sexta-feira, 26 de junho de 2020

“Coronavírus: João Pereira recupera "gosto pelo treino" mas já só pensa competir”


O triatleta português admitiu, esta sexta-feira, sentir falta da competição
Por: Lusa
O triatleta português João Pereira assumiu esta sexta-feira a vontade de voltar a competir, depois de ter "redescoberto o gosto pelo treino", após o período de confinamento motivado pela pandemia de covid-19.
"Na quarentena, conseguimos sempre manter a forma, até porque assegurámos, para mim e para a Melanie [Santos] os treinos em piscina, nas Caldas da Rainha, e também um ginásio. Mas quando voltámos a poder treinar e a sair de casa, demos mais valor, redescobrimos o gosto pelo treino e a essência do triatlo", explicou à Lusa.
O atleta, de 32 anos, quinto classificado no Rio2016, recuperava de uma operação a uma rotura dos músculos isquiotibiais da coxa esquerda, sofrida numa queda de bicicleta durante um treino, em dezembro de 2019.
"Acho que agora estou bastante bem, sem aumentar a intensidade e o mais perto possível do momento de forma necessário para as provas", referiu o triatleta 'encarnado', no último dia de um estágio de duas semanas, em Alcobaça.
Depois de "deixar de treinar tão sozinho", retomando alguma normalidade, João Pereira admitiu sentir a falta da competição.
"Como ganhei o gosto por voltar a treinar, aumentando as distâncias e o tempo de treino só porque me apetecia e me estava a dar gozo, agora já sinto vontade de competir e acho que quando chegar a hora vou também dar mais valor", vincou.
Igualmente expectante com o regresso às competições, Gabriela Ribeiro, do Alhandra, prometeu empenho para enfrentar a qualificação olímpica em estafetas mistas, fazendo equipa com João Pereira, João Silva e Melanie Santos.
"Se não for cancelada, vai ser no início de setembro, em Hamburgo, e espero estar ao meu nível para conseguir estar nos Jogos. Este estágio foi muito importante para isso, para voltarmos a ter o grupo de treino junto, aumentando a exigência connosco, depois de mais de dois meses afastados", concluiu Gabriela Ribeiro, de 20 anos.
A seleção lusa, atualmente em 17.º lugar do ranking de qualificação olímpica, aguarda o agendamento da prova de qualificação para Tóquio2020, tendo agora como próximo desafio os Mundiais de estafetas mistas, em 06 setembro.
Fonte: Record on-line

“Coronavírus: Seleção de triatlo entre 80 a 90% da forma após segunda pré-época”


O treinador nacional Pedro Leitão fez um balanço positivo sobre esta fase após o início da pandemia de Covid-19
Por: Lusa
Foto: Direitos Reservados
A seleção portuguesa de triatlo conclui esta sexta-feira o primeiro estágio após o início da pandemia de covid-19, que funcionou como uma segunda pré-época, e do qual o treinador nacional Pedro Leitão fez um balanço positivo.
"Diria que, agora, estão entre 80 a 90% da forma, precisariam de mais um mês ou mês e meio para voltarem a competir no seu melhor", avaliou o técnico, em declarações à Lusa, após as duas semanas de concentração, em Alcobaça.
A pandemia provocada pelo novo coronavírus levou ao adiamento dos Jogos Olímpicos Tóquio2020 para 2021 e alterou também o calendário da modalidade, nomeadamente, com o reagendamento do Europeu para o fim de semana de 28 a 30 de agosto, em Tartu, na Estónia, e dos Mundiais de estafetas mistas para 06 de setembro, em Hamburgo, na Alemanha.
"Foi como uma pré-época, já havia algumas bases, porque os atletas mantiveram-se ativos durante a quarentena, mas os treinos perderam especificidade. Apostámos na preparação para o que vem aí, porque, apesar das datas previstas, ainda é uma incógnita", referiu Pedro Leitão.
A equipa nacional concentrou-se na zona oeste do país, em Alcobaça, aproveitando para nadar nas piscinas das Caldas da Rainha, em São Martinho do Porto e na Lagoa de Óbidos, assim como correr e pedalar em estradões e estradas menos movimentadas, em comparação com a região de Lisboa.
"Foi bastante positivo, porque permitiu ver as potencialidades desta zona, mas também nos aspetos pessoais e ao nível desportivo. O grupo dá-nos outra força para trabalhar, que não era fácil conseguir durante a quarentena", frisou Leitão.
O técnico admitiu que o confinamento até poderá ter beneficiado o triatleta do Benfica João Pereira, quinto no Rio2016: "Foi operado em dezembro e estava a fazer a recuperação, até que, com o adiamento dos Jogos, abrandámos o processo de treino e, se calhar, até está melhor agora do que antes de aparecer a covid-19".
O campeão da Europa em 2017 na distância 'sprint' e olímpica e atual vice-campeão vai voltar a estagiar em Avis, durante nove dias, tendo ainda pendente uma deslocação aos Pirenéus, em França, para treino em altitude, mediante a retoma de voos e a reabertura de fronteiras, antes do Mundial de estafetas.
Fonte: Sapo on-line

“Eurobike recebe aprovação das autoridades e pode ser realizada em novembro”


As autoridades alemãs deram aos organizadores da Eurobike a aprovação final do evento da edição especial, que acontecerá de 24 a 26 de novembro.
De acordo com o Regulamento do Estado de Baden-Württemberg de 23 de junho de 2020, as feiras poderão ser realizadas a partir de setembro, desde que cumpram as diretrizes correspondentes da Corona. As feiras deixarão de ser classificadas como eventos importantes e poderão aplicar rastreabilidade adequada, distanciamento social e medidas de higiene.

Em uma carta aos participantes, a equipe da Messe Friedrichshafen Eurobike disse:
" Nós levamos nossa responsabilidade para com expositores e visitantes profissionais muito a sério e teremos um conceito de proteção e higiene correspondente. A organização Eurobike está trabalhando agora em conjunto além disso, continuamos a monitorar cuidadosamente a situação atual e a evolução da pandemia de Covid-19 e a manter um contato próximo com as autoridades. um alto grau de planejamento de segurança para o Eurobike 2020 e esclarecer quaisquer incertezas ".
As datas do Eurobike 2020 de setembro foram canceladas devido ao Covid-19, com uma edição especial organizada para novembro, dispensando muitos dos recursos habituais, como as áreas de demonstração e demonstração e a festa.
Os fornecedores de componentes e acessórios devem dominar a feira deste ano, já que as datas dos pedidos foram fechadas para a maioria dos fabricantes completos de bicicletas em novembro. Apesar disso, o organizador disse que muitas marcas confirmaram que ainda pretendem usar a plataforma para reuniões de equipa.
Fonte: TradeBike&Tri

“Proibidos beijos e abraços nas cerimónias: eis o plano para a 'renovada' Volta a França”


Emblemática prova de ciclismo acredita poder contar com a presença de público
Por: Sérgio Magalhães
Foto: Reuters
O surto de coronavírus deixou em suspenso o Mundo do desporto. Contudo, apesar do aparecimento da crise sanitária a direção da Volta a França não descartou, em qualquer momento, a possibilidade de manter presença de público no seu emblemático evento, mesmo que, para que tal aconteça, tenham de existir várias restrições.
"Será um Tour único e singular com muitos pontos interessantes, especialmente para os ciclistas que tiveram de preparar-se de forma distinta devido a toda esta situação. Terá menos calor mas com mais vento, veremos menos pessoas nas ruas, provavelmente, mas a festa estará presente, respeitando as medidas sanitárias", conta Chris Prughomme, diretor do Tour, em entrevista à Agencia France Presse.
Contudo, as alterações não ficam por aqui. Para Chris Prughomme, a ausência de beijos, abraços e até autógrafos poderá ser fundamental para o bom funcionamento da prova, que tem data para arrancar no próximo dia 29 de agosto.
"Certamente que não haverão beijos nem abraços durante as cerimónias oficiais. E certamente que não será o melhor ano para serem pedidos autógrafos. O público poderá vir ao Tour, mas haverá um filtro mais severo. Nas montanhas, favoreceremos a quem subir a pé, de bicicleta ou em transportes adequados. Mas, repito, a situação pode ser alvo de alterações a cada dia que passa", apontou.
Estrelas do ciclismo deverão comparecer 'em peso'
Poderá parecer um contrassenso, mas o surto da Covid-19 resultará, muito possivelmente, em uma maior presença da elite do ciclismo na Volta a França. Isto porque devido à suspensão das provas do calendário de ciclismo, as equipas encontram-se financeiramente mais débeis, ressalvando que o Tour devolve, pelo menos, 70% dos valores contribuídos pelos investidores nas formações, pelo que, as equipas não evitarão levar os seus melhores atletas para a competição.
Fonte: Record on-line

“Troféu Joaquim Agostinho confirmado entre 18 e 20 de julho”


Esta é a prova portuguesa há mais anos inscrita no calendário internacional de ciclismo
Por: Lusa
A União Desportiva do Oeste (UDO) confirmou esta sexta-feira a realização da 43.ª edição do Troféu Joaquim Agostinho em bicicleta entre 18 e 20 de julho, um dia depois de a Volta a Portugal ter sido adiada.
No início do mês, a UDO, entidade organizadora da prova, tinha anunciado a nova calendarização, embora ressalvando que a mesma estava ainda dependente da autorização das autoridades sanitárias nacionais, face à pandemia de covid-19.
Esta confirmação surge depois de na quinta-feira a Volta a Portugal, que estava previsto disputar-se entre 29 de julho e 9 de agosto, ter sido adiada para data a determinar, devido à crise de saúde pública provocada pela pandemia.
O Grande Prémio Internacional de Torres Vedras - Troféu Joaquim Agostinho é a prova portuguesa há mais anos inscrita no calendário internacional de ciclismo.
A prova vai ter este ano menos um dia, correndo-se em três, ao invés dos habituais quatro. As três etapas somarão 331,6 quilómetros, distribuídos entre um contrarrelógio individual, uma etapa em linha, com possibilidade de chegada ao 'sprint', e uma etapa com final em montanha.
O calendário velocipédico está suspenso desde meados de março, devido à pandemia de covid-19, e deverá ser retomado em 5 de julho, com uma prova de reabertura, em Anadia.
Fonte: Record on-line

“Rádio Popular Boavista reage a adiamento e fala num "um processo meramente político"”


José Santos deixou críticas à organização da prova
Por: Lusa
Foto: Nuno Fonseca / Movephoto
O adiamento da 82.ª edição da Volta a Portugal "deveu-se a um processo meramente político" e expõe a ausência de uma "segunda via organizativa", defendeu esta quinta-feira o diretor desportivo da Rádio Popular Boavista.
"Não é uma imagem muito positiva para a modalidade e o organizador do evento. De facto, isto deveu-se tudo a um processo meramente político, que começou com o presidente de Viana do Castelo vir a terreiro dizer que não queria o ciclismo na terra dele. Naturalmente que toda a situação veio por arrasto", frisou à agência Lusa José Santos.
A principal prova velocipédica lusa, que estava prevista entre 29 de julho e 9 de agosto, foi hoje adiada para data a determinar, devido à pandemia de covid-19, numa decisão conjunta da organizadora Podium Events e da Federação Portuguesa de Ciclismo.
A Volta a Portugal tinha recebido luz verde da Direção-Geral da Saúde e do Governo na segunda-feira, atendendo às orientações para a retoma de competições ao ar livre de modalidades individuais e à aprovação de um plano sanitário, mas assistiu à renúncia das Câmaras Municipais de Viana do Castelo e Viseu em acolherem a passagem da corrida.
"Desde o início deveria existir uma segunda via organizativa diferente desta, que mostrasse uma capacidade de resposta face àquilo que aconteceu agora. Em cima da mesa tinha de estar a transformação numa prova mais leve do ponto de vista organizativo, menos onerosa em termos financeiros e com o mesmo índice competitivo", defendeu.
Antecipando que a modalidade "tem um problema sério à sua frente" caso não dispute a Volta a Portugal em 2020 por causa do novo coronavírus, o mais antigo dos diretores desportivos do pelotão nacional aponta como "melhor alternativa" a recalendarização para o mês de setembro, alertando que outubro "não é uma data muito assertiva para um evento com esta grandeza e amplitude".
"O cancelamento seria muito negativo para o ciclismo nacional. Já os impactos financeiros passam pelas equipas não terem de alguma forma capacidade de resposta para assumirem os compromissos efetuados. Não havendo provas, os patrocinadores não veem rentabilizados os investimentos feitos na modalidade", concluiu José Santos.
Fonte: Record on-line

“Jorge Piedade: «Todos pensávamos que a Volta ia para a estrada»”


Diretor da Aviludo-Louletano assume surpresa pela decisão
Por: Lusa
O adiamento da Volta a Portugal, esta quinta-feira anunciado, foi "uma surpresa muito grande" que pode fazer "sofrer bastante" a modalidade no país, disse à Lusa o diretor da Aviludo-Louletano, Jorge Piedade.
"Foi uma situação inesperada, todos pensávamos que a Volta ia para a estrada. É uma surpresa muito grande. Não ter Volta neste momento... as equipas de alguma forma estão a tentar salvar o ciclismo ao aguentar-se. Não está fácil, a nível de patrocínios", confessa o diretor desportivo.
Para Jorge Piedade, a esperança agora é o "plano B, que tem de conseguir, de alguma forma, fazer a Volta mais tarde", porque este "setor profissional, como o futebol", vai "sofrer bastante". "Não sabemos como reagirão os patrocinadores, mas dificilmente algumas equipas conseguirão sobreviver a esta fase tão complicada", atirou.
O líder da equipa algarvia pede ainda à Federação Portuguesa de Ciclismo que tenha "alguma atitude em relação à Volta", além da organização, a cargo da Podium, e mantém "alguma esperança que se possa realizar".
Fonte: Record on-line

“Miranda-Mortágua considera adiamento da Volta a Portugal como a melhor solução”


Pedro Silva reage à decisão apresentada
Por: Lusa
O adiamento da Volta a Portugal, confirmado esta quinta-feira pela organização, é a medida mais adequada, tendo em conta o exemplo das "grandes voltas", considerou à Lusa o diretor desportivo da equipa Miranda-Mortágua, Pedro Silva.
O responsável considerou inadequada a "fixação" com as datas iniciais da 82.ª edição da corrida - 29 de julho a 09 de agosto -, nas reuniões decorridas entre organização, Federação Portuguesa de Ciclismo e as equipas nacionais, e lembrou que a mesma opção foi tomada para a Volta a França, que vai decorrer de 29 de agosto a 20 de setembro, a Itália, reagendada para entre 3 e 25 de outubro, e a Espanha, entre 20 de outubro e 8 de novembro.
"Um adiamento da data em tempo oportuno seria melhor para todos, visto que as grandes voltas, a nível internacional, optaram por adiar os eventos, sabendo, de antemão, que seria mais fácil obter uma organização viável", realçou em declarações à agência Lusa.
Pedro Silva defendeu ainda que setembro é o "mês ideal" para se disputar a prova velocipédica, apesar de não descartar a sua realização em outubro.
Independentemente da data de realização da Volta a Portugal, o diretor desportivo realçou que a Miranda-Mortágua vai partir para a corrida com os objetivos previamente traçados, que incluem a vitória em, pelo menos, uma etapa e a presença de corredores nos 10 ou nos cinco primeiros da classificação geral.
"Os objetivos nunca vão ser definidos de acordo com a data da Volta a Portugal. Nas poucas provas que fizemos, conseguimos resultados que nos dão algum alento para a Volta a Portugal. Queremos vencer uma etapa, algo de que ficámos bem perto no ano passado, e colocar um ou dois ciclistas nos 10 ou nos cinco primeiros. Queremos também participar em fugas, se possível todos os dias", antecipou.
Fonte: Record on-line

“Vidal Fitas e o adiamento da Volta: «Dará para todos se acalmarem um pouco»”


Diretor desportivo da Atum General-Tavira-Maria Nova Hotel reage à decisão
Por: Lusa
Foto: Filipe Farinha
O adiamento da 82.ª edição da Volta a Portugal em bicicleta vai conferir tempo ao pelotão "para se poder preparar melhor" no plano físico e psicológico, avaliou esta quinta-feira o diretor desportivo da Atum General-Tavira-Maria Nova Hotel.
"Dará para todos se acalmarem um pouco. Com a preocupação de estarmos a um mês da prova, havia outras coisas que eram de certa forma deixadas para trás. Assim temos a oportunidade de poder concretizar um calendário com alguma importância e dimensão nos meses que faltam e isso tem a sua importância", partilhou à agência Lusa Vidal Fitas.
A principal prova velocipédica lusa, que estava prevista entre 29 de julho e 9 de agosto, foi hoje adiada para data a determinar ainda em 2020, devido à pandemia de covid-19, numa decisão conjunta da organizadora Podium Events e da Federação Portuguesa de Ciclismo.
A Volta a Portugal tinha recebido luz verde da Direção-Geral da Saúde e do Governo na segunda-feira, atendendo às orientações para a retoma de competições ao ar livre de modalidades individuais e à aprovação de um plano sanitário, mas assistiu à renúncia das Câmaras Municipais de Viana do Castelo e Viseu em acolherem a passagem da corrida.
"No contexto atual não importa tanto a data, mas que seja realizada uma Volta a Portugal o mais próxima possível daquilo que nos habitou a ser enquanto um dos eventos mais populares do país. Agosto seria sempre a altura tradicional e aquilo que todos esperavam, mas não haverá inconveniente se for em setembro ou outubro", apontou.
Sem consequências estimadas na "sucessão de reveses" motivada pelo novo coronavírus, até porque "a retoma foi há pouco tempo e só no fim de tudo se conseguirá ter uma ideia concreta", o líder da equipa mais antiga do pelotão internacional avisa que a realização da Volta em solo luso é "fulcral" para a sustentabilidade de "todo o edifício do ciclismo nacional".
"As grandes voltas mundiais também mudaram radicalmente as suas datas e não é por isso que deixam de ter a importância que têm no contexto desportivo internacional. A Volta continua a ter uma grande importância à escala portuguesa e não podemos ver as coisas de maneira tradicional, já que falamos de um ano excecional", lembrou.
Fonte: Record on-line

“Diretor da LA Alumínios-LA Sport diz que as equipas "precisam muito" de competir”


Em causa o adiamento da Volta a Portugal
Por: Lusa
As equipas portuguesas "precisam muito" de disputar a Volta a Portugal em bicicleta, hoje adiada pela organização para data a determinar, realçou esta quinta-feira o diretor desportivo da LA Alumínios-LA Sport, Hernâni Broco.
O líder da equipa do escalão continental profissional, sediada em Pinhal de Frades, no concelho do Seixal, frisou que a prova, cuja 82.ª edição iria decorrer entre 29 de julho e 9 de agosto, é a "montra principal do ciclismo português", da qual várias formações dependem para manter a atividade.
"As equipas precisam muito deste evento. Se for realizado em setembro, será um mal menor. Se fosse cancelado, o ciclismo português iria ter danos irreversíveis", afirmou, contactado pela Lusa.
Responsável pela LA Alumínios-LA Sport desde 2018, Hernâni Broco vincou que o "patrocinador máximo" da equipa, Luís Almeida, quer vê-la na estrada em 2021, mas avisou que as "dificuldades económicas" que se esperam no próximo ano, na sequência da pandemia de covid-19, podem afetar outras formações.
"Nas equipas nacionais em que o marketing é o principal retorno, este é um ano completamente novo. Com as dificuldades económicas que provavelmente vão surgir em 2021, há equipas que podem ficar afetadas. Se uma fica afetada, todas ficam", disse.
O antigo corredor vincou ainda que a LA Alumínios-LA Sport tem um bloco formado por elementos como Emanuel Duarte, vencedor da camisola da juventude em 2019, Bruno Silva e André Ramalho, que lhe permite ambicionar, pelo menos, a vitória numa etapa da próxima Volta a Portugal.
"Os nossos atletas estavam na serra da Estrela, com uma preparação avançada. A fasquia, no ano passado, foi bastante alta. Andámos com a camisola azul [prémio da montanha] e a vitória no prémio da juventude. [Os objetivos] passavam também por essas classificações. Mas conseguir uma vitória de etapa era um marco importante", realçou.
Fonte: Record on-line

“Kelly-InOutbuild-UDO "apanhada desprevenida" com "rude golpe"”


Equipa de Oliveira de Azeméis reage ao adiamento da Volta a Portugal
Por: Lusa
O adiamento da 82.ª edição da Volta a Portugal em bicicleta foi um "rude golpe" que afetou "de forma desprevenida" um pelotão "completamente desiludido", lamentou esta quinta-feira o diretor desportivo da Kelly-InOutbuild-UDO.
"Não estava nada à espera deste desfecho, depois da luta que tivemos para conseguir a aprovação e quando a maioria já estava a fazer estágios em altitude. Espero, e quero acreditar, que seja só um adiamento. Se for algo mais do que isso, o ciclismo profissional português está hipotecado", reconheceu à agência Lusa Manuel Correia.
A principal prova velocipédica lusa, prevista de 29 de julho a 09 de agosto, foi adiada para data a determinar ainda em 2020, devido à pandemia de covid-19, numa decisão conjunta da organizadora Podium Events e da Federação Portuguesa de Ciclismo.
A Volta a Portugal tinha recebido luz verde da Direção-Geral da Saúde e do Governo na segunda-feira, atendendo às orientações para a retoma de competições ao ar livre de modalidades individuais e à aprovação de um plano sanitário, mas assistiu à renúncia das Câmaras Municipais de Viana do Castelo e Viseu em acolherem a passagem da corrida.
"Lamento a forma como soubemos da notícia. Os diretores desportivos são sempre os últimos a saber e também somos parte interessada como os ciclistas. Esta tarde reunimos com a federação por via digital e parecia que estávamos num funeral. É uma situação muito complicada, pois já estávamos mentalizados que íamos ter a Volta", criticou.
Desconhecendo "até quando conseguirá aguentar financeiramente" a estrutura do emblema de Oliveira de Azeméis, Manuel Correia apela à realização do evento "em setembro ou outubro", esperando que "as pessoas tenham noção de que está em causa uma classe importante", que extravasa o ciclismo profissional.
"Temos de olhar para toda a envolvente, desde a formação ao negócio das bicicletas, que já é uma parte importante do nosso PIB [Produto Interno Bruto]. Ninguém tem culpa disto, nem de algumas autarquias terem sido relutantes, mas é muito grave que Viana tenha dito aquilo quando nem sequer estava divulgado o percurso da Volta", apontou.
O calendário velocipédico está suspenso desde meados de março, devido à pandemia de covid-19, e deverá ser retomado em 5 de julho, com uma prova de reabertura em Anadia.
Fonte: Record on-line

“Feirense quer aprimorar "caráter televisivo" da Volta a Portugal”


Joaquim Andrade reage ao adiamento da prova rainha
Por: Lusa
Foto: Hugo Monteiro
O adiamento da 82.ª edição da Volta a Portugal oferece tempo para aprofundar o "caráter televisivo por excelência" associado à prova rainha do ciclismo luso, sugeriu esta quinta-feira o diretor desportivo do Feirense.
"Esta modalidade só consegue ser percebida na televisão. Quem está parado tem a emoção de ver o ciclista de perto, mas não consegue ver como está a corrida. Temos de apostar nesse formato e as autarquias que se aliem podem ter uma projeção televisiva ainda maior do que em condições normais", apontou à agência Lusa Joaquim Andrade.
A principal prova velocipédica lusa, prevista de 29 de julho a 9 de agosto, foi adiada para data a determinar ainda em 2020, devido à pandemia de covid-19, numa decisão conjunta da organizadora Podium Events e da Federação Portuguesa de Ciclismo.
A Volta a Portugal tinha recebido luz verde da Direção-Geral da Saúde e do Governo na segunda-feira, atendendo às orientações para a retoma de competições ao ar livre de modalidades individuais e à aprovação de um plano sanitário, mas assistiu à renúncia das Câmaras Municipais de Viana do Castelo e Viseu em acolherem a passagem da corrida.
"Realmente não estão reunidas as melhores condições para garantir que possamos estar em todos os lugares que estavam predestinados. Não se conseguiria alterar certas etapas em tempo útil, pelo que a melhor opção é adiar e fazer as coisas bem até à altura definitiva, a menos que aconteça uma hecatombe e o país fique parado", partilhou.
Joaquim Andrade propõe a recalendarização da Volta a Portugal para o início do outono, a coincidir com a reta final da Volta a França, que também foi adiada devido ao novo coronavírus e vai para a estrada entre 29 de agosto e 20 de setembro, numa decisão relacionada com "a janela de oportunidade" proporcionada pelo contexto epidemiológico.
"O cancelamento seria praticamente o fim da maioria das equipas. Depois de todo o esforço que foi feito para manter as equipas ativas neste tempo de paragem, não se concretizar nada seria uma coisa mesmo brutal. Não quero que isso me passe pela cabeça e penso que iremos reunir condições de segurança", afiançou.
O calendário velocipédico está suspenso desde meados de março, devido à pandemia de covid-19, e deverá ser retomado em 05 de julho, com uma prova de reabertura em Anadia.
Fonte: Record on-line

“Diretor da Efapel espera competir em setembro”


Rúben Pereira reage ao adiamento da Volta a Portugal
Fonte: Lusa
Foto: Pedro Ferreira
O diretor desportivo da Efapel, Rúben Pereira, afirmou esta quinta-feira que espera disputar a Volta a Portugal em bicicleta no mês de setembro, após a organização da prova ter anunciado o adiamento.
A 82.ª edição da corrida iria decorrer entre 29 de julho e 9 de agosto, mas a autorização "tardia" da Direção-Geral da Saúde (DGS) e do Governo quanto à retoma do ciclismo, num tempo marcado pela pandemia de covid-19, ditou o adiamento, considerou o responsável pela equipa sediada em Ovar.
"A aprovação da DGS e do Governo foi um pouco tardia, o que levou a que existisse um curto espaço de tempo para a organização total da prova. Só estamos a um mês da data que estava prevista para o evento. Isso obriga a organização a adiar a prova, à partida para o mês de setembro", realçou à Lusa.
Líder da formação do escalão continental profissional desde 2019, Rúben Pereira vincou que o "cancelamento" da Volta a Portugal "nunca esteve em cima da mesa" e que está prevista a apresentação de "um plano B para a Volta a Portugal, com datas concretas", daqui a cerca de duas semanas.
O diretor desportivo considerou ainda "importante" que a prova rainha do calendário nacional se realize e que o ciclismo saiba lidar com um "problema mundial" como a covid-19 no regresso às estradas portuguesas, sem "dramatizar o que ficou para trás".
Independentemente da data em que a competição se realizar, Rúben Pereira prometeu que a Efapel, sob a liderança do corredor Joni Brandão, segundo classificado em 2019, 2018 e 2015, vai lutar pela camisola amarela.
"Não é por a Volta ser em agosto ou em setembro que os objetivos da equipa vão mudar. Queremos estar na discussão da Volta a Portugal, com o Joni, que é o nosso líder assumido, ou qualquer outro ciclista. Sabemos da grande qualidade do pelotão nacional, mas queremos correr com motivação e com muita responsabilidade perante os nossos patrocinadores", frisou.
Fonte: Record on-line

“Volta a Portugal: Alejandro Marque quer data 'certa' que evite novo adiamento”


Ciclista da Atum General-Tavira-Maria Nova Hotel venceu a prova em 2013
Por: Lusa
Foto: Lusa
Alejandro Marque, vencedor da Volta a Portugal de 2013, defendeu que a prova, adiada devido à pandemia de covid-19, deveria decorrer em datas que garantissem que os ciclistas não tivessem de alterar novamente toda a sua preparação.
Em declarações à agência Lusa, o galego da Atum General-Tavira-Maria Nova Hotel assumiu concordar com a decisão tomada pela organização "para assegurar a saúde" de todos os envolvidos na 82.ª Volta a Portugal, que se deveria realizar entre 29 de julho e 09 de agosto, mas foi hoje adiada para data a definir.
"Esta inatividade prejudica todos os ciclistas, mas temos de ser solidários nesta situação, ainda que estejamos imensamente preocupados com o nosso futuro e o das nossas famílias, já que este é o nosso trabalho", salientou Marque.
A cumprir aquela que, presumivelmente, será a sua última temporada no pelotão, 'Alex', de 38 anos, quer acreditar que "todos vão fazer tudo por tudo para que a prova aconteça, de modo a salvaguardar o futuro do ciclismo em Portugal" e a sobrevivência "de um dos melhores eventos desportivos a nível internacional".
"Aplicando as medidas necessárias, cidades, Podium [empresa organizadora] e Federação Portuguesa de Ciclismo têm de empenhar-se para garantir a saúde e também o futuro do nosso ciclismo", completou.
O vencedor da Volta a Portugal em 2013, e terceiro da edição de 2015, defendeu que as melhores datas para a realização da 82.ª edição são aquelas que permitam aos corredores não ter de "voltar a mudar e mudar toda a preparação".
"Quase todos os ciclistas tinham feito estágios para simular a competição e estar preparados para as datas anunciadas. Agora, teremos de alterar tudo outra vez, pelo que o mais coerente seria que as autoridades de saúde apontassem para uma data na qual fosse provável que esta situação não se repetisse", argumentou.
Marque sublinhou também a importância da prova acontecer este ano, uma vez que "ciclistas e patrocinadores querem justificar o investimento feito nas equipas, de modo a garantir o futuro das mesmas". "Continuamos a acreditar e a trabalhar à espera de melhores notícias", concluiu.
Fonte: Record on-line

“Pela Estrada Nacional 2 Rumo a Tóquio”


Final solidário para viagem de Maria Martins e Raquel Queirós
Por: José Carlos Gomes
Maria Martins, ciclista que garantiu a inédita qualificação do ciclismo de pista português para os Jogos Olímpicos, e Raquel Queirós, bem encaminhada para que o BTT feminino nacional se estreie nos Jogos, partiram de Chaves na quarta-feira e chegam no domingo a Faro, sempre ao longo da Estrada Nacional 2. Na capital algarvia protagonizarão um momento solidário.
As ciclistas, acompanhadas pelo presidente da Federação Portuguesa de Ciclismo, Delmino Pereira, irão oferecer seis bicicletas e um conjunto de capacetes para serem usados pelas crianças do Refúgio Aboim Ascensão. A iniciativa decorre às 15h00 de domingo, no jardim junto à instituição de solidariedade social.
A entrega de bicicletas insere-se na campanha da Federação Portuguesa de Ciclismo para motivar os portugueses a recorrerem cada vez mais à bicicleta, em diferentes contextos: competição, treino, lazer, turismo e deslocações quotidianas. Em momento posterior, quando as condições sanitárias forem mais favoráveis, a Federação Portuguesa de Ciclismo compromete-se a ensinar as crianças do Refúgio Aboim Ascensão a pedalar.
Fonte: FPC



Ficha Técnica

  • Titulo: Revista Notícias do Pedal
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