Ao longo de 3 dias podemos privar com um percurso - GR 33 que percorre uma variedade de cenários, onde é possível apreciar a riqueza da fauna e flora da região, bem como a paisagem humanizada que se foi estabelecendo ao longo das suas margens. Natureza e cultura humana misturam-se ao longo do trajeto, revelando um dos segredos mais bem escondidos de Portugal onde também é possível apreciar a gastronomia, ter momentos de pura confraternização entre 9 Betetistas e as gentes destes locais.
O Rio Zêzere nasce na Serra da Estrela, a cerca de 1900m de altitude, junto ao Cântaro Magro, onde se define o início do maior vale glaciar da Europa (13 km). Depois de descer a Serra da Estrela em agitado percurso, o Zêzere, já mais sereno, passa por Belmonte e Covilhã. Daqui, e quase até desaguar no Tejo, em Constânica, depois de um percurso de cerca de 248 Km, é alimentado, de ambas as margens pelo mar de montanhas que enquadra as Aldeias do Xisto. Depois do Mondego, é o segundo maior rio exclusivamente português.
Próximo de Cambas (Oleiros), entre as aldeias de Janeiro de Cima e Álvaro, o Zêzere deixa de ser rio e passa à calmaria de albufeira (Barragem do Cabril), onde as suas águas repousam antes de continuarem viagem. É neste troço que o encontramos nas curvas e contracurvas que o Geopark Naturtejo da Meseta Meridional por "Meandros do Zêzere".
Se
não corresse num vale tão sinuoso e encaixado daqui até Constância, ver-se-ia
que o conjunto das albufeiras das três barragens (Cabril, Bouça e Castelo do
Bode) formam um imenso lago artificial, com mais de 5.800 hectares.
No histórico jantar de fim de Percurso o sentimento geral era de objectivo superado e vontade de estabelecer novo compromisso para fazer outro percurso semelhante ainda este ano.
Fonte:
ACV
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