sexta-feira, 26 de junho de 2020

“Rádio Popular Boavista reage a adiamento e fala num "um processo meramente político"”


José Santos deixou críticas à organização da prova
Por: Lusa
Foto: Nuno Fonseca / Movephoto
O adiamento da 82.ª edição da Volta a Portugal "deveu-se a um processo meramente político" e expõe a ausência de uma "segunda via organizativa", defendeu esta quinta-feira o diretor desportivo da Rádio Popular Boavista.
"Não é uma imagem muito positiva para a modalidade e o organizador do evento. De facto, isto deveu-se tudo a um processo meramente político, que começou com o presidente de Viana do Castelo vir a terreiro dizer que não queria o ciclismo na terra dele. Naturalmente que toda a situação veio por arrasto", frisou à agência Lusa José Santos.
A principal prova velocipédica lusa, que estava prevista entre 29 de julho e 9 de agosto, foi hoje adiada para data a determinar, devido à pandemia de covid-19, numa decisão conjunta da organizadora Podium Events e da Federação Portuguesa de Ciclismo.
A Volta a Portugal tinha recebido luz verde da Direção-Geral da Saúde e do Governo na segunda-feira, atendendo às orientações para a retoma de competições ao ar livre de modalidades individuais e à aprovação de um plano sanitário, mas assistiu à renúncia das Câmaras Municipais de Viana do Castelo e Viseu em acolherem a passagem da corrida.
"Desde o início deveria existir uma segunda via organizativa diferente desta, que mostrasse uma capacidade de resposta face àquilo que aconteceu agora. Em cima da mesa tinha de estar a transformação numa prova mais leve do ponto de vista organizativo, menos onerosa em termos financeiros e com o mesmo índice competitivo", defendeu.
Antecipando que a modalidade "tem um problema sério à sua frente" caso não dispute a Volta a Portugal em 2020 por causa do novo coronavírus, o mais antigo dos diretores desportivos do pelotão nacional aponta como "melhor alternativa" a recalendarização para o mês de setembro, alertando que outubro "não é uma data muito assertiva para um evento com esta grandeza e amplitude".
"O cancelamento seria muito negativo para o ciclismo nacional. Já os impactos financeiros passam pelas equipas não terem de alguma forma capacidade de resposta para assumirem os compromissos efetuados. Não havendo provas, os patrocinadores não veem rentabilizados os investimentos feitos na modalidade", concluiu José Santos.
Fonte: Record on-line

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