domingo, 20 de julho de 2025

“Antevisão - 16ª etapa da Volta a França 2025: Quem se irá impor no Mont Ventoux?”


Por: Carlos Silva

Em parceria com: https://ciclismoatual.com

A 16.ª etapa da Volta a França marca o arranque da última semana com um percurso praticamente plano até ao desafio final: a temida ascensão ao Mont Ventoux. É o regresso do Géant de Provence à corrida quatro anos depois da última visita, quando Jonas Vingegaard e Tadej Pogacar protagonizaram um duelo inesquecível nas suas rampas impiedosas. A expectativa é máxima para este primeiro grande embate decisivo na luta pela classificação geral.


 

Antevisão da 16ª etapa

 

O dia começa em Montpellier e desenvolve-se ao longo de terreno exposto, susceptível à formação de abanicos caso se faça sentir vento lateral. As equipas terão de estar atentas e bem colocadas para evitar surpresas antes da subida final. Se as condições se mantiverem calmas, é provável que o pelotão controle o ritmo até ao início do Ventoux. Será uma chegada reservada aos grandes nomes da montanha, com os favoritos a terem de mostrar todo o seu poder numa das mais icónicas subidas do ciclismo mundial.


O Mont Ventoux tem uma média de quase 9% ao longo de quase 16 quilómetros, mas isto já depois de alguns quilómetros de falsos planos. Uma montanha para trepadores puros.

É esperado muito calor durante todo o dia, inclusive na subida final. Teremos vento frontal moderado nos últimos quilómetros da subida e com a estrada exposta, deverá fazer uma diferença significativa.


 

Os Favoritos

 

Visma - A opção mais plausível passará por colocar um elemento na fuga do dia, na esperança de que esta possa vingar, embora essa hipótese seja remota. No final, será inevitável que Jonas Vingegaard tenha de enfrentar Pogacar frente a frente nas rampas do Mont Ventoux. Em teoria, a tipologia da subida favorece Vingegaard, mas a realidade actual mostra um Pogacar em melhor forma nas subidas. O cenário mais favorável para a Visma poderá ser manter o esloveno por perto até ao topo. Ainda assim, não seria surpreendente ver Vingegaard tentar um movimento ofensivo antes da zona mais exposta e íngreme da montanha, numa ten Tadej Pogacar - Também do lado da UAE, o plano táctico para este dia não será muito exigente. Se Tadej Pogacar se apresentar com boas pernas, poderá simplesmente seguir Jonas Vingegaard na subida ao Mont Ventoux e, caso se sinta confortável, lançar um ataque nos quilómetros finais para ampliar ainda mais a sua vantagem na geral.


Independentemente do cenário, o esloveno parte como o grande favorito para esta etapa e, se a equipa decidir controlar o ritmo desde o início, tem todas as condições para transformar o dia numa vitória. Uma chegada vitoriosa envergando a Camisola Amarela no topo de uma das montanhas mais icónicas da Volta a França seria não só mais um golpe psicológico nos adversários, como também um momento de prestígio pessoal que Pogacar seguramente desejaria adicionar ao seu palmarés. tativa de surpreender o seu rival.

Luta pela CG - Não se esperam grandes movimentações ofensivas neste dia. A maioria dos ciclistas dentro do top 10 parece satisfeita com as suas posições actuais e, salvo um dia extraordinário de algum corredor inspirado, o cenário deverá ser de contenção. Além disso, o regresso à competição após o segundo dia de descanso pode afectar o rendimento de alguns, o que naturalmente contribui para uma abordagem mais conservadora.

Florian Lipowitz está a viver uma verdadeira aventura nesta Volta a França e, com o pódio praticamente consolidado, não tem qualquer incentivo para arriscar. Com Primoz Roglic a seu lado, poderá contar com um apoio valioso para manter o grupo dos favoritos compacto. Para o próprio Roglic, uma etapa com subida única como esta pode ser ideal para fazer uma boa exibição, sem pressões acrescidas.

Oscar Onley, actual quarto classificado, está já a superar todas as expectativas e o mesmo se aplica a Kévin Vauquelin, em quinto. Ambos poderão adoptar uma postura defensiva, conscientes de que manter estas posições seria já um feito notável. Félix Gall, por sua vez, é sétimo na geral e foi “o melhor dos humanos” na chegada a Superbagnères. Sendo um bom trepador e com uma equipa forte, o austríaco pode ser um dos poucos com margem para tentar agitar a corrida nesta jornada.

Fuga - Com um início plano, os trepadores partem em desvantagem no momento da formação da fuga, sendo obrigados a depender do apoio de roladores ou sprinters das suas equipas para se manterem na frente até ao inicio do Mont Ventoux. A luta pela fuga deverá ser intensa, com diversas combinações a tentarem vingar.

Este tipo de perfil pode permitir o aparecimento de nomes menos habituais em dias de alta montanha. Será natural vermos algumas caras diferentes daquelas que brilharam nos Pirenéus. Um dos candidatos a tentar algo será certamente Lenny Martínez, cujo perfil encaixa na perfeição para um final como este. No entanto, mesmo para um talento como o francês, integrar a frente de corrida e resistir até ao final será uma missão árdua, face à dureza da subida e ao provável controlo por parte das equipas dos favoritos

Thymen Arensman é outro nome óbvio depois da sua vitória em Superbagnères. Ben O'Connor, Sepp Kuss, Simon Yates, Cristián Rodríguez, Enric Mas, Einer Rubio, Sergio Higuita, Warren Barguil, Aleksandr Vlasov, Alexey Lutsenko, Harold Tejada, Michael Storer, Valentin Paret-Peintre e Michael Woods são todos grandes nomes a ter em consideração.

 

Previsão 16ª etapa da Volta a França 2025:

 

*** Tadej Pogacar, Lenny Martínez

** Jonas Vingegaard, Thymen Arensman, Michael Woods, Aleksandr Vlasov

* Florian Lipowitz, Felix Gall, Primoz Roglic, Oscar Onley, Tobias Johannessen, Sepp Kuss, Einer Rubio, Warren Barguil, Harold Tejada, Valentin Paret-Peintre

Escolha: Tadej Pogacar

Pode visualizar este artigo em: https://ciclismoatual.com/ciclismo/antevisao-16a-etapa-da-volta-a-franca-2025-quem-se-ira-impor-no-mont-ventoux

“Seleção Nacional/Gabriel Baptista e João Martins encerram participação portuguesa no Europeu”


Por: Vasco Moreira

Fotos: Paulo Maria / FPC

A participação de Portugal no Campeonato da Europa de Pista de Juniores e Sub-23 chegou ao fim este domingo, naquele que foi também o último de seis de competição da prova realizada no Velódromo Nacional de Sangalhos, em Anadia.

Gabriel Baptista e João Martins foram os protagonistas da Seleção Nacional neste último dia, na prova de madison de sub-23 masculinos. A dupla portuguesa terminou entre os dez primeiros, no nono lugar, apesar de não ter pontuado, uma vez que conseguiu seguir sempre no pelotão e nunca foi dobrada. A prestação foi afetada por uma queda de João Martins logo na fase inicial da corrida. A Bélgica venceu a prova com um total de 65 pontos.


Termina assim a participação da Seleção Nacional em mais um Campeonato da Europa. No total, foram 11 os jovens atletas que vestiram as cores nacionais ao longo dos vários dias de prova. No caso dos juniores Bruna Gonçalves, João Almeida, João Silva e José Paiva foi mesmo a estreia absoluta num contexto internacional.

“De forma geral, os nossos objetivos para este Campeonato da Europa passavam por proporcionar uma oportunidade competitiva aos atletas mais jovens, que no contexto nacional têm dado bons indicadores, mas que ainda não tinham experiência internacional, como é o caso das categorias de juniores e das sub-23 femininas. Queríamos que este momento servisse como uma etapa importante no desenvolvimento das suas capacidades e competências, e nesse sentido foi um campeonato extremamente relevante para os nossos atletas”, explica Gabriel Mendes.

“Naturalmente, há ainda diferenças significativas de rendimento em relação às principais nações, o que nos mostra que há um caminho a percorrer. Mas também saímos daqui com sinais muito positivos do ponto de vista da performance individual e coletiva, que confirmam que temos atletas com potencial para evoluir nesta vertente. O nosso foco nunca foi os lugares de pódio, mas sim trabalhar o desenvolvimento das atletas e prepará-las para desafios futuros com bases mais sólidas”, conclui o Selecionador Nacional de Pista.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“Tim Wellens vence a 15ª etapa da Volta a França e completa trilogia de vitórias nas 3 Grandes Voltas!”


Por: Ivan Silva

Em parceria com: https://ciclismoatual.com

O experiente Tim Wellens vive um dos momentos mais brilhantes da sua carreira. Este domingo, na 15.ª etapa da Volta a França, o belga da UAE Team Emirates - XRG venceu de forma categórica em Carcassonne, numa jornada marcada pela fuga, pela alta velocidade e pela sua impressionante arrancada a solo. Wellens celebrou aquela que é a sua primeira vitória na Grand Boucle, completando assim a trilogia de vitórias nas Grandes Voltas, depois de já ter vencido etapas tanto na Volta a Itália como na Volta a Espanha.

Desde o quilómetro zero que o pelotão se lançou numa corrida frenética. Sabia-se que o dia seria propício à fuga e as movimentações foram constantes. A média do vencedor, uns impressionantes 47,5 km/h, reflete bem o ritmo altíssimo, apesar da presença de duas subidas no percurso. A primeira hora foi caótica, com vários grupos a tentarem sair do pelotão, mas só a meio da etapa é que a fuga principal ganhou contornos definitivos.

Entre os protagonistas da frente destacaram-se nomes como Matej Mohoric, Quinn Simmons, Michael Storer, Victor Campenaerts, Tim Wellens, Neilson Powless e Alexey Lutsenko. Mais atrás, espalhados pela estrada, estavam cerca de duas dezenas de perseguidores, incluindo o décimo classificado da geral, Carlos Rodríguez, bem como Jordan Jegat, Ben O'Connor e Guillaume Martin, todos eles a ganhar tempo importante face ao pelotão comandado pela UAE Team Emirates - XRG.

A subida ao Pas du Sant, com 3 km a 9%, foi um momento decisivo, fragmentando o grupo da frente e colocando os mais fortes em evidência. No entanto, seria numa longa e suave ascensão a 44 km da meta que Wellens assinaria o seu movimento mais audaz: um ataque demolidor, que apanhou todos de surpresa e lhe permitiu cavar rapidamente uma vantagem significativa.

A perseguição revelou-se desorganizada. Havia demasiados ciclistas com interesses divergentes e ninguém assumiu verdadeiramente a perseguição. Nem mesmo os nomes sonantes entre os perseguidores (Victor Campenaerts, Carlos Rodríguez, Aleksandr Vlasov, Quinn Simmons, Michael Storer, Warren Barguil ou Alexey Lutsenko) conseguiram coordenar esforços para encurtar a diferença.

O desfecho foi inevitável: Tim Wellens cruzou a meta sozinho, com autoridade, inscrevendo o seu nome na história como vencedor de etapas nas três Grandes Voltas. Uma vitória que foi tanto aclamada pela sua qualidade desportiva como pela sua carga simbólica, coroando um ano de altíssimo nível para o belga.

Victor Campenaerts ainda conseguiu destacar-se nos quilómetros finais e terminou na segunda posição. Julian Alaphilippe celebrou efusivamente pensando que tinha vencido a etapa quando bateu Wout van Aert ao sprint, mas na realidade o francês fechou o lugar mais baixo do pódio no dia.

 

Top 10 Tour de France

 

1º Wellens Tim UAE Team Emirates-XRG

2º Campenaerts Victor Team Visma | Lease a Bike

3º Alaphilippe Julian Tudor Pro Cycling Team

4º van Aert Wout Team Visma | Lease a Bike

5º Laurance Axel INEOS Grenadiers

6º Vlasov Aleksandr Red Bull-BORA-hansgrohe

7º Stuyven Jasper Lidl-Trek

8º Jegat Jordan Team TotalEnergies

9º Valgren Michael EF Education-EasyPost

10º Madouas Valentin Groupama-FDJ

Pode visualizar este artigo em: https://ciclismoatual.com/ciclismo/tim-wellens-vence-a-15-etapa-da-volta-a-franca-e-completa-trilogia-de-vitorias-nas-3-grandes-voltas

“Seleção Nacional/Francisco Alves em bom plano na corrida por pontos”


Por: Vasco Moreira

Foto: Paulo Maria / FPC

Portugal voltou a competir este sábado no Campeonato da Europa de Pista de Juniores e Sub-23, que decorre em Anadia até domingo, com seis corredores em ação. Francisco Alves cumpriu a estreia nesta edição e esteve em bom plano.

Na corrida por pontos de juniores masculinos, o jovem português teve um desempenho de grande nível na fase de qualificação, onde somou 24 pontos e garantiu o quarto lugar da sua série. Na final, manteve uma postura combativa e terminou no 10.º lugar, com 26 pontos. A corrida foi vencida por Mark Popov, com 74 pontos, seguido de Heimo Fugger (Áustria) e Julian Bortolami (Itália).

No concurso de omnium de sub-23 masculinos, João Martins começou por disputar a qualificação, onde assegurou o terceiro lugar da sua série com 7 pontos. Já na fase final, foi 18.º no scratch, 14.º na corrida tempo e 12.º na eliminação. No final, terminou em 16.º após a corrida por pontos, somando um total de 39 pontos. A vitória foi para Héctor Álvarez (Espanha), com 137 pontos, à frente de Rik van der Wal (Países Baixos) e Ilya Savekin.

Beatriz Roxo foi a representante nacional no omnium de sub-23 femininas, uma disciplina muito exigente do ponto de vista tático e físico. A portuguesa concluiu o concurso no 15.º lugar, com 34 pontos, depois de ter sido 18.ª no scratch, 12.ª na corrida tempo, 16.ª na eliminação. A vitória foi para Lisa van Belle (Países Baixos), com 133 pontos, seguida de Maddie Leech (Grã-Bretanha) e Clémence Chéreau (França).

Na corrida por pontos de juniores femininas, Bruna Gonçalves foi 16.ª classificada. O título europeu foi conquistado por Chantal Pegolo (Itália), com 38 pontos, seguida de Polina Danshina e Ida Dam Fialla (Dinamarca).

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“32º Passeio Cicloturismo de Trajouce ao Concelho de Cascais”


Apesar de um pouco molhado, um passeio cheio de energia, que era galardoado hoje

 

Por: José Morais

Fotos: Arquivo Revista Notícias do Pedal

Este domingo 20 de julho, foi para a estrada o 32º passeio de cicloturismo de Trajouce, num trajeto de cerca de 50 quilómetros, percorridos pelo concelho de Cascais, numa organização do Grupo Musical e Desportivo 9 de Abril.


Com o São Pedro a fazer uma partida logo pela manhã, o domingo acordou chuvoso, e pelas 7 horas da manhã quando nos preparávamos para colocar o material na mota de reportagem, a chuva caia abundantemente, o que impediu a saída, e não foi possível marcar presença, para os tradicionais diretos, as fotos e descrever todo o evento, o que lamentamos.

Trajouce, é sem dúvida um grande passeio de referência, uma das clássicas da modalidade, sendo um dos grupos que atualmente ainda vai sobrevivendo às dificuldades de colocar um evento cicloturistico na estrada.


E baseado na clássica que é este evento, na resistência do mesmo às dificuldades atuais, e na carolice de muitos, que anualmente colocam o passeio na estrada, e baseada nessa carolice, “Trajouce”, é um dos grupos que faz parte este ano da atribuição da nossa Revista Notícias do Pedal, do “Galardão dos Carolas”, que não podendo ter sido entre hoje, o mesmo será entregue em cerimónia no próximo domingo em Palmela.


O passeio deste ano contou com cerca de duzentos participantes, com a primeira parte do passeio a ser feito com chuva, mas com algum calor, sendo depois a partir do guincho o resto percorrido com sol.

No final, não faltou o tradicional petisco, como a entrega de lembranças alusivas ao evento, com a promessa de voltar em 2026, com a realização do 33º passeio.

Até ficam os votos de bons passeios, boas pedaladas.

 

Um pouco de história:

 

Trajouce, situada na freguesia de São Domingos de Rana, em Cascais, tem raízes históricas que remontam aos primeiros anos da nacionalidade, sendo referida como parte de um nobre senhorio, na região de Sintra, no século X. Documentos do século XIV mencionam a localidade em cartas de venda e arrendamento de propriedades, indicando sua existência desde essa época. A localidade, inicialmente conhecida como Targousse, passou por diversas transformações, incluindo a construção de uma igreja dedicada a São Lourenço, que foi destruída pelo terramoto de 1755. O nome Trajouce, embora sua origem seja incerta, aparece em documentos como parte de um conjunto com Abóboda, com apenas 11 casas em 1527.


Mais tarde, Trajouce sofreu impactos devido à construção da lixeira de Trajouce e à proliferação de construções ilegais, especialmente em Quenena, uma área adjacente. Esses fatores levaram à degradação do património tradicional e à alteração da qualidade de vida na região. A Câmara Municipal de Cascais chegou a classificar Quenena como Área Urbana de Génese Ilegal, mas atualmente está em andamento um processo de revitalização urbana, paisagística e patrimonial.

Além disso, Trajouce possui o Grupo Musical e Desportivo 9 de Abril, fundado em 1931, que desempenha um papel importante na comunidade local através de atividades musicais, desportivas e beneficentes. O bairro também conta com a horta comunitária e espaço verde do Jardim do Lavadouro, fruto de um projeto de requalificação que transformou a área anteriormente abandonada. A história de Trajouce, portanto, é marcada por suas origens medievais, desenvolvimento ao longo dos séculos, e desafios relacionados ao crescimento urbano e à preservação do seu património.

Ficha Técnica

  • Titulo: Revista Notícias do Pedal
  • Diretor: José Manuel Cunha Morais
  • Subdiretor: Helena Ricardo Morais
  • Periodicidade: Diária
  • Registado: Entidade Reguladora para a Comunicação Social com o nº: 125457
  • Proprietário e Editor: José Manuel Cunha Morais
  • Morada: Rua do Meirinha, 6 Mogos, 2625-608 Vialonga
  • Redacção: José Morais
  • Fotografia e Vídeo: José Morais, Helena Morais
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