domingo, 28 de junho de 2020

“Triatlo de Montemor-o-Velho 2020”


O Triatlo de Montemor-o-Velho realizou-se no dia 28 de junho 2020 na distância sprint.
Realizou-se hoje, 28 de junho, nas instalações do Centro de Alto Rendimento a primeira prova pós confinamento que contou com a participação de 30 participantes. As partidas foram feitas em três vagas atendendo à fase de calamidade para garantir as regras de distanciamento social entre os participantes.
O triatlo de estrada, na distância sprint, incluiu com uma volta de 500 metros de natação, duas voltas de ciclismo que totalizaram 13.500 metros e duas voltas de corrida que perfizarem 3500 metros.
Com inscrições disponíveis para triatletas federados, onde destacamos a presença de alguns clubes neste evento não competitivo, foram aqui implementadas pela primeira vez as novas as regras de segurança.


As classificações por vagas de atletas
Na primeira vaga João Martins, do SFRAA TRIATLO, passou a meta na primeira posição com 00:41:40. Seguiu-se Diogo Tomé do Peniche A. C. com o tempo 00:42:13 e António Vaz Pedro do SFRAA TRIATLO com 00:44:13.
Matilde Silva Santos, do SFRAA Triatlo, pertencente à primeira vaga, concluiu em primeiro lugar a competição feminina com 00:48:36.
Na segunda vaga foi Oliver Gorges, do OutSystems Olímpico de Oeiras, que terminou em primeiro lugar com 00:40:43, seguido de Rui Borges, A. R. Casaense, na segunda posição com 00:47:42 e Rui Melo, do A. R. Casaense, que ficou em terceiro lugar com 00:48:42.
Catarina Regalo, do Clube de Triatlo de Viseu, ficou na primeira posição feminina da segunda vaga com 01:01:06.
Na terceira e última vaga constituída por 11 atletas, Mauro Azevedo, do A. R. Casaense, ficou na primeira posição com 00:47:33, Luís Cipriano, do AMCR Fonte Grada, alcançou o segundo lugar com 00:48:31 e Bruno Silva, do 3B – triatlo, foi o terceiro atleta a cortar a meta com 00:49:39.
Em femininos, Rosa Rodrigues, do Clube dos Galitos, terminou na primeira posição a terceira vaga com 00:59:36.

A prova realizou-se sem público, apenas com a presença de staff e atletas, onde foram aplicadas as novas regras que constam no regulamento de competições, incluindo medição de temperatura corporal, maior controlo e restrição antes, durante e pós prova, assim como a desinfeção frequente de mãos e uso de equipamento de proteção individual.

Um dos objetivos alcançados nesta prova foi adaptação da FTP aos novos formatos competitivos, um evento que contou com o empenho fundamental do pessoal de staff e arbitragem para fazer face a este novo desafio. De salientar o esforço de todos, nomeadamente dos atletas participantes, para o cumprimento das regras neste primeiro passo na retoma do Triatlo.
A colaboração de todos assume especial importância para percorrer um caminho positivo no regresso ao calendário 2020 de competições.
Consulte os resultados do Triatlo de Montemor-o-Velho aqui: https://www.federacao-triatlo.pt/ftp2015/resultados/
Fonte: FTP






“Nairo Quintana denuncia drama de jovens ciclistas colombianos enganados por empresários”


Corredor detalhou que "muitos desses miúdos acabam com problemas psicológicos e optam por abandonar o ciclismo"
Por: Lusa
Foto: Foto: EPA
O colombiano Nairo Quintana denunciou este domingo as más condições de vida de jovens ciclistas do seu país, que são enganados por empresários que os levam para a Europa com falsas promessas, chegando a passar fome.
"Há pessoas que oferecem a miúdos desde os 15 aos 17 anos, com a autorização dos pais, contratos para levá-los para a Europa. Dizem-lhes que são os managers que contrataram e levaram para a Europa o Nairo, Iván Sosa, Rigoberto Urán, Egan Bernal... enganando-os para encontrar acidentalmente um campeão e encher os bolsos de dinheiro", revelou o líder da equipa francesa Arkea Samsic, no podcast El Leñero.
De acordo com o antigo vencedor do Giro (2014) e da Vuelta (2016) e duas vezes segundo classificado no Tour (2013 e 2015), ao chegar à Europa, as promessas do ciclismo colombiano são colocadas em "caves em diferentes países, comendo mal, passando necessidades e sofrendo".
"Uma criança de 15 anos em Itália, sem conhecer o idioma. Ouvimos que colombianos estão a roubar, a vender marijuana, que lhes atiram comida como se fossem cães e lhes dizem para se desenrascarem. Há relatos de muitos desses miúdos a mendigarem [...] Isso é mau para a Colômbia, para a modalidade, e tudo por culpa de managers que levam esses rapazes enganando-os, e, se descobrirem um campeão, esfregam as mãos", acrescentou.
O corredor, de 30 anos, detalhou ainda que "muitos desses miúdos acabam com problemas psicológicos e optam por abandonar o ciclismo".
"São poucos os que pudemos 'salvar'", acrescentou aquele que é a maior referência do ciclismo do seu país na última década e o 'precursor' da vaga de trepadores colombianos que conquistou o ciclismo europeu, o palco por excelência da modalidade.
"Contratam-nos sem escrúpulos, inscrevem-nos em três corridas, mas quando [os ciclistas] chegam à Europa não têm dinheiro para nada", acrescentou.
Quintana reconheceu, no entanto, que pode haver exceções, como aconteceu com Egan Bernal, que no ano passado, aos 22 anos e seis meses, se tornou no primeiro colombiano e no terceiro mais jovem de sempre (e o mais jovem no pós-guerra) a vencer o Tour.
"Mas esse é um caso único na história. Alguns querem passar de juvenil à Volta a França e isso não é assim. Ficam iludidos por aquilo que lhes dizem ou pelas promessas que lhes fizeram", concluiu.
Fonte: Record on-line

“Pela Estrada Nacional 2 Rumo a Tóquio/Missão cumprida de Chaves a Faro”


Por: José Carlos Gomes
Maria Martins e Raquel Queirós chegaram hoje a Faro, depois de percorridos mais de 700 quilómetros, desde Chaves, sempre pela Estrada Nacional 2.
A viagem de cinco dias terminou com a concretização da missão solidária a que se propuseram as duas ciclistas: a oferta de seis bicicletas e de um conjunto de capacetes para serem usados pelas crianças do Refúgio Aboim Ascensão.

“Foi uma forma muito emotiva de acabarmos esta viagem. É uma maneira de ajudarmos quem mais precisa e de o fazermos tentando desenvolver nas crianças a paixão pelo ciclismo”, assume Raquel Queirós.
A odisseia de cinco dias, sob o lema “Pela Estrada Nacional 2 Rumo a Tóquio”, foi também uma forma de as duas corredoras conhecerem uma parte do país, mostrando que a bicicleta permite fazer turismo de modo mais saudável e próximo do território e das suas gentes.

“Em termos físicos é algo que se faz muito bem, desde que haja uma boa gestão/organização e um ritmo controlado. Vimos paisagens incríveis. Foi aquilo de que mais gostei nesta aventura”, conta Maria Martins, que confessa já planos para o futuro: “Tenho outro desafio em mente: fazer a nossa costa, que é fantástica”.

A iniciativa mereceu o aplauso de toda a comunidade, desde os clubes de ciclismo às associações regionais da modalidade, passando pelas autarquias e pelo Comité Olímpico de Portugal. Foram muitas as pessoas que fizeram questão de assistir às partidas e até de partilharem alguns quilómetros de estrada com as duas corredoras.

“Estes dias superaram todas as expectativas, nunca pensei que tanta gente aderisse e nos apoiasse durante este desafio. Para além disso, as paisagens foram incríveis e aproveitámos para conhecer também um pouco do nosso país, que é tão bonito! Foi muito bom partilhar isto tudo com a Tata, que para mim é um grande exemplo de garra e determinação e uma grande figura do ciclismo feminino”, salienta Raquel Queirós.

Maria Martins garantiu o inédito apuramento do ciclismo de pista português para os Jogos Olímpicos de Tóquio. A duas provas do fecho da qualificação, Raquel Queirós mantém o BTT nacional em lugar de apuramento para os Jogos. A concretizar-se será mais um feito inédito, porque será a primeira participação feminina portuguesa no cross country olímpico (XCO).
Fonte: FPC

Ficha Técnica

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