segunda-feira, 11 de janeiro de 2021

“Pelotão internacional treina em Espanha”


A nova época está à porta, e muitas equipas aproveitam para fazer os seus treinos, os primeiros treinos já se iniciaram com diversos grupos, existem reuniões para definir calendários, convivência com as novas contratações.

Muitas equipas continuam a escolher Espanha para iniciar suas temporadas, caso da Trek de Nibali e Mollema que estarão em Denia, a AG2R, a Lotto Saudal estão em Jávea, a Deceuninck de Evenepoel está em Altea, a Rusvelo está em Gran nas Canarias, a Astana está em Calpe juntamente com Sunweb, a Israel de Froome pedala em Girona mas com a ausência de Chris Froome que treina na Califórnia, com a Jumbo concentrada em Alicante, e a Movistar por sua vez está em Almeria.

Como todos os anos, as diferentes equipa tem apostado em Espanha para iniciar as suas preparações, numa altura que o momento ainda continua marcado pela pandemia, o Covid-19.

Fonte: Marca

“Nibali e Mollema lideram Trek-Segafredo no Giro e no Tour de 2021”


Por: Lusa

O italiano Vincenzo Nibali, um dos sete ciclistas com triunfos nas três grandes voltas, e o holandês Bauke Mollema, vão ser os líderes da Trek-Segafredo na Volta a Itália e na Volta a França, anunciou esta segunda-feira a equipa.

Nibali, de 36 anos, venceu a Volta a Espanha em 2010, o Giro em 2013 e 2016, e o Tour, prova que vai disputar pela nona vez, em 2014.

Mollema, de 34 anos, voltará em pleno à competição, depois de um ano de 2020 acidentado, durante o qual foi obrigado a abandonar o Tour, devido a uma fratura numa mão.

A Trek-Segafredo, que integra também a lista de equipas inscritas na 47.ª edição da Volta ao Algarve, a disputar entre 17 e 21 de fevereiro, conta este ano com o 'trepador' Giulio Ciccone, rei da montanha no Giro em 2019.

Fonte: Record on-line




“Wout Van Aert conquista no ciclocrosse o se quarto título belga”


Por: José Morais

Wout Van Aert arrecadou este domingo o seu quarto título belga no ciclocrosse, seguido de Aerts em segundo lugar, e Vanthourenhout em terceiro lugar como ciclista da jumbo-Visma fazendo a prova sozinho a partir da terceira volta.

A conquista do seu quarto título no ciclismo belga, de Wout Van Aert da Jumbo-Visma, ficou marcada pelas suas fortes pedaladas sozinho nas seis voltas finais das nove do circuito, o tricampeão mundial, já conquistou o título belga três vezes entre 2016 e 2018, entregando-se de alma e coração sendo favorito, a fazer uma exibição garantida em Meulebeke.

Era evidente que no início a batalha seria para os lugares menores do pódio, mas Van Aert teve autorização para fugir, Toon Aerts da Baloise Trek Lions em particular, manteve-o firme, mesmo com algumas dificuldades nas duas últimas voltas finais, consegui conquistar a medalha de prata.

Para Michael Vanthourenhout da Pauwels Sauzen-Bingoal, que após um acidente que teve, foi difícil lidar com a pressão tardia de Aerts, e só se teve de contentar com a medalha de bronze.

Para Laurens Sweeck da Pauwels Sauzen-Bingoal, campeão em 2020 iniciou a sua corrida, mas quebrou na segunda parte da mesma, não conseguindo mais do que um quarto lugar,  fez a corrida inicial, mas desbotou na segunda metade da corrida, ficando em quarto lugar no final, má sorte teve o seu colega de equipa Eli Iserbyt, tinha entrado na prova com uma forte lesão no braço, acabou por abandonar a meio da corrida.

Bonita imagem foi criada por Van Aert ao colocar o seu polegar direito na boca, e levantando o seu braço esquerdo, ao cortar a linha de meta, numa homenagem sentida a filho recém-nascido.

Van Aert afirmava no final que não queria comentar nada antes da prova, mas eu dormi mal durante seis noites, não nada confortável, dizia, mas o meu objetivo era de dedicar a minha vitória ao meu filho Georges, e muito especialmente à minha esposa Sarah, nove meses de gravidez, que esta semana me deu um filho, apenas tenho de agradecer e dizer brigado Sarah, no início me senti bem, e fui capaz conseguir uma boa vitória, após isso foi apenas conseguir manter a liderança, bastante difícil confesso, apesar de estar longe da minha forma máxima, fiquei muito satisfeito com mais este titulo conseguido.

Era sem dúvida o grande favorito Van Aert, o qual não foi necessário muito tempo para se afirmar e se ver o seu domínio, apesar de Sweeck fazer a sua partida mais rápida, porem Iserbyt e Vanthourenhout disputavam entre si.  Mas o primeiro acabou por abandonou, enquanto o último se questionava, o que ele poderia ter feito se não tivesse tido azar.

Outro dos ciclistas que sofreu, e ficando para trás do grupo de perseguição, foi Quinten Hermans da Tormans, que apenas na abertura teve uma contribuição seletiva na abertura das duas primeiras voltas, depois ficou-se. Mas foi na terceira volta quer Van Aert tentou fazer a diferença, ao ter terminado a volta anterior com Sweeck, apesar de se afastar do vencedor de 2020, conseguiu uma diferença de 15 segundos até ao final da volta, mas Aerts estava com forte pedalada, estando quase junto com Sweeck,  enquanto Vanthourenhout ia ficando para trás.

Mas Van Aert colocou erradamente mal um pé e a partir dai o seu pensamento seria uma batalha para alcançar um segundo lugar, entretendo era Aerts a derrubar Sweeck na quarta volta, antes da dupla voltar na volta seguinte, Vanthourenhout junta-se, e na volta seis, Aerts atacou mais uma vez, porem Sweeck caiu, faltavam apenas três voltas para o final, e Van Aert aumentava a sua vantagem para os 25 segundos, Aerts conseguia tirar alguns segundos nas voltas finais, mas a verdade era de que apenas um infurtúnio, onde grande azar, poderia retirar a Van Aert a tão desejada camisola tricolor que tanto desejava e lutou por ela.

“Peter Sagan, a olhar para o Giro, Tour, Jogos Olímpicos e Mundiais de 2021”


Por: José Morais

Para Peter Sagan, o velocista do Bora-Hansgrohe que é um grande lutador, ainda espera vir a ter muitas vitórias, o mesmo está preparado para voltar aos Clássicos em 2021, além de participar tanto no Giro de Itália como no Tour de França, numa temporada muito cheia de provas, vão surgir os Jogos Olímpicos e Campeonatos Mundiais sendo dois dos alvos pretendidos.

A agenda para este ano de Sagan é muito idêntica à de 2020, antes de surgir a pandemia, onde deitou tudo a perder, optou por cumprir a sua promessa de participar no Giro, o que deu origem a perder as grandes clássicos da primavera, as quais passaram para outono.

O diretor Jan Valach da Bora-Hansgrohe, desvendou os planos para o tricampeão mundial para este ano, começando pelas clássicas da primavera, seguido do Giro, o Tour de França, as Olimpíadas, e Mundiais, estes os destaques para Sagan.

Porem, as grandes provas do ano, e como está o estado atual da pandemia, espero que estejam programadas para seguir em frente como foi planeado, Sagan já teve de alterar planos provocados pelo coronavírus, após as restrições às equipas estrangeiras não terem sido autorizadas na Volta a San Juan na Argentina.

Ainda não está bem definido onde Sagan fará a sua primeira aparição este ano, já que ele é um estranho em corridas de preparação na Europa no início da época, ele não participa no fim de semana de abertura das clássica da Bélgica desde 2017, mas pode participar no Strade Bianche a realizar no início de março, antes de participar no Tirreno-Adriático, afim de se preparar para os principais clássicos, começando pelo Milan-San Remo a realizar a 20 de março, e logo depois os tradicionais de paralelepípedos no Paris-Roubaix marcado para 11 de abril.

A escolha que ele fizer diz Jan Valach, terá de ser programada muito cuidadosamente a sua preparação, já que o Giro está marcado para se iniciar a 8 de maio, pouco menos de quatro semanas, tem o Tour de França pela frente, e seguido de menos uma semana após terminar o Tour, em Tóquio num traçado montanhoso, terá a corrida olímpica.   

Sagan é o tipo de ciclista preparado que pode suportar muita pressão, e se beneficiar da mesma, não se cansa, e cada vez vai ficar melhor e mais forte, afirmava Valach seu diretor, e que também afirmava que não estavam preocupados com os requisitos das quarentena para os ciclistas na sua chegada a Tóquio, porem, se lhe sobrar forças, Sagan irá redefinir e definir os seus objetivos para a sua quarta camisola arco-íris, a 26 de setembro em Flandres no Mundial.

A equipa deve este ano virar atenção aos especialistas em paralelepípedos, e devem de ficar centrados nas ambições de Sagan nos próximos dois anos. Vejo um espaço muito grande nas Clássicos, já falamos várias sobre sobre o assunto, estando Sagan na idade ideal para elas, afirmou Valach diretor da Bora-Hansgrohe.

Peter Sagan ainda possui um alto desempenho, e analisando a experiência que tem, ele pode aplicar a mesma, podendo ser bem-sucedido quem sabe até na casa dos 40 anos. Este os seus principais objetivos nas próxima época, estamos a trabalhar em força, estando ansioso por isso, para ver resultados.

Temos de relembrar o longo período que passou em 2020, ao perder pontos tanto no Tour como no Giro, acabando por descartar qualquer conversa em declínio da sua carreira, com uma cintilante vitória numa etapa do Giro sozinho.

Será muito importante que ele retenha a sua energia mental, ou se simplesmente se ele gosta de fazer as coisas de qualquer maneira, Valach afirma que ele é um grande lutador, podendo ainda conquistar em especial nas etapas clássica, podemos também ganhar nas etapas de sprint, se a ocasião fosse a ideal no final.

Atualmente Peter Sagan está a treinar com a sua equipa a Bora-Hangrohe no Lago Garda, seguirá depois para as Ilhas Canárias, onde irá continuar o seu treino de preparação, para depois de fazer à estrada em força, afirmava o diretor da Bora-Hansgrohe Jan Valach.

Ficha Técnica

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