quarta-feira, 24 de setembro de 2025

“Austrália revalida título de estafeta mista nos Mundiais de ciclismo de estrada”


Depois de ser o conjunto mais rápido nos 41,8 quilómetros em Kigali, capital de Ruanda

 

Por: Lusa

Foto: AP

A Austrália revalidou esta quarta-feira o título de estafeta mista nos Mundiais de ciclismo de estrada, depois de ser o conjunto mais rápido nos 41,8 quilómetros em Kigali.

Após o triunfo em 2024, os australianos, com Brodie Chapman, Amanda Spratt, Felicity Wilson-Haffenden, Jay Vine, Luque Plapp e Michael Matthews, impuseram-se em 54.30 minutos.

Brodie Chapman, Jay Vine e Michael Matthews já integravam a seleção campeã no último ano, em Zurique, com a Austrália a igualar os dois títulos da Suíça, numa especialidade que foi corrida apenas pela sexta vez em Mundiais.

Os franceses Juliette Labous, Maeva Squiban, Cédrine Kerbaol, Pavel Sivakov, Bruno Armirail e Paul Seixas terminaram na segunda posição, a cinco segundos, com a Suíça (Noemi Rüegg, Marlen Reusser, Jasmin Liechti, Jan Christen, Mauro Schmid e Stefan Küng) a ficar a 10 segundos.

Jay Vine somou a segunda medalha nos primeiros Mundiais em África, depois de ter sido segundo no contrarrelógio de elites masculinas, tal como a suíça Marlen Reusser, que tinha sido campeã na prova feminina.

Fonte: Record on-line

“Uma pessoa detida e duas investigadas devido aos incidentes na 16.ª etapa da Vuelta”


Por: Lusa

Uma pessoa foi detida e duas estão sob investigação da polícia espanhola pela participação nos incidentes relacionados com os protestos a favor da Palestina durante a Volta a Espanha, que obrigaram à redução da 16.ª etapa.

De acordo com a EFE, aquelas três pessoas envolveram-se em confrontos com as forças policiais, a sequência dos protestos contra a presença da equipa Israel-Premier Tech na Vuelta de 2025, em Mos, que levaram a organização a reduzir em oito quilómetros o percurso da tirada, realizada a 9 de setembro.

Todos podem ser acusados dos crimes de perturbação da ordem pública, agressão a forças de segurança e desobediência, na sequência da participação nos incidentes ocorridos durante a mais importante prova velocipédica em Espanha, cuja 11.ª etapa já tinha terminado sem vencedor, em Bilbau, pelos mesmos motivos.

O Governo espanhol e a organização manifestaram-se favoráveis à desistência da Israel-Premier Tech, mas a equipa, que recebeu apoio público do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, optou por retirar o nome das camisolas e manter-se em competição.

Em 14 de setembro, os manifestantes pró-Palestina pararam definitivamente a Volta a Espanha nas ruas de Madrid, impedindo que a última etapa chegasse ao fim e inviabilizando a consagração do dinamarquês Jonas Vingegaard (Visma-Lease a Bike) como vencedor da 80.ª edição, na qual o português João Almeida (UAE Emirates) terminou num histórico segundo lugar.

Fonte: Record on-line

“"Sente-se mesmo no coração e nos pulmões" Demi Vollering reage ao primeiro reconhecimento do exigente percurso da corrida de estrada dos Mundiais de Kigali”


Por: Ivan Silva

Em parceria com: https://ciclismoatual.com

Demi Vollering acredita que a corrida de estrada feminina no Campeonato do Mundo da UCI de 2025 em Kigali será um teste completo de resistência e fisiologia, após concluir seu primeiro levantamento do circuito ruandês.

A estrela holandesa, que já teve um gostinho de partes do percurso na prova de contra-relógio do último fim de semana, descreveu o traçado como aquele que pesa bastante no corpo, não apenas nas pernas. "Exige muito do corpo, não apenas as pernas, mas também o coração e os pulmões," explicou Vollering em conversa com o Cycling Pro Net. “A repetição torna tudo tão hardcore. Você sente realmente isso no coração e nos pulmões. O esforço é constante e o corpo sente as condições de imediato. Depois de algumas voltas, vai ser difícil aguentar.”

 

Lições do contra-relógio

 

A medalha de bronze de Vollering na prova individual de contra-relógio mostrou sua resistência, mas ela foi franca depois sobre como as condições de Kigali são difíceis. O ar fino e a subida contínua tornaram a prova um desafio único, e ela admitiu que nunca encontrou realmente o seu ritmo no crono.

“As subidas não são apenas íngremes, mas também bastante longas,” ela disse. “É bom que saibamos disso agora para poder antecipar, mas o percurso é definitivamente muito difícil.”

 

Corrida de estrada

 

O pelotão feminino enfrenta várias voltas do exigente circuito no domingo, com pendentes e altitudes que tornarão nesta uma corrida de desgaste. Para uma ciclista da qualidade de Vollering, o percurso pode jogar diretamente a seu favor, embora ela tenha sido rápida em sublinhar a brutalidade do desafio. Apesar do perfil assustador, ela mostrou um sorriso ao ser questionada se gostava: “Sim, acho que gosto.”

Com uma medalha de Campeonato Mundial já garantida esta semana, Vollering provou que pode se destacar nas condições severas de Kigali. A corrida de estrada oferece um teste tático diferente, mas a equipa holandesa confia que a sua líder pode uma vez mais se superar na busca pela camisola arco-íris.

Pode visualizar este artigo em: https://ciclismoatual.com/ciclismo/sente-se-mesmo-no-coracao-e-nos-pulmoes-demi-vollering-reage-ao-primeiro-reconhecimento-do-exigente-percurso-da-corrida-de-estrada-dos-mundiais-de-kigali

“Pressão sobre a equipa de Israel pode acabar com a equipa”


Fornecedor das bicicletas quer mudança de nome e retirada da bandeira

 

Por: Record

Foto: EPA

O sucedido na Volta a Espanha, com protestos pró-Palestina contra a participação da equipa Israel-Premier Tech, tomaram uma proporção gigantesca, que levam agora alguns dos patrocinadores da formação a questionarem a continuidade do apoio. Mas já há alguns que se decidiram. É o caso da empresa britânica que fornece as bicicletas, a Factor, que lançou um ultimato aos responsáveis da equipa.

"Sem a mudança do nome e a retirada da bandeira [Israel], não continuaremos a fornecer as bicicletas", referiu a empresa, dando assim um ultimato.

A decisão tem de ser tomada até dia 15 de outubro, data-limite para as equipas registarem junto da União Ciclista Internacional (UCI) a nacionalidade das mesmas tendo em vista a temporada de 2026.

Sylvan Adams, proprietário e fundador da Israel-Premier Tech, sempre defendeu a identidade de Israel na estrutura, que nasceu com o propósito de projetar a imagem do país no desporto mundial. Segundo avança o portal Cyclingnews, o empresário de origem israelita parece aceitar a possibilidade de a equipa perder o nome do país, algo que chegou a ser posto em prática na Vuelta e nas clássicas do Canadá.

Mas a questão da bandeira parece ser mais complicada de resolver, mas a UCI permite a mudança da licença de acordo com a nacionalidade do patrocinador ou do detentor da licença. Ora, o Canadá pode ser a solução, uma vez que Adams tem dupla nacionalidade, sendo que o principal patrocinador, a Premier Tech, tem sede no Quebec.

Fonte: Record on-line

“COP lança apoio para clubes que apostem no triatlo feminino”


O Comité Olímpico de Portugal (COP) lançou recentemente um regulamento que define as regras de apoio financeiro a clubes desportivos que promovam projetos destinados a criar ou aumentar a oferta de prática desportiva feminina.

Este programa insere-se no Contrato-Programa de Desenvolvimento Desportivo CP/893/2024 e tem como objetivo incentivar iniciativas que promovam a igualdade de género no acesso ao desporto, aumentar os índices de participação feminina e valorizar o papel das mulheres no movimento desportivo nacional.

Podem candidatar-se clubes desportivos filiados em federações com estatuto de utilidade pública desportiva. O apoio destina-se tanto a ações de promoção e eventos como a projetos de desenvolvimento desportivo com duração mínima de três meses.

O valor do financiamento entre os varia entre 1.000€ e os 30.000€, cobrindo até 50% do orçamento total do projeto. As despesas elegíveis incluem recursos humanos, formação, material desportivo, aluguer de espaços e comunicação.

 Os critérios de avaliação dão especial relevância ao impacto direto na criação de oportunidades para atletas femininas, ao envolvimento de técnicas mulheres nas equipas e à sustentabilidade futura dos projetos.

Fonte: Federação Triatlo Portugal

Ficha Técnica

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