Por: José Carlos Gomes
Rui Oliveira foi esta
sexta-feira o sexto classificado na competição de omnium do Campeonato do Mundo
de Pista, disputada em Ballerup, Dinamarca, com triunfo do belga Lindsay de
Vylder.
As quatro provas do concurso
do omnium passaram em registo “montanha-russa” para o ciclista português, com
momentos altos a serem seguidos por situações de maior dificuldade. E tudo
começou no scratch, a primeira prova pontuável.
Rui Oliveira preparava-se para
discutir as duas primeiras posições com o neerlandês Yanne Dorenbos, mas o
selim da bicicleta partiu-se e Rui Oliveira não foi além do quinto lugar, ainda
assim uma excelente entrada no omnium.
Seguiu-se a corrida tempo. O
representante de Portugal começou autoritário, somando três pontos e assumindo
o comando da classificação. No entanto, não esteve capaz de dobrar o pelotão,
ao contrário de seis adversários. Acabou por ser o oitavo nesta corrida.
A segunda metade do omnium fez aumentar a esperança nacional de luta pelas medalhas. Tudo porque uma corrida quase perfeita de Rui Oliveira permitiu ao português ser o segundo classificado em eliminação, levando-o no quarto posto – com os mesmos pontos do terceiro – para a decisiva corrida por pontos.
O início da corrida por pontos
foi auspicioso. Cumpridas 40 da 100 voltas, Rui Oliveira já dobrara o pelotão e
pontuara em três sprints. Este arranque colocou o português no topo da
classificação geral e em posição de defender o título conquistado, em 2023, por
Iúri Leitão.
Só que nas 60 voltas finais
Rui Oliveira não voltou a pontuar, finalizando o omnium no sexto lugar, com 124
pontos, apenas a quatro do pódio. A vitória pertenceu ao belga Lindsay de
Vylder, único corredor a dobrar o pelotão três vezes na corrida por pontos, o
que lhe valeu terminar o omnium com 150 pontos. A 12 da medalha de ouro ficou o
italiano Simone Consonni. O terceiro, com 128 pontos, foi o neerlandês Yanne
Dorenbos.
“Este foi o melhor concurso de
omnium que o Rui já fez. É certo que queríamos chegar às medalhas e não
conseguimos, mas é de louvar a qualidade do trabalho desenvolvido pelo Rui
Oliveira nesta competição. Na corrida por pontos, com o objetivo de chegar às
medalhas, somámos muitos pontos, mas o desgaste refletiu-se no último terço da
prova”, admite o selecionador nacional, Gabriel Mendes.
Fonte: Federação Portuguesa
Ciclismo
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