A última etapa do Giro acabou por ser decidida 'na
secretaria, Vincenzo Nibali repetiu o triunfo de 2013 e regressa à primeira
linha do ciclismo mundial.
A
última etapa do Giro, de consagração do italiano Vincenzo Nibali, acabou por
ser decidida 'na secretaria', com a desclassificação do também transalpino
Giacomo Nizzolo em benefício do alemão Niklas Arndt, por 'sprint' irregular.
O único português em prova, André Cardoso
(Cannondale), entrou no meio do pelotão, em 104.º, confirmando assim o 14.º
lugar final, melhor resultado da carreira numa grande volta e terceiro melhor
português em Itália, depois do quinto posto de José Azevedo em 2001 e do sétimo
de Acácio da Silva em 1986.
Contabilizando os resultados dos portugueses no Tour, Giro e Vuelta, é mesmo o melhor resultado de ciclistas lusos desde o quinto lugar de José Azevedo na Volta a França em 2004.
Com os tempos finais a serem tirados à entrada da última volta do circuito urbano de Turim, os quilómetros finais foram de absoluta consagração para o chefe de fila da Astana, que chegou a ter a Volta a Itália em bicicleta ‘perdida’ logo na primeira semana, para depois 'ressuscitar' e virar a classificação a seu favor nos Alpes, na sexta-feira e no sábado.
Nibali, também vencedor do Tour há dois anos, repete assim o triunfo de 2013 e regressa à primeira linha do ciclismo mundial, depois de um ano de 2015 aziago, já que perdeu para o britânico Chris Froome em França e foi desclassificado em Espanha.
Os grandes derrotados da competição de três semanas que agora terminou acabaram por ser o segundo, o terceiro e o quarto da geral final - respetivamente o colombiano Esteban Chaves (Orica-GreenEdge), o espanhol Alejandro Valverde (Movistar) e o holandês Steven Kruijswijk (LottoNL-Jumbo).
Um desfecho inesperado, já que ainda há uma semana, após a cronoescalada que antecedeu o último dia de repouso, Kruijswijk comandava com quase dois minutos de vantagem.
No pódio final, Nibali supera Chaves por 52 segundos, Valverde por 1.17 minutos e Kruijswijk por 1.50. O luxemburguês Bob Junglers (Etixx-QuickStep), sexto da geral, foi o melhor jovem, o espanhol Mikel Nieve (Sky) o 'rei da montanha', a Astana ganhou coletivamente e Nizzolo venceu por pontos.
Para Nizzolo, a saída do Giro foi no entanto pela 'porta pequena', já que cerca de meia hora depois de cortar em primeiro em Turim foi desclassificado pelos comissários da prova, que consideraram que houve 'sprint' irregular e que se atravessou à frente do seu compatriota Sacha Modolo (Lampre-Merida). Quem mais lucrou foi Niklas Arndt, declarado vencedor.
Na classificação geral, acabou por não haver alterações de relevo, já que o pelotão, com uma desistência apenas, foi cronometrado à entrada para a última volta do circuito de Turim, uma precaução ditada pelas condições climatéricas.
Contabilizando os resultados dos portugueses no Tour, Giro e Vuelta, é mesmo o melhor resultado de ciclistas lusos desde o quinto lugar de José Azevedo na Volta a França em 2004.
Com os tempos finais a serem tirados à entrada da última volta do circuito urbano de Turim, os quilómetros finais foram de absoluta consagração para o chefe de fila da Astana, que chegou a ter a Volta a Itália em bicicleta ‘perdida’ logo na primeira semana, para depois 'ressuscitar' e virar a classificação a seu favor nos Alpes, na sexta-feira e no sábado.
Nibali, também vencedor do Tour há dois anos, repete assim o triunfo de 2013 e regressa à primeira linha do ciclismo mundial, depois de um ano de 2015 aziago, já que perdeu para o britânico Chris Froome em França e foi desclassificado em Espanha.
Os grandes derrotados da competição de três semanas que agora terminou acabaram por ser o segundo, o terceiro e o quarto da geral final - respetivamente o colombiano Esteban Chaves (Orica-GreenEdge), o espanhol Alejandro Valverde (Movistar) e o holandês Steven Kruijswijk (LottoNL-Jumbo).
Um desfecho inesperado, já que ainda há uma semana, após a cronoescalada que antecedeu o último dia de repouso, Kruijswijk comandava com quase dois minutos de vantagem.
No pódio final, Nibali supera Chaves por 52 segundos, Valverde por 1.17 minutos e Kruijswijk por 1.50. O luxemburguês Bob Junglers (Etixx-QuickStep), sexto da geral, foi o melhor jovem, o espanhol Mikel Nieve (Sky) o 'rei da montanha', a Astana ganhou coletivamente e Nizzolo venceu por pontos.
Para Nizzolo, a saída do Giro foi no entanto pela 'porta pequena', já que cerca de meia hora depois de cortar em primeiro em Turim foi desclassificado pelos comissários da prova, que consideraram que houve 'sprint' irregular e que se atravessou à frente do seu compatriota Sacha Modolo (Lampre-Merida). Quem mais lucrou foi Niklas Arndt, declarado vencedor.
Na classificação geral, acabou por não haver alterações de relevo, já que o pelotão, com uma desistência apenas, foi cronometrado à entrada para a última volta do circuito de Turim, uma precaução ditada pelas condições climatéricas.
Fonte: SAPO Desporto c/ Lusa
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