sexta-feira, 23 de setembro de 2022

“Luísa Miranda medalha de bronze nos Europeus juniores de triatlo crosse”


Já François Vie foi oitavo nas elites que competiram em Bilbau, Espanha

 

Por: Lusa

Fotos: Triatlo Portugal

A portuguesa Luísa Miranda conquistou esta quinta-feira a medalha de bronze nos Europeus juniores de triatlo crosse, que contou ainda com François Vie em oitavo nas elites que competiram em Bilbau, Espanha.


Luísa Miranda terminou a sua prova em 01:16.21 horas, batendo, ao sprint, a espanhola Irene Betrian, por um segundo.

O ouro foi para a britânica Isla Hedley, em 01:09.11, 01.35 minutos mais rápida do que a francesa Solene Mamoni, que arrecadou a prata.

Campeão do mundo de sub-23 em junho, François Vie era esperança de resultado de relevo nas elites, terminando em oitavo, em 01:59.05 horas, ainda distante do vencedor, o espanhol Ruben Ruzafa, com 01:50.52.

Na mesma prova, Tiago Maia foi 16.º, em 02:05.16 horas.

No setor feminino, Pauline Vie foi 13.ª, em 02:30.26, em competição ganha pela italiana Sandra Mairhofer (02:08.07).

Ainda em juniores, Luís Barbosa Marques foi 10.ª, em 01:08.18 horas, um lugar à frente de Pedro Carvalho, cinco segundos mais lento no desafio vencido pelo italiano Riccardo Giuliano, em 58.42 minutos.

Fonte: Record on-line

“António Morgado "orgulhoso" mas "um pouco frustrado" por ter sido vice-campeão mundial”


Por sentir que estava "nas melhores condições" para levar a camisola arco-íris para casa

 

Por: Lusa

Foto: Federação Portuguesa de Ciclismo

O ciclista português António Morgado mostrou-se esta sexta-feira orgulhoso por ser o novo vice-campeão mundial de juniores, mas assumido ter ficado "um pouco frustrado" por sentir que estava "nas melhores condições" para levar a camisola arco-íris para casa.

"É um orgulho [ser vice-campeão mundial]. Isto foi o recompensar de um trabalho feito a época toda. Claro que estou um pouco frustrado, estive perto de ser campeão do mundo, mas tenho tempo para conseguir isso", resumiu o jovem português, numa improvisada conferência de imprensa virtual a partir de Wollongong, na Austrália, onde até domingo decorrem os Mundiais de ciclismo de estrada.

Um dos grandes favoritos ao ouro, António Morgado foi o protagonista da corrida de fundo de juniores, atacando diversas vezes durante os 135,6 quilómetros da prova, mas foi batido no 'sprint' final pelo alemão Emil Herzog, o novo dono da camisola arco-íris.

"Não foi fácil. Naqueles momentos a seguir à corrida, tive ali um impacto um bocado negativo, pois trabalhei o ano todo para tentar conseguir [o título mundial]. Estava nas melhores condições, tinha tudo à minha frente e não consegui levar o título para casa", lamentou, dizendo-se, no entanto, "satisfeito e feliz" com o que fez.

Após uma jornada de ataques, e com a meteorologia do seu lado, o jovem português, que adora "correr com chuva e frio", destacou-se a 18 quilómetros da meta, entrando isolado na última volta ao circuito de Wollongong.

"Logo na primeira, segunda volta, vi que estava forte, estava a sentir-me bem. Reparei que havia favoritos que estavam com fraquezas, que não estavam tão bem. E esses adversários iam tentar levar a corrida devagar. Percebi isso, comecei a atacar uma jogada arriscada. Tentei endurecer a corrida para mim, sempre controlado. E fui sempre endurecendo para, na parte final, esses adversários já não estarem e quem estivesse estar muito justo", revelou.

O ciclista natural de Caldas da Rainha chegou a dispor de mais de 20 segundos sobre os perseguidores, mas acabou por ser apanhado por Emil Herzog a três quilómetros da meta, com o alemão a levar a melhor no 'sprint' a dois, após 3:11.07 horas de prova.

"Estava a sentir-me bem, a corrida tinha aquela subida que era o jeito. Depois, o 'sprint' final era mais complicado, o meu adversário era muito forte. O 'sprint' não me favorecia, era um 'sprint' a descer, em que se tinha de 'sprintar' com cadência, e eu gosto de 'sprints' com ligeira inclinação", notou.

O campeão nacional júnior de fundo e contrarrelógio explicou ainda a conversa que teve com Herzog, quando o alemão o alcançou.

"Isso são conversas que as pessoas que estão a ver de fora não entendem. Quando ele chegou ao pé de mim, eu disse-lhe que estava com cãibras e ele foi ali a puxar mais um pouco e, depois, perguntou se me ia levar até à meta e ganhava ele. Mas eu disse que não, ele foi tranquilo, e fizemos a corrida normal", detalhou.

A prata nos Mundiais coroa uma temporada fantástica do promissor ciclista português, que venceu ainda a Volta a Portugal de juniores, o Giro della Lunigiana, em Itália, e a Volta ao Douro em Espanha, foi segundo no Troféu Centre Morbihan, na Corrida da Paz e na Gipuzkoa Klasikoa, tendo sido quarto na Volta ao Pays de Vaud.

"Tinha sido mais de sonho se tivesse ganhado hoje, mas sim, foi uma boa época", concedeu.

O corredor de 18 anos acredita que aquilo que o tem distinguido de outros ciclistas do pelotão é "o esforço" que desenvolve nos treinos e a dedicação: "Dediquei a minha vida a isto. Gosto do que faço, adoro andar de bicicleta, e acho que é por aí que tenho vindo a ter bons resultados”.

Prestes a rumar à 'fábrica de talentos' da equipa norte-americana Hagens Berman Axeon, por onde passaram quase todos os portugueses que integram atualmente o WorldTour, Morgado mostra-se cauteloso, preferindo dar "um passo de cada vez", sem pensar ainda em presenças no Tour ou no Giro, corridas onde pretende chegar, mas apenas depois de cumprir os seus objetivos no escalão sub-23.

Perante as inevitáveis comparações com o conterrâneo João Almeida (UAE Emirates), o 'miúdo' já conhecido no pelotão internacional quer pelos resultados, quer pelo seu 'clássico' bigode notou que o quarto classificado do Giro2020 e quinto na Vuelta deste ano "está num nível completamente acima".

"Só lendas é que chegam ao nível do João Almeida. Se algum dia conseguir chegar sequer perto dele, já é um orgulho", concluiu.

Fonte: Record on-line

“Tramadol na lista de substâncias proibidas pela AMA, mas apenas em 2024”


A decisão da AMA surge pouco tempo depois da desclassificação do ciclista colombiano Nairo Quintana na Volta a França de 2022

 

Por: Lusa

Foto: EPA/YOAN VALAT

A Agência Mundial Antidopagem (AMA) aprovou a integração do tramadol na lista de substâncias proibidas no desporto, opioide utilizado como analgésico, mas apenas a partir de 01 de janeiro de 2024, anunciou hoje o organismo.

O Comité Executivo da AMA aprovou a lista de substâncias proibidas para 2023, na qual ainda não está incluído o tramadol, o que foi justificado com a necessidade de dar tempo aos agentes desportivos para se prepararem para a proibição.

O organismo recordou que o uso de tramadol tem estado a ser monitorizado, que está demonstrado o seu uso em larga escala no desporto e que as investigações financiadas pela AMA confirmaram o potencial para melhorar o desempenho desportivo.

A decisão da AMA surge pouco tempo depois da desclassificação do ciclista colombiano Nairo Quintana na Volta a França de 2022, na qual tinha terminado no sexto lugar, devido ao uso de tramadol, o que levou o atleta a recorrer para o Tribunal Arbitral do Desporto (TAS).

Apesar de ainda não estar na lista de substâncias proibidas da AMA, a utilização de tramadol está proibida pela União Ciclista Internacional (UCI) desde 01 de março de 2019.

Fonte: Sapo on-line

“Seleção Nacional/Seleção nacional confiante para a prova de fundo de elite”


Por: Ana nunes

 

Portugal estará representado por quatro corredores na prova de fundo da categoria elite do Campeonato do Mundo de Estrada, em Wollongong, na Austrália. Os corredores estão motivados e partem com ambição para esta longa e difícil corrida.

Depois de um resultado histórico na prova de fundo de juniores, com António Morgado a sagrar-se vice-campeão mundial, Portugal tem ainda um difícil trabalho pela frente na corrida da categoria elite, que terá lugar já na madrugada deste domingo.

O percurso de 266,9 quilómetros de extensão e um acumulado total de 3945 metros terá início em Helensburgh, a partir de onde os ciclistas terão de percorrer perto de 28 quilómetros ao longo da costa até à cidade de Wollongong, uma zona que tenderá a ser afetada pelo vento.

Depois disso, ao contrário do que aconteceu nas restantes categorias, farão um desvio até ao Mount Keira, uma montanha que precede uma descida rápida que poderá surpreender alguns corredores. Depois de completarem a volta a este circuito, o pelotão entrará no circuito citadino de Wollongong, que já ficámos a conhecer na prova de juniores, e ao qual terão de dar 12 voltas.

O selecionador nacional, José Poeira, destaca a dureza deste traçado, que poderá surpreender em várias fases distintas da corrida. “É um percurso difícil, duro e bastante ondulado na parte inicial. O pelotão vai entrar depois no circuito citadino que tem uma subida curta, mas bastante inclinada, que poderá fazer diferenças.

Além disso, a descida é muito difícil e será preciso ter isso em atenção. É um circuito urbano e por isso pode partir o pelotão nas várias viragens que tem. Também pode acontecer alguma equipa colocar um ritmo forte e dividir o pelotão em vários grupos. Vai ser muito importante ter atenção redobrada desde início, pois quem estiver mais atrás poderá ter dificuldades.

A partir dos 180/200 quilómetros de prova vai ser muito complicado, pois as pernas vão começar a ficar pesadas. A seguir a cada viragem há uma mudança de ritmo, pois têm de desacelerar e voltar a acelerar constantemente e essa oscilação trás um desgaste acrescido volta após volta. Uma boa colocação vai ser essencial”, afirmou José Poeira.

O selecionador nacional destacou ainda o coletivo experiente que irá representar Portugal nesta prova de fundo, composto por Nelson Oliveira, Ivo Oliveira, João Almeida e Rui Oliveira. “Os corredores que trazemos são corredores muito experientes e que estão habituados a este tipo de corridas. Todos eles vêm rodados de outras provas, mas sabemos que os adversários também. Há países com mais responsabilidade do que nós, pelo número de corredores que trazem, e teremos de ser perspicazes e correr com inteligência para conseguirmos ter corredores na frente na fase final da corrida. Temos corredores habituados a trabalhar nas equipas às quais pertencem e que quando estão bem também conseguem discutir corridas. Vamos ter de perceber como está o João Almeida, tendo em conta o problema que teve e que o impediu de participar no contrarrelógio. O Rui Oliveira passa bem as subidas e poderá eventualmente ter a possibilidade de discutir a corrida ao sprint”, explicou José Poeira.

Após ter sido impedido de participar na prova de contrarrelógio individual por motivos de doença, João Almeida afirma estar recuperado e pronto para lutar por um bom resultado na prova de fundo. “Já me sinto normal. Além de ter estado doente, a longa viagem até cá também levou a que estivesse algum tempo sem treinar, mas sinto-me cada vez melhor e hoje já fiz um bom treino. É uma corrida de um dia, por isso é sempre uma incógnita, mas penso que conseguirei lutar por um bom resultado e estar na discussão da prova. Tem uma subida muito curta e inclinada, e o traçado é semelhante ao de uma clássica, por isso não posso dizer que se enquadra muito nas minhas características. No entanto, penso que com as várias passagens pela subida os trepadores acabarão por ter alguma vantagem. É uma corrida longa e muito especial, quero estar entre os melhores e é isso que vou tentar fazer no domingo”, revelou João Almeida.

O percurso citadino de Wollongong parece agradar a Rui Oliveira, que afirma estar em boa forma e motivado para disputar a prova de fundo do Campeonato do Mundo. “Antes de aqui chegar tentei fazer uma preparação que se adequasse da melhor forma ao percurso que ia encontrar. As corridas que fiz com a equipa também ajudaram muito a dar-me a confiança necessária e a deixar-me em boa forma. Esta corrida é muito imprevisível e vão ser mais de seis horas de prova. Somos apenas quatro e há seleções com muito mais elementos do que nós e são essas que vão fazer a corrida. Teremos de nos manter unidos e na frente do pelotão, de forma a evitar problemas. Penso que a corrida se irá jogar a 100 quilómetros do final e o mais importante será tentar permanecer na frente sem gastar demasiado. Vai acabar por ser uma corrida de eliminação, tendo em conta a subida do circuito que, no final, vai fazer diferenças. Acho que o traçado me favorece, pois gosto deste tipo de subidas. O facto de ter tanto acumulado não ajuda, mas fiz uma corrida recentemente com a minha equipa, com características semelhantes e saí-me bastante bem. Isso deu-me confiança e motivação para tentar chegar com os da frente e vou dar tudo para conseguir um bom resultado. Esse é o objetivo”, avançou Rui Oliveira.

A prova de fundo da categoria elite irá ter início pelas 01h15 deste domingo (hora portuguesa) com final previsto para as 07h50, podendo ser assistida em direto no Eurosport.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

“Seleção Nacional /António Morgado é o vice-campeão mundial de estrada”


Por: José Carlos Gomes

O português António Morgado conquistou, nesta madrugada, a medalha de prata na prova de fundo para juniores do Campeonato do Mundo de Estrada, em Wollongong, Austrália.

Portugal prometeu discutir a corrida de 135,6 quilómetros e cumpriu. A Seleção Nacional acelerou a corrida na primeira das oito voltas ao circuito australiano, promovendo a primeira triagem de valores.

A partir da terceira volta começou o festival de António Morgado. O português desferiu inúmeros ataques, eliminando adversários atrás de adversários. As movimentações mais fortes de Morgado foram-se sucedendo a cada passagem no ponto mais duro do traçado, a subida do monte Pleasant (1100 metros com inclinação média de 7,7 por cento e trocos acima dos dez por cento).


Na penúltima passagem por essa dificuldade, o chefe-de-fila de Portugal desferiu um ataque poderosíssimo, que deixou o grupo da frente com cerca de dez unidades. Não satisfeito, Morgado atacou novamente, a 18 quilómetros da meta, na entrada para a última volta.

Desta vez, o natural das Caldas da Rainha isolou-se e teve legítimas esperanças de conquistar a camisola arco-íris, pois chegou a dispor de mais de 20 segundos sobre os rivais mais diretos. Só que o alemão Emil Herzog também estava muito forte e conseguiu juntar-se ao português a três quilómetros da meta.

A discussão do título ficou guardada para um sprint a dois. Aí, ao fim de 3h11m07s de prova (média de 42,6 km/h), o germânico foi mais forte. António Morgado foi o segundo classificado e conseguiu o melhor resultado de sempre para Portugal em provas de fundo para juniores dos Mundiais de estrada. O terceiro classificado, a 55 segundos, foi o belga Vlad van Mechelen.


Gonçalo Tavares, que fez praticamente toda a corrida no grupo dos favoritos, foi o 18.º, a 2m48s. Daniel Lima foi 38.º, a 11m50s. Tiago Nunes foi 58.º, a 13m31s. José Bicho não terminou a prova.

“O António Morgado fez mais uma grande corrida. Em todos os anos que já levo como selecionador – e passaram pelas minhas mãos todos os melhores corredores portugueses dos últimos anos nunca vi, em júnior, um ciclista capaz de fazer o que o António faz. Aquilo que hoje todos puderam ver pela televisão, ele faz sempre. São demonstrações de força impressionantes”, considera o selecionador nacional, José Poeira.

Lendo a corrida desta madrugada, o responsável técnico considera que António Morgado fez bem em atacar de longe, “eliminou logo muitos adversários e garantiu uma medalha. No sprint poderia ter arrancado um pouco mais tarde, explorando mais a roda do alemão, mas o desempenho global é excelente”.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismos

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