sexta-feira, 2 de junho de 2023

“Tadej Pogacar aponta ao Tour: «Quero estar a 100%, talvez não no pulso, mas nas pernas»”


Ciclista esloveno está a voltar aos treinos em estrada e quer estar na Grande Boucle

 

Por: Lusa

Foto: Tadej Pogacar Instagram

O ciclista esloveno Tadej Pogacar (UAE Emirates) disse esta sexta-feira que quer estar "a 100% na Volta a França", que arranca em 1 de julho, após uma lesão no pulso esquerdo de que recupera desde abril.

"A forma está melhor do que esperava, sinto-me muito bem. Quero estar a 100% no Tour, talvez não no pulso, mas nas pernas. Não preciso do pulso para pedalar", declarou, numa conferência de imprensa por via telemática a partir do estágio a decorrer em Sierra Nevada.

Antes do arranque da Grande Boucle em Bilbau, Espanha, no primeiro dia de julho, o esloveno prepara o ataque a nova vitória, depois dos triunfos de 2020 e 2021 e do segundo lugar da passada edição, atrás do dinamarquês Jonas Vingegaard (Jumbo-Visma).

'Pogi' optou por continuar a preparação e não alinhar à partida da Volta à Eslovénia (14-18 de junho), fazendo "o reconhecimento de algumas das etapas do Tour" antes de novo estágio em altitude, em Sestrière.

O ciclista de 24 anos caiu em 23 de abril durante a Liège-Bastogne-Liège, sofrendo fraturas no escafoide esquerdo e num osso da mão esquerda, que obrigou a intervenção cirúrgica, focando-se em manter a forma e recuperar das lesões no Mónaco, onde reside.

"A minha motivação esteve sempre no topo. Ao início, era suposto fazer seis semanas de descanso sem ciclismo, mas chateei toda a gente para voltar antes, com todos os cuidados", revelou.

Na segunda-feira, sujeitar-se-á a novos exames para poder voltar aos treinos sem gesso ou qualquer outra medida de proteção, e até vê esta paragem como "uma bênção disfarçada", num mundo velocipédico em que "as temporadas são muito intensas" com pouco tempo de descanso para se sentir "fresco para uma corrida com 21 etapas".

A 110.ª Volta a França arranca em 1 de julho, em Bilbau (Espanha), e termina em 23 de julho, em Paris.

Fonte: Record on-line

“A amarga celebração de Geraint Thomas após o Giro: «Só consegui beber meia cerveja...»”


Britânico assume-se "destroçado" por ter perdido vitória final no contrarrelógio

 

Por: Fábio Lima

Foto: EPA

Geraint Thomas deixou escapar a vitória no Giro por meros 14 segundos muito por culpa de um contrarrelógio final para esquecer e a sensação de deceção segue viva. O relato feito pelo próprio, no podcast 'Watts Occuring', diz bem do estado de espírito do britânico da INEOS, 2.º na prova italiana, à frente de João Almeida.

"Sou um homem destroçado, para ser sincero. Não é que tenhámos tido uma noite louca, mas o meu corpo simplesmente disse 'basta'. Apenas consegui beber meia cerveja, porque o meu estômago estava tão afetado de todos os geis que tomei na última semana de Giro... Nem conseguia dormir, por causa de toda a cafeína que tomei na prova", assumiu o ciclista de 37 anos, que aproveitou para recordar a fatídica subida, no contrarrelógio, que lhe tirou a vitória final: "Sentia-me muito para trás ainda antes da subida, não conseguia puxar nada. Foi nesse momento que pensei 'merda!'”.

E o que se segue depois desta deceção em Itália? "Os Nacionais britânicos. Os Mundiais são também um grande objetivo, porque são na Grã-Bretanha. A Vuelta pode também entrar no plano, vamos ver".

Fonte: Record on-line

“Remco Evenepoel regressa à competição na Volta à Suíça”


Por: SIF // AJO

Foto: Lusa/EPA

O ciclista belga Remco Evenepoel (Soudal Quick-Step) vai voltar à competição na Volta à Suíça, entre 11 e 18 de junho, anunciou hoje o campeão do mundo de fundo, que abandonou a Volta a Itália com covid-19.

“Regressar à Suíça é o recomeço perfeito. Vai permitir-me voltar numa corrida com boas memórias”, declarou o belga, que em 2022 venceu a oitava etapa da prova.

Evenepoel tinha abandonado a Volta a Itália, que liderava após vencer os dois primeiros contrarrelógios, com covid-19, deixando a prova órfã do seu grande favorito, acabando o esloveno Primoz Roglic (Jumbo-Visma) por vencer, à frente do britânico Geraint Thomas (INEOS), segundo, e do português João Almeida (UAE Emirates), terceiro.

Depois da Suíça, o belga vai disputar os Nacionais do seu país antes de um estágio em Itália para preparar a defesa do título mundial, em Glasgow, em agosto.

Soma já seis vitórias em 2023, com a Liège-Bastogne-Liège à cabeça, e é o campeão em título da Volta a Espanha, tendo optado pelo Giro desta feita e sofrido “um dos mais difíceis desgostos da carreira”, como admitiu mais tarde o ciclista de 23 anos.

Fonte: Lusa

“Glassdrive / Q8 / Anicolor Duarte Domingues no Top 15 da Geral da Volta a Portugal do Futuro”


Fotos: Igor Martins - Podium Events

Duarte Domingues, da Equipa Profissional de Ciclismo Glassdrive / Q8 / Anicolor, fez hoje um excelente trabalho na 2.ª Etapa da 30.ª Volta a Portugal do Futuro, ao terminar em 13.º lugar, o que o levou a subir ao 14.º posto da Geral Individual. O corredor Sub-23, que está nesta competição sozinho, encontra-se neste momento a 01m19s do líder, Sergi Darder (High Level-GSport), que veste a Camisola Amarela desde ontem. 

Hoje a 3.ª Etapa começou em Figueiró dos Vinhos para terminar em Castelo Branco, depois de percorridos 140,7 km. Foram várias as tentativas de fuga logo nos quilómetros iniciais, sem nenhuma se concretizar, com o pelotão a seguir compacto e a alta velocidade depois da primeira Meta Volante que Duarte Domingues cruzou em 1.º lugar e lhe deu 3 segundos de bonificação – e do primeiro Prémio de Montanha. Só aos 70 km vingou a fuga que chegaria até Castelo Branco, que teve cinco corredores e chegou aos sete minutos de vantagem. 


Com a aproximação à meta, o grupo fugido ficaria reduzido a quatro unidades e foram eles os primeiros a cruzar o risco. Owen Lightfoot (Maglia Tecnosylva - Bembibre) foi o mais forte na chegada ao sprint e venceu a etapa. Só 51 segundos depois chegava o grupo perseguidor, onde Duarte Domingues vinha integrado, terminando na 13.ª posição. Após a bonificação da Meta Volante e o bom desempenho na tirada, o Sub-23 da Glassdrive / Q8 / Anicolor ascendeu ao 14.º lugar da Geral, a 01m19s da liderança. 


“Senti-me muito bem durante toda a etapa. No início sabia que havia muitas zonas técnicas e à entrada da reta para a primeira Meta Volante ia bem e fui buscar 3 segundos de bonificação. Já na meta, quis jogar pelo seguro e acabei relativamente bem classificado. De forma geral foi um bom dia e foi uma boa etapa para mim”, avançou Duarte Domingues. 

Para Rúben Pereira, diretor desportivo da Glassdrive / Q8 / Anicolor “foi também uma boa etapa, onde a fuga voltou a vingar. Temos muita corrida pela frente, sabemos que amanhã é um dia decisivo e tudo faremos para sair daqui com um bom resultado”. 

Amanhã, dia 3 de junho, será disputada a etapa-rainha. A partida é de Sernancelhe, às 12H00, para 127,5 km que terminam em São Pedro do Sul, cerca das 15H46. A chegada será uma subida, com mais de 9 km até ao alto de São Macário, coincidindo a meta com um Prémio de Montanha de 1.ª categoria.

 

CLASSIFICAÇÕES: 

30.ª VOLTA A PORTUGAL DO FUTURO 

2.ª ETAPA: Figueiró dos Vinhos – Castelo Branco» 140,7 km 

CLASSIFICAÇÃO INDIVIDUAL NA 2.ª ETAPA 

 

1.º Owen Lightfoot (Maglia Tecnosylva - Bembibre), 03h28m11s 

2.º François Vie (Credibom-LA Alumínios-Marcos Car), a 02s 

3.º Pedro Pinto (Fonte Nova-Felgueiras), mt 

13.º Duarte Domingues (Glassdrive / Q8 / Anicolor), a 51s 

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL INDIVIDUAL – AMARELA (após a 2.ª Etapa) 

 

1.º Sergi Darder (High Level-GSport), 06h55m13s 

2.º Francesc Bennassar (High Level-GSport), a 02s 

3.º Alexander Ball (Maglia Tecnosylva - Bembibre), a 09s 

14.º Duarte Domingues (Glassdrive / Q8 / Anicolor), a 01m19s 

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL PONTOS – VERDE

 

1.º Sergi Darder (High Level-GSport), 41 Pontos 

13.º Duarte Domingues (Glassdrive / Q8 / Anicolor), 5 Pontos

Fonte: Clube Desportivo Fullracing

“Britânico de pé ligeiro venceu em Castelo Branco Volta ao Futuro”


Thomas Owen Lightfoot (Maglia Tecnosylva / Bembibre) venceu a segunda etapa da 30.ª Volta a Portugal do Futuro / 3.º Grande Prémio CMTV fazendo a fuga vingar na chegada a Castelo Branco. François Vie (Credibom/LA Alumínios/Marcos Car) e Pedro Pinto (Fonte Nova/Felgueiras) foram segundo e terceiro com dois segundos de atraso. O espanhol Sergi Darder (High Level Gsport Grupo Tormo) encabeçou o pelotão, 51 segundos depois do vencedor, e manteve a Camisola Amarela Sociedade Ponto Verde.

O segundo dia de competição começou em Figueiró dos Vinhos. A jornada de 140,7 quilómetros tinha metas volantes em Castanheira de Pêra, Sertã e Oleiros. A etapa começou com uma primeira hora rápida, a média de 44,5 km/h revela a intensidade da corrida que proporcionou grande luta nas metas volantes para conquistar as bonificações, onde até o líder da classificação geral sprintou para conquistar um segundo.

Estava a tirada a meio quando finalmente se formou a fuga com François Vie (Credibom/LA Alumínios/Marcos Car), Pedro Pinto (Fonte Nova/Felgueiras), Jorge Garcia (Supermercados Froiz), Javier Ceballos (Bicicletas Rodriguez Extremadura) e Owen Lightfoot (Maglia Tecnosylva/Bembibre). O quinteto chegou a ter mais de sete minutos de vantagem perto do quilómetro 100, quando Javier Ceballos descaiu do grupo da frente.


O pelotão terá calculado mal a diferença que deixou para os fugitivos e apesar de ter retirado tempo na parte final, o quarteto fuga acabou por manter e entrar no último quilómetro com mais de um minuto de vantagem, o que permitiu a discussão entre os quatro. O britânico Owen Lightfoot acabou por ser o mais forte.

 

Espanhol Tricolor

 

Após a segunda etapa, Sergi Darder manteve a Camisola Amarela Sociedade Ponto Verde. O espanhol tem dois segundos de vantagem sobre o companheiro de equipa, Francesc Bennassar, e nove segundos sobre Alexander Ball (Maglia Tecnosylva-Bembibre). Darder mantém também as lideranças da Camisola Verde PSG-Segurança Privada (Pontos) e Camisola Branca Jogos Santa Casa (Juventude). A Camisola Azul Exclusivagora (Montanha) passou a ter um novo portador, Pedro Pinto (Fonte Nova/Felgueiras). No topo da classificação por equipas encontra-se a formação espanhola Maglia Tecnosylva/Bembibre.

 

Sempre a Subir até São Macário

 

O fim de semana começa para o jovem pelotão da 30.ª Volta a Portugal do Futuro / 3.º Grande Prémio CMTV em Sernancelhe, a Terra da Castanha.

Será a etapa mais curta com apenas 127,5 quilómetros, mas também a mais dura devido à subida final na Serra de São Macário, em São Pedro do Sul.

Fonte: Podium


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