quarta-feira, 3 de junho de 2020

“Dia Mundial da Bicicleta/GIRA comemora três milhões de viagens realizadas”


Por: Maria Teresa Loureiro
No Dia Mundial da Bicicleta a rede GIRA comemora três milhões de viagens realizadas, numa altura em que as tendências apontam para um crescimento do uso da bicicleta, em Portugal e no Mundo, pelas suas características, que a tornam um dos meios de mobilidade mais seguros, saudáveis e amigos do ambiente.
A Rede de Bicicletas Partilhadas de Lisboa GIRA rola em Lisboa desde junho de 2017, estimando-se que tenha já permitido poupar 281 toneladas de CO2eq, contribuindo, assim, para uma melhoria considerável da qualidade do ar na cidade, tornando-a mais acessível, menos poluída, com menos ruído e menos stress, para residentes e para quem todos os dias se movimenta nas suas ruas.
Apesar de uma quebra na procura superior a 80 por cento, durante o mês de março, devido às essenciais medidas de distanciamento social impostas pela pandemia do Covid-19, o nível de utilização da GIRA tem vindo a acompanhar as tendências europeias de recuperação e crescimento, registando neste momento valores superiores a 4.000 viagens diárias.
Já no final de maio, a GIRA tinha 14.030 passes anuais ativos, mês durante o qual mais de 7.000 utilizadores distintos realizaram as quase 100 mil viagens registadas, isto é, 98.742. Aliás, este comportamento dos utilizadores da GIRA coincide com o aumento de ciclistas que, durante o mês de maio se verificou nas ruas da cidade, derivado das medidas progressivas de desconfinamento.  Nesse sentido, e para conhecer melhor as necessidades e hábitos de quem utiliza a bicicleta regularmente em Lisboa, assim como as barreiras e dificuldades ao seu uso frequente, a EMEL, enquanto responsável pela gestão, operação e manutenção da Rede de Bicicletas Partilhadas, está a realizar um inquérito durante o mês de junho, que pode ser respondido através do link:  https://tinyurl.com/habitosbicicletalx

Entretanto, cumprindo a sua missão de serviço público que visa ajudar a transformar Lisboa numa cidade mais acessível e inclusiva, mitigando os efeitos das alterações climáticas e promovendo os meios de mobilidade alternativos ao veículo automóvel particular, a EMEL lançou dois concursos públicos nos últimos meses, para reforço e expansão da rede GIRA. O primeiro, no mês de março, para a aquisição de 1.500 bicicletas elétricas, que neste momento se encontra em avaliação das propostas que foram rececionadas até 26 de maio. Prevê-se que as bicicletas resultantes da avaliação das propostas, que irá ser feita durante o mês de junho, sejam entregues no primeiro trimestre de 2021. O segundo concurso, lançado em 27 de maio, prevê o fornecimento e instalação de 30 novas estações, devendo as propostas ser apresentadas até 9 de julho. A abertura das primeiras estações (cuja localização está em ainda em estudo), resultantes deste concurso, está prevista, também, para o primeiro trimestre de 2021.
Acreditando que a GIRA é cada vez mais uma peça essencial para a transformação do panorama da mobilidade em Lisboa, que as bicicletas são uma forma de acessibilidade e mobilidade facilitadora das deslocações utilitárias (emprego/universidade – casa), e pretendendo transmitir confiança e segurança a quem utiliza as bicicletas partilhadas da cidade, neste Dia Mundial da Bicicleta, e até 13 de junho, a EMEL está a oferecer aos utilizadores e utilizadoras da GIRA um kit com máscara e toalhetes desinfetantes, que permitem fazer viagens de bicicleta em Mais Segurança.


Declarações do Presidente da EMEL, Luís Natal Marques:
Como Empresa Municipal de Mobilidade e Estacionamento que pretende contribuir efetivamente para uma melhoria da qualidade de vida em Lisboa,  compete-nos estar atentos às tendências da mobilidade, segui-las, adaptando-as à nossa realidade urbana, para que cada vez mais haja mais qualidade na vida do dia-a-dia de todos nós. É por isso que, cada vez mais, apostamos na GIRA, uma rede de bicicletas partilhadas que permite a residentes e a quem se movimenta na capital fazer as suas deslocações em segurança e sem stress, ao mesmo tempo que sabe estar a contribuir para um Planeta mais sustentável.
Fonte: EMEL

“Coronavírus: DGS diz que decisão sobre realização da Volta a Portugal compete ao Governo”


Prova está agendada para se realizar de 29 de julho a 9 de agosto
Por: Lusa
A decisão sobre a realização da Volta a Portugal compete ao Governo, cabendo à Direção-Geral da Saúde "observar os planos de contingência" apresentados pela Federação Portuguesa de Ciclismo e emitir um parecer, esclareceu esta quarta-feira a diretora-geral da Saúde.
"A decisão para a existência ou não desta prova e de outras provas de ciclismo ultrapassa-nos completamente, é uma decisão do Governo. À DGS, com o apoio do Ministério [da Saúde], compete-nos, de facto, observar os planos de contingência que nos serão presentes e verificar se existe um código de conduta, e emitir, tal como fizemos para o futebol, um parecer, dizendo se estamos ou não de acordo com o que nos foi proposto. Essa é a metodologia que nós seguiremos", explicou Graça Freitas.
Na conferência de imprensa diária sobre a covid-19, a diretora-geral da Saúde abordou a reunião que aconteceu na tarde de terça-feira no Ministério da Saúde e na qual a Federação Portuguesa de Ciclismo (FPC) apresentou o plano para a realização da Volta a Portugal, cuja 82.ª edição está agendada entre 29 de julho e 09 de agosto, no contexto da pandemia do novo coronavírus.
"O que nós acordámos entre as partes foi que a federação faria chegar o documento, o plano que tem, que é um documento de autorregulação, com tudo aquilo que a federação propõe fazer do ponto de vista preventivo e do ponto de vista reativo se for aprovada a existência da Volta a Portugal e de outras provas de ciclismo, e também de fazerem entre eles um código de conduta em que as partes interessadas se comprometem a aplicar o que vier nesse plano de contingência", revelou.
Quando esse plano chegar à DGS, "obviamente será analisado", pontuou Graça Freitas, acrescentando que será avaliado se tudo o que está contemplado no mesmo fizer "parte das boas práticas" relativas à covid-19.
"Se alguma coisa está omissa, faremos essa proposição, e se alguma coisa nos parecer que está menos bem, também diremos. Vai haver aqui uma fase de negociação e depois a DGS emitirá um parecer", concluiu.
Fonte federativa disse na terça-feira à Lusa que as propostas apresentadas pela FPC para a realização da Volta a Portugal foram "bem acolhidas" pela DGS, notando que o parecer que será emitido pelo organismo irá "ajudar o Governo a decidir acerca da realização ou não" da maior prova velocipédica nacional.
"A reunião de hoje [terça-feira] foi uma reunião de trabalho, na qual o plano gizado pela Federação Portuguesa de Ciclismo foi apresentado à Diretora-Geral da Saúde, Graça Freitas, e ao secretário de Estado da Juventude e Desporto, João Paulo Rebelo. As propostas preconizadas pela Federação foram bem acolhidas, mas um parecer oficial da DGS será emitido posteriormente", revelou a fonte federativa.
O plano foi apresentado pelo diretor clínico da FPC, Filipe Lima Quintas, que acompanhou na reunião o presidente do organismo, Delmino Pereira, e dois elementos da Podium (empresa organizadora), Vasco Empis e Joaquim Gomes, diretor da corrida.
A Volta a Portugal não foi afetada pela suspensão do calendário decretada pela União Ciclista Internacional devido à pandemia da covid-19, que se estende até 01 de julho para todas as provas e até 01 de agosto para as da categoria WorldTour.
Em 05 de maio, o presidente da FPC reconheceu à Lusa que poderia haver condicionalismo à presença de público na Volta a Portugal e garantiu um "compromisso máximo na defesa da saúde de todos os intervenientes" na corrida.
Portugal contabiliza pelo menos 1.447 mortos associados à covid-19 em 33.261 casos confirmados de infeção, segundo o último boletim diário da Direção-Geral da Saúde (DGS) divulgado hoje.
Fonte: Record on-line

“Lisboa lança fundo de três milhões para comprar bicicletas. Apoios vão até 350 euros”


Por: Ana Milena Ospina / Flickr
A Câmara Municipal de Lisboa está a preparar um fundo de três milhões de euros para incentivar a compra de bicicletas. Os apoios vão até um máximo de 350 euros.
De acordo com o jornal Público, a Câmara Municipal de Lisboa quer “dar um incentivo e confiança” às pessoas que estão “à procura de formas alternativas para se deslocarem”. Para isso, a autarquia vai lançar um fundo de três milhões de euros para apoiar a compra de bicicletas.
Deste montante, 1,5 milhões de euros do chamado Fundo de Mobilidade vão destinar-se à compra de bicicletas convencionais e 1,5 milhões de euros serão para a compra de bicicletas elétricas.
A notícia é avançada esta quarta-feira, dia em que o Fernando Medina, presidente da Câmara da Lisboa, vai dar uma conferência de imprensa para apresentar medidas para uma cidade menos dependente do carro na era pós-covid-19.
De acordo com o Público, a autarquia de Lisboa vai dar apoios de 100 euros no caso das bicicletas tradicionais exclusivamente a estudantes, até um máximo de 15.000 unidades. No caso das elétricas, o apoio máximo é de 350 euros, disponíveis para moradores e trabalhadores da cidade.
O valor total do apoio é quase quatro vezes superior ao disponibilizado pelo Ministério do Ambiente no mais recente apoio deste tipo. Em causa estiveram 400 mil euros para a compra de bicicletas.
Nas últimas semanas, com o desconfinamento, arquitetos, urbanistas, associações de mobilidade sustentável e partidos têm pedido às autarquias e ao Governo uma atuação mais musculada para promover o uso da bicicleta e do espaço pedonal.
Lisboa tem alargado a sua rede de ciclovias e prepara-se para fazer mais obras como a da Rua de São Paulo, onde todo o estacionamento automóvel foi eliminado para alargar passeios e esplanadas.
Fonte: ZAP/AEIOU

Ficha Técnica

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