Os corredores portugueses estiveram em destaque na etapa decisiva
do Grande Prémio do Dão, um contrarrelógio de 10,1 quilómetros, disputado, na
tarde deste domingo, em Viseu. Rafael Reis (W52-FC Porto) venceu o “crono” Joni
Brandão (Efapel) conquistou a classificação geral individual.
A decisão da corrida chegou ao
exercício individual vespertino presa por 25 segundos, a vantagem que o
espanhol Raul Alarcón (W52-FC Porto) conseguiu manter sobre Joni Brandão,
depois da vitória deste, em Nelas, na etapa matinal.
O corredor português foi mais
eficaz no contrarrelógio de Viseu, que terminou na quarta posição, com um
registo de 13m06s. Raul Alarcón não foi além da 16.ª posição na etapa, com
13m37s.
Consumada a reviravolta
classificativa, Joni Brandão fechou o Grande Prémio do Dão com uma vantagem de
6 segundos sobre Raul Alarcón. Rafael Reis subiu ao terceiro lugar, a 31
segundos de Brandão, graças ao tempo canhão no contrarrelógio desta tarde. O ciclista
de Palmela concluiu os 10,1 quilómetros do exercício individual viseense em
impressionantes 12m39s, menos 20 segundos do que o adversário mais direto, Hugo
Sabido (Sporting-Tavira).
“Viemos
para este prémio com intenção de ganhar etapas. Confesso que as sensações foram
melhores do que as esperadas e pude lutar pela geral, apesar de a existência de
um contrarrelógio ser uma dificuldade acrescida. Sabia que o Rafael Reis é um
grande contrarrelogista, mas já cheguei ao contrarrelógio com uma boa vantagem
sobre ele”, afirmou Joni Brandão, acrescentando estar já a pensar nas
próximas corridas. “Não me foco apenas na
Volta a Portugal, foco-me noutras competições ao longo da época”,
sublinhou.
Rafael Reis, que não discutiu
o prólogo da Volta a Portugal de 2015, em Viseu, devido a um problema mecânico,
conseguiu sacudir a malapata na cidade Viriato. “Tive um problema nos dentes e ainda estou a tomar antibióticos. Por
isso, as sensações nunca foram as melhores nesta competição. A exceção
aconteceu no contrarrelógio, no qual já me senti melhor. Tenho vindo a
trabalhar esta disciplina e com a idade a consistência vai aumentando”,
disse Rafael Reis.
Raul Alarcón perdeu a camisola
amarela, mas segurou a verde, dos pontos. A W52-FC Porto deixou fugir a vitória
individual, mas conquistou o triunfo por equipas. Pablo Guerrero (Rádio
Popular-Boavista) venceu a classificação da montanha e Ivo Oliveira (Liberty
Seguros/Carglass) foi coroado melhor jovem e melhor elemento das equipas de
clube.
Classificações
2.ª Etapa: Nelas - Nelas, 66
km
1.º Joni Brandão (Efapel),
1h40m06s (Média: 39,560 km/h)
2.º Raul Alarcón (W52-FC
Porto), a 21s
3.º César Fonte (Rádio
Popular-Boavista), mt
4.º Rafael Reis (W52-FC
Porto), a 36s
3.ª Etapa: Viseu – Viseu, 10,1
km (C/R Individual)
1.º Rafael Reis (W52-FC
Porto), 12m39s (Média: 47,905 km/h)
2.º Hugo Sabido
(Sporting-Tavira), a 20s
3.º José de Segóvia
(Louletano-Hospital de Loulé), a 26s
4.º Joni Brandão (Efapel), a
27s
5.º Óscar González
(Sporting-Tavira), a 28s
Geral Individual
1.º Joni Brandão (Efapel),
6h10m29s
2.º Raul Alarcón (W52-FC
Porto), a 6s
3.º Rafael Reis (W52-FC
Porto), a 31s
4.º César Fonte (Rádio
Popular-Boavista), a 1m17s
5.º Hugo Sabido
(Sporting-Tavira), a 1m53s
6.º José de Segóvia
(Louletano-Hospital de Loulé), a 2m00s
7.º Ivo Oliveira (Liberty
Seguros/Carglass), a 2m04s
8.º Alejandro Marque (LA
Alumínios-Antarte), a 2m08s
9.º Jacobo Ucha (Rádio
Popular-Boavista), a 2m21s
10.º Victor Valinho
(Goldwin/Team José Maria Nicolau), a 2m22s
Fonte: FPC
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