sábado, 23 de julho de 2022

“Vingegaard: «Estamos totalmente limpos, todos! Têm de confiar em nós»”


Ciclista dinamarquês respondeu sem rodeios à questão. Van Aert falou numa "pergunta de merda" Vingegaard arriscou e quase foi ao solo no contrarrelógio

 

Por: Fábio Lima

É uma pergunta e dúvida recorrente, que está sempre no ar a cada ano, muito por culpa do passado sombrio que levou mesmo ao 'apagar' de vários campeões do Tour. Jonas Vingegaard e a sua Jumbo-Visma estão limpos e podem garantir que não recorreram a substâncias dopantes? A questão foi feita este sábado ao dinamarquês e a resposta do (futuro) vencedor da Volta à França foi clara.

"Estamos totalmente limpos, todos! E posso dizê-lo a todo vós. Nenhum de nós está a tomar coisas ilegais. Creio que somos tão bons pela preparação que temos. Levamos os estágios em altitude para outros níveis e tudo o resto. Os materiais, a comida, o treino. Creio que a equipa é a melhor. É por isso que têm de confiar em nós", disse o camisola amarela, sempre no seu tom super tranquilo.

Situação diferente foi quando Wout van Aert, o 'super combativo' deste Tour'2022, recebeu a mesma questão. "Não quero responder a essa questão. É uma pergunta de merda. Fazem-na sempre que alguém ganha o Tour... Quer dizer que agora, quando te exibes neste nível, temos sempre de nos defendermos? Não entendo. Trabalhámos imenso para isto e o ciclismo mudou. Não gosto de ter sempre de estar a responder a estas coisas. Temos de passar por testes todo o ano, não apenas no Tour, vão até às nossas casas. Não 'aterrámos' aqui vindos do nada", atirou o belga, que sai deste Tour como o ciclista que mais animou a corrida.

Fonte: Record on-line

“Geraint Thomas: «Estão sempre a falar da minha idade, mas é uma questão de estado de espírito»”


Ciclista britânico vai acabar em 3.º o Tour'2022 e não deixou de apontar aos críticos

 

Por: Lusa

Foto: EPA

Geraint Thomas venceu a idade e a desconfiança da INEOS para regressar ao pódio do Tour, com o ciclista britânico a defender que demonstrou merecer o terceiro lugar final da 109.ª edição.

"Estou super contente com este pódio. Estão sempre a falar da minha idade, 36 anos, mas penso que é uma questão de estado de espírito, vejam o Alejandro Valverde [de 42 anos]... Quando nos dedicamos de forma profissional, podemos conseguir. É quando perdermos o entusiasmo que temos de virar a página, o que ainda não é o meu caso", argumentou o galês.

Thomas vai terminar, no domingo, a 109.ª Volta a França no terceiro lugar, atrás dos miúdos Jonas Vingegaard (Jumbo-Visma) e Tadej Pogacar, que têm, respetivamente, menos 11 e 13 anos do que o ciclista da INEOS. "Demonstrei que tinha o meu lugar no pódio. Esta edição foi muito difícil. Quando vejo como o Pogacar e a Jumbo correram este ano... É a minha 12.ª Volta a França e não me recordo de ter visto o primeiro e segundo da geral sempre na frente, a fundo", elucidou.

O carismático G admitiu que gostaria de "ter atacado com mais frequência", mas não quis fazê-lo apenas "para aparecer na televisão": "Fi-lo na sexta-feira, pelos adeptos, mas não conseguia muito mais". "Os dois à minha frente são de outra geração, são incríveis. O Pogacar pode fazer tudo, é verdadeiramente incrível", elogiou o campeão de 2018 e 'vice' de 2019, atrás do companheiro Egan Bernal.

O regresso ao pódio de Thomas é também uma lição para a INEOS, que o deixou de fora do Tour'2020, protelou a renovação do seu contrato até ao final de dezembro, num braço de ferro para reduzir o papel (e o salário) do galês na equipa, e que o encarou como plano C na sua trilogia de líderes ao ponto de, depois do derradeiro dia de descanso e após o flop de Daniel Martínez e o fracasso de Adam Yates, ainda não assumir que ia apostar tudo no veterano.

"Sempre acreditei. Não houve muitas pessoas que o fizessem, para ser honesto. Tive um final de ano [de 2021] incrivelmente duro por diversas razões, mas sempre acreditei que ainda tinha pernas para fazer algo. Com estes dois [Vingegaard e Pogacar] à minha frente, não havia muito que pudesse fazer, mas é bom ser o melhor do resto", tinha assumido há dias numa entrevista ao site especializado Velonews, na qual reconheceu que a INEOS não partilhava o mesmo nível de crença quanto às suas possibilidades nesta edição.

Já em fevereiro, em entrevista à agência Lusa, G tinha apontado a presença no Tour como o seu principal objetivo para esta temporada, embora ressalvando não saber se seria um dos líderes da formação britânica.

Menosprezado pela equipa, pelos adeptos, e talvez até pelos seus adversários, Thomas afirmou-se, nesta Volta a França, como o segundo ciclista mais constante das últimas cinco edições da Grande Boucle, atrás apenas de Pogi o bicampeão que será no domingo destronado, subindo ao pódio em três ocasiões, todas elas em degraus diferentes.

"No próximo ano talvez seja o último do pelotão, tenho contrato até ao final [da época]. Na equipa, há outros mais jovens como Egan Bernal ou Tom Pidcock, que têm um grande futuro, mas uma coisa é correr para ganhar uma etapa, outra é para ganhar o Tour", diferenciou.

Fonte: Record on-line

“Julian Alaphilippe ganha primeira etapa da Volta à Valónia”


Ciclista francês foi mais forte no esforço final do que Alex Aranburu e Robert Stannard

 

Por: Lusa

O francês e bicampeão do mundo Julian Alaphilippe (Quick Step) ganhou este sábado a primeira de cinco etapas da Volta à Valónia, na Bélgica, concluindo os 173,85 quilómetros desde Temploux até ao Muro de Huy em 4:06.11 horas.

No esforço final, Alaphilippe foi mais forte do que o espanhol Alex Aranburu (Movistar) e do que o australiano Robert Stannard (Alpecin), ambos um segundo atrás na linha de meta.

Os portugueses Ivo e Rui Oliveira, com as camisolas da UAE, chegaram nas 97.ª e 98.ª posições, respetivamente 4.44 e 4.50 minutos depois de Alaphilippe.

Na classificação geral, o corredor gaulês, que falhou a Volta a França por não ter recuperado convenientemente de uma grave queda na clássica Liège-Bastogne-Liège, goza de cinco segundos de vantagem sobre Aranburu e de sete segundos para Stannard.

Ivo e Rui Oliveira seguem nos 97.º e 98.º postos, respetivamente a 4.54 e a cinco minutos exatos do topo da tabela.

No domingo, na segunda tirada, o pelotão vai ter 176,8 quilómetros para percorrer entre Verviers e Herve.

Fonte: Record on-line

“Pogacar assume erros e deixa garantia: «Vou regressar faminto no próximo Tour»”


Esloveno reconhece superioridade de Jonas Vingegaard e prevê rival para muitos anos

 

Por: Lusa

Foto: EPA

O ciclista esloveno Tadej Pogacar, bicampeão destronado da Volta a França, reconheceu este sábado ter cometido "pequenos erros" durante esta edição, mas prometeu regressar "faminto" para reeditar o duelo com Jonas Vingegaard, virtual vencedor da 109.ª edição.

"Foram três belas semanas. Foi uma grande luta com o Jonas, temos pelo menos dois belos anos à nossa frente para a reeditarmos", previu o jovem de 23 anos, que, no domingo, vai subir ao pódio como 'vice' do dinamarquês da Jumbo-Visma.

Vencedor das últimas duas edições, o mais jovem bicampeão da história da Grande Boucle confessou ter "aprendido muito" nesta edição. "Eu e a minha equipa cometemos pequenos erros. E não faz mal, porque significa que temos uma margem de progressão muito grande para o próximo ano e que podemos melhorar em todos esses pequenos detalhes. Isso dá-me uma grande motivação, vou regressar faminto nas próximas corridas e no próximo Tour. Adoro ter desafios na vida e tenho um grande com o Jonas", declarou.

Pogi indicou que o maior erro que cometeu foi na 11.ª etapa, que terminou no Col do Granon, onde Vingegaard se impôs e lhe roubou a amarela, para não mais a devolver. "Nessa etapa, desgastei-me a responder a toda a gente e o final tornou-se muito duro. Foi um erro da minha parte, mas terá havido outros. Depois, estávamos a enfrentar uma equipa [Jumbo-Visma] verdadeiramente muito forte, praticamente sem falhas. Eles fizeram a corrida perfeita. Nós também tivemos azar com a covid-19, antes e durante o Tour. Acabámos com quatro corredores, a metade da equipa", evidenciou.

O esloveno perdeu quatro dos seus companheiros durante a prova - George Bennett e Vegard Stake Laengen devido à covid-19, Rafal Majka por lesão e Marc Soler por ter chegado fora de controlo, numa etapa em que estava doente, depois de já ter ficado privado de Matteo Trentin, infetado com o coronavírus e substituído por um fora de forma Marc Hirschi antes do Grand Départ, que aconteceu em 1 de julho, em Copenhaga.

No entanto, Pogi não poupou os elogios ao seu adversário, que definiu como "um corredor sólido, que foi capaz de assumir o controlo da corrida na montanha". "Eu também estou mais maduro e continuarei a lutar para continuar a ganhar. Ainda tenho uma camisola especial, a branca, que ganhei pelo terceiro ano consecutivo", notou o vencedor da classificação da juventude.

O líder da UAE Emirates prometeu não mudar a sua forma de correr, garantindo ter-se "divertido muito" durante este Tour, no qual é segundo classificado, a 3.34 minutos de Vingegaard. "Ainda assim, foi um bom Tour para mim, dei tudo e perdi para o mais forte este ano. Para os espetadores, talvez nem tenha sido mau, porque eles adoram mudanças. Muitos querem um vencedor diferente todos os anos", defendeu.

Fonte: Record on-line

“Vingegaard já olha para o futuro: «Não me vou conformar. Quero ganhar mais»”


Dinamarquês falou ainda da família Jumbo-Visma e da sua importância

 

Por: Luisa

Jonas Vingegaard partiu este sábado para a penúltima etapa da Volta a França com a lembrança do ocaso de Primoz Roglic de 2020 no pensamento, mas conseguiu alcançar "a maior vitória no ciclismo" para alegria dos seus "irmãos" da Jumbo-Visma.

"A vitória no Tour] significa tudo. É realmente incrível. É difícil para mim descrevê-lo em palavras. É a maior vitória no ciclismo. E nós conseguimos", começou por dizer o emocionado camisola amarela.

O introvertido dinamarquês, sempre tão contido na euforia nas jornadas anteriores, assumiu finalmente que no domingo subirá ao pódio como vencedor da 109.ª Volta a França, um momento que partilhou com as suas duas "miúdas". "Tê-las na meta significa ainda mais para mim", completou, antes de interromper o discurso para tentar conter as lágrimas.

Vingegaard assumiu que, desde o ano passado, quando foi segundo atrás do ainda bicampeão, o esloveno Tadej Pogacar (UAE Emirates), sempre acreditou que podia conquistar o Tour. "E agora aconteceu. É verdadeiramente incrível", afirmou, dizendo sentir "ao mesmo tempo um alívio" e felicidade e orgulho.

O dinamarquês de 25 anos, que no domingo consumará o seu primeiro triunfo na geral de uma grande Volta, revelou que este sábado, quando partiu para os 40,7 quilómetros entre Lacapelle-Marival e Rocamadour, tinha no pensamento aquilo que aconteceu a Primoz Roglic em 2020, quando o esloveno perdeu a amarela para Pogacar no contrarrelógio da penúltima etapa.

"Claro que acho que todos estávamos a pensar no que aconteceu há dois anos. Não diria que estava com medo disso, mas, pelo menos, estava nas nossas cabeças. Não queríamos que acontecesse novamente, por isso, só queríamos lutar hoje pelo melhor resultado possível na etapa", explicou.

E Vingegaard esteve quase a vencer a 20.ª tirada, mas, quando percebeu que a amarela estava garantida, levantou o pé, permitindo que o seu companheiro Wout van Aert ganhasse o 'crono', com 19 segundos de vantagem.

"Toda a equipa foi incrível. Mostra quão próximos somos todos dentro da equipa. É o mais especial que temos aqui. Toda a gente fica tão contente pelos outros e eu também estou muito feliz por o Wout ter vencido hoje. Estes tipos são verdadeiramente meus amigos, irmãos diria", enalteceu.

Num dia que é "muito especial" para a Jumbo-Visma, o líder do Tour quer agora festejar com os elementos da sua equipa, para poder "agradecer a todos, cada corredor, cada membro do staff".

No domingo, Vingegaard vai também tornar-se no segundo ciclista dinamarquês a vencer a Grande Boucle, depois de Bjarne Riis, em 1996, mas, por não ler os media, diz desconhecer como estará o seu país a viver o seu feito, esperando que seja igualmente especial para os seus compatriotas.

Depois de desculpar-se por estar "sem palavras" na flash-interview, o camisola amarela foi mais expansivo na conferência de imprensa, confessando acreditar mais em si do que antes. "Amadureci, cresci. Creio que tudo isso me ajudou a ganhar o Tour", analisou, antes de aceitar o desafio de reeditar o duelo com Pogacar no próximo ano: "Temos uma boa relação, não nos encontramos fora das corridas, mas respeitamo-nos, é um grande tipo e um dos melhores ciclistas do mundo".

Vingegaard sabe que Pog' "quererá voltar a ganhar", mas o mesmo acontece consigo. "Estou orgulhoso daquilo que conseguimos, mas não me vou conformar. Quero ganhar mais. Não sei quantas vezes vou vencer [o Tour]. Não estabeleço objetivos de ganhar cinco [o recorde], mas sei que quero voltar a lutar pela vitória e imagino que o Tadej também, por isso, vamo-nos enfrentar novamente", acrescentou.

O virtual vencedor da 109.ª Volta a França contou ainda que a quinta etapa, em que mudou três vezes de bicicleta depois de ter avariado, foi o seu momento mais complicado na prova. "O dia do pavé foi complicado. Saltou-me a corrente e tive vários momentos de pânico. Foi o único dia difícil. No resto, as coisas saíram tal como tínhamos planeado", concluiu.

Fonte: Record on-line

“Van Aert em lágrimas com gesto de Vingegaard: «Tem um coração tão grande...»”


Dinamarquês levantou o pé e deixou a vitória para o seu colega

 

Por: Lusa

Wout van Aert viu este sábado a dedicação a Jonas Vingegaard premiada pelo camisola amarela, que ofereceu o triunfo no contrarrelógio da penúltima etapa ao belga, no momento mais emocionante para os dois grandes ciclistas desta Volta a França.

Após perceber que a vitória final na 109.ª edição já não lhe escapava, o dinamarquês da Jumbo-Visma levantou o pé nos derradeiros metros do crono para não bater o tempo do seu companheiro, deixando o gigante Van Aert em lágrimas.

"Estou emocionado. Ganhar a Volta a França enquanto equipa é muito especial e, hoje, foi o cenário de sonho. O Jonas é um tipo tão forte, mas, sobretudo, é uma pessoa mesmo boa [...]. Eu quero ganhar corridas e hoje esperava vencer a etapa e que o Jonas pudesse defender a amarela. Aparentemente, ele tem um coração tão grande que pensou o mesmo. É especial", confessou o camisola verde.

O gesto de Vingegaard, segundo no contrarrelógio a 19 segundos de Van Aert, é mais um reflexo da grandeza do ciclista, que, no domingo, vai subir ao lugar mais alto do pódio nos Campos Elísios para celebrar uma vitória que este sábado, finalmente, assumiu ser sua, depois de ganhar mais oito segundos a Tadej Pogacar (UAE Emirates).

 

O filme do dia

 

Foi o sprinter australiano Caleb Ewan (Lotto Soudal) o primeiro dos 138 corredores resistentes a partir para os 40,7 quilómetros entre Lacapelle-Marival e Rocamadour, duas localidades em estreia no Tour, mas foi Mikkel Bjerg, escudeiro de Pogacar -- que seguiu o exercício do seu amigo no carro de apoio, o primeiro a estabelecer uma verdadeira marca de referência (50.22 minutos).

O percurso, maioritariamente plano, complicava-se na parte final, com duas subidas nos últimos 10 quilómetros, a última das quais, até Rocamadour, de 1,5 quilómetros de extensão com 8% de pendente média de inclinação, mas nem o desnível no terreno impediu Filippo Ganna (INEOS) de pulverizar o tempo do dinamarquês da UAE Emirates, com uns impressionantes 48.41.

Embora Fred Wright (Bahrain Victorious), um dos grandes combativos deste Tour, tenha conseguido melhorar os tempos do bicampeão mundial de contrarrelógio nos pontos intermédios, o italiano da INEOS manteve-se na liderança, sem enfrentar oposição por parte de outros contrarrelogistas de renome, como o português Nelson Oliveira (Movistar), que, ainda a lidar com o desconforto nas costelas que arrasta desde a queda na oitava etapa, não foi além da 56.ª posição, a 4.48 minutos do vencedor.

Mas mal viu Van Aert superar sucessivamente as suas marcas, Ganna soube que a etapa estava perdida -- a expressão resignada que não conseguiu evitar quando o belga retirou 25 segundos ao seu tempo no segundo ponto intermédio mostrava isso mesmo, um facto consumado quando o camisola verde cortou a meta, após 47.59 de exercício contra o cronómetro.

O tempo canhão de WVA, que retirou 42 segundos ao registo do maior especialista da atualidade, deixou o incomparável ciclista da Jumbo-Visma bem lançado para vencer pela terceira vez neste Tour e pela nona em quatro participações na Grande Boucle, igualando os três triunfos amealhados na passada edição.

Mas o vencedor do 'crono' da penúltima etapa do Tour'2021 -- comparativamente, o de hoje tinha quase mais 10 quilómetros ainda tinha de esperar pela chegada dos melhores da geral e foi vendo Vingegaard bater os seus registos nos três pontos intermédios.

O dinamarquês ainda assustou, ao sair de estrada numa curva a descer, mas o susto não passou disso mesmo, com o virtual vencedor do Tour a desfrutar finalmente da sua condição quando Pogacar cortou a meta, com um tempo 27 segundos pior do que o de Van Aert.

Era momento de festa para Vingegaard, que também chorou ao rever a namorada e a filha na 'flash interview', e também para a Jumbo-Visma, vencedora de seis etapas nesta edição, e de desconsolo para o esloveno da UAE Emirates, consumado que estava o fracasso da defesa das amarelas conquistadas nas últimas duas edições.

Na véspera da etapa de consagração, uma ligação de 115,6 quilómetros entre a zona parisiense de La Défense e o coração dos Campos Elísios, o ciclista da Jumbo-Visma tem 3.34 minutos de vantagem para o jovem 'Pogi' e 8.13 para o veterano Geraint Thomas (INEOS), o campeão de 2018 e 'vice' de 2019, que vai regressar ao pódio final como terceiro classificado e que hoje impressionou ao ser quarto, a 32 segundos de WVA.

Com o pódio final há muito decidido, a penúltima etapa serviu também para definir o top 5: apesar de ter sido ultrapassado por Thomas, David Gaudu (Groupama-FDJ) salvou o seu quarto lugar, a 13.56 de Vingegaard, com Aleksandr Vlasov (BORA-hansgrohe) a protagonizar a grande subida da jornada, saltando duas posições para ser quinto, à frente do despromovido Nairo Quintana (Arkéa Samsic).

Fonte: Record on-line

“Wout van Aert bate recorde de pontos e é eleito 'super combativo' por unanimidade”


Ciclista belga da Jumbo-Visma foi claramente a figura em destaque do Tour'2022

 

Por: Lusa

Foto: EPA

Wout van Aert (Jumbo-Visma) foi este sábado eleito "por unanimidade" o ciclista mais combativo da 109.ª Volta a França, um prémio extra para o belga, que no domingo subirá ao pódio como vencedor da classificação por pontos.

Principal figura deste Tour, pela sua omnipresença, o incrível Van Aert viu a sua espetacularidade premiada, ao ser escolhido, pelo júri e pelo público, o super combativo desta edição, ainda antes de vencer este sábado o contrarrelógio da penúltima etapa da 109.ª edição.

O belga, de 27 anos, sucede no palmarés desta distinção ao francês Franck Bonnamour, que, no ano passado, curiosamente, o tinha derrotado nos votos do público os dois ficaram empatados nos votos do júri.

WVA superou este ano a concorrência, entre outros, do esloveno Tadej Pogacar (UAE Emirates), o bicampeão em título que no domingo subirá ao pódio como 'vice' de Jonas Vingegaard, do alemão Simon Geschke (Cofidis), destronado da liderança da montanha pelo camisola amarela na sexta-feira, e do querido dos franceses Thibaut Pinot (Groupama-FDJ).

O prémio diário da combatividade foi instituído no Tour em 1952, com o primeiro super combativo a ser distinguido em 1956, na pessoa de André Darrigade.

O belga de 27 anos subirá, assim, duas vezes ao pódio nos Campos Elísios, para ser distinguido como o corredor mais combativo desta edição e como portador da camisola verde, uma classificação na qual também já entrou na história.

Com o triunfo na etapa deste sábado, WVA bateu o recorde de pontos daquela classificação, depois da reformulação da mesma em 2015, ao somar 480, mais três do que Peter Sagan em 2018.

"Será difícil voltar a ganhar tantas etapas, sou dos poucos que o conseguiu nas últimas edições do Tour. Não é normal e sei que noutras ocasiões não vou conseguir, mas a vida continuará", disse, em conferência de imprensa.

Vencedor de nove etapas em quatro participações, incluindo três no ano passado, o três vezes campeão mundial de ciclocrosse explicou qual o segredo para o seu sucesso.

"Confio em mim. Muitos corredores minimizam as suas capacidades... dizem que têm peso a mais, que isto ou aquilo. Eu limito-me a fazer coisas impossíveis, isso motiva-me. Tenho vontade de procurar o sucesso. E cheguei a este Tour na melhor forma da minha vida", pontuou.

Fonte: Record on-line

“Van Aert vence contrarrelógio e Vingegaard fica à beira da consagração no Tour”


Dinamarquês manteve a camisola amarela à entrada para a última etapa, Vingegaard arriscou e quase foi ao solo no contrarrelógio

 

Por: Lusa

Foto: EPA

O ciclista belga Wout van Aert conquistou este sábado a terceira vitória na 109.ª Volta a França, a sexta da Jumbo-Visma, ao impor-se no contrarrelógio da penúltima etapa ao camisola amarela, o dinamarquês Jonas Vingegaard.

Van Aert cumpriu os 40,7 quilómetros entre Lacapelle-Marival e Rocamadour em 47.59 minutos, sendo 19 segundos mais rápido do que o seu companheiro de equipa, segundo e virtual vencedor do Tour, e 27 do que o esloveno Tadej Pogacar (UAE Emirates), terceiro.

Vingegaard vai partir, no domingo, para a etapa de consagração da 109.ª edição da Volta a França, uma ligação de 115,6 quilómetros entre a zona parisiense de La Défense e o coração dos Campos Elísios, com 03.34 minutos de vantagem sobre Pogacar, o vencedor das últimas duas edições, e 08.13 sobre Geraint Thomas (INEOS), o campeão de 2018 e 'vice' de 2019 que vai regressar ao pódio final como terceiro classificado.

 

Classificação da 20.ª etapa:

 

1. Wout van Aert, Bel (Jumbo-Visma), 47.59 minutos. (média: 50,893 km/h).

2. Jonas Vingegaard, Din (Jumbo-Visma), a 19 segundos.

3. Tadej Pogacar, Slo (UAE Emirates), a 27.

4. Geraint Thomas, GB (INEOS), a 32.

5. Filippo Ganna, Ita (INEOS), a 42.

6. Bauke Mollema, Hol (Trek-Segafredo), a 01.22 minutos.

7. Mattia Cattaneo, Ita (Quick-Step Alpha Vinyl), a 01.25.

8. Fred Wright, GB (Bahrain Victorious), a 01.32.

9. Maximilian Schachmann, Ale (BORA-hansgrohe), a 01.37.

10. Jan Tratnik, Slo (Bahrain Victorious), a 01.48.

(...)

18. Aleksandr Vlasov, Rus (BORA-hansgrohe), a 02.46.

25. Romain Bardet, Fra (DSM), a 03.10.

26. David Gaudu, Fra (Groupama-FDJ), m.t.

32. Alexey Lutsenko, Caz (Astana), a 03.37.

42. Nairo Quintana, Col (Arkéa Samsic), a 04.08.

56. Nelson Oliveira, Por (Movistar), a 04.48.

65. Adam Yates, GB (INEOS), a 05.25.

71. Louis Meintjes, Afs (Intermarché-Wanty-Gobert), a 05.48.

 

Classificação geral, após a 20.ª etapa:

 

1. Jonas Vingegaard, Din (Jumbo-Visma), 76:33.57 horas.

2. Tadej Pogacar, Slo (UAE Emirates), a 03.34 minutos.

3. Geraint Thomas, GB (INEOS), a 08.13.

4. David Gaudu, Fra (Groupama-FDJ), a 13.56.

5. Aleksandr Vlasov, Rus (BORA-hansgrohe), a 16.37.

6. Nairo Quintana, Col (Arkéa Samsic), a 17.24.

7. Romain Bardet, Fra (DSM), a 19.02.

8. Louis Meintjes, Afs (Intermarché-Wanty-Gobert), a 19.12.

9. Alexey Lutsenko, Caz (Astana), a 23.47.

10. Adam Yates, GB (INEOS), a 25.43.

(...)

55. Nelson Oliveira, Por (Movistar), a 02:58.30 horas.

Fonte: Record on-line

Ficha Técnica

  • Titulo: Revista Notícias do Pedal
  • Diretor: José Manuel Cunha Morais
  • Subdiretor: Helena Ricardo Morais
  • Periodicidade: Diária
  • Registado: Entidade Reguladora para a Comunicação Social com o nº: 125457
  • Proprietário e Editor: José Manuel Cunha Morais
  • Morada: Rua do Meirinha, 6 Mogos, 2625-608 Vialonga
  • Redacção: José Morais
  • Fotografia e Vídeo: José Morais, Helena Morais
  • Assistência direção, área informática: Hugo Morais
  • Sede de Redacção: Rua do Meirinha, 6 Mogos, 2625-608 Vialonga
  • Contactos: Telefone / Fax: 219525458 - Email: josemanuelmorais@sapo.pt noticiasdopedal@gmail.com - geral.revistanoticiasdopedal.com