quinta-feira, 19 de agosto de 2021

“Revelados os valores astronómicos do contrato de Pogacar”


Aos 22 anos, o esloveno ultrapassou nomes como Chris Froome ou Peter Sagan

 

Por: Record

Foto: Action Images

A renovação com a UAE Emirates até 2027 tornou Tadej Pogacar no ciclista mais bem pago do pelotão. Segundo avança a 'Gazetta dello Sport', o corredor esloveno receberá cerca de 36 milhões de euros durante a duração do contrato o que equivale a cerca de 6 milhões de euros por ano.

Desta forma, Pogacar torna-se inacessível para outras equipas como a Ineos, a Jumbo-Visma ou a Israel Start-Up Nation que já tinham demonstrado interesse no ciclista de 22 anos. Pogacar supera assim nomes como Chris Froome, que segundo o 'L'Équipe' recebe 5,5 milhões de euros por ano na Israel Start-Up Nation, e Peter Sagan (Bora-hansgrohe) na lista dos ciclistas mais bem pagos.

Aos 22 anos, Tadej Pogacar já é um dos grandes nomes do ciclismo após ter vencido a Volta a França em 2020 e 2021.

Fonte: Record on-line

“Vuelta: Roglic determinado na procura do 'triplete'”


Por: FB // VR

Três dias depois de ter perdido a posse da camisola vermelha, o esloveno Primoz Roglic (Jumbo-Visma) voltou à liderança da Volta a Espanha em bicicleta e está cada vez mais determinado em fazer esquecer o desaire do Tour.

Roglic não ganhou a sexta etapa, finalizada na subida de La Cullera, por muito pouco, já que à sua frente entrou o dinamarquês Magnus Cort Nielsen (EF Education-Nippo), que andou em fuga metade dos 158,3 quilómetros da tirada.

O dinamarquês resistiu estoicamente, último sobrevivente de uma fuga a cinco, e segurou o avanço na meta por poucos metros, para a sua quarta vitória de etapas na Vuelta, a primeira sem ser ao 'sprint'.

A subida para La Cullera era curta, mas intensa, e desde cedo se percebeu que ia haver novo camisola vermelha - o francês Kenny Elissonde (Trek-Segafredo), que liderava, já vinha a demonstrar dificuldade em seguir com o primeiro grupo e, assim que as rampas se tornaram mais acentuadas, ficou totalmente fora da discussão.

O australiano Michael Matthews (Team BikeExchange) e o colombiano Miguel Angel Lopez (Movistar) fizeram bons ataques na parte final da subida, mas Roglic foi explosivo no arranque a 300 metros do final, para ganhar alguns segundos à concorrência e, sobretudo, somar bonifição.

Elissonde perdeu quatro minutos e meio e fica desde já fora das contas para a geral individual.

Perto de Roglic entraram os outros candidatos credíveis - o espanhol Enric Mas (Movistar) a quatro segundos, Mathews a seis, o colombiano Egan Bernal (Ineos) a oito. Adam Yates, Mikel Landa e Richard Carapaz perderam um pouco mais de tempo, mas não mais de meio minuto.

Parece evidente que Roglic, depois da brilhante prestação nos Jogos Olímpicos (campeão no contrarrelógio), está em forma e determinado em fazer o 'triplete', após os sucessos de 2019 e do ano passado.

Na geral, Roglic segura a liderança com 25 segundos de avanço sobre Mas, 36 sobre Lopez e 41 sobre o espanhol Alejandro Valverde, todos da Movistar, que assim comprova ter reais alternativas ao chefe de fila, que é Mas.

Além do trio da Movistar, Roglic tem que se preocupar com mais uma série de candidatos, todos com menos de dois minutos e meio de atraso: o britânico Adam Yates é 11.º, a 1.22, o colombiano Egan Bernal quinto, a 41 segundos, o espanhol Mikel Landa (Bahrain-Victorious) nono, a 1.12, e o equatoriano Richard Carapaz (Ineos) 18.º, a 2.18.

Os dois portugueses que competem nesta Vuelta rapidamente perderam o contacto com o grupo da frente, assim que o terreno ficou mais inclinado.

Nelson Oliveira (Movistar) entrou em 90.º, a 6.25, e Rui Oliveira (UAE-Team Emirates) em 134.º, a 9.35.

Na geral, Nelson Oliveira sobe sete lugares, para 97.º, a 20.53, e Rui Oliveira desce 19, para 109º, a 22.21.

Na quinta-feira, corre-se a sétima etapa, numa ligação de 152 quilómetros entre Gandia e Balcón de Alicante, com a meta a coincidir com uma contagem de primeira categoria. Antes, os ciclistas terão de superar a subida de La Llacuna, também de primeira, e mais duas escaladas de segunda e outras tantas de terceira, o que torna a etapa francamente difícil.

Fonte: Lusa

“Vuelta: Magnus Cort Nielsen vence sexta etapa e Roglic é líder”


Por: NFO

O esloveno Primoz Roglic (Jumbo-Visma), vencedor das últimas duas edições, recuperou hoje a liderança da Volta a Espanha em bicicleta, após a sexta etapa, ganha pelo dinamarquês Magnus Cort Nielsen (EF Education-Nippo).

Após os 158,3 quilómetros, entre Requena e Alto da Montanha de Cullera, em Valência, o dinamarquês, que integrava a fuga, foi o primeiro a passar a meta, coincidente com uma contagem de montanha de terceira categoria, em 3:30.52 horas, o mesmo tempo de Roglic e menos dois segundos do que o italiano Andrea Bagioli (Deceuninck-QuickStep).

Na geral, Roglic voltou à liderança, com 25 segundos de avanço sobre o espanhol Enric Mas e 36 sobre o colombiano Miguel Angel Lopez, ambos da Movistar.

Na quinta-feira corre-se a sétima etapa, numa ligação de 152 quilómetros, entre Gandia e Balcón de Alicante, com a meta a coincidir com uma contagem de primeira categoria.

Fonte: Lusa

“Volta a Portugal Feminina Cofidis”


Primeira Volta a Portugal Feminina na estrada em setembro

 

Por: José Carlos Gomes

O desporto feminino nacional viverá um momento alto entre 2 e 5 de setembro, período em que irá realizar-se a primeira edição da Volta a Portugal Feminina Cofidis.

Esta página da história do ciclismo feminino será escrita por um pelotão com cerca de cem ciclistas, representando equipas portuguesas, espanholas e britânicas. A corrida terá quatro etapas e um total de 259,3 quilómetros.

O percurso é um itinerário geográfico, mas também histórico e de memória, ligando este momento inicial da Volta a Portugal Feminina à primeira edição da Volta masculina, mas também recordando figuras emblemáticas do ciclismo feminino nacional, como Oceana Zarco.

A primeira etapa, no dia 2 de setembro, terá 81,5 quilómetros, a disputar entre Cacilhas, em Almada, e Setúbal. Será antecedida pela apresentação das equipas, no Marquês de Pombal, Lisboa, de onde as participantes partirão, em desfile, até ao Cais do Sodré, onde tomarão um barco para Cacilhas.

É uma recriação do início da primeira Volta a Portugal masculina, que, em 1927, levou o pelotão a deslocar-se do Marquês até ao Cais do Sodré para iniciar a competição em Cacilhas. A chegada da primeira etapa, em Setúbal, também faz a ponte com o passado, dado tratar-se da cidade de onde era natural Oceana Zarco, pioneira do ciclismo de competição feminino em Portugal, figura velocipédica da década de 1920.

Ao segundo dia as corredoras vão deslocar-se de Mafra até Loures, percorrendo 72 quilómetros, que incluem um prémio de montanha. Da terceira etapa espera-se uma maior definição da classificação geral, dado tratar-se de um contrarrelógio individual de 11,1 quilómetros, a percorrer em Vila Franca de Xira.

A primeira Volta a Portugal Feminina Cofidis termina da mesma forma que encerrou a primeira Volta a Portugal masculina, com uma ligação entre Caldas da Rainha e Lisboa. Será a viagem mais longa da prova, com 94,7 quilómetros, com a curiosidade de ter uma meta volante instalada na terra-natal de João Almeida, A-dos-Francos.


“A Volta a Portugal Feminina será uma motivação para as mais jovens ciclistas prosseguirem as suas pedaladas de desenvolvimento desportivo, tendo como horizonte uma carreira entre a elite. Será também uma forma de atrair novas praticantes de competição, dado o enorme poder de atração e simpatia popular gerado pela marca Volta a Portugal”, explica o presidente da Federação Portuguesa de Ciclismo, Delmino Pereira.

O dirigente manifesta felicidade pelo acolhimento desta iniciativa: “Foi particularmente inspiradora a adesão e o apoio do Governo, dos Municípios e dos Patrocinadores à nossa ideia de, 94 anos depois da primeira edição masculina, fazermos nascer a Volta a Portugal Feminina. A todos o ciclismo português e o desporto feminino ficará eternamente grato”.

“É com muita satisfação que damos nome e apoiamos a primeira Volta a Portugal Feminina. Esta iniciativa vem confirmar o ciclismo como um desporto cada vez mais aberto, diversificado e inclusivo, questões que, enquanto empresa, estamos atentos e a trabalhar. Reflexo disso é a criação, em 2022, da equipa feminina Cofidis”, refere Sébastien Haquette, Diretor Geral da Cofidis Portugal. 

Num ano em que é Capital Europeia do Desporto, Lisboa recebe a apresentação das equipas e o encerramento da Volta a Portugal Feminina Cofidis, o que deixa o edil lisboeta, Fernando Medina, muito satisfeito: “Em 2021 vamos ter a 1.ª Volta a Portugal Feminina, um acontecimento aguardado com grande expectativa. Depois da situação de pandemia de covid-19 ter obrigado a um ano muito limitado no que toca à organização de eventos, é com enorme alegria e orgulho que os lisboetas se preparam para receber a Volta a Portugal Feminina e as atletas participantes, num evento que promove também um estilo de vida mais saudável e que tem vindo a alterar significativamente, e para melhor, a mobilidade nos grandes centros urbanos”.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

Ficha Técnica

  • Titulo: Revista Notícias do Pedal
  • Diretor: José Manuel Cunha Morais
  • Subdiretor: Helena Ricardo Morais
  • Periodicidade: Diária
  • Registado: Entidade Reguladora para a Comunicação Social com o nº: 125457
  • Proprietário e Editor: José Manuel Cunha Morais
  • Morada: Rua do Meirinha, 6 Mogos, 2625-608 Vialonga
  • Redacção: José Morais
  • Fotografia e Vídeo: José Morais, Helena Morais
  • Assistência direção, área informática: Hugo Morais
  • Sede de Redacção: Rua do Meirinha, 6 Mogos, 2625-608 Vialonga
  • Contactos: Telefone / Fax: 219525458 - Email: josemanuelmorais@sapo.pt noticiasdopedal@gmail.com - geral.revistanoticiasdopedal.com