quinta-feira, 18 de dezembro de 2025

“Será muito exigente”: Javier Guillen explica os pontos-chave da Volta a Espanha de 2026”


Por: Miguel Marques

Em parceria com: https://ciclismoatual.com

Os organizadores da Volta a Espanha revelaram o percurso da edição de 2026 num evento em Mónaco, apresentando uma corrida marcada pela exigência física, pelo desnível acumulado e por uma estrutura claramente orientada para o arco mediterrânico e o sul da Península Ibérica. A partida fora de Espanha e a inclusão de elementos menos habituais reforçam o carácter distintivo de um traçado pensado para desgastar os corredores e abrir oportunidades desportivas a partir de ângulos diferentes.

Neste contexto, Javier Guillen, diretor-geral da grande volta espanhola, explicou ao AS os critérios por detrás do desenho da prova, as decisões estratégicas tomadas e o equilíbrio procurado entre inovação, tradição e espetáculo. Seguem-se as suas declarações, organizadas por temas.

 

Traçado global e avaliação geral

 

“É um percurso muito poderoso. Do ponto de vista desportivo será muito exigente e, além disso, destacaria a internacionalização da corrida, pois arrancar em Mónaco dá-nos muita qualidade e, graças a isso, estaremos presentes em quatro países. O contrarrelógio de abertura será bom, depois a segunda e a terceira etapas em França já têm algum picante e, a partir daí, seguimos para Andorra. Mais montanha.

A surpresa deste ano será o sterrato na etapa de Castellón, um elemento inovador no contexto da Vuelta. O Mediterrâneo funcionará como eixo de ligação em grande parte do percurso e a penúltima etapa terá um final inédito que muitos pediam, o Collado del Alguacil. O toque final será terminar em Granada, com a Alhambra como peça central”.

 

Dificuldade e desnível acumulado

 

“Nos últimos anos vimos um aumento da qualidade dos corredores e temos de compensar isso com um percurso mais duro, para tentar dificultar um pouco mais a vida a ciclistas que estão preparados para tudo. Dito isto, é sempre ao serviço do espetáculo e, claro, respeitando a essência do nosso desporto”.

 

Desenho do percurso

 

“Tínhamos isto muito presente há muito tempo. Sabíamos que era tempo de regressar à Comunidade Valenciana, Múrcia, Andaluzia e também queríamos estar presentes nas oito províncias desta última. Além disso, teremos o contrarrelógio na última semana, o que acrescentará interesse, e vamos cumprir um sonho em Granada. Alhambra significa La Roja, a camisola de líder, e temos de vender argumentos para além do puramente desportivo”.

 

Ausência do norte

 

“A Península Ibérica é muito grande e todos os anos estamos presentes no norte. Desta vez quisemos terminar na Andaluzia, mas também nos custa não estar na Cantábria, Galiza, País Basco. Seguimos sempre um elemento rotativo e, claro, a intenção é regressar a essas zonas em 2027”.

 

A chegada da Vuelta e o papel de Madrid

 

“Antes de mais, quero agradecer a Madrid o entusiasmo que demonstra sempre pela Vuelta e reafirmar que é a nossa chegada natural e continuará a sê-lo a partir de 2027. Isso não mudará. O que acontece é que, de tempos a tempos, pedimos a Madrid a possibilidade de não terminar lá para descobrir outros finais de corrida, sempre de pelo menos a mesma qualidade. Trata-se de refrescar um pouco o percurso e isso deve-se à generosidade de Madrid”.

 

Calor e condições meteorológicas

 

“É um elemento climático com que se pode deparar e, na Andaluzia, estará obviamente sempre presente. Vamos em setembro, enquanto da última vez foi em pleno agosto, e, quando estivermos mais perto dessas etapas, veremos que medidas será necessário tomar relativamente às temperaturas, se for o caso. Não será um obstáculo”.

 

Subidas clássicas e novidades

 

“Procurámos uma combinação de inovação e tradição. Além disso, há muito desnível acumulado e serão etapas que nos dão muitas opções. Na Pandera, por exemplo, encadeamos a rampa de Valdepeñas de Jaén, o novo Collado del Alguacil em Granada, a subida a El Bartolo pelo setor de sterrato e a descida pelo lado asfaltado”.

 

Estreia do sterrato

 

“Procurávamos algo apelativo, direto e exequível, algo que andasse de mãos dadas com a competição e não um elemento que pudesse distorcer as coisas em demasia, mas sim acompanhar o traçado. Temos algumas balas guardadas no carregador e esta era uma delas para usar este ano”.

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“Andy Schleck vai ser diretor-geral adjunto da Lidl-Trek”


Antigo ciclista luxemburguês vai comandar Juan Ayuso

 

Por: Lusa

O luxemburguês Andy Schleck, vencedor da Volta a França em 2010, foi nomeado diretor-geral adjunto da Lidl-Trek, anunciou hoje a equipa alemã de ciclismo do World Tour.

Praticamente 11 anos depois de ter terminado a carreira, Schleck, de 40, vai "comandar as ambições da equipa nas Grandes Voltas, numa mentoria aos corredores tendo em vista a classificação geral e o desenvolvimento estratégico alargado", detalhou a Lidl-Trek, em comunicado.

A formação germânica conta para a próxima época com o espanhol Juan Ayuso, de 23 anos, um dos corredores mais promissores da sua geração, tendo já vencido a Volta ao País Basco e o Tirreno-Adriatico, além do terceiro lugar na Volta a Espanha em 2022.

Schleck 'herdou' o título do Tour de 2010 após a desclassificação de Alberto Contador, dois anos depois, devido a um controlo antidoping positivo do espanhol.

No ano anterior, o luxemburguês tinha vencido o 'monumento' Liège-Bastogne-Liège e ficado atrás de Contador no Tour, no segundo lugar, tal como em 2011, então atrás de Cadel Evans, tendo ainda sido segundo no Giro de 2007, quando foi batido por Danilo Di Luca.

Com o seu irmão Frank, terceiro no Tour de 2011, criou, nesse ano, a equipa Leopard-Trek, que se tornou em 2023 Lidl-Trek, estrutura na qual é responsável pela equipa feminina.

Desde a sua retirada, Andy Schleck abriu lojas de bicicletas e manteve-se próximo do ciclismo profissional, ao dirigir uma equipa de juniores feminina e também ao presidir à Volta ao Luxemburgo.

Fonte: Record on-line

“Bilhetes voam para o primeiro duelo da época de ciclocrosse entre Van der Poel e Wout van Aert”


Antuérpia já fervilha com prova da Taça do Mundo no sábado

 

 Por: Record

Foto: UCI

As provas de ciclocrosse são sempre espetaculares, monopolizando milhares de espetadores que fazem questão de as ver ao vivo. E se nelas participarem Mathieu van der Poel e Wout van Aert, então há ainda mais razões para sair de casa.

Serve isto para dizer que o primeiro duelo da temporada no ciclocrosse entre o holandês e o belga está a gerar grande expectativa e com os bilhetes a voarem a uma média de 1000 por dia. Sim, porque paga-se para se ver ciclismo em alguns países, nomeadamente nos de origens dos referidos ciclistas.

"Estamos efetivamente à espera de uma maior adesão de público", disse o organizador Tomas Van Den Spiegel, referindo, todavia que os fãs do ciclocrosse decidem-se mesmo em cima da hora.

Para Wout van Aert será a estreia na temporada de terra, para ombrear com o campeão mundial da especialidade, que já disputou e venceu uma prova, no fim de semana passado, também pontuável para a Taça do Mundo.

Fonte: Record on-line

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