terça-feira, 3 de novembro de 2020

“Vuelta: Roglic fecha 'póquer' de vitórias no 'crono': «Foi lindo, não?»”


Lidera com mais folga para os adversários diretos

 

Por: Lusa

Foto: Reuters

O esloveno Primoz Roglic (Jumbo-Visma) conseguiu esta terça-feira a sua quarta vitória nesta edição da Volta a Espanha em bicicleta, que agora lidera com mais folga para os adversários diretos, enquanto Nelson Oliveira (Movistar) esteve perto de levar a etapa.

Roglic, já vencedor na primeira, oitava e 10.ª tiradas, cumpriu hoje os 33,7 quilómetros da 13.ª etapa, entre Muros e o Mirador de Ézaro, em 46.39 minutos, batendo o norte-americano Will Barta (CCC), segundo, por um segundo, e Nelson Oliveira por 10.

Na geral, o esloveno, campeão da Vuelta em 2019, recuperou a camisola vermelha, de líder, com o equatoriano Richard Carapaz (INEOS) a cair para segundo, a 39 segundos, e o britânico Hugh Carthy (Education First) em terceiro, a 47 segundos.

Depois de ter perdido a Volta a França para o compatriota Tadej Pogacar (UAE Emirates) precisamente no contrarrelógio, com uma 'escalada' no traçado, à semelhança de hoje, Roglic pôde viver um momento de catarse ao completar um póquer de vitórias na Vuelta.

Ainda assim, não colocou o tempo que se esperava de distância para Carapaz ou Carthy, este último a 'brilhar' com um quarto lugar e um grande 'crono', e poderá ser atacado no que falta da prova até domingo, dia de 'procissão' em Madrid.

Ainda assim, o vencedor de 2019 foi cáustico sobre essa matéria. "É melhor estar 39 segundos à frente do que estar 39 atrás", atirou.

"Foi lindo, não? É bom, há muito tempo que não ganhava um contrarrelógio, é superagradável. Sinto-me surpreendentemente forte. Pensei que fosse sofrer muito mais, mas estive muito bem", acrescentou.

Outro ciclista em bom plano foi Nelson Oliveira, que saiu para a estrada muito antes de 'Rogla' e desde logo mostrou ao que vinha: registou o melhor tempo nos primeiros dois parciais e chegou ao início da subida ainda antes dos 40 minutos, já depois de trocar de bicicleta.

Na linha de meta, acabou por 'pulverizar' por 48 segundos o tempo que até aí vigorava, do francês Rémi Cavagna (Deceuninck-QuickStep).

Mais tarde, foi Will Barta a 'desfazer' o sonho do português, que tem sido um dos grandes 'operários' dos chefes de fila na Movistar, com o norte-americano a procurar uma vitória que o colocaria no 'radar' das equipas, uma vez que ainda não tem contrato para 2021 e a CCC vai fechar.

Ainda assim, foi o camisola vermelha, e também líder dos pontos, a triunfar, pela quarta vez, um número que não se via na Vuelta por um só ciclista desde o italiano Mattia Trentin em 2017.

Com 11 vitórias, entre uma etapa no Tour, que acabou em segundo, na Liége-Bastogne-Liège e noutras provas, Roglic fica atrás apenas do francês Arnaud Démare (Groupama-FDJ) como principal ganhador em 2020.

O campeão português de contrarrelógio, Ivo Oliveira (UAE Emirates), conseguiu hoje um bom 'crono', com o 22.º melhor tempo, enquanto Rui Costa (UAE Emirates) foi 42.º, Rui Oliveira (UAE Emirates) foi 70.º e Ricardo Vilela (Burgos-BH) 121.º.

Na quarta-feira, a 14.ª etapa liga Lugo a Ourense em 204,7 quilómetros, com três contagens de montanha de terceira categoria no percurso.

Fonte: Record on-line

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