quarta-feira, 9 de setembro de 2020

“Michael Woods lidera Tirreno-Adriático após vencer terceira etapa”


O português Rui Costa (UAE Emirates) foi 19.º, a 33 segundos, e deu um ‘salto’ na classificação geral.

O ciclista canadiano Michael Woods (Education First) venceu hoje a terceira etapa do Tirreno-Adriático, assumindo a liderança da geral individual após chegar isolado a Saturnia, um segundo antes do polaco Rafal Majka (BORA-hansgrohe).

Woods, de 33 anos, impôs-se nos 217 quilómetros que começaram em Follonica, ao cabo de 5:19.46 horas, à frente de Majka, que se tinha escapado antes da subida final ao lado do canadiano e foi segundo.

A 20 segundos, o holandês Wilco Kelderman (Sunweb) cortou a meta em terceiro, à frente de um grupo de oito ciclistas em que estava o britânico Geraint Thomas (INEOS), 10.º classificado.

Mais atrás, o português Rui Costa (UAE Emirates) foi 19.º, a 33 segundos, e deu um ‘salto’ na classificação geral, para 16.º, a 43 segundos de Woods, que lidera.

Atrás do canadiano, Majka está agora a cinco segundos na geral, após o primeiro dia de montanha, com Kelderman a 26, em terceiro, e Thomas em quarto, a 30, após a vitória do ‘veterano’.

Woods já tem as malas feitas para 2021, em que vai correr pela Israel Start-Up Nation, como gregário do britânico Chris Froome, e após a "surpresa" que admitiu ter sentido por não ser escolhido para a Volta a França, redimiu-se no Tirreno, que serve de antecipação à Volta a Itália.

O outro português em prova, Rúben Guerreiro (Education First), caiu para 92.º da geral, a 12.41 minutos do companheiro de equipa, após colaborar no trabalho da formação norte-americana para elevar o canadiano, que beneficiou do ‘empurrão' nos quilómetros que antecederam a fuga do estónio Tanel Kangert, sétimo.

Na quinta-feira, a quarta etapa liga Terni a Cascia ao longo de 194 quilómetros, incluindo duas subidas de montanha de categoria especial na segunda metade da tirada.

Fonte: Sapo on-line

“Peter Sagan relegado para último do pelotão por 'sprint' irregular”


Sagan precisou de dar um ‘encosto’ a Van Aert para ultrapassar o belga e discutir a vitória na etapa com o australiano Caleb Ewan (Lotto Soudal).

Foto: DR

Peter Sagan (Bora-hansgrohe) perdeu hoje o segundo lugar na 11.ª etapa da Volta a França, após o colégio de comissários ter considerado que o ciclista eslovaco fez um ‘sprint’ irregular para ultrapassar o belga Wout van Aert (Jumbo-Visma).

O recordista de camisolas verdes da Volta a França (sete) e três vezes campeão mundial vinha a ‘sprintar’ ao longo das barreiras e precisou de dar um ‘encosto’ a Van Aert para ultrapassar o belga e discutir a vitória na etapa com o australiano Caleb Ewan (Lotto Soudal), que ‘bisou’ na 107.ª edição da prova francesa, no final dos 167,5 quilómetros entre Châtellaillon-Plage e Poitiers.

O colégio de comissários considerou a manobra irregular e penalizou Sagan, relegando-o para o último lugar do pelotão, o 85.º, com as mesmas 04:00.01 horas do vencedor.

O irlandês Sam Bennett (Deceuninck-QuickStep), que tinha sido terceiro, foi ‘promovido’ à segunda posição na tirada, reforçando a liderança da classificação por pontos, enquanto o belga da Jumbo-Visma ascendeu ao terceiro lugar.

Fonte: Sapo on-line

“Caleb Ewan vence 11.ª etapa do Tour num 'sprint' renhido”


O esloveno Primoz Roglic mantém-se de amarelo e vai partir, na quinta-feira com 21 segundos de vantagem para o colombiano Egan Bernal (INEOS).

O ciclista australiano Caleb Ewan (Lotto Soudal) impôs-se hoje ao milímetro no final da 11.ª etapa da Volta a França, em que Primoz Roglic (Jumbo-Visma) não enfrentou dificuldades para defender a camisola amarela.

Num ‘sprint’ muito renhido, no final dos 167,5 quilómetros entre Châtellaillon-Plage e Poitiers, Ewan ‘bisou’, batendo o eslovaco Peter Sagan (Bora-hansgrohe), que foi segundo, e o irlandês Sam Bennett (Deceuninck-QuickStep), terceiro, com o pelotão a cumprir a tirada em 4:00.01 horas.

O esloveno Primoz Roglic mantém-se de amarelo e vai partir, na quinta-feira, para a mais longa etapa desta edição, uma ligação de 218 quilómetros entre Chauvigny e Sarran Corrèze, com 21 segundos de vantagem para o colombiano Egan Bernal (INEOS) e 28 para o francês Guillaume Martin (Cofidis), respetivamente segundo e terceiro da geral individual.

Fonte: Sapo on-line

“Geraint Thomas só estaria no Tour se fosse líder da INEOS”


Ciclista britânico assume deceção pela ausência na prova

Por: Lusa

Foto: Direitos reservados

O ciclista britânico Geraint Thomas assumiu esta quarta-feira a sua deceção por estar fora da Volta a França, mas reconheceu que só queria participar na prova que venceu em 2018 na condição de líder da INEOS.

"Pode parecer um pouco duro, mas não queria ir ao Tour sem estar a 100% e simplesmente para correr ao serviço da equipa", declarou em entrevista ao diário desportivo italiano Gazzetta dello Sport.

Segundo classificado na Volta a França do ano passado, atrás do seu companheiro de equipa Egan Bernal, o único galês a vencer a Grande Boucle, confessou-se dececionado por ter ficado de fora da prova rainha do calendário velocipédico, algo que não consegue justificar apenas com um motivo: "Penso que foram algumas coisas, não apenas uma para a qual possa apontar e dizer foi isto. Foram pequenas coisas, e o que aconteceu foi que não me senti a 100%".

"Tenho a sensação de estar numa idade na qual devo aproveitar ao máximo todas as oportunidades. Nesse sentido, o Giro é, certamente, uma melhor oportunidade para mim. Acredito que ainda tenho nível para ser líder. Um outro papel na Volta a França não me interessava", explicou o ciclista, de 34 anos.

A exclusão de Thomas e de Chris Froome, o quatro vezes vencedor da Volta a França (2017, 2016, 2015 e 2013), do oito da INEOS para esta edição da corrida francesa foi uma surpresa, embora o galês tenha tido uma prestação modesta no Critério do Dauphiné.

Thomas garante sentir-se "um pouco melhor" e ter tido "boas sensações nos treinos" antes de rumar a Itália, onde está a disputar o Tirreno-Adriático, tal como Froome.

No seu horizonte próximo está já a Volta a Itália, que decorre entre 03 e 25 de outubro, e na qual irá liderar a INEOS.

"Estou completamente motivado para o Giro, porque passei muito tempo em Itália. OS três contrarrelógios são bons para mim, por isso estou ansioso que comece. [...] Obviamente, o Giro era o meu grande objetivo em 2017, mas caí e abandonei. Sempre disse que queria voltar, por isso este ano é perfeito para mim", notou, acrescentando ter como ambição "conquistar um lugar na geral".

Fonte: Record on-line

“Volta a Portugal – Edição Especial 2020”


De Fafe a Lisboa são nove dias de Volta

Por: José Carlos Gomes

A edição de 2020 da Volta a Portugal começa em Fafe, no dia 27 de setembro, e termina em Lisboa, no dia 5 de outubro. Entre a “sala de visitas do Minho” e a capital do país, o pelotão vai percorrer 1183,9 quilómetros, distribuídos por um prólogo e oito etapas.

Tudo começa com uma luta contra o cronómetro, um prólogo de 7 quilómetros, em Fafe. Os contrarrelogistas, os homens que aspiram à camisola amarela final e os velocistas que se adaptam a contrarrelógios curtos são os principais candidatos na jornada inaugural.

A primeira etapa é a mais longa da competição, fazendo uma travessia de este para oeste, ligando, numa viagem de 180 quilómetros, o transmontano concelho de Montalegre, terra-natal de Acácio da Silva, ao monte de Santa Luzia, em Viana do Castelo. A meta, coincidente com um prémio de montanha de terceira categoria, promete emoção, num local em que os favoritos à geral têm de estar na frente, embora, por vezes, haja sprinters que aguentam o ritmo e conseguem desfeiteá-los.

A segunda etapa é uma das tiradas decisivas. Começa em Paredes e termina, depois de ultrapassados 167 quilómetros, no monte Farinha, junto à ermida de Nossa Senhora da Graça, em Mondim de Basto. A subida para a meta, de primeira categoria, é antecedida por duas montanhas de quarta categoria, Rebordosa (km 11,6) e Velão (km 110,7), e duas de primeira, serra do Marão (km 96) e Barreiro (km 131,7).


Os velocistas deverão ter uma oportunidade no final dos 171,9 quilómetros da terceira etapa, entre Felgueiras e Viseu. Segue-se mais uma jornada provavelmente determinante para as contas da classificação geral. A tirada número quatro tem apenas 148 quilómetros, mas vai provar que a distância não é tudo. Os corredores partem da Guarda para chegarem ao ponto mais alto de Portugal Continental, a Torre. A meta, coincidente com um prémio de montanha de categoria especial, será alcançada pela vertente que muitos consideram a mais exigente da serra da Estrela, a subida de 20,2 quilómetros desde a Covilhã, com passagem pelas Penhas da Saúde. A escalada de segunda categoria nas Penhas Douradas (km 72,5) e a subida de terceira categoria em Sarzedo (km 111) completam a ementa montanhosa do dia.

A quinta etapa dará nova hipótese de vitória aos sprinters, isto se houver equipas com interesse em pegar na corrida para impedir uma fuga de vingar. A partida será em Oliveira do Hospital, um dos concelhos mais assíduos no itinerário da Volta na última década, e a chegada em Águeda, terra de bicicletas e importante pólo da indústria velocipédica portuguesa. A viagem de 176,3 quilómetros tem outro momento simbólico, quando a caravana passar junto ao Centro de Alto Rendimento de Anadia, em Sangalhos, a menos de 20 quilómetros do final.

O cinquentenário da primeira vitória de Joaquim Agostinho na Volta a Portugal será comemorado na sexta etapa da corrida, um périplo de 155 quilómetros na região Oeste, entre as Caldas da Rainha e Torres Vedras. O terreno ondulado e o vento, que muitas vezes se sente naquele território, vão exigir atenção redobrada a quem pretenda manter intactas as aspirações à conquista da Volta.

Loures, onde a República foi declarada um dia antes do resto do país, a 4 de outubro de 1910, assinala a efeméride com o arranque da sétima etapa, que terminará em Setúbal, ao cabo de 161 quilómetros. A meta, na Avenida Luísa Todi, é um belo cenário para uma chegada ao sprint, mas a subida de segunda categoria na Arrábida, a 13,4 quilómetros da chegada, é um convite às movimentações dos candidatos à vitória na Volta a Portugal. Em 2017, com um final de corrida semelhante a este, logo na primeira etapa, ficou encontrado o restrito lote de candidatos à vitória final.

No dia em que se celebram oficialmente 110 anos da Implantação da República Portuguesa, Lisboa vai coroar o vencedor da Volta a Portugal de 2020. O dono da camisola amarela será encontrado no final do contrarrelógio de 17,7 quilómetros, que parte da Avenida Ribeira das Naus para chegar na Praça do Comércio, depois de percorridas algumas das artérias mais simbólicas da zona ribeirinha e da baixa da cidade.  

 

Percurso

27 de setembro – Prólogo: Fafe – Fafe, 7 km (CRI)

28 de setembro – 1.ª Etapa: Montalegre – Santa Luzia (Viana do Castelo), 180 km

29 de setembro – 2.ª Etapa: Paredes – Senhora da Graça (Mondim de Basto), 167 km

30 de setembro – 3.ª Etapa: Felgueiras – Viseu, 171,9 km

1 de outubro – 4.ª Etapa: Guarda – Torre (Covilhã), 148 km

2 de outubro – 5.ª Etapa: Oliveira do Hospital – Águeda, 176,3 km

3 de outubro – 6.ª Etapa: Caldas da Rainha – Torres Vedras, 155 km

4 de outubro – 7.ª Etapa: Loures – Setúbal, 161 km

5 de outubro: 8.ª Etapa: Lisboa – Lisboa, 17,7 km (CRI)

 

Números

3 etapas com final em montanha: Santa Luzia, em Viana do Castelo, terceira categoria, Senhora da Graça, em Mondim de Basto, primeira categoria, e Torre (Covilhã), categoria especial.

17 contagens de montanha: 1 de categoria especial, 3 de primeira categoria, 3 de segunda, 4 de terceira e 6 de quarta

24,7 quilómetros de contrarrelógio: 7 no prólogo e 17,7 na oitava e última etapa

180 quilómetros: distância da etapa mais longa, a primeira

1183,9 quilómetros: distância total a percorrer ao longo de um prólogo e oito etapas

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

Ficha Técnica

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