviver.

O nosso Amigo, JORGE CARDOSO, sócio fundador do Grupo de Cicloturismo “Os Passarinhos” de Casal de Cambra, faleceu, após ter recebido a notícias, sem nada ter conhecimento, numa pesquisa intensa, encontramos a notícia na TV Sintra, num comunicado da Junta de Freguesia de Casal de Cambra.

É com grande consternação e pesar, que dou esta notícia, pela perda de um Homem muito bom, um grande Amigo, não temos a data certa do seu falecimento, apenas pela notícia da TV Sintra, o seu funeral foi realizado no passado dia 29.

À família enlutada, ficam as nossas condolências neste momento de grande dor pela perda de um ente querido.

Para o JORGE, até sempre Amigo, vou recordar sempre os nossos bons momentos, descansa em paz.

 

“Nelson Oliveira está a responder aos leitores: participe no fórum”

Pergunte o que quiser ao ciclista português


Fonte: Record on-line

“Mobilidade Mais Segura “Pela Casa Fora”

Programa Pela Cidade Fora reinventa-se para animar os dias passados em casa
Por: Maria Teresa Loureiro
O Programa Pela Cidade Fora (Educação Para a Mobilidade), uma iniciativa da EMEL, com a colaboração da CML, reinventa-se para animar os dias dos mais novos, dos três aos 16 anos, com um conjunto de atividades que podem ser feitas “Pela Casa Fora”.
Ficar em casa não significa deixar de aprender e, por isso, a EMEL aproveita este momento, em que devemos ficar resguardados, para continuar a sua ação pedagógica de despertar crianças e jovens para a importância de uma Mobilidade Mais Segura.
Com o objetivo de tornar os dias das crianças e jovens mais variados, e para garantir que aprendem enquanto se distraem e brincam, em ( www.pelacidadefora.pt ) podem descarregar os oito livros da coleção Pela Cidade Fora: A Rua dos Sinais Diferentes, A Minha Cidade é Um Livro, Roque e Rola e Bibi Manuela, da autoria de José Fanha, e A Minha Cidade é Feita de Luz, Professor de 5 Estrelas, Segredos de Lisboa, Lx Hostel e Diário de Samuel Z, da autoria de Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada, e participar em atividades como pintura de desenhos, palavras cruzadas, perguntas de escolha múltipla, jogos de verdadeiro ou falso, entre outras.
A EMEL pretende, assim, contribuir para que as famílias possam passar estes dias em que a reclusão é crucial para o bem-estar de todos e todas de forma mais descontraída e animada, distraindo os mais novos e estimulando-os para a preocupação com a segurança e o ambiente.
Declarações de Luís Natal Marques, Presidente do Conselho de Administração da EMEL:
A transição para as Cidades do Futuro, cidades mais humanizadas, começa por uma mudança de mentalidades e de comportamentos, na qual podemos basear a esperança de um futuro mais sustentável, mais inclusivo, mais nosso, para a nossa cidade. E os mais novos são peças essenciais nessa e para essa mudança. Por isso, mesmo neste momento tão difícil para todas as nossas crianças e jovens, continuamos a apostar na sensibilização e na pedagogia para uma Mobilidade Mais Segura e saudável, que acreditamos ser um importante contributo para uma sociedade mais verde e sustentável.
Sobre o Programa Pela Cidade Fora:
O Pela Cidade Fora é uma iniciativa da EMEL, com a colaboração da CML, através do Departamento de Educação, que pretende sensibilizar as gerações mais novas, desde as crianças do pré-escolar até aos jovens do ensino secundário, para as questões da Mobilidade Sustentável e em particular para as vantagens da utilização dos modos ativos e suaves.
Fonte: EMEL

“Mensagem da A Direção da Associação de Ciclismo do Minho”

Antes de mais, desejamos que esteja tudo bem com vocês e com as respetivas famílias.

Perante a inusitada situação em que todos fomos colocados, gostaríamos de transmitir uma palavra de esperança, convictos de que conseguiremos ultrapassar esta fase e regressar ainda mais fortes e determinados. Os momentos não são fáceis e, em primeiro lugar, é fundamental que todos cumpram as orientações da Direção-Geral da Saúde.

A situação que vivemos implica óbvias dificuldades e a vários níveis, comprometendo, por exemplo, o quotidiano individual e coletivo e os próprios calendários desportivos.

A época desportiva está inevitavelmente comprometida – com as atividades suspensas - mas tudo faremos para proporcionar o melhor regresso possível.

Todos temos, contudo, duas grandes dúvidas: como e quando podemos regressar.

Sem resposta a estas duas questões e perante a incerteza não é possível planear o futuro nem reagendar atividades.

Mesmo assim, continuamos em contactos permanentes no sentido de avaliar a situação para que, cumprindo as determinações das autoridades nacionais, seja possível ir equacionando o regresso à atividade.

Neste momento complexo, tanto a Associação de Ciclismo do Minho como cada um de nós individualmente e a própria Federação Portuguesa de Ciclismo, estamos disponíveis para auxiliar naquilo que estiver ao nosso alcance.

Recordamos que a bicicleta é uma alternativa de transporte para aqueles que precisam de se deslocar para o trabalho e que as apólices de seguros de acidentes pessoais e de responsabilidade civil, associadas à licença desportiva da Federação Portuguesa de Ciclismo, mantêm-se ativas, desde que a prática seja efetuada dentro do enquadramento legal em vigor.

Lembramos também que a FPC tem disponibilizado diversas informações e recomendações (aqui: https://www.fpciclismo.pt/pagina/recomendacoes-covid-19 ) e que Associação de Ciclismo do Minho tem disponibilizado mensagens e entrevistas a propósito da situação que se vive com o Covid-19. Os conteúdos podem ser acedidos através do nosso website (aqui: https://www.acm.pt/ ), do Facebook da ACM (aqui: https://www.facebook.com/CiclismoMinho ) ou no canal do Youtube (aqui: https://www.youtube.com/user/ciclismominho ).

Despedimo-nos na convicção de que todos contribuiremos para que este momento delicado seja ultrapassado da melhor forma possível e que continuaremos unidos no regresso à normalidade.

O ciclismo é a modalidade que leva o abraço às localidades mais longínquas e que vai ter com o povo.

Abraçando-o. Vamos voltar a fazê-lo pois, juntos, seremos capazes de transformar o ciclismo num fator positivo e de esperança na tarefa de renascer Portugal.

Força Portugal ! Está nas nossas mãos.

Fonte: ACM

Ficha Técnica

  • Titulo: Revista Notícias do Pedal
  • Diretor: José Manuel Cunha Morais
  • Subdiretor: Helena Ricardo Morais
  • Periodicidade: Diária
  • Registado: Entidade Reguladora para a Comunicação Social com o nº: 125457
  • Proprietário e Editor: José Manuel Cunha Morais
  • Morada: Rua do Meirinha, 6 Mogos, 2625-608 Vialonga
  • Redacção: José Morais
  • Fotografia e Vídeo: José Morais, Helena Morais
  • Assistência direção, área informática: Hugo Morais
  • Sede de Redacção: Rua do Meirinha, 6 Mogos, 2625-608 Vialonga
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