quinta-feira, 6 de maio de 2021

“A CM TV no seu pior continua no 2º dia da Volta ao Algarve”


A vergonha continua, dos 90 minutos prometidos, nem 60 chegaram a dar, a incompetência assim mata o ciclismo

 

Por: José Morais

Fotos: João Fonseca

Hoje realizou-se a 2ª etapa da Volta ao Algarve, a CM TV como televisão oficial ficou mais uma vez a desejar na qualidade da reportagem, no acompanhamento da etapa, onde o futebol vingou na prioridade.

A promessa dos 90 minutos diários, ficam nesta quinta-feira a nem aos 60 minutos terem chegado, já que pelo meio existiu 30 minutos de publicidade, e muito futebol, com os comentários da etapa a iniciarem-se 20 minutos depois.

Parabéns para a Eurosport que mais uma vez fez um excelente trabalho, iniciou às 16,30 hora marcada, um minuto antes da CM TV, com a televisão oficial a iniciar a etapa, com um quadrado pequeno no lado esquerdo do ecrã da televisão, e o resto tudo sobre a deslocação do Benfica para o estádio da luz, logo aqui começou a falta de respeito pelo ciclismo.

Após cinco minutos da transmissão da Volta, interrompe para 15 minutos de publicidade, e pelas 16.50 começa a intervenção do Nuno Sabido a comentar a etapa, mas sempre com comentários sobre o futebol. Pelas 17 horas era tempo novamente de publicidade, com quase 15 minutos de intervalo, o regresso à etapa, ainda alguns comentários pelo meio de futebol, apesar de já não haver imagens.


Pelo meio do último intervalo existe a queda de Rui Costa, e quase meia hora depois é que surgem as imagens da mesma, mais não fica só por aqui, a promessa de antes da corrida se apresentarem reportagem, surgiram algumas entrevistas ao longo das imagens da etapa, onde eram interrompidos os comentários do Hugo Sabido, e pouco se fala da etapa, a etapa chega ao fim, e após Ethan Hayter ter cortado a meta às 17,47 a emissão é automaticamente cortada, e a ligação direta ao estádio da Luz.

Onde está a televisão oficial da Volta ao Algarve, onde param os 90 minutos prometidos, onde param as entrevistas no final da etapa, onde está a cerimónia do pódio que todos gostam de ver, lamentável estas atitudes, e só tenho a dizer, deixaram o ciclismo nas mãos de incompetentes que não dignificam em nada a modalidade.

“João Rodrigues: «Estava tão perto da meta, a vê-la à minha frente, e não ter pernas para dar mais...»”


Português foi segundo atrás de Ethan Hayter na chegada ao Alto da Fóia

 

 Por: Lusa

Foto: Ricardo Nascimento

A Volta ao Algarve perdeu esta quinta-feira um dos principais favoritos, com a desistência do azarado Rui Costa, mas viu João Rodrigues assumir-se como novo candidato nacional, ao ser segundo na Fóia, atrás do britânico Ethan Hayter.

Foi uma jornada de desilusões para as cores nacionais: Rui Costa caiu a descer, e foi forçado a abandonar a prova, com contusões e escoriações, mas sem lesões, e o algarvio da W52-FC Porto foi batido, ao sprint, no alto da Fóia, pelo veloz jovem da INEOS, que subiu à liderança da geral.

Ao cortar a meta, com as mesmas 4:48.43 horas do vencedor, Rodrigues bateu com o punho na perna, frustrado por ter perdido uma vitória que tanto ele como a sua equipa fizeram por merecer.

"Sinto um pouco de desilusão por não ter conseguido vencer. Estava tão perto da meta, a ver a meta à minha frente, e não ter mais pernas para conseguir dar mais para vencer... O homem da INEOS foi o mais forte, quando assim é, não há nada a fazer", reconheceu o vencedor da Volta a Portugal de 2019, que é segundo na geral com o mesmo tempo do surpreendente Hayter.

O britânico, que na véspera tinha sido nono na chegada a Portimão, fez valer a sua ponta final de 'pistard' multimedalhado, e impôs-se a Rodrigues e a Jonathan Lastra, com os três empatados com o mesmo tempo na geral individual.

Antes do sprint no alto da Fóia, a tirada foi animada por Damien Touzé (AG2R), Kenny Molly (Bingoal Pauwels Sauces WB), Clément Carisey (Delko), Xabier Azparren (Euskaltel-Euskadi), Fábio Costa (Efapel), Joseph Laverick (Hagens Berman Axeon), Marvin Scheulen (LA Alumínios-LA Sport) e Samuel Caldeira (W52-FC Porto), que saíram do pelotão ao quilómetro oito dos 182,8 a percorrer desde Sagres.

Com a camisola amarela de Sam Bennett irremediavelmente a prazo, a Deceuninck-QuickStep demitiu-se da obrigação de controlar a corrida e, sem um candidato evidente e declarado para o ataque à liderança da geral, a fuga do dia teve uma vantagem superior a sete minutos até a UAE Emirates assumir a perseguição, apostada em levar o dorsal número 1 à desejada amarela da Volta ao Algarve.

A equipa de Rui Costa, por um lado, e a serra de Monchique, por outro, fizeram a vantagem dos fugitivos cair abruptamente, com a fuga a 'desmembrar-se' à medida que a estrada inclinava rumo à contagem de terceira categoria Alferce e Samuel Caldeira a demonstrar aquilo que habitualmente passa despercebido aos mais desatentos quando trabalha para um líder na Volta a Portugal: que é capaz de 'descarregar' quase qualquer um.

Só Touzé e Molly aguentaram o ritmo do esforçado dragão, com os três a coroarem Alferce (ao quilómetro 156,4) mais de dois minutos antes do pelotão. Mas, seria a descida posterior, inscrita no livro da prova como "perigosa", a reescrever a história desta Algarvia: Rui Costa, à procura do seu primeiro triunfo na prova, após vários lugares cimeiros, caiu e desistiu.

A imagem do campeão nacional de fundo, sentado no chão, em desalento, a ser assistido pela equipa médica, ficará na memória dos telespetadores, mais do que os acontecimentos que se seguiram a esse momento: com a queda do seu líder, a UAE Emirates desapareceu e a W52-FC Porto assomou à frente da corrida, já depois de a fuga ser anulada, a 18 quilómetros do final.

Luís Fernandes (Rádio Popular-Boavista) ainda tentou a sua sorte, passando na frente do alto da Pomba, mas o desfecho da segunda etapa foi discutido já nos derradeiros três quilómetros da subida ao ponto mais alto do Algarve, quando, depois de várias tentativas da Arkéa-Samsic, se formou um sexteto na frente, com Elie Gesbert a levar na roda um trio de INEOS (Hayter, Ivan Sosa e Sebastián Henao), Rodrigues e Lastra.

Sem que, lá atrás, alguém conseguisse responder, embora Amaro Antunes (W52-FC Porto) tenha tentado alcançar a dianteira em solitário, os homens da INEOS sucederam-se nos ataques, sempre correspondidos pelo homem da casa, e foram bem-sucedidos na estratégia, demonstrando quererem recuperar o estatuto de 'donos' da 'Algarvia'.

 

"Entrei na última subida algo escondido. Dei por mim na frente, com os meus colegas Sebastián Henao e Ivan Sosa e limitei-me a segui-los. Estava a ser protegido e, no final, arranquei e fui com a máxima força até ao risco. Estava com esperanças de fazer uma boa corrida aqui no Algarve, mas confesso que me correu melhor do que esperava", disse o novo líder da 47.ª edição, que na sexta-feira enfrentará uma jornada tranquila na defesa da amarela, nos 203,1 quilómetros entre Faro e Tavira.

Fonte: Record on-line

“Sérgio Paulinho recebeu o Prémio Prestígio: «É o reconhecimento por toda a carreira»”


Ciclista português termina a carreira esta época e foi homenageado pela organização da Volta ao Algarve

 

 Por: Lusa

O Prémio Prestígio atribuído pela organização da Volta ao Algarve representa para Sérgio Paulinho o reconhecimento por todo o trabalho que fez ao longo de uma carreira que termina esta época, confidenciou à Lusa o veterano ciclista português.

Os adeuses sucedem-se para Sérgio Paulinho, mas a nostalgia da despedida é, pontualmente, superada pela emoção das homenagens, como aquela que esta quinta-feira recebeu da organização da Algarvia: antes do arranque da segunda etapa, em Sagres, foi distinguido com o Prémio Prestígio, unindo o seu nome a um restrito lote no qual figuram apenas grandes do pelotão internacional, designadamente Alberto Contador, Tom Boonen, Fabian Cancellara, Tony Martin, Philippe Gilbert e Vincenzo Nibali.

"É uma sensação ótima. É o reconhecer de todo aquele trabalho que fiz ao longo da minha carreira e, para mim, é bastante gratificante poder receber o Prémio Prestígio aqui, na Volta ao Algarve, uma corrida que é emblemática em Portugal", descreveu à Lusa o ciclista da LA Alumínios-LA Sport, que nesta quarta-feira desistiu durante a primeira etapa da corrida, devido a um problema de saúde.

Ainda assim, o ciclista compareceu esta quinta-feira em Sagres para receber o Prémio Prestígio, outorgado pela organização ao único medalhado olímpico do ciclismo português, que, além da prata conquistada na prova de fundo em Atenas'2004, tem no palmarés vitórias em etapas na Volta a França (2010) e na Volta a Espanha (2006).

Gregário de luxo do pelotão internacional durante uma década, o veterano de 41 anos passou por equipas emblemáticas como Liberty Seguros-Würth (2005-2006), Discovery Channel (2007), Astana (2008-2009) e RadioShack (2010-2011), antes de ingressar na Tinkoff, de onde saiu em 2016 para regressar ao ciclismo nacional.

Hoje, Paulinho sabe que o momento de concluir uma carreira de êxito(s) chegou, embora deixe escapar que "o bichinho" do ciclismo ainda existe.

"A vontade é sempre continuar, mas há um limite para tudo. E este ano já meti na cabeça que o limite chegou e vou tentar desfrutar ao máximo desta última volta ao Algarve, poder desfrutar junto dos meus colegas da LA Alumínios-LA Sport e do pelotão nacional", assumiu à Lusa.

Esse limite, assevera, não é mental, "porque a vontade de andar de bicicleta, de treinar, levantar cedo para treinar continua a mesma".

"Mas nós, ciclistas, começamos a sentir quando chega aquele momento em que o corpo já começa a chegar ao limite. E eu começo a sentir isso. Já era para ter sido no ano passado, mas devido à pandemia gostava de terminar a carreira de um modo diferente", confessou o veterano, que também já tinha sido distinguido com o prémio 'Espírito de Sacrifício' na edição especial da Volta a Portugal, no ano passado.

Fonte: Record on-line

“José Azevedo fica com "responsabilidades mínimas" na Delko após Volta ao Algarve”


Projeto que abraçou com ambição 'obrigado' a reestruturar-se

 

 Por: Lusa

Foto: DR

A 47.ª Volta ao Algarve será a última prova de José Azevedo antes de passar a ter "responsabilidades mínimas" na equipa francesa Delko, após o projeto que abraçou com ambição ter sido 'obrigado' a reestruturar-se.

Passaram apenas oito meses desde que o mais conceituado diretor desportivo português falou, com entusiasmo, à Lusa sobre os motivos que o levaram a aceitar integrar o projeto da então Nippo Delko Provence, apostada em consolidar-se no escalão Pro Continental e chegar à Volta a França, mas, hoje, a realidade é outra.

"O projeto tinha uns objetivos, uma ambição. No final do ano, houve patrocinadores que saíram, o presidente da equipa, que também é o dono da Delko, assumiu o projeto e, nesta altura, ele tem de redimensioná-lo numa estrutura diferente da que ele inicialmente planeava. Nessa restruturação, a equipa irá fazer alguma redução no seu programa, pelo que, logicamente, há uma reorganização no 'staff'. Eu faço a Volta ao Algarve e, a partir daí, sigo contratualmente ligado à equipa, mas com umas responsabilidades mínimas", resume à Lusa.

José Azevedo prefere não espraiar-se sobre o que falhou, remetendo eventuais esclarecimentos para o manager da formação francesa, mas vai dizendo que, "por diversos fatores, não foi possível atingir o que inicialmente era o objetivo".

"Eu quando entrei, tinha essa ambição [levar equipa ao Tour]. Não foi possível atingir os objetivos que o dono da equipa tinha em mente. Não sei se no futuro a equipa poderá lá chegar. A equipa vai continuar, os ciclistas vão continuar no ativo, é apenas uma restruturação que vai existir e, dentro dessa restruturação, as minhas funções passam a ser mais reduzidas", pontua.

Depois do conturbado final da Katusha, na qual esteve seis anos, os três últimos como diretor-geral, o desafio apresentado na primavera do ano passado pelo então novo dono da Nippo Delko Provence convenceu José Azevedo a regressar antes do esperado ao ciclismo, e, embora recuse falar de "desilusão", o antigo ciclista, de 47 anos, assume que, "logicamente, ninguém gosta destas situações".

"Acho que ninguém que está neste projeto está contente, todos nós gostamos de ver as coisas a crescer. Desilusão não vou dizer que seja, porque o dono da equipa foi correto com todos nós -- nisso há que elogiar, porque foi uma pessoa aberta, outro poderia encobrir a situação. A partir daí, mostrei-me também disponível para haver um acordo entre nós. E, agora, é pensar no futuro", declara o poveiro, que até domingo comandará a Delko na 'Algarvia'.

Sem negociações ou convites em cima da mesa -- "isto aconteceu tudo há pouco tempo" -, o quinto classificado do Tour2004 e do Giro2001, que começou o seu percurso como diretor desportivo na RadioShack em 2010, trocará o lugar ao volante nas corridas por essa Europa pela cadeira de comentador da Eurosport, que ocupa desde o ano passado e que, esta temporada, o levará a 'percorrer' as três grandes Voltas.

"E depois, tenho em mente projetos, a título individual e pessoal", conclui, sem querer adiantar pormenores.

Fonte: Record on-line

“Frederico Figueiredo é o 12.º a chegar à Fóia no segundo dia de Volta ao Algarve”


Fotos: João Fonseca Photographer

Frederico Figueiredo, da Equipa Profissional de Ciclismo EFAPEL, foi o 12.º classificado na segunda etapa da 47.ª edição da Volta ao Algarve. A tirada terminou hoje no alto da Fóia, em Monchique, após serem percorridos 182,8 km que tiveram a partida em Sagres. Uma viagem que contou com Fábio Costa na fuga do dia, dando protagonismo à EFAPEL e seus parceiros, bem como ao território Águeda, ao longo de mais de 100 km.

A fuga do dia foi estabelecida desde cedo, logo aos 8 km, e juntou oito corredores, sendo um deles o atleta da EFAPEL Fábio Costa. Esta escapada chegou a ter mais de 8 minutos de vantagem sobre o pelotão, mas a UAE Team Emirates assumiu a perseguição e foi reduzindo a diferença. Foi à entrada dos últimos 30 km, quando chegavam os três prémios de montanha, que o grupo de fugitivos começou a perder unidades. Fábio Costa era um dos que se juntava ao pelotão.


Com o terreno sempre a ondular, após passar a subida para Alferce, Frederico Figueiredo seguia muito bem colocado rumo à escalada da Pomba, uma contagem de segunda categoria. Perante um pelotão completamente fragmentado, o corredor da EFAPEL prosseguia com os homens da frente, fazendo parte de um grupo numeroso que entrou na subida final, de Monchique até ao alto da Fóia. Contudo, a concorrência não deu margem e a 3 km da meta houve um ataque decisivo de onde triunfou Ethan Hayter (INEOS Grenadiers), o novo Camisola Amarela.

“Foi bom estarmos presentes na fuga do dia, com o Campeão Nacional de Fundo Sub-23, Fábio Costa. A nossa equipa tem-se revelado uma agradável surpresa devido à juventude de todos. Os nossos jovens, toda a equipa está a fazer um bom trabalho. E isso hoje foi notório na colocação do Frederico Figueiredo. Estão cumpridos os objetivos do dia com a presença na fuga do dia e o Fred junto dos melhores”, resumiu Rúben Pereira, diretor desportivo da EFAPEL.


Amanhã corre-se a terceira etapa da Volta ao Algarve, onde os sprinters serão convidados a mostrar-se na chegada ao coração de Tavira (17.20 horas). Esta será a viagem mais longa da prova, uma maratona de 203,1 km, com partida do Largo da Sé, em Faro, às 12.20 horas. Recorde-se que haverá transmissão em direto a partir das 16.30 horas no canal Eurosport 1 e CM TV.

 

CLASSIFICAÇÕES:


 

47.ª VOLTA AO ALGARVE

2.ª ETAPA: Sagres - Fóia » 182,8 km

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL INDIVIDUAL - AMARELA (após a 2.ª Etapa)

 

1.º Ethan Hayter (INEOS Grenadiers), 09h26m24s

26.º Frederico Figueiredo (EFAPEL), a 01m38s

58.º Javier Moreno (EFAPEL), a 09m05s

69.º Rafael Reis (EFAPEL), a 10m08s

84.º Karel Hník (EFAPEL), a 12m28s

136.º Fábio Fernandes (EFAPEL), a 19m39s

142.º Fábio Costa (EFAPEL), a 22m29s

164.º André Domingues (EFAPEL), a 26m55s

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL EQUIPAS

 

1.ª INEOS Grenadiers, 28h19m41s

20.ª EFAPEL, a 20m22s

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL JUVENTUDE – BRANCA

 

1.º Sean Quinn (Hagens Berman Axeon), 09h27m12s

24.º Fábio Fernandes (EFAPEL), 09h46m03s

25.º Fábio Costa (EFAPEL), 09h48m53s

28.º André Domingues (EFAPEL), 09h53m19s

Fonte: Efapel

“47.ª Volta ao Algarve 2ª etapa”


Ethan Hayter surpreende trepadores e veste-se de amarelo na Fóia

 

Por: José Carlos Gomes

O britânico Ethan Hayter foi a aposta surpresa da INEOS Grenadiers para a segunda etapa da Volta ao Algarve, triunfando no alto da Fóia, depois de percorridos 182,8 quilómetros, desde Sagres, e é o novo Camisola Amarela Turismo do Algarve.


A etapa teve duas fases. A primeira, logo após a passagem por Vila do Bispo, foi marcada por uma fuga de oito corredores, que chegou a ter mais de 8 minutos de vantagem sobre o pelotão. A UAE Team Emirates assumiu as despesas da perseguição, em trabalho para Rui Costa. Desta forma, à entrada nos últimos 30 quilómetros, onde estavam colocadas três contagens de montanha, a margem dos escapados era já quase inexistente.

Só que, na descida da primeira para a segunda montanha, Rui Costa caiu, acabando por desistir. Foi altura de outras equipas se mostrarem na frente do grupo, com destaque para o poderoso trabalho de Kasper Asgreen (Deceuninck-Quick-Step), que colocou o ritmo durante toda a escalada para a Pomba, impedindo veleidades dos adversários.


O ritmo constante do campeão de fundo da Dinamarca permitiu que fosse um grupo numeroso a entrar na subida final, de Monchique até ao alto da Fóia. A primeira metade da montanha fez-se em ritmo constante. A movimentação decisiva aconteceu a 3 quilómetros do final, graças a uma aceleração do francês Élie Gesbert (Team Arkéa-Samsic).

O ataque do chefe de fila da formação gaulesa deixou um grupo de seis homens em cabeça de corrida. O próprio Élie Gesbert, Jonathan Lastra (Caja Rural-Seguros RGA), João Rodrigues (W52-FC Porto) e o tridente da INEOS Grenadiers formado por Ethan Hayter, Sebastián Henao e Iván Ramiro Sosa.


Os dois colombianos da equipa britânica assumiram as despesas da corrida, até que, já nas últimas centenas de metros, Ethan Hayter, o homem com melhor ponta final dos seis da frente, desferiu um ataque imparável para cortar a meta com 4h48m43s (média de 37,989 km/h). João Rodrigues foi segundo e Jonathan Lastra terceiro, ambos com o mesmo tempo do vencedor.

O topo da geral conta com os mesmos corredores, pela mesma ordem e com igualdade de tempo.

“Na última descida fui prudente e atrasei-me um pouco, perdendo algumas posições. O meu colega de equipa Carlos [Rodriguez] trouxe-me novamente ao grupo e entrei na última subida bastante protegido. O Sebastián Henao impôs um ritmo forte, e o Iván Sosa ajudou e coube-me ir até ao final.

Estava com esperanças de fazer uma boa corrida aqui no Algarve, mas confesso que me correu melhor do que esperava. Agora resta-me aguentar a liderança até onde puder”, referiu Ethan Hayter.

De ontem para hoje só a Camisola Verde Crédito Agrícola, dos pontos, não mudou de dono, permanecendo no corpo do irlandês Sam Bennett (Deceuninck-Quick-Step). João Rodrigues assumiu o estatuto de melhor trepador, passando a equipar a Camisola Azul Lusíadas.

Sean Quinn (Hagens Berman Axeon), que no domingo ganhou a Clássica da Arrábida, é o melhor jovem e dono da Camisola Branca IPDJ. A INEOS Grenadiers comanda por equipas.

A terceira etapa da Volta ao Algarve, marcada para esta sexta-feira, prevê-se de acalmia na luta pela geral e de emoções fortes entre os sprinters. Será a viagem mais longa da prova, unindo Faro a Tavira, ao longo de 203,1 quilómetros.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“Ethan Hayter da INEOS Grenadiers vence a etapa, e é, o novo camisola amarela na chegada à Fóia, segunda etapa da Volta ao Algarve”


2ª Etapa da Volta ao Algarve, o filme da mesma

 

Por: José Morais/Com Volta ao Algarve

Fotos Eurosport

 

12:57 dada a partida real, ao Km 4 Pelotão compacto, ao km 7 o Pelotão ainda continuava compacto, ao km 8 Oito corredores iniciavam uma fuga, eram eles Damien Touzé (AG2R Citroên Team), Kenny Molly (Bingoal Pauwels Sauces WB), Clément Carisey (Delko), Xabier Azparren (Euskaltel-Euskadi), Fábio Costa (Efapel), Joseph Laverick (Hagens Berman Axeon), Marvin Scheulen (LA Alumínios-LA Sport) e Samuel Caldeira (W52-FC Porto), e ao Km 9 a diferença era já de 1m15s.

Ao Km 13 a vantagem dos fugitivos aumentava muito rapidamente para os 4m13s, ao Km 23 o pelotão estava sem reagir nesta fase da etapa, com os fugitivos já a 7m10s de vantagem, e ao Km 30 aumentava para os 7m35s, na passagem da Km 41,6 Meta Volante/Sprint de Aljezur o 1º é Samuel Caldeira (W52-FC Porto), com Kenny Molly (Bingoal Pauwels Sauces WB) a ser 2º, e Marvin Scheulen (LA Alumínios-LA Sport) a fazer 3º, com a chegada do Km 43,1, também se cumpria a 1ª hora de corrida, e o pelotão a Pelotão a 7m10s.

Ao km 48,9 surgia o P, Montanha 3.ª Cat. Com Kenny Molly (Bingoal Pauwels Sauces WB) a ser o 1º, Damien Touzé (AG2R Citroên Team) a fazer 2º, e Joseph Laverick (Hagens Berman Axeon) 3º, mas ao Km 61 a Team Emirates assumia a perseguição com a diferença começa a cair para os 6m35s, ao Km 88 a diferença continua a cair para 5m50s. e era atingida a segunda hora de corrida quando se tinha percorrido os 82 km, e ao Km 103 era reduzido para 5m30s.


Com a chegada do Km 113,2 surgia a Meta Volante/Sprint S.B. Messines com Marvin Scheulen (LA Alumínios-LA Sport) a ser 1º, Kenny Molly (Bingoal Pauwels Sauces WB) 2º e Clement Carisey (Delko) 3º, ao Km 115 na frente da corrida, a vantagem dos fugitivos estava nos 5m35s. O espanhol Xabier Azparren (Euskaltel-Euskadi) atrasava-se e rolava numa posição intermédia, com dois minutos de avanço sobre o pelotão.

Ao Km 131 o espanhol Xabier Azparren (Euskaltel-Euskadi) era alcançado pelo pelotão, e os homens da frente eram sete e rolavam com uma vantagem de 5m05s. O pelotão era comandado pela equipa da UAE Team Emirates, com apoio pontual da Arkea-Samsic, ao 138 km a diferença dos fugitivos para o pelotão era de 4m15s, ao km 148 Marvin Scheulen (LA Alumínios-LA Sport) acusava o esforço e fica para trás do grupo de fugitivos, e seguia numa posição intermédia. A velocidade do pelotão aumentava, e a vantagem dos seis fugitivos caia para os 3m37s.


A 30 km para a meta na subida para Alferce, o grupo de fugitivos começa a perder ciclistas, o mesmo acontecia no pelotão, que estava a 2m30s da cabeça de corrida, na Cabeça de corrida seguiam Damien Touzé (AG2R Citroên Team), Kenny Molly (Bingoal Pauwels Sauces WB), Clément Carisey (Delko), Joseph Laverick (Hagens Berman Axeon) e Samuel Caldeira (W52-FC Porto), e a 27,5 km para a meta, O sprinter Samuel Caldeira (W52-FC Porto) impõe um ritmo impressionante na subida de Alferce. Só Damien Touzé (AG2R Citroën Team) e Kenny Molly (Bingoal Pauwels Sauces WB) aguentam na roda do algarvio.

Ao Km 156,4 surgia mais um P. Montanha 3.ª Cat. Alferce com Kenny Molly (Bingoal Pauwels Sauces WB) a ser 1º, Damien Touzé (AG2R Citroën Team) passa em 2º e Samuel Caldeira (W52-FC Porto) a ser terceiro.

Recorda-se que os últimos vencedores na Fóia fora:

2020 - Remco Evenepoel (Deceuninck-Quick-Step)

2019 - Tadej Pogacar (UAE Team Emirates)

2018 - Michal Kwiatkowski (Team Sky)

2017 - Daniel Martin (QuickStep-Floors)

2016 - Luis León Sánchez (Astana)

2002 - Alex Zülle (Team Coast)

2001 - José Azevedo (ONCE)

2000 - José Azevedo (Maia-MSS)

1999 - Andreas Klöden (Team Deutsche Telekom)

1998 - Grischa Niermann (Die Continentale-Olympia)

1989 - Serafim Vieira (Louletano-Vale do Lobo)

1987 - Joaquim Salgado (Garcia Joalheiro)

Ao 20 km para a meta Queda de Rui Costa (UAE Team Emirates) era o fim das aspirações do português para a geral de hoje, ao 18 km para a meta fim de fuga, com a frente da corrida no início da Pomba, a 16,7 km para a meta existia um grupo na frente com cerca de 20 corredores, entretanto Kasper Asgreen da Deceuninck-Quick-Step assumia o comando do grupo da frente ao longo de toda a subida da Pomba, entretanto Kasper Asgreen da Deceuninck-Quick-Step não cedia a liderança a ninguém, levava o grupo dos favoritos na sua roda.

Ao 13,7 km para a meta para o P. Montanha 2.ª cat. na Pomba 1º era Luís Fernandes (Rádio Popular-Boavista), Kasper Asgreen (Deceuninck-Quick-Step) 2º, João Rodrigues (W52-FC Porto) 3º e Sebastián Henao (INEOS Grenadiers) 4º, entretanto o grupo principal já subia para a Fóia, e surgia o primeiro ataque na Fóia pertencia a Joan Bou (Euskaltel-Euskadi), mas acabava a iniciativa do basco e Team Arkéa-Samsic assume comando do grupo da frente, a 4 km para a meta ninguém queria assumir o ritmo. O grupo ainda era numeroso, e os corredores estudavam-se mutuamente.

A 3 km cinco homens estavam na frente, três deles eram da Ineos, a 2,5 km do final João Rodrigues, Ivan Ramiro Sosa, Carlos Rodriguez, Sebastián Henao, Jonathan Lastra e Elie Gesbert seguiam na frente da corrida, a 1 km Amaro Antunes tentava chegar ao grupo da frente, e Ethan Hayter (INEOS Grenadiers) vence a etapa, e é, o novo camisola amarela vencendo no alto da Fóia.

Ficha Técnica

  • Titulo: Revista Notícias do Pedal
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