terça-feira, 16 de janeiro de 2024
“A SIX de 1927 integra coleção do Museu do Caramulo”
A coleção de automóveis do Museu do Caramulo foi reforçada com um AC Six de 1927, um marco de longevidade na história do automobilismo britânico.
Este exemplar foi comprado
novo por Elias Frederico Bensaude Abecassis, em 1927, e manteve-se na sua
família até aos dias de hoje, tendo agora sido generosamente doado ao Museu do
Caramulo pela sua bisneta, Diana Jardim Abecassis.
É impossível falar no AC Six
sem falar no seu motor de dois litros de capacidade, um dos blocos com maior
longevidade que a indústria inglesa alguma vez produziu.
Estreado em 1919, o motor foi
sendo sucessivamente adotado por modelos da AC Cars, terminando a sua carreira
no compartimento do AC Ace, em 1963.
Desenvolvido durante a Primeira Guerra Mundial por John Weller, um dos fundadores da marca, o bloco de dois litros era bastante avançado para a sua época e, mesmo na década de 60, mantinha-se surpreendentemente atual. O resistente motor tinha o bloco e a cambota, apoiada por cinco rolamentos, moldados em alumínio, camisas húmidas e cabeça em aço, o que lhe permitia uma fácil adaptação a diversos níveis de preparação e potência. Com 1991cc de capacidade, duas válvulas por cilindro operadas por uma única árvore de cames à cabeça, e alimentado por um carburador simples, o Six original debitava 40cv de potência, sendo ideal para motorizar o AC posto à venda em 1920.
O pequeno modelo, medindo
apenas 2820mm de distância entre eixos e pesando uma tonelada, era assente num
chassis separado em aço prensado, com reforços tubulares cruzados. Ambos os
eixos eram apoiados por molas de lâmina, com a ajuda no eixo dianteiro de
amortecedores de inércia. A travagem ficava a cargo de quatro tambores. Ao
nível das carroçarias, a AC Cars propunha modelos Tourer de dois e três lugares
e Saloon, nas versões Ace, Acedes, Aceca, Magma, Aero, entre outras.
Como forma de promover os seus
automóveis, a marca inglesa dinamizou, durante a década de 20, o
estabelecimento de alguns recordes de velocidade em Brooklands. Mas seria a
vitória de Victor Bruce no Rally de Monte Carlo, em 1926, que traria maior
fama. Um ano antes, a AC Cars tornar-se-ia a primeira marca inglesa a inscrever
um modelo no famoso rali monegasco e, em 1926, a vitória do primeiro piloto
inglês e da primeira marca inglesa seriam efusivamente celebradas. O automóvel
em questão era um Six equipado com uma original carroçaria Aceca na qual apenas
existia a porta do pendura, obrigando o condutor a cruzar o banco para entrar.
Na ausência de porta, o lado direito do automóvel vinha equipado com duas rodas
suplentes, apoiadas num estrado. Em 1927, Mildred Bruce, a esposa de Victor
Bruce, cruzaria a meta no sexto lugar, vencendo a rampa organizada nesse ano e
a Coupe des Dames.
Fonte: Museu do
Caramulo/Parceria Revista Notícias do Pedal
“Sam Welsford vence e assume liderança do Tour Down Under”
Ruben Guerreiro (Movistar) foi o primeiro português a cruzar a meta
Por: Lusa
Foto: Instagram Sam Welsford
O australiano Sam Welsford
(BORA-hansgrohe) venceu esta terça-feira ao sprint a primeira etapa do Tour
Down Under, assumindo a liderança da corrida velocipédica australiana,
impondo-se ao alemão Phil Bauhaus (Bahrain Victorious) e ao eritreu Biniam
Girmay (Intermarché-Wanty).
Welsford cumpriu os 144
quilómetros da primeira tirada, com partida e chegada em Tanunda, nos arredores
de Adelaide, em 03:25.56 horas, vencendo um sprint alargado, na estreia pela
sua nova equipa, depois de duas temporadas na DSM, para somar o seu sexto
triunfo na carreira.
"Primeira
corrida com os rapazes, eles apoiaram-me a 100% e eu, no final, venci. Estou
eufórico", afirmou o australiano, que conseguiu evitar
inúmeras quedas numa chegada bastante tensa.
Na classificação geral, graças
às bonificações, Welsford lidera com quatro segundos de vantagem sobre Bauhaus,
segundo classificado, e seis sobre Girmay, terceiro.
Ruben Guerreiro (Movistar) foi
o primeiro português a cruzar a meta, no 30.º posto, com o mesmo tempo do
vencedor, tal como António Morgado (UAE Emirates), 40.º, que ocupam,
respetivamente, os 33.º e o 43.ºs lugares da classificação geral, a 10 segundos
do líder.
Na quarta-feira, o pelotão da
corrida australiana vai disputar a segunda etapa, entre Norwood e Lobethal,
numa ligação com 141,6 quilómetros, com três contagens para o prémio de
montanha de segunda categoria.
Fonte: Record on-line
“Agenda de Ciclismo”
Títulos nacionais de Pista decidem-se no próximo fim de semana
Por: Vasco Moreira
O Velódromo Nacional, em
Sangalhos, vai receber, no próximo fim de semana (20 e 21 de janeiro), o
Campeonato Nacional de Pista de 2024, evento que marca a agenda de ciclismo da
semana.
Concluída a Taça de Portugal,
o novo ano arranca na Pista com as decisões dos títulos nacionais, ao longo de
dois dias de prova. Vão a competição atletas masculinos e femininas, das
categorias de juvenis, cadetes, juniores, elites, elites A, masters e
paraciclismo.
O programa desportivo da
competição terá início no sábado, às 10h, e vai prolongar-se até às 19h30,
estando prevista uma pausa entre as 13h e as 14h30. No primeiro dia, vão
decorrer as provas de madison (Elites), scratch (juvenis, cadetes e juniores),
quilómetro (juvenis) e corrida por pontos (cadetes, juniores, elites).
No domingo, as provas vão
decorrer entre as 10h e as 14h30 e entre as 16h e as 18h. Para este segundo
dia, estão agendadas as corridas de omnium (elites), scratch (elites A,
masters, paraciclismo), perseguição individual (paraciclismo) e corrida por
pontos (elites A e masters). Importa referir que os horários ainda poderão ser
sujeitos a alterações após a confirmação dos corredores inscritos.
As cerimónias protocolares,
nas quais serão atribuídos os títulos nacionais de Pista nas várias categorias
em competição ao longo do fim de semana, bem como as medalhas dos segundo e
terceiro classificados, estão agendas para as 18h de domingo.
Mais
eventos oficiais
20 de janeiro: NGPS - Rota de
Sta. Luzia, Viana do Castelo
21 de janeiro: 2H Resistência
BTT Vila de Darque, Darque
Fonte: Federação Portuguesa
Ciclismo
“Taça do Mundo de Paraciclismo Austrália”
Telmo Pinão termina em sétimo na prova de fundo da Taça do Mundo
Por: Vasco Moreira”
A Seleção Nacional de
Paraciclismo voltou a entrar em prova na primeira ronda da Taça do Mundo de
2024, na última madrugada. Telmo Pinão foi o único português em competição, na
prova de fundo de C2, tendo terminado na sétima posição.
Em Adelaide, na Austrália, o
paraciclismo luso partiu às 11h (23h30 de Portugal) e completou os 54,6
quilómetros em 1h32m13s, tendo terminado a 7m12s do melhor registo. Esse,
pertenceu ao australiano Darren Hicks, que terminou a prova em 1h25m01s, à
frente do japonês Shota Kawamoto e do espanhol Luis Javier Arcega.
“O sétimo
lugar do Telmo foi um bom resultado. Tínhamos o objetivo de conseguir um
resultado um pouco melhor, mas não foi possível e o importante foi termos
amealhado pontos importantes para a segunda vaga”,
explicou o selecionador José Marques.
Portugal volta a entrar em
prova na próxima madrugada, às 16h locais (05h30 de Portugal), nas provas de
fundo das categorias H4 e H5, nas quais será representado por Flávio Pacheco e
Luís Costa, respetivamente.
Fonte: Federação Portuguesa
Ciclismo
Ficha Técnica
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- Subdiretor: Helena Ricardo Morais
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