sexta-feira, 12 de fevereiro de 2021

“Ana Santos assina pela X-Sauce Factory Team UCI MTB 2021”


Por: David Simões

A ciclista portuguesa de BTT, Ana Mafalda Santos (2002), natural de Matosinhos, Porto, vai representar, na categoria Sub-23, a nova estrutura de uma equipa UCI Profissional espanhola, X-SAUCE FACTORY TEAM.

Esta estrutura nasce no seio da empresa X-Sauce, marca de produtos para manutenção de bicicletas, que decidiu lançar-se na aventura da competição ao mais alto nível. É um projeto com o objetivo direcionado para o futuro, em que aposta no desenvolvimento de jovens talentos que vão marcar, brevemente, a diferença.

Nas palavras de Ricardo Manso, manager da equipa: “… para X-Sauce eles são fundamentais para este projeto, acreditamos que é importante apoiar os mais jovens, ajudando-os a realizar os seus sonhos, e de forma gradual renovar as gerações de atletas, para nós é um privilégio contar com a Ana Santos na estrutura, pois será um pilar futuro para a equipa.”

Ana Santos vai competir com bicicletas da marca LIV, uma marca desenvolvida, exclusivamente, para o género feminino, na empresa mãe Giant.

Terá como principal objetivo o XCO (Cross Country Olímpico), disputando as melhores provas nacionais e internacionais da península, e também as possíveis competições de Ciclocrosse, sendo exemplo, já neste próximo dia 21 de fevereiro a participação no Campeonato Nacional de Portugal, na categoria de elite, no CAR (Centro de Alto Rendimento), concelho de Anadia.

Nas palavras de Ana Santos: “… estou muito contente por este novo projeto, importante para mim que subo de júnior para Sub-23, uma categoria que compete com atletas elites, e com o apoio da equipa terei as condições ótimas para desenvolver o meu ciclismo em iguais circunstâncias, ter esta oportunidade, em particular, nesta nova equipa UCI anima-me muito, fator importante de motivação, que me ajuda a lutar pelas expectativas propostas por este projeto…”

As restantes marcas que suportam a estrutura da equipa serão: Rudy Project, DMT, OTSO, Fizik, Maxxis, Crankbrothers, ESI Grips, Faster, Gold Nutrition, ParkTool, Joma, Serijel, Jorge Piernas Bodegas y viñedos e UVES Bikes.

Fonte: MULTIDEPORTE SOLUTIONS S.L.

 

“O ciclismo a ser colocado de lado, falta de respeito com a modalidade”


Por: José Morais

Estamos quase a meio de fevereiro, quando em tempos normais teríamos tido a abertura do calendário dentro de dias a Volta ao Algarve a ir para a estrada de 17 a 21 de fevereiro, seguia a Volta ao Alentejo de 17 a 21 de março, ambas canceladas, a Algarvia a passar para maio, mas ainda sem dias certos anunciados, e a Alentejana ainda sem data definida.

Todos nós sabemos que o futebol está acima de tudo, iniciou mesmo com a pandemia em 2020, continuou em 2021, é certo de que sem público, mas não foi colocado de parte como as outras modalidades, porem, existem outras modalidades que tiveram luz verde, caso do basquetebol ou andebol e não só, mas mais uma vez o desporto do povo, o Ciclismo ficou na prateleira esperando que deem umas migalhas e autorizem a realizar provas.

Da parte da Federação de Ciclismo não tem saído notícias, não tem existido opiniões, apenas à algum tempo o cancelamento de todas as provas, será que não existe força suficiente ou empenho pela parte federativa, falta de bater o pé afincadamente e exigir como fazem no futebol.

A recente Audição Pública na Comissão de Educação, Ciência, Juventude e Desporto da Assembleia da República, com o presidente Delmino Pereira, a Federação Portuguesa de Ciclismo defende incentivos públicos para a retoma de incentivos das atividades competitivas, em todas as categorias etárias.

O presidente da Federação afirmava que era essencial o regresso das competições para os jovens que se afastaram do desporto, motivo pelas medidas de confinamento, o regresso à atividade desportiva teria vantagens para a saúde pública, como o desenvolvimentos tanto social como pessoal dos jovens, e a longa paragem desportiva, vai tornar mais difícil depois atrair jovens para o desporto.

Estas e outras razões apresentou Delmino Pereira na Assembleia da República, porem no comunicado enviado às redações, não se falou nesta audição, nas competições profissionais, no ciclismo principalmente, o que se está a passar, o que nos espera, o que poderemos fazer para voltar a ter provas na estrada, ou noutras modalidades.

Os ciclistas, as equipas, os patrocinadores, os amantes da modalidade, tudo que envolve uma prova espera luz verde, e tendo em conta como decorreu a Volta a Portugal 2020, não temos condições para realizar provas, com medidas de segurança, medidas sanitárias, podendo assim fazer a realização de alguns eventos, apoiando assim uma modalidade em risco de colapsar e a passar por imensas dificuldades.

É importante o ciclismo não ser colocado de lado, e respeitarem a modalidade, e todos os seus intervenientes, esperemos muito em breve ter informação de como andam as coisas, e as decisões tomadas ou a vir a tomar, já que o silêncio em nada é benéfico para o pelotão nacional, e não só.

Deixamos o que estava programado para o Calendário Nacional de Elites para 2021, e veremos o que se realizara:

 

17 a 21 fevereiro: Volta ao Algarve  

7 março: Prova de Abertura 

14 março: Clássica da Arrábida

17 a 21 março: Volta ao Alentejo

28 março: Clássica da Primavera

15 a 18 abril: Grande Prémio a designar

25 abril: Grande Prémio de Mortágua

2 maio: Volta a Albergaria

9 maio: Clássica Aldeias do Xisto

13 a 16 maio: Grande Prémio O Jogo

30 maio:    Memorial Bruno Neves

2 a 6 junho: Grande Prémio Abimota

18 a 20 junho: Campeonatos nacionais

4 julho:Grande Prémio Anicolor

15 a 18 julho: Troféu Joaquim Agostinho

4 a 15 agosto: Volta a Portugal

21 agosto: Circuito de Alcobaça

22 agosto: Circuito da Malveira

23 agosto: Circuito da Moita

23 agosto: Circuito de Nafarros

30 a 5 setembro: Grande Prémio JN

8 a 12 setembro: Campeonatos da Europa

12 setembro: Campeonato nacional de rampa

18 setembro: Clássica Rota da Filigrana

19 a 26 setembro: Campeonatos do Mundo

5 outubro: Festival de pista em Tavira

“Davide Ballerini reforça a sua liderança após assinar uma dobradinha no Tour de Provence"


Por: EFE

Num sprint intenso reduzido por diversas quedas, o italiano Davide Ballerini da Deceuninck Quick Step reforçou a liderança com uma dobradinha na segunda etapa do Tour da Provença, disputado entre Cassis e Manosque, com 174,6 quilómetros de distância

Ballerini que se livrou das quedas na reta final e arriscou de longe para uma largada que lhe permitiu levantar os braços pelo segundo dia consecutivo, com o tempo de 4h.21.47, à frente do compatriota Giulio Ciccone da Trek Segafredo.

Um duelo na chuva entre os ciclistas transalpinos que se juntou ao terceiro colocado, o espanhol Alex Aranburu, da Astana, equipa que lutou pela vitória, mas sem sorte, já que o russo Vlasov caiu ao lado de Alaphlippe nos últimos 1.000 metros.

Seis segundos após o vencedor veio o primeiro grupo com alguns dos favoritos, incluindo o colombiano Egan Bernal da Ineos, Enric Mas da Movistar entrou na meta atrasado, a 2,35 do vencedor, na classificação geral, Ballerini reforçou a vantagem com 16 segundos à frente do espanhol Alex Aranburu e a 19 contra o italiano Gianni Moscon da Ineos.

O décimo lugar é de Egan Bernal, aguardando o dia de sábado com a subida, ainda que incompleta, até o Mont Ventoux, onde será decidido o Tour da Provença, com um final esburacado no Palco, de perfil ondulado e uma chegada na encosta que prometia movimento a partir da partida.

Os primeiros quilómetros na subida não qualificada encorajaram cinco aventureiros que imediatamente abriram um buraco, indo para o sonho da glória vieram Bleier, Leroux, Grosu, Conca e Cousin, com fuga feita e perseguição controlada pelo deceuninck do líder David Ballerini, empenhado na aventura do quinteto que não definitivo.

Os "lobos" da equipa belga estabilizaram a redução em torno de 2,50 minutos, na subida ao Col de la Mort D'Imbert (2º) a calma quebrou o grupo da frente, e atacou Filippo Conca (Lotto Soudal), um gigante, no seu segundo dia de profissional, deixando os seus quatro companheiros de corrida ficaram incapazes de responder à mudança de ritmo do italiano, que correu 34 kms até a linha de chegada com quase um minuto sobre os perseguidores, e 2 sobre o pelotão, com muita chuva.

Um esforço cheio de ilusão, mas irrealista para o ciclista, alcançado pouco depois de ultrapassar a última dificuldade para a qualificação da etapa, o Coronel Montfuron, a 16 quilómetros da chegada, op trem Deceuninck esticou o grupo procurando a linha de chegada em Manosque, onde ainda aguardava uma armadilha para considerar, uma subida final de 2,7 quilómetros que exigia estratégia e gestão.

Com a estrada molhada, a chuva e o ritmo diabólico do grupo já dividido, voou impiedosamente, os favoritos apareceram na frente, incluindo Julian Alaphilippe com sua camisa de arco-íris, inquieto como no primeiro dia.

A sua tentativa não permitiu que ele fosse longe, mas ele alertou os outros candidatos, a Movistar moveu assim com o americano Matteo Jorgenson, aliado do belga Florian Vermeersch da Lotto Soudal num salto de oito kms que mal conseguiu perturbar o grupo de alta hierarquia, que reduziu para 4 da chegada.

Deceuninck colocou o tcheco Stybar para trazer ordem à cabeça do pelotão, mas a Astana com Gorka Izagirre, vencedor na Provença em 2019, também queria tentar a vitória, lutou pela glória num final nervoso e lutou num grupo reduzido ao mais forte.

Uma queda privou Alaphilippe e Alexander Vlasov, eliminados pelo infortúnio, sendo dois favoritos a menos, no meio da confusão Ballerini fez seu truque de longe, levou Ciccone ao volante, mas o velocista conseguiu junto com o trepador, que levou o segundo prémio consecutivo e reforçou a liderança.

O sonho não vai durar muito, o Ventoux chega e os trepadores disputarão a camisa do líder e a final, a terceira etapa entre Istres e Chalet Reynard, 153,9 kms, será decisiva, agendamento com a montanha na subida para o Mont Ventoux, embora a linha de chegada não esteja instalada no mítico cume, os trepadores terão a opção de decidir e a camisa líder.

Fonte: Marca

Ficha Técnica

  • Titulo: Revista Notícias do Pedal
  • Diretor: José Manuel Cunha Morais
  • Subdiretor: Helena Ricardo Morais
  • Periodicidade: Diária
  • Registado: Entidade Reguladora para a Comunicação Social com o nº: 125457
  • Proprietário e Editor: José Manuel Cunha Morais
  • Morada: Rua do Meirinha, 6 Mogos, 2625-608 Vialonga
  • Redacção: José Morais
  • Fotografia e Vídeo: José Morais, Helena Morais
  • Assistência direção, área informática: Hugo Morais
  • Sede de Redacção: Rua do Meirinha, 6 Mogos, 2625-608 Vialonga
  • Contactos: Telefone / Fax: 219525458 - Email: josemanuelmorais@sapo.pt noticiasdopedal@gmail.com - geral.revistanoticiasdopedal.com