sexta-feira, 16 de julho de 2021

“Museu dedicado a Joaquim Agostinho abre em agosto em Torres Vedras”


Edifício composto por um espaço para exposições temporárias e permanentes, com referências a vários ciclistas portugueses

 

Por: Lusa

Foto: Carlos Barroso

O Museu Joaquim Agostinho, em homenagem ao ciclista, abre ao público a 5 de agosto em Torres Vedras, de onde vai partir a primeira etapa da Volta a Portugal, disse esta sexta-feira a presidente deste município.

"É um espaço interativo, que explora muito os conteúdos multimédia", adiantou Laura Rodrigues à agência Lusa.

Com o museu, este município do distrito de Lisboa quer atrair visitantes nacionais e internacionais, pela importância que o ciclista teve para a modalidade a nível nacional e internacional.

Depois de adquirir o antigo refeitório da Casa Hipólito, a autarquia efetuou aí obras de reabilitação do espaço e instalou o museu, um investimento de cerca de 600 mil euros.

O interior do edifício é composto por um espaço para exposições temporárias e permanentes, não só com informação e espólio de Joaquim Agostinho, mas também de outros ciclistas do concelho, como João Roque, camisola amarela na Volta a Portugal de 1963, Joaquim Gomes, camisola amarela da Volta a Portugal em 1989 e 1993, ou Marco Chagas, vencedor da Volta em 1982, 1983, 1985 e 1986.

A coleção integra bonés, canetas, porta-chaves, copos, relógios, cinzeiros, postais e calendários de várias equipas, galhardetes e camisolas assinados por Joaquim Agostinho e outros ciclistas, recortes de jornais, fotografias, medalhas de campeonatos do mundo, bicicletas em miniatura, postais enviados por ciclistas e respetivas equipas, cartazes de equipas, azulejos e cerâmica alusiva ao ciclismo, ferramentas, camisolas usadas por Joaquim Agostinho e outros ciclistas, livros de provas e revistas e jornais das décadas de 60 a 80 do século XX.

O designer português Henrique Cayatte foi responsável pelo circuito expositivo do museu.

A recolha de espólio decorre desde 2013, tendo sido cedido espólio por particulares e pela família do ciclista, como troféus, camisolas amarelas ganhas e a bicicleta com a qual sofreu a queda que lhe causou a morte.

No exterior do museu foi criada uma zona de lazer dedicada à bicicleta, não só com esplanada e café, mas também com exposição de bicicletas de várias épocas, pista de obstáculos e zona lúdica.

Joaquim Agostinho, natural do concelho de Torres Vedras, nasceu em 07 de abril de 1943 e morreu em 10 maio de 1984, na sequência de uma fratura craniana resultante de uma queda durante a Volta ao Algarve, quando um cão se atravessou à frente da sua bicicleta.

O ciclista foi várias vezes camisola amarela na Volta a Portugal. Em 1972, foi quinto na Volta à Suíça e, nos anos de 1978 e 1979, conseguiu o terceiro lugar na Volta a França. Foi também 16.º no Campeonato do Mundo de Estrada, na década de 1960.

Fonte: Record on-line

“Nélson Oliveira: «Só espero que venha uma recompensa depois deste trabalho todo»”


Ciclista português treinou numa câmara que simulava as condições que vão encontrar em Tóquio

 

Por: Lusa

Foto: Facebook Federação Portuguesa de Ciclismo

O ciclista Nélson Oliveira concentrou esta sexta-feira o foco na prova de contrarrelógio dos Jogos Olímpicos Tóquio'2020, onde espera ter "uma recompensa" após todo o trabalho e preparação efetuados para o calor e humidade do Japão.

"O meu foco sempre foi mais para o contrarrelógio e aqui não será diferente. A prova de fundo, vai ser bastante complicada, também pelas condições climatéricas que apanharemos lá, mas a preparação foi bem feita e só espero que venha uma recompensa depois desse trabalho todo", afirmou à agência Lusa o ciclista, de 32 anos.

Momentos antes de efetuar o check-in e rumar à capital nipónica, Nélson Oliveira revelou ansiedade "por chegar ao Japão e ao dia das provas", após "um período bastante complicado", no qual teve de "treinar muito" e estar "bastante focado".

"O trabalho deste ano foi muito diferente, já que estamos numa situação mundial bastante complicada por causa da pandemia. Em relação ao clima, é um bocadinho pior do que no Rio'2016, onde tivemos dias de aclimatização que aqui já não temos, pois temos de ir só cinco dias antes da prova. A adaptação vai ser mais curta, mas tudo faremos para que corra ainda melhor do que no Rio", expressou o ciclista de Anadia.

Para fazer face às condições extremas de humidade e calor que se farão sentir no país asiático, Nélson Oliveira explicou os dois ciclos de adaptação efetuados com o colega João Almeida, no Laboratório de Aerodinâmica Industrial da Universidade de Coimbra, onde treinaram numa câmara que simulava as condições que vão encontrar nos Jogos.

"Fizemos dois ciclos de sete dias cada um. No final desses ciclos, notávamos que, de dia para dia, íamos melhorando e era esse o objetivo. Agora, esperemos que, no Japão, as coisas corram bem", sublinhou o ciclista, que representa os espanhóis da Movistar.

O experiente ciclista parte para a sua terceira experiência olímpica, depois de ter sido sétimo no contrarrelógio e ter abandonado a prova de fundo no Rio'2016 e de ter terminado em 18.º no contrarrelógio e em 69.º a prova de fundo em Londres'2012, enquanto o caldense João Almeida fará a estreia no palco dos Jogos Olímpicos.

"Se eu terminar no top 10, seria uma vitória para mim e ficaria muito satisfeito", apontou o ciclista da Deceuninck-QuickStep, acrescentando: "Todos têm esse objetivo [das medalhas]. Vamos todos para o mesmo. Seria um sonho tornado realidade".

Destacando-se nas duas últimas Voltas a Itália, com um quarto lugar em 2020 (onde passou 15 dias como líder da classificação geral) e sexto na prova de 2021, João Almeida conquistou a convocatória para Tóquio'2020, beneficiando do adiamento.

"Tendo em conta que era para ser o ano passado, obviamente que não [esperava], mas tenho vindo a fazer boas épocas nestes últimos dois anos. Só com duas vagas, não tinha certezas e sabia que seria difícil, mas cá estamos e estou muito contente", disse.

João Almeida, de 22 anos, realçou a motivação e a ansiedade patente em toda a equipa portuguesa de ciclismo, baseado numa "boa preparação" para acreditar que "tem tudo para correr bem", considerando que a aclimatação feita no laboratório de Coimbra "foi uma vantagem e será mais fácil agora a adaptação em Tóquio".

Portugal vai estar representado por 92 atletas, em 17 modalidades, nos Jogos Olímpicos Tóquio'2020, que vão ser disputados entre 23 de julho e 08 de agosto, depois do adiamento por um ano, devido à pandemia de covid-19.

Fonte: Record on-line

“Pello Bilbao: «Foi um filme surrealista. Abri-lhes a minha mala, permiti que vissem tudo»”


Ciclista espanhol da Bahrain Victorious reage às buscas de que a equipa foi alvo

 

Por: Lusa

As buscas efetuadas no hotel da Bahrain Victorious na quarta-feira foram "um filme surrealista", descreveu esta quinta-feira o ciclista Pello Bilbao, nono classificado da Volta a França, que acredita que a equipa está a ser "perseguida" pelos bons resultados.

"Foi um filme surrealista. Abri-lhes a minha mala, permiti que vissem tudo o que quiseram e, finalmente, deixaram-me com o meu trabalho, a massagem e o jantar. Depois de uma etapa tão dura, a última coisa que queres é que te façam perder tempo", afirmou o espanhol.

Pello Bilbao, que foi 13.º na última Volta a Itália, relacionou as buscas com os bons resultados que a Bahrain Victorious tem tido nos últimos meses e defendeu que há "algo de persecutório" contra a sua equipa.

"As pessoas não conseguem acreditar nos nossos resultados. É triste", lamentou o nono classificado da geral do Tour, para quem a suspeição em relação à sua formação é "uma herança dos anos anteriores".

Bilbao notou que o caminho para "limpar a imagem do ciclismo e do desporto" está a ser feito, mas que é preciso "deixar que o tempo passe".

"O tempo curará tudo. Só podemos continuar a fazer o que fazemos com a maior transparência. Não há outra solução senão passar por tudo isto -- controlos às 07:00 da manhã, buscas, intimidade zero -, o que queremos é demonstrar que corremos limpos e é uma pena que ponham em dúvida todo o trabalho que temos feito e as vitórias que conseguimos", declarou.

O hotel e o autocarro da equipa Bahrain Victorious foram revistados pela polícia na noite de quarta-feira, em Pau, depois da 17.ª etapa da Volta a França, confirmou esta quinta-feira a procuradoria de Marselha.

A investigação preliminar, iniciada em 03 de julho, incide sobre suspeitas de "aquisição, transporte, posse, importação de uma substância ou método interdito para uso de um desportista sem justificação médica", informou a procuradoria de Marselha, indicando que a rusga foi efetuada pelos agentes da Agência central de luta contra os atentados ao ambiente e à saúde pública (Oclaesp, na sigla em francês).

"A investigação preliminar decorre com o fim de determinar a existência ou não das infrações que justificaram a sua abertura", esclareceu ainda a entidade.

Também a Bahrain Victorious confirmou as buscas, embora garanta não ter sido informada dos motivos da mesma.

"A investigação incluiu uma revista aos quartos dos ciclistas. Apesar de não termos conhecimento dos fundamentos da investigação, também foi solicitado à equipa que fornecesse dados dos treinos, que foram compilados e apresentados aos agentes, como pedido", pode ler-se no comunicado no sítio oficial da formação na Internet.

A Bahrain Victorious é líder por equipas e tinha, à partida para tirada desta quinta-feira, o holandês Wout Poels no comando da classificação da montanha do Tour, perdida para o vencedor da 18.ª etapa, o camisola amarela Tadej Pogacar (UAE Emirates).

Nesta edição da Volta a França, a formação do Bahrain tem estado em evidência: além da classificação que lidera, venceu a sétima etapa com o esloveno Matej Mohoric e a oitava com o belga Dylan Teuns, e tem no campeão italiano, Sonny Colbrelli, outro grande destaque, com o sprinter a ser terceiro na etapa montanhosa com chegada ao alto de Tignes (9.ª) e a ser um dos mais ativos nas fugas.

Já na Volta a Itália, prova em que o italiano Damiano Caruso foi segundo classificado, a Bahrain Victorious tinha enfrentado suspeitas de doping.

Fonte: Record on-line

“Vingegaard: «Nunca devemos dizer nunca, mas perspetivas de estar no pódio são muito boas agora»”


Ciclista dinamarquês ocupa o segundo lugar da geral, com apenas seis segundos de vantagem perante Richard Carapaz

 

Por: Lusa

Foto: REUTERS

O ciclista Jonas Vingegaard começa finalmente a acreditar que estará no pódio final da 108.ª Volta a França, após ter sido inesperadamente promovido a líder da Jumbo-Visma devido à desistência do vice do ano passado, Primoz Roglic.

"Nunca devemos dizer nunca, ainda não estamos em Paris, mas as perspetivas [de estar no pódio] são muito boas agora", admitiu no final da 18.ª etapa, depois de ter sido segundo classificado atrás do camisola amarela Tadej Pogacar (UAE Emirates) no alto de Luz Ardiden.

Aos 24 anos, o dinamarquês é sensação desta edição do Tour, a da sua estreia, ocupando a vice-liderança da geral, a 5.45 minutos do esloveno, e tendo sido o único a colocar em apuros o campeão em título, no Mont Ventoux, na 11.ª etapa.

"ontem, não tive o meu melhor dia, foi muito duro e uma batalha mental. Por isso, podem imaginar que estou muito feliz com o meu desempenho. Ser segundo classificado da Volta a França depois da última etapa de montanha é ótimo", disse, descrevendo a segunda posição como "incrível".

Revelando-se "muito, muito feliz", Vingegaard, que antes desta Grande Boucle só tinha participado numa grande Volta, a Vuelta'2020 (foi 46.º), recordou que começou a 108.ª edição da prova francesa "ao serviço de Primoz Roglic", o vice-campeão do ano passado, que abandonou antes do início da nona etapa, devido às lesões resultantes da queda sofrida na terceira tirada.

"Nunca teria ousado sonhar com isto", afirmou, aproveitando para agradecer a Sepp Kuss, Wout van Aert e Mike Teunissen, os únicos resistentes de uma Jumbo-Visma 'dizimada' pelas quedas.

Contudo, o jovem dinamarquês prefere ser cauteloso e lembrar que na sexta-feira há mais uma etapa, neste caso plana, para "sobreviver", antes do contrarrelógio de sábado, no qual dará tudo para segurar o seu segundo lugar, perante a ameaça de Richard Carapaz, terceiro a apenas seis segundos de Vingegaard.

"Se conseguiu este resultado sem vir como líder para o Tour, é porque definitivamente tem mais para dar no futuro", prognosticou Van Aert, uma das estrelas do pelotão internacional e o vencedor da 11.ª etapa.

A 108.ª Volta a França, que arrancou em 26 de junho em Brest, termina no domingo, em Paris.

Fonte: Record on-line

“Tóquio2020: Melanie Santos espera prova “agreste” em que “o último a cair ganha”


Por: SIF // JP

A triatleta portuguesa Melanie Santos espera condições “muito agrestes” na prova dos Jogos Olímpicos Tóquio2020, considerando que, na sua estreia, “o último a cair ganha”.

“Será uma prova não tão rápida, estamos habituados a condições mais amenas. Entre hidratação e alimentação, será uma questão muito pessoal, cada atleta é que terá de sentir. As condições são tão agrestes que o último a cair é que ganha”, afirma, em declarações à agência Lusa.

Com altas temperaturas e valores de humidade esperados para Tóquio, a opinião de Melanie Santos, que se estreia em Jogos, é “muito fria”.

“Vai ser muito agreste. Tirando os japoneses, ninguém está habituado. Se estivermos bem preparados, fisicamente e mentalmente e, se for o dia, o atleta anda. Claro que vai condicionar muito a prova. Temos de nos conhecer e aos nossos limites”, analisa.

A título pessoal, “falar de resultados nuns primeiros Jogos é sempre muito complicado”, até porque o evento garante “um ambiente totalmente diferente”.

“Gostava muito de um ‘top 16’, tudo o que vier acima disso é ótimo. Abaixo, é uma experiência, nuns primeiros Jogos. Mas vou lutar pelo ‘top 16’ e dar o meu melhor”, assegura.

Esse espírito, de resto, estende-se aos dois companheiros de modalidade, João Silva e João Pereira, garantindo que vai “bem acompanhada” e a representar “a bandeira de Portugal, uma grande responsabilidade e orgulho”.

“Dá um peso que não é mau, mas que significa que queremos sair-nos bem, orgulhar os portugueses e ficar contentes connosco”, acrescenta.

A equipa deste ano, explica, não destoa dos pioneiros em Jogos.

“Ao longo dos anos temos tido sempre uma representação muito forte. Começámos com a Vanessa Fernandes [estreou a modalidade em Atenas2004 e conquistou a prata em Pequim2008] e o Bruno Pais [e Duarte Marques em 2008], depois o Miguel Arraiolos, João Silva e João Pereira. Tivemos sempre grandes resultados e este ano não será exceção. Vou estar muito bem acompanhada, pelo João Silva e João Pereira, só tenho de fazer jus a eles e fazer um bom resultado, como eles”, explica.

Portugal vai estar representado por 92 atletas, em 17 modalidades, nos Jogos Olímpicos Tóquio2020, que vão ser disputados entre 23 de julho e 08 de agosto, depois do adiamento por um ano, devido à pandemia de covid-19.

Fonte: Lusa

“Efapel/Frederico Figueiredo triunfa na Serra do Socorro e veste Amarela no Troféu Joaquim Agostinho”


Fotos: João Fonseca Photographer

Frederico Figueiredo triunfou hoje, isolado, no alto da Serra do Socorro, vencendo de forma incontestável a primeira etapa do 44.º Grande Prémio Internacional de Ciclismo de Torres Vedras – Troféu Joaquim Agostinho.

O trepador da Equipa Profissional de Ciclismo EFAPEL é o líder da Geral, comandando também a classificação da Montanha e por Pontos, envergando além da Camisola Amarela a Azul e a Verde. Já André Domingues, 12.º na Geral, é o melhor jovem, vestindo de Laranja. Um domínio absoluto da estrutura de Águeda, com quatro camisolas, mandando, ainda, na Geral por Equipas.


Esta sexta-feira percorreu-se pelo Oeste uma ligação curta, com 85,3 km entre o Turcifal e a Serra do Socorro, mas onde tanto aconteceu. As movimentações começaram logo 3 km depois da partida, dando origem à fuga do dia que chegou a ter seis unidades.

A vantagem nunca chegou aos 3 minutos, com o pelotão a controlar à distância os fugitivos, que perderam o fôlego. A chegada das duras rampas da Serra do Socorro trouxe a seleção dos melhores trepadores, onde Frederico Figueiredo atacou para a vitória, cortando a meta isolado e defendendo o título, visto que foi ele o vencedor da última edição.


O trepador da EFAPEL lembrou que “foram momentos duros. Foi uma subida muito dura, que eu já conhecia quando era em paralelos na altura que vivi na região. Uma subida ao meu jeito, muito inclinada e onde tentei fazer a diferença. De manhã fizemos o reconhecimento do percurso e sabia que se estivesse bem nos últimos 500 metros podia vencer. Tentei a sorte e consegui! Agora vamos trabalhar dia-a-dia para levar a Camisola Amarela até ao fim”.

Frederico Figueiredo acrescentou que este Troféu Joaquim Agostinho “não tem etapas fáceis, mas vamos procurar controlar a corrida. Temos a Amarela, temos de a defender. Mas hoje é para desfrutar do dia e amanhã será outra etapa. Aproveito para agradecer todo o apoio que me tem sido dado ao longo desta época”.


Por seu turno, Rúben Pereira, diretor desportivo da EFAPEL, referiu que “é sempre bom começar a ganhar e numa terra como esta, onde se respira ciclismo, é um prémio para toda a estrutura, para os patrocinadores e para todos os que nos apoiam. Começámos a época a ganhar e temos vencido consecutivamente, tudo faremos para continuar. Hoje a chegada era ao jeito do Frederico, agora temos de ir gerindo o dia-a-dia, porque ainda há muita corrida pela frente, além de que estamos perante um pelotão com muita qualidade”.

Amanhã, dia 17, a região do Oeste recebe a segunda etapa, que parte da Arruda dos Vinhos (12H45) e chega a Torres Vedras (16H45), depois de percorridos 166 km, correspondentes a três voltas ao tradicional circuito de Torres Vedras, que inclui as subidas ao Varatojo e à Serra da Vila. A corrida termina à quarta passagem pela meta.

 

CLASSIFICAÇÕES:

44.º GRANDE PRÉMIO INTERNACIONAL DE CICLISMO DE TORRES VEDRAS/TROFÉU JOAQUIM AGOSTINHO

1.ª ETAPA» Turcifal - Serra do Socorro: 85,3 km

CLASSIFICAÇÃO GERAL INDIVIDUAL - AMARELA (após a 1.ª ETAPA)

 

1.º Frederico Figueiredo (EFAPEL), 02h10m28s

2.º José Neves (W52-FC Porto), a 19s

3.º João Benta (Rádio Popular-Boavista), a 21s

5.º André Cardoso (EFAPEL), a 40s

12.º André Domingues (EFAPEL), a 59s

25.º Karel Hník (EFAPEL), a 01m34s

64.º Javier Moreno (EFAPEL), a 03m37s

83.º Guillermo García Janeiro (EFAPEL), a 05m49s

84.º Fábio Costa (EFAPEL), a 05m51s

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL EQUIPAS

 

1.ª EFAPEL, 06h33m13s

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL PONTOS – VERDE

 

1.º Frederico Figueiredo (EFAPEL), 25 Pontos

5.º André Cardoso (EFAPEL), 10 Pontos

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL MONTANHA – AZUL

 

1.º Frederico Figueiredo (EFAPEL), 5 Pontos

 

CLASSIFICAÇÃO GERAL JUVENTUDE – LARANJA

 

1.º André Domingues (EFAPEL), 02h11m27s

25.º Guillermo García Janeiro (EFAPEL), a 02h16m17s

26.º Fábio Costa (EFAPEL), a 02h16m19s

Fonte: Efapel

“Tour: Matej Mohoric 'bisa' na 19.ª etapa, Tadej Pogacar mantém distâncias na geral”


Por: AMG

O ciclista esloveno Matej Mohoric (Bahrain Victorious) ‘bisou’ hoje na 108.ª Volta a França, ao vencer a 19.ª etapa, superando os companheiros de fuga, num dia sem alterações na geral comandada pelo seu compatriota Tadej Pogacar (UAE Emirates).

O campeão esloveno de fundo, que já tinha vencido a sétima etapa, isolou-se nos derradeiros 26 quilómetros da ligação de 207 entre Mourenx e Libourne, para cumprir a tirada em 04:19.17 horas e deixar a 58 segundos o francês Christophe Laporte (Cofidis) e o dinamarquês Casper Pedersen (DSM), respetivamente segundo e terceiro.

Tadej Pogacar, que concluiu a etapa no pelotão a mais de 20 minutos do vencedor, manteve as diferenças para o dinamarquês Jonas Vingegaard (Jumbo-Visma), segundo a 05.45 minutos, e para o equatoriano Richard Carapaz (INEOS), terceiro, a 05.51.

O camisola amarela tem o derradeiro teste à sua liderança no sábado, no contrarrelógio de 30,8 quilómetros entre Libourne e Saint-Emilion, que vai definir a classificação geral final da 108.ª Volta a França, antes da festa dos vencedores, no domingo, em Paris.

Fonte: Lusa

“Tavfer-Measindot-Mortágua/Joaquim Silva entre os melhores na Serra do Socorro, foi 4º em chegada inédita”


Por: Xavier Silva

A Equipa Continental UCI Tavfer-Measindot-Mortágua concluiu hoje a sua participação na 1ª Etapa do Troféu Joaquim Agostinho, uma etapa de 85 quilómetros com chegada inédita à Serra do Socorro. Mais um dia onde a equipa esteve na disputa direta da etapa com dois homens no Top-10, Joaquim Silva 4º e Tiago Antunes 8º.

A etapa foi marcada foi marcada por uma fuga de 5 elementos, mas que nunca teve grande margem para o pelotão. A equipa manteve-se unida no pelotão, na tentativa de proteger os homens mais fortes na montanha, Joaquim Silva, Tiago Antunes e Gaspar Gonçalves.


Na subida à Serra do Socorro, toda ela muito dura com pendentes perto dos 20%, a seleção foi feita e à entrada do último quilómetro era já um grupo muito restrito de cerca de 10 unidades onde estavam presentes Joaquim Silva e Tiago Antunes. Já nas rampas finais, os ataques sucederam-se e Joaquim Silva resistiu até aos últimos metros e no risco de meta terminou na 4ª posição a 19 segundos do vencedor Frederico Figueiredo (Efapel). 36 segundos depois chegou Tiago Antunes marcando a sua presença no Top-10.

Gaspar Gonçalves foi o nosso 3º homem a cortar a linha de meta, fechando assim a equipa. Por equipas ocupamos agora um honroso 3º lugar. A prova continua neste sábado. A segunda etapa parte às 12h45 da Câmara Municipal de Arruda dos Vinhos, terminando, cerca das 16h45, na Variante Poente, na quarta passagem pela meta. É o dia do tradicional circuito de Torres Vedras, que, entre outros pontos de interesse, inclui as subidas do Varatojo e da Serra da Vila.


 

Classificação Etapa

Turcifal – Serra do Socorro: 85,3 Kms

 

1.º Frederico Figueiredo (Efapel), 2h10m38s

4.º Joaquim Silva (Tavfer-Measindot-Mortágua), a 19s 8.º Tiago Antunes (Tavfer-Measindot-Mortágua), a 36s

32.º Gaspar Gonçalves (Tavfer-Measindot-Mortágua), a 1m35s 46.º Francisco Morais (Tavfer-Measindot-Mortágua), a 2m18s 57.º Rui Carvalho (Tavfer-Measindot-Mortágua), a 2m53s

92.º Leangel Linarez (Tavfer-Measindot-Mortágua), a 6m59s 97.º Pedro Paulinho (Tavfer-Measindot-Mortágua), a 7m01s


 

Classificação Geral por Equipas

 

1.º Efapel, 6h33m13s

3.º Tavfer-Measindot-Mortágua, a 1m11s

Fonte: Tavfer-Measindot-Mortágua




“Troféu Joaquim Agostinho – Dia 1”


Frederico Figueiredo defende título com vitória na serra do Socorro

 

Por: José Carlos Gomes

Frederico Figueiredo (Efapel) ganhou hoje a primeira etapa do Grande Prémio Internacional de Torres Vedras – Troféu Joaquim Agostinho, uma curta ligação de 85,3 quilómetros, entre o Turcifal e a Serra do Socorro.

O vencedor da edição transata da corrida começou da melhor forma a defesa do título. Atacou na íngreme escalada da serra do Socorro para cortar a meta isolado. O campeão nacional de fundo, José Neves (W52-FC Porto), foi o segundo e João Benta (Rádio Popular-Boavista) foi o terceiro, ambos a 15 segundos do vencedor.

A etapa foi movimentada desde o início. Ao quilómetro três atacaram Hugo Nunes (Rádio Popular-Boavista), Marvin Scheulen (LA Alumínios-LA Sport), Antonio Soto (Euskaltel-Euskadi), David González (Caja Rural-Seguros RGA) e Gustav Basson (ProTouch). Pouco adiante juntou-se-lhes Gonçalo Amado (Antarte-Feirense).


A vantagem da fuga aproximou-se dos 3 minutos, mas a W52-FC Porto assumiu o comando do pelotão e manteve os escapados a uma distância facilmente anulável mesmo numa viagem tão curta. Os fugitivos foram perdendo fôlego, o grupo desmembrou-se e a aventura terminou menos no sopé da serra.

Nas rampas do Socorro destacaram-se os melhores trepadores. A seleção aconteceu serra acima. A 600 metros do final, quando a cabeça de corrida era composta por seis corredores, Frederico Figueiredo atacou para a vitória. “Como a etapa era só de tarde, viemos cá hoje de manhã reconhecer o percurso. Vi que a 600 metros do fim as rampas eram muito duras e que era esse o local para atacar”, conta o vencedor da etapa.

Com as bonificações, Frederico Figueiredo comanda com 19 segundos de vantagem sobre José Neves e com 21 à melhor sobre João Benta. “Nesta época tinha como primeiro objetivo a Volta ao Algarve, mas não me correu bem, pois fraturei o escafoide. O segundo objetivo era o Troféu Joaquim Agostinho. Depois de ter ganho no ano passado, vou lutar com unhas e dentas para segurar a camisola amarela e para dar a vitória à Efapel”, promete o comandante, que é também o primeiro nas classificações da montanha e dos pontos.


Antonio Soto aproveitou a fuga para vestir a camisola das metas volantes e André Domingues (Efapel) é o melhor jovem. Por equipas manda também a Efapel.

Antes da partida para a etapa, a organização do Troféu Joaquim Agostinho homenageou Carlos Bernardes, recentemente desaparecido e que, enquanto presidente da Câmara de Torres Vedras, sempre apoiou a corrida e envidou todos os esforços para tornar possível a estreia da serra do Socorro como ponto final de uma etapa da competição.

A prova continua neste sábado. A segunda etapa parte às 12h45 da Câmara Municipal de Arruda dos Vinhos, terminando, cerca das 16h45, na Variante Poente, na quarta passagem pela meta. É o dia do tradicional circuito de Torres Vedras, que, entre outros pontos de interesse, inclui as subidas do Varatojo e da Serra da Vila.

Fonte: Federação Portuguesa Ciclismo

Ficha Técnica

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