sexta-feira, 18 de julho de 2025

“Antevisão da 14ª etapa da Volta a França: Hat-trick de Tadej Pogacar no último dia dos Pirinéus, com 5000 metros de acumulado?”


Por: Miguel Marques

Em parceria com: https://ciclismoatual.com

A Volta a França 2025 estará a colorir as estradas de 5 e 27 de julho. Este é um do pontos altos da temporada, que ano após ano nos contempla com 21 dias de grande ciclismo, cheios de emoção e adrenalina que nos prende em frente à televisão ou nos faz percorrer milhares de quilómetros para estarmos perto daqueles que são os melhores do mundo em cima da bicicleta.


 

Antevisão da 14ª etapa

 

Antes de deixarem os Pirinéus, os ciclistas enfrentam um dia com 5000 metros de acumulado. Quatro subidas longas e constantes, a última das quais para Superbagneres. Mais uma vez o início de etapa será plano o que significa que para chegarmos a estes números o final da etapa será bastante duro.


Como acontece praticamente todos os anos, os ciclistas vão subir o Col du Tourmalet, que terá 19 quilómetros a 7,4%. No entanto, a 93 quilómetros do final, este será apenas um aperitivo para o que teremos mais tarde. Mas o mais provável é que todas as três subidas antes da subida final sirvam para cansar e não sejam atacadas a sério.

O Col d'Aspin (5 km a 7,4%) terminará a 63 km do fim e, mais tarde, o Col de Peyresourde (7 km a 8,1%) terminará a 32 km do fim. Ambas são duras, relativamente íngremes, e irão cortar bastante o pelotão antes da subida final. Mas as verdadeiras diferenças só se farão então em Superbagneres.


A subida tem 12,6 quilómetros a 7,4%, bastante constante e difícil. Com 1800 metros de altitude na chegada é uma subida que apresenta vários desafios. As inclinações nunca serão verdadeiramente brutais, mas o quilómetro mais difícil é o último, pelo que poderemos ver algumas diferenças significativas, mesmo que os ataques só surjam no final.


 

Previsão para a 14ª etapa da Volta a França 2025:

 

*** Tadej Pogacar

** Jonas Vingegaard, Florian Lipowitz

* Oscar Onley, Primoz Roglic, Kevin Vauquelin, Tobias Johannessen, Remco Evenepoel, Thymen Arensman, Michael Storer

Escolha: Tadej Pogacar


Cenário previsto: É muito simples. Se Tadej Pogacar quer ganhar esta etapa, ele vai ganhar. E mesmo que não queira, se o grupo dos favoritos estiver perto da frente de corrida a caminho da subida final, Pogacar não vai perdoar. Se não, a fuga pode ter uma hipótese.

Pode visualizar este artigo em: https://ciclismoatual.com/ciclismo/antevisao-da-14-etapa-da-volta-a-franca-hat-trick-de-tadej-pogacar-no-ultimo-dia-dos-pirineus-com-5000-metros-de-acumulado

“Pogacar reina em Peyragudes e conquista a sua 21.ª vitória na Volta a França”


Por: Carlos Silva

Em parceria com: https://ciclismoatual.com

Tadej Pogacar reforçou o seu estatuto de dominador da Volta a França 2025 ao impor-se na crono escalada da 13.ª etapa, com final em Peyragudes, somando assim a 21.ª vitória da carreira na Grande Boucle. O líder da UAE Team Emirates - XRG foi o único capaz de superar o registo demolidor de Primoz Roglic, com Jonas Vingegaard a completar o pódio da etapa, todos separados por escassas diferenças num dia de luta intensa contra o cronómetro.

A fase decisiva da etapa teve início com o tempo de referência de Lennert Van Eetvelt, da Lotto-Dstny. O belga estabeleceu um crono de 27:49 que lhe garantiu a liderança provisória durante algum tempo. Contudo, esse registo viria a ser amplamente suplantado por Luke Plapp (Team Jayco AlUla), que voou no percurso e parou o cronómetro em 24:58, quase três minutos mais rápido que Van Eetvelt. O australiano lançava-se, assim, como um sério candidato à vitória no dia.

Um dos momentos mais emocionantes da etapa foi protagonizado por Bryan Coquard, que, mesmo com um dedo partido em virtude de uma queda na véspera, completou o seu esforço individual. O francês da Cofidis abandona agora a Volta a França para ser operado, mas deixa a corrida como um exemplo de resiliencia.

Lenny Martinez foi o primeiro nome de peso a desafiar a liderança de Plapp. Apesar de um desempenho sólido, o jovem francês ficou a 23 segundos do australiano, assumindo provisoriamente o segundo posto. Também Julian Alaphilippe e Santiago Buitrago realizaram prestações consistentes, mas perderam mais de um minuto para Plapp, que continuava a manter-se como o alvo a bater.

Foi então a vez de Adam Yates, o braço-direito de Pogacar na montanha, fazer o seu esforço. O britânico esteve perto, mas perdeu por 17 segundos na meta, insuficiente para destronar Plapp.

À medida que os grandes nomes entravam em ação, a disputa começava a intensificar-se. Remco Evenepoel, Matteo Jorgenson e Primoz Roglic registavam tempos fortes no primeiro tempo intermédio. Roglic fez menos 30 segundos que Plapp no segundo ponto de controlo, mostrando estar num bom dia. Já Pogacar não deixou margem para dúvidas, com o tempo mais rápido no primeiro ponto intermédio, sinal claro de que vinha para vencer.

Na linha de chegada, Jorgenson foi o primeiro a destronar Plapp, por escassos 4 segundos. Contudo pouco depois, Roglic terminou com um impressionante tempo de 24:20, superando o americano por 37 segundos e assumindo provisoriamente a liderança da etapa.

Entretanto, Evenepoel teve problemas mecânicos durante a subida, algo que comprometeu a sua performance. O seu infortúnio ficou ainda mais evidente quando Jonas Vingegaard, que partiu atrás dele, o alcançou e ultrapassou mesmo nos metros finais. O dinamarquês completou a etapa com menos 44 segundos do que Roglic, assumindo o comando com um tempo absolutamente estrondoso.

Mas Tadej Pogacar tinha guardado o melhor para o fim. Com um ritmo devastador do início ao fim, o esloveno bateu todos os tempos de referência e cruzou a meta com o melhor tempo do dia, selando mais uma vitória categórica na Volta a França. Com este triunfo, Pogacar atinge as 21 vitórias em etapas na Grande Boucle, consolidando ainda mais o seu domínio na classificação geral.

 

Top 10 Tour de France

 

1º Pogacar Tadej UAE Team Emirates-XRG

2º Vingegaard Jonas Team Visma | Lease a Bike

3º Roglic Primoz Red Bull-BORA-hansgrohe

4º Lipowitz Florian Red Bull-BORA-hansgrohe

5º Plapp Lucas Team Jayco-AlUla

6º Jorgenson Matteo Team Visma | Lease a Bike

7º Onley Oscar Team Picnic PostNL

8º Yates Adam UAE Team Emirates-XRG

9º Martinez Lenny Bahrain Victorious

10º Gall Felix Decathlon AG2R La Mondiale

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“A mentalidade tem de mudar..." Remco Evenepoel critico no final da 12ª etapa da Volta a França”


Por: Carlos Silva

Em parceria com: https://ciclismoatual.com

Remco Evenepoel viveu uma jornada atribulada na 12.ª etapa da Volta a França 2025, mas demonstrou grande capacidade de sofrimento ao resistir a um dia difícil nos Pirenéus. Depois de ter descolado a mais de 50 quilómetros da meta, o belga da Soudal - Quick-Step soube limitar os estragos, pedalando ao seu próprio ritmo e mantendo vivas as suas aspirações ao pódio final.

"Não tive as melhores sensações desde o início da etapa. Mesmo nas partes planas, sentia as pernas pesadas", confessou Evenepoel após a etapa. "Nas subidas tentei encontrar o meu ritmo e fazer uma espécie de contrarrelógio de 50 quilómetros. Foi uma longa batalha contra mim próprio, com a minha cabeça e as minhas pernas." O esforço acabou por ser suficiente para manter o terceiro lugar da geral, atrás de Pogacar e Vingegaard.

"Não é que tenha corrido de forma inteligente, era apenas a única forma possível de correr hoje. Lutei com o pódio de Paris em mente", explicou o belga, sublinhando a sua atitude. "As diferenças para o Tadej eram muito grandes, mas em relação aos outros mantive-me na luta. Espero estar melhor amanhã para tentar alguma coisa no contrarrelógio. Quero manter a calma e dia após dia, esquecer este dia mau. O Tadej esteve muito acima de todos os outros hoje. Ainda faltam dez dias de corrida, mas ele deu um grande passo para vencer a Volta a França."

Apesar da sua performance combativa, Evenepoel não deixou de criticar abertamente a forma como algumas equipas se comportaram tacticamente ao longo da etapa. "Algumas equipas correram hoje como se estivessem ali para o apoiar (Pogacar ed.) e a UAE Team Emirates, o que não é a forma correta de fazer as coisas", disparou. "A mentalidade tem de mudar, especialmente quando a Camisola Amarela já está tão longe. Não podemos entregar-lhe a corrida de bandeja."

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