domingo, 21 de março de 2021

“José Cabeça participou no Campeonato do Mundo de Triatlo de Inverno”


As cores nacionais estiveram presentes pela primeira vez num Mundial de Triatlo de Inverno

 

Portugal disputou ontem, dia 20 de março de 2021, e pela primeira vez, o Campeonato do Mundo Triatlo Inverno, disputado em Andorra, com a participação do nosso triatleta José Cabeça.

A prova iniciou com 6,55km de corrida, 11,3km de BTT e terminou com 10,5km de um exigente esqui nórdico

A prova iniciou com 6,55km de corrida, 11,3km de BTT e terminou com 10,5km de um exigente esqui nórdico


Apesar de ser a sua primeira participação, José Cabeça, fruto da sua participação para o Triatlo de Média Distância e preparação para as provas de esqui nórdico (onde alcançou recentemente muito bons resultados que poderão levá-lo aos Jogos Olímpicos de Inverno), estava presente para lutar por uma boa classificação, contrariando o favoritismo de atletas mais experientes, como os russos, que venceram as últimos oito edições do mundial.

A prova decorreu sob condições ainda mais adversas do que se esperava, num percurso muito exigente, com muito gelo e temperaturas a rondar os sete graus negativos, acima de 2000 metros de altitude. Estas alterações durante a noite levaram a organização a alterar os percursos na noite anterior à competição, mudando o segundo parque de transição para outro local e alterando parte do percurso de BTT e ski fundo.


Infelizmente, fruto desta modificação, o nosso atleta enganou-se na última volta de ski, o que viria a levar à sua desqualificação.

Ainda assim, José alcançou uma excelente prestação na sua prova, rondando sempre perto do top20, provando assim que Portugal pode apostar nesta modalidade, pois o nosso país tem atletas com valor para disputar um Top10 já numa próxima edição.

O agradecimento da comitiva a todos os que nestes dias enviaram mensagens de incentivo. Para o ano regressaremos mais fortes!

Fonte: Federação Triatlo Portugal




“A italiana Elisa Longo Borglini ganha isolada Trofeu Alfredo Binda”


Por: José Morais

Foto: Getty Images

A 22ª edição do Trofeu Alfredo Binda, uma prova feminina do UCI Women's World Tour, foi a segunda da época de 2021 realizada este domingo, teve início em Cocquio-Trevisago, tendo a meta instalada em Cittiglio nos arredores do Lago Maggiore, no Noroeste da Itália, um evento cancelado em 2020 motivado pela pandemia.

Elisa Longo Borglini, a campeã italiana beneficiou do excelente trabalho da equipa da Trek-Segfredo, conquistando assim a sua vitória do no World Tour de 2021, Borghini venceu assim o Trofeu Binda com uma fuga sozinha de 28 quilómetros corrido nas colinas da Lombardia.

Fazendo uma jogada excelente, com uma boa tática da sua equipa, conseguiu chegar à vitória final, numa prova que terminou com quatro voltas de 17,6 km cada uma, com a subida à Vila de Orino, local onde ela apostou e saiu vencedora, nas costas de uma companheira de equipa Tayler Wiles.

Kasia Niewiadoma da Canyon-Sram foi a primeira a atacar juntando um pequeno grupo, um pouco antes da italiana atacar, desse grupo de perseguição estava incluída Marianne Vos da Jumbo-Visma, entre outras ciclistas que estavam dispostas a fazer a perseguição, o que deu margem a que Longo Borghini aumenta-se a sua vantagem para mais de um minuto, assim que chegou ao cimo da subida na última volta.

Após cortar a meta Borglini, Marianne Vos cortou em segundo, e Cecilie Uttrup Ludwig da FDJ-Nouvelle Aquitaine Futuroscope em terceiro com mais 1m e 42seg, com a equipa da SDWorx a notar-se a sua ausência, perdendo os principais movimentos na corrida, e ficando mesmo ausente no grupo de perseguidoras, com a sua principal ciclista Ashleigh Moolman Pasio, a terminar no 14º lugar, com mais 2, e 45 seg da vencedora.

 

E como foi a corrida:

 

Com diversos cenários, a segunda corrida do Women's World Tour continua a ser sempre espetacular, já que aconte-se nas colinas das margens leste do Lago Maggiore, ao norte de Milão, a edição deste ano que se iniciou na Vila de Cocquio Trevisago, o pelotão feminino correu os 27 km antes de cruzar a meta em Cittiglio, e antes de enfrentar os longos 44,4 km seguidos de quatro voltas num circuito fechado.

Tudo isto torna a prova muito irregular, onde por norma e feita uma seleção, onde existem colinas muito duras, com os 7,5 km finais a ser composto por uma descida muito rápida e aberta, e uma longa reta até à curva final com 90 graus à direita antes da reta final dos 250 metros.

A edição deste ano que teve início noma nova cidade, como tem acontecido nas edições mais recentes, existiu muitos ataques em alto ritmo, sem ninguém conseguir fugir até à primeira passagem da linha de chegada em Cittiglio, a partir dai, Marta Bastianelli da Alé-BTC Ljubljana a ex-campeã mundial atacou, e conseguiu vencer o sprint intermediário, conseguindo uma vantagem de 20 seg do pelotão, mas de nada serviu, já logo na próxima subida foi absorvida pelo pelotão que se tinha reagrupado.

A subida contou com diversos ataques, primeiro pela trepadora holandesa Paulina Rooijakkers da Liv Racing, que acelerou, e chegou ao cimo mesma com 20 seg de avanço, porem, Audrey Cordon-Ragot ataca e alcança Paulina, fazendo assim o primeiro movimento tático da Trek-Segafredo, com o pelotão a acelerar.   

Mas, ninguém consegue ficar longe da campeã francesa que foi absorvida quando a prova estava nos seus 90 km finais, mas, entretanto, surgiram mais ataques, o primeiro de Jeanne Korevaar da Liv Racing que fugiu na subida para Orino, a ela juntou-se Tatiana Guderzo da Alé-BTC Ljubljana, com as duas a correram o resto das voltas juntas.

Mas, graças a uma série de movimentos na subida de Orino feitos pela Trek-Segafredo, deu origem a que Longo Borghini passasse para a frente, fazendo um ataque quase selvagem, e a campeã italiana conseguiu destruir o grupo de perseguição, liderando os 25 km mais altos e fugiu para a vitória.

Com a velocidade imposta, apenas cinco ciclistas tiveram coragem para perseguir, foram elas Marianne Vos da Jumbo-Visma, à qual se juntou Soraya Paladin da Liv Racing, Kasia Niewiadoma da Canyon-SRAM, Mavi García da AléBTC Ljubljana e Cecilie Uttrup Ludwig da FDJ-Nouvelle Aquitaine Futuroscope, as quais fizeram uma perseguição forte, mas não conseguindo apanhar Elisa Longo Borglini, que chegou com 1m e 42seg sobre as fugitivas. 

 

No final o Top 10 ficou assim Trofeu Alfredo Bind, com 141,8km

 

1ª Elisa Longo Borghini (Ita) da Trek-Segafredo

2ª Marianne Vos (Ned) da Jumbo-Visma, a 1m 42 seg

3ª Cecilie Uttrup Ludwig (Den) da FDJ-Nouvelle Aquitaine Futuroscope a 1m 42 seg

4ª Kasia Niewiadoma (Pol) da Canyon-SRAM a 1m 42 seg

5. Soraya Paladin (Ita) da Liv Racing a 1m 42 seg

6. Mavi García (Esp) da Alé-BTC Ljubljana a 1m 42 seg

 

7. Elisa Balsamo (Ita) da Valcar Viagens e Serviços, a 2 m 46 seg

8. Sofia Bertizzolo (Ita) da Liv Racing a 2 m 46 seg

9. Emilia Fahlin (Sueco) da FDJ-Nouvelle Aquitaine Futuroscope a 2 m 46 seg

10. Floortje Mackaij (Ned) da DSM, tudo ao mesmo tempo a 2 m 46 seg

“Seleção Nacional/João Marques representa Portugal no Campeonato da Europa para Surdos”


Por: José Carlos Gomes

João Marques será o representante de Portugal no Campeonato da Europa de Ciclismo de Estrada para Surdos, que se disputa em Alanya, Turquia, entre 23 e 28 de março.

O corredor natural de Torres Vedras irá competir em quatro disciplinas: mil metros de velocidade, contrarrelógio individual, corrida por pontos (critério) e prova de fundo.

O programa começa na próxima terça-feira, entre as 11h00 e as 13h30, com os mil metros de velocidade, uma prova totalmente plana, embora com três curvas a 90 graus que quebrarão o ritmo.

No dia seguinte, João Marques compete nos 35,8 quilómetros do contrarrelógio individual. Será um percurso maioritariamente plano, mas com um obstáculo montanhoso a meio do traçado.

Será uma subida longa, com inclinações suaves na maioria da extensão, mas com troços que atingem os 11,5 por cento. Na descida de volta, mais longa ainda e, em média menos inclinada, haverá rampas com 13,5 por cento, o que obrigará a concentração máxima. O contrarrelógio disputa-se entre as 9h30 e 10h30.

No dia 25 de março é a vez do critério, uma corrida por pontos em circuito urbano. O pelotão irá completar 16 voltas ao perímetro de corrida, totalizando 28,8 quilómetros, numa prova em que o fundamental serão os pontos a amealhar volta a volta. A partida será dada às 9h00.

O programa encerra com a prova de fundo, marcada para domingo, 28 de março, iniciando-se às 11h00. Os corredores vão enfrentar 77,7 quilómetros de uma corrida quase sempre plana e junto á costa, mas que fará uma incursão por uma montanha, sensivelmente a metade do percurso, onde será, por certo, feita uma triagem de valores.

As expectativas para a competição vão no sentido de manter o atleta integrado no alto rendimento, “Estou ciente das dificuldades que vamos encontrar na Turquia”. O João Marques está bem fisicamente e mentalmente, mas existem condicionantes que podem fazer toda a diferença.

“O atleta não tem competição internacional desde os Jogos Surdolímpicos de 2017, os adversários são atletas muito rodados, pois, em geral, correm com atletas ouvintes, estou confiante num bom resultado”, afirma o selecionador nacional de paraciclismo, José Marques.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

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