segunda-feira, 10 de janeiro de 2022

“Ciclista Egan Bernal renova com a INEOS até 2026”


Por: SIF // RPC

O ciclista colombiano Egan Bernal, vencedor da Volta a França em 2019 e da Volta a Itália em 2021, renovou contrato com a INEOS até 2026, anunciou hoje a equipa britânica.

Bernal, de 24 anos, corre pela antiga Sky desde 2018, tendo-se tornado em 2019 o primeiro colombiano a vencer o Tour, com o ano de 2021 a trazer a vitória no Giro e o sexto lugar na Volta a Espanha.

“Bernal mostrou, em tempos difíceis, que tem uma coragem tremenda para se levantar e voltar a tentar. Tem um talento fenomenal”, declarou o diretor desportivo Rod Ellingworth, citado em comunicado.

Fonte: Lusa

“João Almeida aponta ao Giro com a “pressão boa” de ser líder na UAE Emirates”


Por: SIF // RPC

O ciclista português João Almeida admitiu hoje que quer lutar de novo pela Volta a Itália no ano de estreia na UAE Emirates, na qual terá um papel direto como líder, o que lhe traz “uma pressão boa”.

“O Giro é o meu grande objetivo. Todas as corridas e preparativos [até lá] serão focadas no Giro, a que espero chegar na minha melhor forma. Também quero discutir outras corridas e conseguir bons resultados”, declarou o ciclista, de 23 anos, em conferência de imprensa virtual, a partir de Espanha, onde a equipa está concentrada.

Depois de um quarto lugar em 2020 e sexto de 2021, o português volta à ‘corsa rosa’, em que se mostrou ao mundo do ciclismo, ao serviço da Deceuninck-QuickStep, que deixou no final do ano passado.

Na UAE Emirates, tem vivido uma “grande mudança”, mas “muito positiva”, mostrando-se “feliz com a equipa” e em processo de adaptação à formação dos Emirados Árabes Unidos, pela qual também correm os compatriotas Rui Costa, Rui Oliveira e Ivo Oliveira.

Para já, e até correr o Giro, que arranca em 06 de maio, o calendário tem como principais destaques o Paris-Nice e a Volta à Catalunha, corridas que servirão de preparação, mas nas quais também quer “bons resultados”.

O traçado da primeira grande Volta do ano, entretanto, tem menos contrarrelógio do que “seria ideal”, admitiu o especialista, “mas é o que é”.

“No final de contas, terá muita montanha. No cômputo geral, as grandes voltas decidem-se nas subidas”, atirou.

Depois de ‘despontar’ em 2020, com 15 dias como camisola rosa da Volta a Itália, o ano de 2021 do português trouxe as primeiras vitórias entre a elite, ao triunfar na Volta ao Luxemburgo e na Volta à Polónia e ao sagrar-se campeão nacional de ‘crono’, entre outros resultados de destaque.

Ainda um ciclista jovem, mostrou abertura para poder “aprender com todos” os colegas de equipa, sentindo “muita confiança” depositada nas suas qualidades e elogiando Rui Costa, com quem tem treinado.

Quanto ao esloveno Tadej Pogacar, que venceu as últimas duas edições da Volta a França e agora é seu colega de equipa, não poupa nos elogios: É “um dos melhores ciclistas de sempre, não só do presente”, observou.

“Será um prazer correr com o Tadej. (...) Ele é único. Poder correr e aprender com ele, estar nesta equipa e também ajudá-lo a vencer corridas, faz-me sentir bem e motiva-me para o futuro”, admitiu.

Ainda assim, e questionado sobre isso, não revelou se poderá passar pelos seus planos correr o Tour ao lado do esloveno, mas admitiu que está em cima da mesa correr também a Volta a Espanha, embora esteja dependente do desenrolar da temporada.

Para já, sente-se agradado com “os treinos, a nutrição” e toda a envolvente técnica, nos primeiros tempos com novas cores, e sente-se “a melhorar”, mesmo que tenha existido uma mudança de “abordagem” a todos os fundamentos, dada a diferença entre a antiga equipa e a nova.

O sucesso, e o novo papel de destaque na equipa, em que será um líder assumido por todos, incluindo pelo diretor desportivo, em várias corridas, a começar pelo Giro, traz “alguma pressão”, ainda mais quando vem junto com um primeiro ano em novas condições.

“É uma pressão boa, com a qual consigo lidar. Dá personalidade e ajuda a manter o foco. Temos noção das responsabilidades, do trabalho”, comentou.

A presença de colegas de equipa portugueses, dos irmãos Oliveira, que também correram pela norte-americana Hagens Berman Axeon, à semelhança do ciclista das Caldas da Rainha, a Rui Costa, torna “mais fácil comunicar e trabalhar em equipa”.

“Estamos na mesma página, e é sempre bom falar português, dá outro ambiente. Mas, no geral, em toda a equipa, somos todos amigos”, revelou.

Fonte: Lusa

“Tadej Pogacar quer correr Tour, Vuelta e quatro Monumentos e elogia João Almeida”


Por: SIF // AJO

O esloveno Tadej Pogacar (UAE Emirates) admitiu hoje que aponta a uma terceira vitória na Volta a França, mas também a quatro dos cinco Monumentos do ciclismo e ainda à Volta a Espanha, tendo elogiado João Almeida.

No programa do ciclista de 23 anos, vencedor do Tour em 2020 e 2021, ano em que ganhou também dois dos Monumentos, a Liège-Bastogne-Liège e a Volta à Lombardia, estarão também a Volta à Flandres e a Milão-Sanremo, deixando apenas de fora a ‘mítica’ Paris-Roubaix.

Além das clássicas, a temporada terá ainda a Vuelta, depois de tentar o ‘hat trick’ em França, e arranca em 20 de fevereiro, na Volta aos Emirados Árabes Unidos.

“Vou correr quatro Monumentos, mas não significa que queira ganhar todos. Um dia, gostava de tentar os cinco, sim, por isso também Paris-Roubaix. Mas não é já”, explicou ‘Pogi’.

O esloveno deixou ainda elogios ao novo companheiro de equipa, o português João Almeida, que já hoje tinha apelidado Pogacar de “um dos melhores de sempre” da modalidade.

“Vou estar a torcer pelos meus companheiros na Volta a Itália e o João Almeida tem boas hipóteses. Tem mostrado há dois anos que pode lutar pela vitória”, explicou o esloveno.

João Almeida juntou-se à UAE Emirates, em que também correm os lusos Ivo Oliveira, Rui Oliveira e Rui Costa, no início do ano, depois de ter corrido pela belga Deceuninck-QuickStep.

Fonte: Lusa

“Final da época do ciclocrosse, Wout van Aert termina como novo título nacional”


Por: José Morais

O ciclista da Jumbo-Visma Wout van Aert, fez a sua última prova da temporada de ciclocrosse, e volta a destacar-se com uma grande exibição, onde logo cedo arrancou sozinho na prova em busca da vitória final, com um percurso marcado por imensa areia, com passagens por uma praia, com Wout van Aert a dizimar os seus principais opositores e chegando ao final com uma vantagem de 1.16 para o segundo Laurens Sweeck, e 1.27 para Quinten Hermans, sendo o quinto título nacional do ciclista da Jumbo-Visma.

Pela primeira vez, os Países Baixos desde 2013 conheceu um novo campeão, já que Mathieu van der Poel não participou, com o mais forte a ser o o campeão da Europa Lars van der Haar, o qual superou Corné van Kessel e Mees Hendrixx.

Na prova feminina, foi uma das mais animadas, onde Lucinda Brand e Ceylin del Carmen Alvarado, foram derrotadas por Marianne Vos.

Ainda uma referência às provas realizadas na Grã-Bretanha, com o título a ficar na posse de Thomas Mein, já que Tom Pidcock esteve ausente. O mais forte em Espanha foi Felipe Orts, na França o mais forte foi Joshua Dubau, Kevin Kuhn vence na Suíça, na Alemanha Marcel Meisen foi vencedor, e por último a Italia a ter como vencedor Jakob Dorigoni.   

Ficha Técnica

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