segunda-feira, 26 de junho de 2017

“Outsystems Olímpico de Oeiras e Associação Académica de São Mamede triunfantes em Caminha”

O Outsystems Olímpico de Oeiras e a Associação Académica de São Mamede foram os grandes vencedores do V Triatlo Longo de Caminha. As duas formações conquistaram a primeira etapa do Campeonato Nacional de Clubes de Triatlo Longo e assumiram liderança da competição num dia que também ficou marcado pelas vitórias individuais de José Estrangeiro e Vanessa Pereira.

Foram mais de uma centena os triatletas que ontem, dia 24 de Junho, aceitaram o desafio da Câmara Municipal de Caminha, Associação de Triatlo de Caminha de Federação de Triatlo de Portugal. Com uma partida carismática, onde os participantes se lançaram ao rio Minho a partir de um ferry, a prova proporcionou momentos memoráveis e levou os todos os triatletas a competir com a beleza natural das paisagens locais como pano de fundo. Após concluir um total de 1900 metros de natação em linha e a favor da corrente, o percurso da competição levou os participantes ao longo de 82km de ciclismo que ficaram marcados pela sinuosa Serra de Arga. Antes de terminar a prova, todos os presentes foram desafiados a cumprir um esforço final que totalizou 21,1km de corrida demarcados pela linha costeira de Caminha.

José Estrangeiro foi o grande protagonista da competição masculina. O internacional português que compete pelas cores do CNATRIL Triatlo foi um dos primeiros a disputar a liderança prova. Com uma excelente prestação em todos os segmentos que lhe permitiu registar dos melhores parciais nos três momentos da prova, Estrangeiro cortou a meta com uma vantagem superior a três minutos, em relação ao segundo classificado, e subiu ao lugar mais alto do pódio individual neste Triatlo Longo de Caminha. Mario Rocha, triatleta do Clube dos Galitos, disputou a liderança da prova ao longo do exigente percurso de ciclismo e garantiu uma vantagem que lhe permitiu alcançar o segundo lugar da geral masculina. Sérgio Marques, CNATRIL Triatlo, cumpriu um dos melhores parciais de corrida do dia e terminou a prova no terceiro lugar.

A competição feminina ficou marcada pelo domínio de Vanessa Perreia. A triatleta do CNATRIL Triatlo saiu da água com uma desvantagem de cerca de um minuto para a frente da corrida e procurou anular a diferença desde inicio do percurso de ciclismo. Ao registar os melhores tempos tanto no percurso de 82km de ciclismo como nos 21,1km de corrida final, Vanessa Pereira cortou a meta com uma confortável vantagem de dez minutos. Rita Maria Lopes, Sporting Clube de Espinho, terminou a prova feminina da segunda posição e Joana Fortuna, Teleperformance – Os Belenenses, foi terceira.

Em termos coletivos a vitória na competição foi levada a cabo por intermédio do Outsystems Olímpico de Oeiras, em masculinos, e da Associação Académica de São Mamede, em femininos. Os três primeiros elementos das duas formações terminaram o percurso em menos tempos que os das demais e conquistaram os principais pontos desta primeira etapa do Campeonato Nacional de Clubes de Triatlo Longo. O CNATRIL Triatlo foi segundo classificado e o Clube dos Galitos encerrou o pódio masculino na terceira posição.

No mesmo dia houve lugar para a realização de uma competição de triatlo em formato Standard que disponibilizou a todos os interessados em participar a possibilidade de competir nos belos percursos da região. A prova aberta trouxe a Caminha perto de uma centena de triatletas de todos os cantos de país e estendeu-se ao longo de 1,5km de natação, 48km de ciclismo e 10,8km de corrida. Alberta Pereira e Rui Barbosa, ambos triatletas do G. D. GOMA, foram os grandes vencedores da prova.

O V Triatlo Longo de Caminha foi mais um grande exemplo das excelentes condições que o nosso país reúne para a prática da modalidade e proporcionou a todos os presentes a possibilidade de competir num dos mais belos cenários do calendário competitivo nacional.

Fonte: FTP

“UAE Team Emirates confirma ausência de Rui Costa”

Prova arranca a 1 de julho

Por: Lusa

O português Rui Costa vai estar ausente da edição de 2017 da Volta a França, a disputar entre 1 e 23 de julho, depois de oito presenças consecutivas, confirmou esta segunda-feira a UAE Team Emirates.

O campeão do mundo de fundo de 2013 alinhou esta temporada na Volta a Itália, que terminou na 27.ª posição, com três segundos lugares em etapas, ficando de fora da Grande Boucle, na qual já venceu três tiradas (uma em 2011 e duas em 2013) e tem como melhor resultado o 18.º lugar de 2012.

O sul-africano Louis Meintjes surge como aposta da equipa para a classificação geral, enquanto o inglês Ben Swift e o italiano Diego Ulissi são as 'armas' para a luta pela vitória em etapas.

A Volta a França de 2017 inicia-se a 1 de julho, na cidade alemã Dusseldorf, vai passar pela Bélgica e termina em Paris a 27 de julho.

A equipa da UAE Team Emirates: Atapuma Darwin (Col), Bono Matteo (Ita), Durasek Kristijan (Cro), Laengen Vegard Stake (Nor), Marcato Marco (Ita), Meintjes Louis (Afs), Mori Manuele (Ita), Swift Ben (Ing) e Ulissi Diego (Ita).

Fonte: Record on-line

“Campeonato Nacional de Masters”

A equipa de Ciclismo de Rio Maior, ASFIC – Grupo Parapedra/Dinazoo/Riomagic, disputou no dia 25 de junho, na cidade de Reguengos de Monsaraz, o Campeonato Nacional de Masters. O treinador Jorge Caldeira e o director desportivo Rui Medina, deslocaram-se para esta competição acompanhados de 8 atletas: Rui Rodrigues, João Portela, Humberto Pereira, Luis Vicente, Nuno Manso, Anibal Santo, Hugo Feijão e Jorge Letras.

O Campeonato Nacional de Masters é disputado por categorias de 5 anos, estando inscritos cerca de 252 atleta em todas as categorias, tendo os atletas da ASFIC dividindo-se nas seguintes Categorias: Masters 30 – João Portela, Hugo Feijão e Jorge Letras. Master 35 – Luis Miguel Vicente e Nuno Manso. Master 40 – Rui Rodrigues, Humberto Pereira Careca. Master 45 – Anibal Santo

A partida da prova deu-se em conjunto, mas para os Elites e Masters 30 a prova tinha cerca de 161 km, e para os Masters 40 cerca de 129km, acabando ambas dentro de Reguengos de Monsaraz, sendo que a dos Masters 40 acabava na quarta passagem do pelotão nesta vila alentejana.

Para esta corrida, a equipa riomaiorense propunha-se a atingir dois objetivos: a revalidação do titulo de campeão nacional nos Masters 40 do atleta Rui Rodrigues, e a conquista da camisola de campeão nacional Masters 30, por parte do João Portela.

A prova teve início às 11h00, tendo o pelotão rodado inicialmente compacto e com vários ataques, mas sempre controlados pelo pelotão.

À passagem por Reguengos de Monsaraz, para a finalização da categoria Master 40, a equipa conseguiu um excelente posicionamento, deixando o Anibal Santo e o Humberto Careca bem posicionados para que Rui Rodrigues estivesse bem colocado no sprint para a meta, sendo esta a posição fulcral para disputar o titulo nacional. Rui Rodrigues teria de percorrer sozinho até a meta cerca de 500 metros, e assim o fez, ele e o vencedor da categoria master 45 e o segundo classificado, cortaram a meta na frente, vencendo ambos nas suas categorias e conquistando a camisola de campeão nacional.

A corrida dos Elites e Masters 30, viria a ser disputada também ao sprint, mas desta vez a sorte não esteve do lado da ASFIC, João Portela não conseguiu cortar a meta em primeiro lugar, sagrando-se vice campeão na sua categoria.

A ASFIC conseguiu assim um titulo de campeão nacional e um Vice Campeão nacional, o que é um feito histórico para a sua equipa e para Rio Maior, uma vez que Rui Rodrigues é agora Bi campeão nacional de Masters 40, um título que dedica a todos os patrocinadores sem exceção, realçando porém o Grupo Parapedra que tem dado o maior apoio para que esta equipa consiga fazer face às despesas das deslocações efetuadas.

Mais uma vez a Cidade de Rio Maior, a Freguesia da Ribeira de S. João e os patrocinadores da ASFIC, subiram ao lugar mais alto do pódio, na prova de maior destaque a nível nacional.

O Ciclismo de Rio Maior e a ASFIC está mais uma vez de parabéns.

Fonte: ASFIC

 

“CIRCUITO PORTUGAL TOUR 2017 – Rio Maior”

5 CAMPEÕES TORREJANOS no NACIONAL DE BIATLE

RIO MAIOR recebeu no passado sábado, dia 24/Junho, a 5ªetapa do Circuito Portugal Tour em simultâneo com o CAMPEONATO NACIONAL DE BIATLE.

Este evento organizado pela Federação Portuguesa de Pentatlo Moderno, foi disputado entre a Lagoa do Areeiro e o Estádio Municipal de Rio Maior, e contou com a participação de mais de uma centena de atletas em representação de 12 clubes, com as provas a serem disputadas num formato de Biatle Outdoor continuo, ou seja, com os atletas a realizarem dois segmentos de corrida, com distâncias que variaram entre os 200m e 1.600m, e pelo meio um segmento de natação, em distâncias que variaram entre os 50m e 200m.

A ESCOLA DE TRIATLO DO CLUBE DE NATAÇÃO DE TORRES NOVAS, esteve representada na 5ªetapa do Circuito Portugal Tour por 20 atletas nos vários escalões, e arrecadou 11 medalhas no Campeonato Nacional de Biatle.

FRANCISCA LEIRIÃO em SUB 9, PEDRO AFONSO SILVA em SUB 13, JOSÉ PEDRO VIEIRA em SUB 17, CAROLINA SERRA em SUB 19 e MARCO SOUSA em M40+ sagraram-se CAMPEÕES NACIONAIS DE BIATLE 2017.

Francisca Leirião teve a companhia no pódio de SUB 9, de Maria Filipa Sousa que obteve o 3ºlugar, enquanto nos SUB 13, o pódio foi totalmente torrejano. Para acompanhar Pedro Afonso Silva no 1ºlugar, subiram ao pódio, Martim Salvador no 2ºlugar e João Nuno Batista na 3ªposição.

Em SUB 17, José Pedro Vieira teve de se aplicar para vencer a sua prova, dada a forte resposta do seu colega de selecção, Alexandre Ribeiro do Rio Maior Triatlo.

Carolina Serra que venceu em SUB 19, também teve a companhia de Mariana Correia, mais uma torrejana que subiu ao pódio na 3ªposição, enquanto no setor masculino, André Rodrigues sagrou-se Vice-campeão Nacional de Biatle ao alcançar o 2ºlugar.

Em seniores, Ricardo Rego, atleta de Barcelos que representa a Escola de Triatlo do Clube de Natação de Torres Novas, conquistou o 3ºlugar nesta prova do Campeonato Nacional de Biatle.

Esta foi a última prova do Circuito de Biatle antes da realização do Campeonato da Europa, de 14 a 16 de Julho próximo, na cidade de Setúbal.

 

RICARDO BATISTA e JOSÉ PEDRO VIEIRA no CAMPEONATO DA EUROPA DE TRIATLO

de YOUTH na LITUÂNIA

RICARDO BATISTA pela 4ªvez nesta época de 2017, e JOSÉ PEDRO VIEIRA pela 2ªvez, agora na categoria de YOUTH (Cadetes e Juvenis de 2ºano), vão representar a Selecção Nacional de Triatlo no Campeonato da Europa de Triatlo que se realiza em Panevezys na Lituânia, entre os dias 13 e 16 de Julho.

Estes jovens triatletas torrejanos têm mais uma chamada à Selecção Nacional, fruto do seu trabalho e o do seu técnico PAULO ANTUNES, que os acompanha desde sempre na sua formação.

Para critérios de selecção, contaram 2 provas de observação, uma realizada durante o Triatlo de Amora (Seixal) no início do mês de Maio, e outra realizada no dia 10/Junho durante o Triatlo de Peniche.

RICARDO BATISTA, foi selecionado para representar a Selecção Nacional de Triatlo em Youth, ao vencer no início do mês de Maio, a 1ªprova de observação, e não necessitando de realizar a 2ªprova de observação, uma vez que foi selecionado para representar recentemente a Selecção Nacional de Juniores, no Campeonato da Europa de Triatlo, que se realizou na Áustria.

JOSÉ PEDRO VIEIRA, obteve o 2ºlugar na 1ªprova de observação, e venceu a 2ªprova de observação, sendo assim selecionado para representar a Selecção Nacional de Triatlo em Youth na Lituânia.

A nível nacional, a próxima competição será em Esposende, durante o próximo fim-de-semana.

No sábado, dia 1/Julho realiza-se a 9ªetapa do Campeonato Nacional Triatlo Jovem, e no domingo, dia 2/Julho, tem lugar mais uma etapa da Taça de Portugal de Triatlo, que será simultaneamente a prova única do Campeonato Nacional Triatlo Individual para os escalões de Cadetes e Juniores.

Fonte: Escola de Triatlo do Clube de Natação de Torres Novas




 

“Jonas quer bater dois recordes do Guinness”

A FPCUB foi contactada por um cicloturista alemão que pretende entrar para o livro de records do Guinness. Jonas Deichmann, de 30 anos, tentará tornar-se a primeira pessoa na história do cicloturismo a percorrer todo o comprimento da Europa e da Ásia em apenas 70 dias. Se for bem-sucedido, Jonas irá bater dois recordes do Guinness – o cicloturista a cruzar mais rápido a Europa (Cabo da Roca a Ufá) e o cicloturista a cruzar mais rápido a Euroásia (Cabo da Roca a Vladivostok). Ele iniciará a sua tentativa de record mundial no Cabo da Roca, no dia 2 de julho.

Começará então uma jornada épica de 16 mil quilómetros, chegando a Vladivostok , na costa leste da Rússia, 70 dias depois.

Para quebrar o record mundial, Jonas precisará de percorrer mais de 250 km por dia e consumirá cerca de 8000 calorias diárias. Jonas percorrerá o percurso sem suporte e deverá carregar 10kg de equipamentos, peças sobressalentes e comida.

Jonas irá arrecadar dinheiro para fundação TDA Global Cycling – uma organização humanitária que fornece bicicletas para profissionais de saúde e desenvolvimento comunitário na África e na Índia. A Benify, uma empresa global de tecnologia em RH, especializada em soluções de recompensas a empregados, irá patrocinar a tentativa de record mundial do Jonas.

A jornada poderá ser acompanhada no site eurasiachallenge.com.

A FPCUB irá estar presente na partida do Jonas do Cabo da Roca no dia 2 de Julho pelas 8h como testemunha da partida para bater os records do Guinness a que o Jonas se propõe e convida todos os interessados a aparecer e até fazer alguns quilómetros com ele.

Contacto para esclarecimentos – 917241793

Fonte: FPCUB

“Passeio de Bicicleta - Policiamento de Proximidade em Guimarães”

Está agendado para o dia 2 de julho o V Passeio de Bicicleta - Policiamento de Proximidade promovido em Guimarães pela Polícia de Segurança Pública com apoio da Associação de Ciclismo do Minho e das 12 freguesias da área de jurisdição da PSP. A iniciativa, de participação gratuita, assume um cariz solidário sendo os participantes convidados a oferecer bens alimentares que reverterão para instituições de cariz social. As inscrições podem ser efetuadas em www.acm.pt.

A realizar no dia em que se assinalam os 150 da PSP - Polícia de Segurança Pública, o V Passeio de Bicicleta - Policiamento de Proximidade pretende promover o convívio entre os habitantes dos bairros sociais, etnias e culturas diferentes e combater a exclusão social. O percurso do V Passeio de Bicicleta - Policiamento de Proximidade será de dificuldade baixa para permitir a participação de todos os interessados.

O início está marcado para as 9 horas, no largo do Toural, prevendo o trajeto passagens e paragens nas 12 freguesias da área de jurisdição da PSP - Polícia de Segurança Pública de Guimarães.

As inscrições são gratuitas, estando prevista uma "coima facultativa" de bens alimentares que reverterão para instituições de cariz social. As inscrições podem ser efetuadas no website da Associação de Ciclismo do Minho (aqui), na União das Freguesias de Oliveira, São Paio e São Sebastião e nas freguesias de Azurém, Candoso Santiago, Costa, Creixomil, Fermentões, Mascotelos, Mesão Frio, Polvoreira e Urgezes.

O MIPP - Modelo Integrado de Policiamento de Proximidade da PSP é um programa que tem como objetivo geral efetuar policiamento de proximidade e visibilidade junto da comunidade, com o intuito de garantir a segurança de pessoas e bens.

Além da colaboração na organização dos Passeio de Bicicleta - Policiamento de Proximidade, a Associação de Ciclismo do Minho tem cooperado regularmente com MIPP - Modelo Integrado de Policiamento de Proximidade da PSP de Guimarães noutras iniciativas. Em 2012, por exemplo, associou-se à festa de encerramento do Torneio de Futsal Policiamento de Proximidade em que participaram equipas oriundas dos Bairros Sociais da Feijoeira e de Nossa Senhora da Conceição, promovendo uma exibição de Trial Bike com os melhores atletas desta vertente do ciclismo.

Fonte: ACM

“A Volta dos 90 anos”

O maior acontecimento desportivo do verão português e um dos maiores símbolos de identidade nacional regressa às estradas de 4 a 15 de agosto. A Volta a Portugal em Bicicleta, realizada a primeira vez em 1927, comemora 90 anos mas como todos os anos se renova está mais jovem do que nunca. A emblemática e marcante efeméride aumenta expetativas sobre a 79ª Volta a Portugal Santander Totta que agora é apresentada.

Após três anos consecutivos a receber o final da competição, Lisboa vai assistir desta vez à Grande Partida no coração da cidade enquanto Viseu, em plena Feira de S. Mateus, irá brindar aos vencedores. Entre o prólogo e o pódio de consagração pedalam-se 1626,7 km numa exigente e desafiante edição com 30 prémios de montanha e 27 metas volantes.

Palavra do Diretor de Prova

“Com uma primeira fase maioritariamente plana, cuja aparente facilidade será contrariada pela grande extensão das etapas e pelo, mais que certo, calor será, depois de Castelo Branco, que a “Volta” verdadeiramente fica mais dura orograficamente. Com a Beira Alta e Trás-os-Montes a massacrar a “Caravana” será em “Terras de Basto” que vai terminar esta fase na mítica Sr.ª da Graça. A segunda metade da prova é composta por etapas de Média/Alta dificuldade que vão exigir o máximo empenho físico e anímico dos protagonistas. Os finais em Viana do Castelo, Fafe e Santo Tirso podem proporcionar autênticas reviravoltas na classificação. A última fase, com início em Gondomar e ligação a Oliveira de Azeméis, num dia de média dificuldade que vai trazer oportunidades a muitos e, talvez, merecidas tréguas aos poucos eleitos que terão de se enfrentar na etapa Rainha, na Guarda, e, finalmente, na prova da verdade em Viseu. Em suma, a 79ª Volta a Portugal Santander Totta apresenta um percurso que permitindo o êxito parcial a ciclistas de distintas características se impõe pelas sucessivas dificuldades que, claramente, farão particular apelo a ciclistas completos com uma enorme capacidade de recuperação.”

Joaquim Gomes

Mapa de Etapas - A primeira semana

A 79ª Volta a Portugal Santander Totta terá, como já vem sendo hábito, 11 dias de competição e 1626,7 km. O Prólogo, no coração da capital, a 4 de agosto, terá como aliciante a discussão em sistema de contrarrelógio em plena zona ribeirinha. A cronometragem rigorosa dos milésimos de segundo servirá para atribuir a primeira liderança após uma inicial distância que não ultrapassa os cinco quilómetros e meio.

Vividas as primeiras emoções da corrida, será Vila Franca de Xira a receber a caravana para a primeira etapa em linha que vai percorrer oito municípios ribatejanos. Até Setúbal são percorridos 203 km que representam a segunda quilometragem mais extensa deste ano.

O terceiro dia de prova, segunda etapa, vai correr-se entre a “Capital dos Vinhos de Portugal”, Reguengos de Monsaraz, e Castelo Branco. É o regresso da Volta a território alentejano para a mais extensa tirada desta edição com 214,7 km. Antevê-se uma forte afluência de público na emblemática e empedrada Avenida Nuno Álvares que estará, como sempre, em festa para assistir a uma emocionante chegada ao sprint.

No dia seguinte, com a saída em Figueira de Castelo Rodrigo, a Volta andará entre a Beira Alta e Trás-os-Montes atravessando o Douro Superior até chegar a Bragança num percurso extremamente sinuoso.

A 8 de agosto, Macedo de Cavaleiros vai servir de cenário para a partida da quarta etapa. Apesar de ser o mais curto em quilómetros, será um dia marcado pela escalada à sempre espetacular Srª. da Graça, em Mondim de Basto, após 152,7 km.

A dois dias do descanso e com a Serra do Barroso como pano de fundo, a vila de Boticas vai dar sinal de partida à quinta etapa que terminará no Monte de Santa Luzia, em Viana do Castelo.

A sexta tirada corre-se na região do Minho com partida em Braga e chegada à “Sala de Visitas” da região minhota como Fafe gosta de se apresentar. Antes da descida para a cidade repete-se o estradão de terra batida do inimitável Salto da Pedra Sentada do rali de Portugal e que tanto deu que falar na Volta do ano passado. Quando cruzarem a linha da meta, os corredores terão cumprido os primeiros 1100 km da Volta 2017.

Mapa de Etapas - A segunda e decisiva semana

Cumprida a jornada de repouso, a 11 de agosto, estarão ainda pela frente 526,7 km até à conclusão da 79ª Volta a Portugal Santander Totta, em Viseu.

A vila de Lousada, de regresso ao mapa da prova, será cenário da partida da sétima etapa que levará o pelotão ao Monte Nossa Sr.ª da Assunção, em Santo Tirso.

A antepenúltima etapa será a ligação entre Gondomar e Oliveira de Azeméis terminando a oitava etapa numa longa reta da meta com alguma inclinação.

No penúltimo dia, as atenções vão estar concentradas nos trepadores porque a Serra da Estrela fará parte do percurso. A nona etapa, que vai começar na Lousã, contabiliza seis contagens de montanha com a subida ao ponto mais alto da Estrela a fazer-se pela vertente de Seia. Depois do mítico prémio de categoria especial, na Torre, a corrida segue em direção à Guarda onde termina a Etapa Rainha.

Por fim, na terça-feira, 15 de agosto, em Viseu, o ciclismo associa-se aos grandes festejos de S. Mateus. O pelotão cumprirá a derradeira etapa, um contrarrelógio individual com partida e chegada à majestosa Avenida da Europa. São 20,1 km que vão decidir o vencedor da Volta dos 90 anos.

A Volta dia a dia pelo diretor Joaquim Gomes

Prólogo – Lisboa – 5,4KM

4 agosto, 6ª feira

Os 90 anos da “Volta” apadrinhados pela Cidade de Lisboa

Os 5,4 km do Prólogo, com a Av. da Índia perfeitamente alinhada com o Rio Tejo, será terreno fértil para os grandes roladores que, a grande velocidade, discutirão o mais alto lugar do pódio no fantástico cenário da Praça do Império.

1ª Etapa – Vila Franca de Xira » Setúbal - 203KM

5 agosto, Sábado

Vila Franca de Xira redescobre a Lezíria do Tejo a caminho de Setúbal

A 1ª etapa da “Volta” afirma-se pela extensão e pelas particularidades que sempre fazem da inicial etapa em linha, um dia de grande tensão. Apesar de maioritariamente plana, será certamente abrilhantada por uma forte adesão popular, não fosse o Ribatejo berço de muitas das maiores figuras do ciclismo nacional. As fugas, mais ou menos consentidas, serão uma constante. Será, no entanto, tal como em 2016, no cenário da Serra da Arrábida que os mais fortes se afirmarão. Acredito numa chegada a Setúbal com o pelotão muito fracionado e, por ventura, sem alguns dos potenciais candidatos.

2ª Etapa – Reguengos de Monsaraz » Castelo Branco – 214,7KM

6 agosto, Domingo

A Etapa mais longa traz o Alentejo de “Volta”

Com quase 215 km, a ligação de Reguengos de Monsaraz a Castelo Branco constitui-se como a mais longa etapa da prova. Será o regresso pleno do Alentejo e, quem sabe, das “agruras” que fizeram da região uma das mais marcantes da história da “Volta”. Depois de passar nas “barbas” da Serra de São Mamede com relevo acidentado e certamente muito calor na travessia da Serra de Rodão, a prova entregará à Beira Baixa um pelotão muito desgastado. Em Castelo Branco, desta vez sem circuito final, esperar-se-á uma chegada discutida num esforçado sprint.

3ª Etapa – F. C. Rodrigo » Bragança – 162,1 KM

7 agosto, 2ª feira

Da Beira Alta a Trás-os-Montes atravessando o Douro Superior

Com cerca de 162 Km, a terceira etapa da 79ª Volta a Portugal em Bicicleta que vai ligar Figueira de Castelo Rodrigo a Bragança confrontará o “pelotão” com um percurso extremamente sinuoso, do qual o calor e a travessia da Serra de Bornes serão os principais obstáculos.  De registar, contudo, que as primeiras dificuldades registar-se-ão, logo no primeiro terço da etapa com a passagem em Vila Nova de Foz Côa e Torre de Moncorvo. Será já em estradas brigantinas, com o Castelo Medieval de Bragança como pano de fundo, que a derradeira seleção se fará, com a Avenida D. Sancho I, local de final de etapa, a assistir, certamente, à chegada de um pelotão muito fracionado.

4ª Etapa – Macedo de Cavaleiros » Mondim de Basto (Sr.ª da Graça) – 152,7 KM

8 agosto, 3ª feira

Dia de Conferência de Líderes em Mondim de Basto

Prestes a concluir 40 anos sobre a estreia de 1978 na Volta, o Monte Farinha, popularmente conhecido por Senhora da Graça, proporcionará o primeiro grande confronto entre candidatos nesta prova. Com apenas 152, 7 km, a mais pequena etapa está repleta de dificuldades, não fosse o terreno transmontano recheado de obstáculos montanhosos. Será, no entanto, após a passagem em Vila Real, na travessia da Campeã, que entre a Serra do Marão e do Alvão, se revelará o mítico palco do Monte Farinha. A História revela-nos diferentes desfechos mas nunca um vencedor da “Volta”, se afirmou como tal, sem uma boa prestação na Sr.ª da Graça. Este ano não fugirá à regra.

5ª Etapa – Boticas » Viana do Castelo – 179,6 KM

9 agosto, 4ª feira

Das Terras do Barroso a “Viana da Foz do Lima”

Não fosse a difícil travessia do Gerês, o final em subida no Santuário de Santa Luzia, e um pelotão fatigado mas inconformado e quase se poderia adivinhar um dia calmo para apreciar os 180 km de uma das mais belas etapas da “Volta”. Na realidade quem sair como líder desta primeira fase da prova que termina em Mondim de Basto, passará a ter, assim como a sua equipa, a ingrata missão de tentar controlar os intentos de um, ainda, alargado número de adversários, que habitualmente colocam o seu inconformismo na busca de oportunidades que estas etapas de transição proporcionam. As fugas “consentidas” com mais de metade dos corredores a dezenas de minutos dos primeiros, terão agora máximo protagonismo. Ainda assim, julgo, pela importância desta etapa, que a vitória será discutida entre os principais candidatos.

6ª Etapa – Braga » Fafe – 182,7 KM

10 agosto, 5ª feira

Abençoados no “Bom Jesus” e na N.ª Sr.ª do Viso para enfrentar as Serras de Fafe

Os 183 km que vão fazer merecer o dia de descanso, na “Sala de Visitas do Minho”, terão um elevado preço a pagar. Culminando a sequência de varias etapas complicadas, a ilustre etapa de Fafe, enriquecida em 2016 com a inclusão do famoso troço de terra do Rali de Portugal, o Salto da Pedra Sentada,  que mantemos este ano, verá as dificuldades aumentadas com a passagem no difícil Monte do Viso, Prémio de Montanha de 1ª Cat, em Celorico de Basto, a aproximadamente 50 km da chegada. Desenrolada num verdadeiro “carrossel” altimétrico, de grande exigência física e anímica, este dia pode revelar, mesmo entre os melhores, algumas fragilidades impossíveis de ocultar neste tipo de cenário.

7ª Etapa – Lousada » St.º Tirso (Monte N. Sr.ª da Assunção)  - 161,9 KM

12 agosto, Sábado

Vale do Sousa e Tâmega aquece as pernas para o Monte Córdova

De regresso ao “trabalho”, a ligação Lousada – Santo Tirso com cerca de 162 km apresenta-se como uma das mais importantes tiradas da “Volta”. Num percurso sinuoso, marcado na fase inicial pelo Vale do Tâmega e a passagem em Marco de Canaveses será na segunda metade da etapa, após a passagem em Penafiel e o reencontro com Lousada,  em zonas maioritariamente urbanas, que a etapa se enervará a caminho de Santo Tirso. O maior relevo estará, obviamente, reservado para os quase sete quilómetros que separam, a cidade do Santuário de N.ª Sr.ª da Assunção, no Monte Córdova, coincidente com um Prémio de Montanha de 2ª categoria. A reação ao dia de descanso por parte dos ciclistas revela, muitas vezes, surpresas desagradáveis para alguns. Será que todos os candidatos vão estar à altura deste final de etapa!? Parece-me bem que não!

8ª Etapa – Gondomar » Oliveira de Azeméis – 159,8 KM

13 agosto, Domingo

Gondomar CED 2017 apadrinha capítulo final da “Volta

Faltam três dias. Três dias distintos com o pontapé de saída a ser dado em Gondomar, Cidade Europeia do Desporto 2017. A ligação a Oliveira de Azeméis, apesar de curta, com apenas 160 km, não configura dia tranquilo apesar das fabulosas paisagens proporcionadas pelo rio Douro e Paiva convidarem ao relaxamento. Polvilhada de contagens de Montanha, a que juntamos a ingreme reta da meta, na Avenida D. Maria I, em Oliveira de Azeméis, rapidamente nos apercebemos do cuidado e atenção que requer esta etapa. A única certeza neste dia é que Oliveira de Azeméis nos vai brindar, como habitualmente, com uma das maiores enchentes da “Volta”.

9ª Etapa – Lousã » Guarda – 184,1 KM

14 agosto, 2ª feira

Regresso da Lousã dá o mote para a “Etapa Rainha”

Última etapa em linha. Última possibilidade de confronto “ombro a ombro”, “olhos nos olhos”. Serão os derradeiros 185 km em que a Lousã verá partir, a caminho da Guarda, os “Bravos da Estrada”. Góis, Arganil, Oliveira do Hospital, com o seu Arco Romano de Bobadela, como pano de fundo, assistirão ao calvário que vai conduzir a Seia e ao Alto da Torre, único Premio de Montanha de categoria Especial da prova. Ultrapassado o “Bojador”, teremos o Vale Glaciar e Manteigas a conduzir a caravana até à escalada final que reencontra a cidade mais alta de Portugal, a Guarda. Se, ainda assim, restarem duvidas, o acerto final, de contas, terá de ficar para Viseu.

10ª Etapa – CRI Viseu – 20,1 KM

15 agosto, 3ª feira

Cidade de Viriato consagra na Avenida da Europa “Os guerreiros da Volta”

O CRI de Viseu com 20,1 km, será o mais curto dos últimos anos discutido num percurso misto, entre a zona urbana e a zona campestre, onde não faltará, na parte final, a passagem na zona histórica com D. Duarte e a Sé de Viseu a merecer a visita dos “Guerreiros”. Com alguma componente técnica e um relevo que, não apresentando elevações consideráveis, revela muitas oscilações, exigindo empenho físico e alguma frescura anímica. Depois de dez dias de prova, os grandes especialistas de contrarrelógio estão, quase sempre, num patamar de igualdade com os grandes “voltistas”. É também neste contexto que o CRI de Viseu será discutido. Quem ganha em Viseu será ou não o mais forte da “Volta”!?

Equipas Participantes na 79ª Volta a Portugal Santander Totta

ARMEE DE TERRE                       FRANÇA                  CONTINENTAL

BIKE AID                  ALEMANHA             CONTINENTAL

CCC SPRANDI POLKOWICE                 POLÓNIA                  CONTINENTAL PROFISSIONAL

CK PRIBRAM FANY GASTRO                REPUBLICA CHECA                    CONTINENTAL

EFAPEL                    PORTUGAL             CONTINENTAL

EUSKADI BASQUE COUNTRY - MURIAS                  ESPANHA                CONTINENTAL

GM EUROPA OVINI                       ITÁLIA                       CONTINENTAL

H&R BLOCK PRO CYCLING TEAM                  CANADÁ                  CONTINENTAL

ISRAEL CYCLING ACADEMY                ISRAEL                     CONTINENTAL PROFISSIONAL

JLT CONDOR                      GRÃ-BRETANHA               CONTINENTAL

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LOULETANO - HOSPITAL DE LOULÉ              PORTUGAL             CONTINENTAL

METEC - TKH CONTINENTAL CYCLINGTEAM P/B MANTEL                    HOLANDA                CONTINENTAL

RP - BOAVISTA                  PORTUGAL             CONTINENTAL

SPORTING - TAVIRA                    PORTUGAL             CONTINENTAL

TEAM DAUNER D&DQ AKKON             ALEMANHA             CONTINENTAL

TEAM VORARLBERG                   AUSTRIA                  CONTINENTAL

UNIEURO TREVIGIANI - HEMUS 1896            BULGÁRIA               CONTINENTAL

W52 - FC PORTO               PORTUGAL             CONTINENTAL

Os Últimos Vencedores

No ano passado, a vitória de Rui Vinhas (W52/FC Porto) quebrou, novamente, a hegemonia espanhola: cinco anos depois do triunfo do algarvio Ricardo Mestre com as cores do Tavira-Prio, o vencedor da maior competição do ciclismo em Portugal. Camisola Amarela desde a terceira etapa, o corredor, natural de Sobrado-Valongo, foi o segundo português a inscrever o nome no troféu na última década.

2007   Xavier Tondo (Maia)          

2008   David Blanco (Tavira)       

2009   David Blanco (Tavira)       

2010   David Blanco (Palmeiras Resort)

2011   Ricardo Mestre (Tavira-Prio)        

2012   David Blanco (Efapel-Glassdrive)          

2013   Alejandro Marque (OFM/Quinta da Lixa)          

2014   Gustavo Veloso (OFM/Quinta da Lixa)  

  2015        Gustavo Veloso (W52/Quinta da Lixa)

  2016        Rui Vinhas (W52-FC Porto)

O Colorido das Camisolas

Símbolo de liderança e de supremacia na classificação geral individual, a Camisola Amarela Santander Totta é entregue, todos os dias, ao corredor que menos tempo totalizar no conjunto das etapas.

A regularidade em prova e a respetiva liderança da classificação por pontos traduz-se na Camisola Verde RUBiS GÁS.

Para o “Rei dos Trepadores” está reservada a Camisola Azul Liberty Seguros que simboliza o primeiro na classificação dos 30 Prémios de Montanha que existem nesta edição.

A Camisola Branca RTP premeia o melhor jovem em prova mediante o conjunto de tempos de todas as etapas.

 

“F” de Fafe em Festa

O Dia de Descanso da Volta 2017 está marcado para Fafe, a 10 de agosto (quinta-feira). Finalizada, na véspera, a 6ª etapa da 79ª Volta a Portugal Santander Totta, a palavra de ordem é… desassossego! A ‘Volta à Noite’ tem reservado um concerto de Mikael Carreira, às 22 horas, no Parque da Cidade. Após o Concerto da Volta, com entrada gratuita, a animação continua na ‘Festa da Volta’ que acontece na Praça da Música – Bar-Fafe, a partir das 00h30.

No dia seguinte, 11 de agosto (sexta-feira), como a caravana estará de folga, é a vez de os cicloturistas experimentarem as sensações vividas pelo pelotão profissional, com as mesmas infraestruturas usadas em qualquer etapa da Volta a Portugal. A11ª Etapa da Volta Via Verde Rtp tem partida e chegada na Praça 25 de Abril de Fafe e o arranque está marcado para as 10 horas. Esta jornada de ciclismo e convívio tem passagem num dos emblemáticos cenários do concelho de Fafe, o Salto da Pedra Sentada, que no dia anterior também serve de tapete aos corredores profissionais. A partir do quilómetro 51,9 é dada “luz verde” ao andamento livre, proporcionando aos participantes uma “pitada” de competição. 

Integrada na jornada cicloturistas vai fazer-se a 4ª edição da Classe Vintage que se propõe promover o património histórico ligado à Volta a Portugal. Todos os que tenham bicicletas de estrada antigas podem reviver o espírito da modalidade de outros tempos e cumprir os 79,3 km da Etapa da Volta Via Verde. 

Como o ciclismo é para todos, as crianças também terão direito a uma Mini Etapa da Volta. Para os campeões de palmo e meio que tenham entre 6 e 14 anos está reservado um mini passeio de bicicleta e todos receberão uma t-shirt do evento. Os mini-ciclistas fazem-se à estrada às 9 horas na Praça 25 de Abril, em Fafe. Nesta pequena jornada sobre rodas, as crianças até aos 11 anos devem ser acompanhadas por um adulto que também terá de pedalar.

A 79ª Volta a Portugal Santander Totta tem como municípios intervenientes nas Partidas e Chegadas de Etapas: Lisboa, Vila Franca de Xira, Setúbal, Reguengos de Monsaraz, Castelo Branco, Figueira de Castelo Rodrigo, Bragança, Macedo de Cavaleiros, Mondim de Basto, Boticas, Viana do Castelo, Braga, Fafe, Lousada, Santo Tirso, Gondomar, Oliveira de Azeméis, Lousã, Guarda e Viseu.

Na passagem da 79ª Volta a Portugal Santander Totta por outras localidades existem municípios envolvidos com a organização, como é o caso de Azambuja, Cartaxo, Santarém, Almeirim, Benavente, Salvaterra de Magos, Redondo, Vila Viçosa, Borba, Monforte, Castelo de Vide, Portalegre, Torre de Moncorvo, Montalegre, Celorico de Basto, Cabeceiras de Basto, Marco de Canaveses, Valongo, Oliveira do Hospital, Góis, Arganil e Seia.

São patrocinadores oficiais o Santander Totta, RUBIS Gás, Liberty Seguros, RTP, edp, KIA, Nobre, Delta Cafés, Conselheiros da Visão, Caves Raposeira, Jornal de Noticias, Via Verde, STIHL, ACP, Vitalis, ARKO, CARMIM, Glassdrive, Festina, KTM, Transportes Paulo Duarte, Grupo Vendap.

São fornecedores e parceiros oficias a Fundação INATEL, Nacex, .pt, SIBS, GNAUK, Estanhos Dom António, Atum General, BDR, Ach. Brito, SHIMANO, HMED Saúde, EVOC, Capri-Sun, Cachaça 51, FRUUT, THULE, 4XP by Dietsport, Pastelaria Chafariz, FERBAR, PACTO, Festas do Povo Campo Maior, Antena 1, CISION, JCDecaux, Nova Expressão, Revista Ciclismo a Fundo, Volta ao Conhecimento, Gondomar 2017, Entidade Regional de Turismo Alentejo e Ribatejo, Comunidade Intermunicipal da Lezíria do Tejo, Associação Salvador, Ameno, Loving the Planet, Classificações.net, Infraestruturas de Portugal e Centro de Informação Geoespacial do Exército

Fonte: Podium

“Rafael Silva foi o melhor da EFAPEL nos campeonatos nacionais”

Equipa com três corredores no top-20

Rafael Silva foi o melhor representante da equipa EFAPEL na prova em linha dos campeonatos nacionais de ciclismo que se realizaram em Gondomar. O ciclista da formação de Ovar foi o 11º a cruzar a meta numa prova que terminou completamente partida e que foi ganha por Ruben Guerreiro (Trek/Segafredo). Para além de Rafael Silva, a estrutura liderada por Américo Silva ainda viu Henrique Casimiro fechar no 13º lugar e Sérgio Paulinho fez 18º.

A prova deste ano apresentava um percurso com 177 quilómetros e mais de 3500 metros de desnível positivo. O circuito em Gondomar tinha um final com oito por cento de inclinação. Esperava-se uma prova bastante selectiva e isso confirmou-se desde os primeiros quilómetros.

No dia em que os corredores do pelotão nacional se confrontam com os seus compatriotas que correm em equipas estrangeiras, a EFAPEL fez-se representar com seis ciclistas. Rafael Silva acabou por ser o melhor, à frente de Henrique Casimiro e Sérgio Paulinho. Para além destes três, a formação ainda correu com António Pereira Barbio, que foi 23º, com Daniel Mestre, que fechou em 30º e com Bruno Silva, que terminou na 31ª posição.

Também em acção, mas no país vizinho, esteve Álvaro Trueba. O ciclista espanhol da EFAPEL correu nos campeonatos nacionais em Soria e acabou na 57ª posição, numa prova ganha por Jesus Herrada (Movistar Team).

Concluídos os campeonatos nacionais de ciclismo, a EFAPEL volta a concentrar-se na competição enquanto equipa. Os comandados por Américo Silva vão estar presentes no Troféu Joaquim Agostinho, prova que se realiza entre os dias 5 e 9 de Julho.

Fonte. Efapel

“Volta a Portugal em bicicleta: A Torre 'falhou' o convite para a festa dos 90 anos”

A Volta a Portugal em bicicleta celebra o seu 90.º aniversário com a ausência da sua rainha, a Torre, que foi novamente 'esquecida' no acidentado percurso, que vai ligar Lisboa a Viseu, entre 04 e 15 de agosto.

Nem tudo são ausências nos 1.626,7 quilómetros do percurso da 79.ª edição, hoje apresentado, no Teatro Thalia, em Lisboa, mas é nelas que os olhos se centram quando calcorreiam o mapa do país, que será cruzado por um pelotão de 20 modestas equipas, no pico do verão nacional.

É certo que a caravana vai voltar a mergulhar, depois de quase uma década de ausência, no Alentejo profundo, e que o palco da consagração foi deslocado da mais comedida capital para a sempre calorosa cidade de Viseu, e que até há 30 prémios de montanha a testar as pernas dos candidatos e um contrarrelógio mais curto, incapaz de diferenças tão pronunciadas no último dia, mas é, outra vez, a inexistência de uma meta na Torre que mais se destaca nesta viagem de celebração da prova que nasceu em 1927.

Após três anos consecutivos a receber o final da competição, Lisboa vai assistir, desta vez, à ‘Grande Partida’, com o prólogo do primeiro dia a percorrer 5,4 quilómetros espraiados junto ao Rio Tejo, entre a Avenida da Índia e a Praça do Império.

No sábado, 5 de agosto, o pelotão ruma a Vila Franca de Xira, de onde vai sair para atravessar oito municípios ribatejanos e cumprir 203 quilómetros até Setúbal, numa jornada maioritariamente plana, interrompida bruscamente pela desnivelada Serra da Arrábida.

Num domingo que se antevê quente, os bravos do asfalto terão as altas temperaturas como principal adversário na longa tirada de 214,7 quilómetros, que une Reguengos de Monsaraz a Castelo Branco e que marca o regresso do muito reclamado Alentejo profundo ao percurso da prova rainha do calendário velocipédico nacional, depois de oito anos de ausência.

A terceira etapa vai prolongar a incursão no interior do país, com a ligação de 162,1 quilómetros entre Figueira de Castelo Rodrigo e Bragança a propor um percurso extremamente sinuoso, que terá no calor e na travessia da Serra de Bornes os principais obstáculos.

E é ao quinto dia, numa terça-feira, 08 de agosto, que chega o momento mais esperado pelos amantes da modalidade: na ausência de uma chegada à Torre, é a Senhora da Graça a tomar-lhe o relevo, aparecendo esplendorosa e árida no seu topo, depois de 152,7 quilómetros a pedalar desde Macedo de Cavaleiros.

Ainda mal refeitos da exigente quarta etapa, os candidatos terão novo teste, no final dos 179,6 quilómetros desde Boticas, com o Santuário de Santa Luzia, em Viana do Castelo, a ser um tradicional palco de escaramuças entre os homens da geral.

Na véspera do dia de descanso, o pelotão vai ver culminada a sequência de tiradas complicadas, com o ‘carrossel’ de 182,7 quilómetros entre Braga e Fafe a manter o famoso troço de terra do Rali de Portugal, o Salto da Pedra Sentada, que tanto deu que falar na edição passada, e a inovar, com a inclusão do difícil Monte do Viso, uma contagem de montanha de primeira categoria, situada a cerca de 50 quilómetros da meta.

Depois do único dia de descanso da 79.ª edição, os resistentes retomam a marcha em Lousada, rumando na direção de Santo Tirso, mais precisamente da Senhora da Assunção, duro ponto final de uma travessia de 161,9 quilómetros.

Com a discussão pela geral a entrar na reta final, a oitava etapa vai servir como balão de oxigénio para os favoritos, com a ligação de 159,8 quilómetros entre Gondomar e Oliveira de Azeméis a terminar numa longa reta da meta com alguma inclinação.

Para o penúltimo dia ficou reservada a etapa rainha: apesar de ausente como meta, a Torre, ponto mais alto de Portugal continental e único prémio de categoria especial do percurso, terá uma palavra a dizer nos penosos 184,1 quilómetros entre Lousã e a Guarda, que contemplam seis contagens de montanha

Mas só a 15 de agosto, depois do contrarrelógio de 20,1 quilómetros, percorrido no coração e nas rotundas de Viseu, é que será conhecido o sucessor definitivo do português Rui Vinhas (W52-FC Porto) no historial de vencedores da ‘Grandíssima’.

Fonte: Sapo on-line

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