terça-feira, 30 de janeiro de 2024

“À conversa com…”


Hoje falamos de Luís Costa, um paraciclista com muita determinação e força de vencer

 

Por: José Morais

Fotos: Facebook Luís Costa

Como muitas outra modalidades desportivas para deficientes, o paraciclismo é um desporto que necessita de muito apoio e carinho, não sendo muitas vezes bem tratado, pouco falado e divulgado, sendo olhado muitas vezes como atletas de um patamar muito inferior, onde continua a existir o estigma do “Coitadinho, é do aleijadinho”.

O paraciclismo é um desporto que deriva do ciclismo, sendo o mesmo destinado a atletas com deficiências, sendo a sua prática realizada em bicicletas adaptadas, handbike, ou triciclos, a origem da modalidade deu-se na década de 80, com a União Ciclismo Internacional-UCI a partir de 2006, a promover o campeonato mundial de paraciclismo, nas vertentes de estrada e pista, com exceção dos anos em que se realizem jogos olímpicos.


E o paraciclismo em Portugal, como em muitas outras modalidades fica bastante aquém de apoios e divulgações, não mostrando os feitos dos nossos atletas, e para saber um pouco mais da determinação, e da modalidade, fomos à procura de um paraciclista de renome em Portugal.

 

Falamos de Luís Costa, e um pouco da sua história:

 

“Luís Miguel Pinto Costa, 50 anos de idade, natural de Castro Verde, atualmente a residir em Portimão, de profissão, Inspetor da Polícia Judiciaria, onde as motas eram, e continuam a ser a sua grande paixão, andando diariamente na sua Harley Davidson”.


Mas a sua grande paixão em nada desmoronou, “no dia do seu aniversário em 2003, precisamente no dia que completava os seus 30 anos de idade, num grave acidente de viação de mota que sofreu, deu origem a que lhe fosse amputada a sua perna direita”. Luís Costa não desistiu da vida, senhor de uma perseverança, e de uma vontade inabalável de viver, na altura não era um atleta federado, praticava atletismo por lazer.

De salientar de que Luís Costa, foi antigo paraquedista, esteve na Bósnia, e sempre teve força de vencer e lutar, porem… dez anos após o seu acidente, despertou-lhe a atenção para o antigo piloto italiano Alessandro Zanardi, que tinha perdido as duas pernas, num acidente de Fórmula Indy em 2001, e a sua prestação do mesmo nos Jogos Paralímpicos de Londres em 2012, a sua motivação despertou, era imensa na altura, que um ano depois estava a competir com o antigo piloto italiano.


 

A entrevista:

 

Notícias do Pedal: Luís Costa, como foi a tua infância?

Luís Costa:  - Igual à maioria das crianças, creio eu. Cresci no seio de uma família normal, sem dramas. E felizmente foram-me incutidos os valores corretos em termos de educação e respeito.

 

Como era a tua vida antes do acidente?

L.C.: - Antes do acidente a minha vida dividia-se entre o trabalho, treinos de atletismo e ginásio, família e amigos. Ou seja, não era muito diferente do que é atualmente, exceto que agora o desporto tem um peso muito maior nessa equação.

 

Praticavas desporto, qual, eras federado?

L.C.: - Não era federado. Fazia treinos de corrida (atletismo) e ginásio, mas apenas para me manter em forma, sem competir.

 

Após o acidente, quais as tuas preocupações?

L.C.: - Ui, tantas…inicialmente preocupava-me se seria capaz de voltar a desempenhar a minha profissão normalmente e muitas outras preocupações que com o passar do tempo deixaram de ser “problemas” e passaram a ser encaradas com normalidade.

 

Na altura eras casado e tinhas filhos, que pensaste?

L.C.: - Quando tive o acidente tinha um filho com 4 meses de idade e questionava-me se seria capaz de desempenhar o meu papel de pai com as limitações físicas que passei a ter. Claro que isso foi ultrapassado, e hoje em dia já esse primogénito já é um adulto e tenho um mais novo com 9 anos. Ambos cresceram a conviver com a minha diferença física e isso nunca lhes fez confusão.

 

Como reagiu a tua família e amigos?

L.C.: - Naturalmente foi um choque para todos, ainda por cima no dia em que fiz 30 anos. Mas acho que eu próprio ajudei toda a gente a ultrapassar o sucedido, com a minha positividade.

 

Após a tua amputação, como foi a tua recuperação e que tempo demorou a mesma?

L.C.: - A minha recuperação foi muito rápida, tendo em conta a gravidade do acidente. Para além da amputação da perna, também fraturei a cervical, mas saí do hospital ao fim de apenas 30 dias e no dia seguinte fui para o ginásio. Ao fim de 6 meses coloquei a primeira prótese e regressei ao trabalho.

 

Que apoios tiveste?

L.C.: - A família, os amigos e os colegas de trabalho foram os maiores apoios.

 

Como ficaste emocionalmente e psicologicamente?

L.C.: - Fiquei revoltado nos primeiros dias, mas rapidamente “chutei a bola para a frente” e segui com a minha vida. Claro que nem tudo é um mar de rosas, também tenho dias difíceis em que só me apetece ficar sozinho, mas isso acontece com todos nós, não é…

 

Mantes-te na tua profissão, tiveste restrições, que mudou, e como te adaptaste?

L.C.: - Mantive-me na minha profissão, a desempenhar as mesmas funções que tinha antes do acidente. Inicialmente nada mudou por causa do acidente em termos laborais. As maiores alterações vieram a acontecer alguns anos depois, quando descobri o paraciclismo e adquiri o estatuto de alto rendimento. Tive que mudar de área de trabalho, e adaptar o meu horário às exigências da alta competição.

 

Alessandro Zanardi foi uma inspiração para ti, porquê?

L.C.: - Porque eu lembrava-me do acidente dele e quando, em 2012, se começou a falar tanto dele devido à sua participação nos Jogos Paralímpicos de Londres, isso despertou-me o interesse pelo paraciclismo e foi o ponto de partida para eu começar a treinar. E desde logo um dos meus objetivos foi chegar ao nível dele e se possível poder ganhar-lhe. Levei alguns anos, mas consegui fazê-lo.

 

Porque só dez anos depois do acidente, decidiste iniciares no paraciclismo?

L.C.: - Simplesmente por desconhecimento da existência da modalidade. Quem me dera ter começado uns anos antes.

 

Porque optaste por praticar numa handbike, e não numa bicicleta tradicional de duas rodas adaptada?

L.C.: - Porque devido ao treino de ginásio, tinha mais bases para fazer força com os braços, ao invés de pedalar com apenas uma perna, ainda por cima com dores frequentes no joelho.

 

Que dificuldades sentiste quando iniciaste?

L.C.: - Uma grande dificuldade inicial foi adaptar-me ao movimento de braços, e ter que perder muito peso. O treino de ginásio tinha-me dado um grande volume muscular, creio que pesava então cerca de 80 kgs e atualmente peso entre 55 a 58 kgs, dependendo da fase da época.  Outra grande dificuldade foi o custo de uma handbike decente para competir. Tive que começar por uma pesada e nada competitiva e ao longo dos anos ir adquirindo melhores.

 

Algumas vez pensas-te em desistires por não conseguires e ser muito difícil?

L.C.: - Não, isso nunca me passou pela cabeça.

 

Sentiste-te arrependido de teres iniciado tão tarde?

L.C.: - Sim, se tivesse começado logo após o acidente, teria usufruído de mais 10 anos de competição, com menos idade e por isso provavelmente com maior capacidade física. Mas acho que mesmo assim não me tem corrido mal.

 

Se pudesses mudar que farias?

L.C.: - Nada. As coisas são como são, é aproveitar o que temos e somos.

 

Na altura que começaste a competir que sentias?

L.C.: - Sentia-me bem, por ter ali um novo objetivo de vida. Quando comecei a competir internacionalmente, senti que precisava melhorar muito se queria algum dia vir a fazer parte do grupo dos “grandes”, para discutir com eles os pódios a nível mundial.

 

E atualmente como te sentes?

L.C.: - Hoje em dia a situação é totalmente diferente, sei que sou um dos atletas sobre quem recaem as atenções. Embora com 50 anos de idade, já levo muitos anos a alcançar regularmente resultados de relevo em Taças do Mundo, Campeonatos do Mundo e Europeus. Para além dos vários pódios já alcançados, continuo a lutar pelo top 5 mundial todos os anos. Os meus adversários estão sempre à espera de que eu saque “um coelho da cartola” e que lhes possa estragar a festa.

 

Em Portugal não existe profissionalismo no paraciclismo, o que sentes quando competes fora do nosso país com atletas que são profissionais?

L.C.: - O paraciclismo é uma modalidade amadora, em Portugal e em todo o mundo. De um modo geral, não há paraciclistas profissionais, ninguém vive exclusivamente disto, nem mesmo os campeões do mundo. Não confundir o fato de que muitos se dedicam exclusivamente ao paraciclismo, com profissionalismo. Alguns podem não fazer mais nada para além do paraciclismo, mas não têm um contrato que lhes dê um ordenado ao fim do mês. Vivem de pensões, subsídios, seguros, patrocínios, etc. Em tantos anos, só tive conhecimento de dois ou três paraciclistas que assinaram contratos profissionais, em países estrangeiros, claro. Por isso, tendo conhecimento dessa realidade, não me sinto em inferioridade de condições em comparação com os meus adversários, sejam de que país forem.

 

Sentes-te com mais força para lutar e vencer?

L.C.: - Bem, a confiança, a vontade e a ambição continuam intactas, sem dúvida. Já a capacidade física a partir de agora é sempre uma incógnita. Tenho 50 anos e estou a competir com atletas na casa dos 20, porque no desporto adaptado não há escalões etários. Um pormenor que a maior parte das pessoas desconhece ou desvaloriza.

 

Gostavas de ser profissional, qual o estatuto que te daria ser?

L.C.: - Ser profissional não me daria um estatuto maior do que aquele que tenho. Quantos profissionais do ciclismo português conquistaram medalhas em Campeonatos do Mundo e Europeus, como eu já fiz? Mas gostaria, sim. Apenas pela possibilidade de assim poder deixar a minha atual profissão e dedicar-me em exclusivo ao desporto, com os óbvios ganhos que isso poderia trazer à minha performance.

 

Como são os teus treinos, fazes os mesmos sozinhos ou com treinador?

L.C.: - Os meus treinos são como qualquer treino de ciclismo. O treinador envia-me o plano diário e eu executo. Todos os dados ficam registados no ciclocomputador, são depois descarregados para um sistema informático e o treinador acede à informação sempre que necessita. Treino sempre sozinho, 6 dias por semana, com duração média entre 1h30 e 3h30. E mais 3 treinos/semana no ginásio como complemento.

 

Como consegues conciliar no teu dia a dia, treinos, profissão, competições, família, e convívio com amigos?

L.C.: - Com muita “ginástica”. Mas tenho que dar prioridade a algumas coisas em relação a outras. É o preço a pagar pelo sucesso e a família e amigos são sempre os mais prejudicados, infelizmente.

 

Nas provas em que participas, quais as que te sentes melhores, e mais gostas de competir?

L.C.: - As provas em que me sinto melhor são os contrarrelógios, é aí que consigo obter os meus melhores resultados. No contrarrelógio só dependo de mim, enquanto nas provas em linha há demasiados fatores a ter em conta, como as táticas de alguns atletas que trabalham em equipa, a colocação, as fugas, etc.  Em termos de perfil, gosto mais quando os percursos são montanhosos, pois sou leve e isso dá-me alguma vantagem.

 

O que foi participar nos Jogos Olímpicos do Rio, e competir nas condição de líder mundial?

L.C.: - Não tenho memória se nos Jogos do Rio cheguei lá como líder do ranking mundial, mas se assim foi, isso não teve qualquer importância, o ranking mundial é apenas uma soma de pontos adquiridos nas várias provas ao longo da época, o líder do ranking pode não ser necessariamente um dos melhores atletas da classe nesse ano, como foi o meu caso em 2016. Mas sobre a minha participação nesses Jogos, posso dizer que foi o concretizar de um sonho, e era um dos meus objetivos principais quando comecei a competir. Mas senti muito mais emoção ao participar nos Jogos de Tóquio 2020, pois enquanto nos Jogos do Rio eu não tinha ainda qualquer hipótese de me bater com os candidatos ao pódio, em Tóquio já eu tinha um estatuto totalmente diferente e creio que até dei espetáculo, mesmo sem ter chegado às medalhas.

 

Atualmente em Portugal és o único na tua categoria, gostavas de ter mais atletas a competir, a competição seria melhor?

L.C.: - Gostava de ter mais atletas da minha classe em Portugal, claro. Se a competição seria melhor, isso já é outra história. Se tivesse mais 20 atletas da minha classe, mas o nível deles fosse baixo, de que me adiantava? Por vezes o que conta é a qualidade e não a quantidade.

 

Quais os locais que mais dificuldades sentes, tanto para treinares como competires, e quais mais gostas?

L.C.: - Não sinto dificuldade a treinar em nenhum tipo de terreno. Mas onde mais gosto de treinar é na montanha.

 

Apoios, Federação Portuguesa de Ciclismo dá são aceitáveis?

L.C.: - A FPC suporta todas as despesas sempre que represento a Seleção Nacional, quer seja em provas, estágios ou exames médicos. Mas existem outras entidades oficiais responsáveis pelas despesas da minha preparação. Como tenho o estatuto de alto rendimento e estou integrado no Projeto de Preparação Paralímpico Paris 2024, recebo uma bolsa mensal através do comité Paralímpico.

 

Achas que o estado deveria ter mais intervenção e apoiar o desporto adaptado?

L.C.: - Sim. Embora muita coisa tenha melhorado nesse campo, há muito por fazer em termos de apoio às federações, desporto escolar e clubes, que são a base do desenvolvimento do desporto adaptado.

 

Sobre o teu treinador e selecionador que tens a dizer?

L.C.: - São profissionais muito competentes e devo a eles grande parte do meu sucesso.

 

Os patrocinadores consegues, é fácil arranjar?

L.C.: - Não é fácil, aliás, é cada vez mais difícil. Nesse campo, as coisas não funcionam como noutros desportos. Os grandes resultados nem sempre são sinónimo de mais patrocínios. Antes de conseguir a minha primeira medalha num Campeonato do Mundo, tinha muitos mais patrocínios. A partir daí foram reduzindo de ano para ano e para 2024 não tenho garantido um único Euro de patrocinadores privados! Os poucos patrocinadores que tenho para a presente época são em bens e serviços. Infelizmente só se aceitam euros para pagar a gasolina, portagens, hotéis, etc. Nenhum outro paraciclista tem o meu palmarés neste país, mas acho que não conheço as pessoas certas ou então sou pouco apreciado pelas empresas, paciência.

Se não fosse o apoio anual que a Câmara Municipal de Portimão me dá, e que espero voltar a ter este ano, as coisas seriam muito complicadas.

 

Uma handbike, uma bicicleta chamamos-lhe assim, para pedalar com os braços, ronda os 20.000 euros, já que também são necessários acessórios, rodas para os diversos tipos de provas e treinos, que apoio tiveste para adquirir a mesma?

L.C.: - Isso é um preço relativo. A minha handbike custou isso, sim. Mas pode-se adquirir uma nova por metade desse valor. Ou usada por muito menos. Tal como uma bicicleta normal, as handbikes não são todas iguais. Cada um deve investir à medida dos seus objetivos. Gastar 20.000€ numa handbike para um atleta de fraco nível será uma estupidez. Eu tive a sorte de ter o apoio da Câmara Municipal de Portimão para adquirir esta minha handbike atual. Submeti um projeto ao Município e o mesmo foi aceite, felizmente.

 

Não és um homem de lamentações, e continuas a andar de moto, como sentes isso?

L.C.: - Ando de mota diariamente, vou na minha 15ª mota…

 

Viver do paraciclismo em Portugal será impossível, se isso pudesse acontecer, dedicavas-te apenas a isso?

L.C.: - Sim, sem dúvida. Mas nunca vai acontecer.

 

Existe rivalidade com os teus adversários, tens amigos entre eles?

L.C.: - Tenho muitos amigos entre os meus adversários e não vejo nenhum deles como “rival”. Todos damos o nosso melhor e respeitamo-nos mutuamente.

 

Achas que o desporto adaptado é bem tratado, e visto com bons olhos pelos outros desportistas e outras pessoas?

L.C.: - Sinceramente, não. Até alguns ciclistas ditos “normais” por vezes olham para os paraciclistas como atletas de um patamar inferior. Continua a existir o estigma do “coitadinho, é aleijado” e pensam que fazer paraciclismo é algo tipo cicloturismo…

 

Fala dos teus palmarés e resultados ao longo da tua carreira de paraciclista?

L.C.: - De um modo resumido, posso dizer que alcancei 4 diplomas paralímpicos (Rio de Janeiro 2016 e Tóquio 2020), duas medalhas de bronze em Campeonatos do Mundo (2017 e 2022), uma medalha de prata e outra de bronze no Campeonato da Europa (2021), uma medalha de ouro, 5 de prata e 5 de bronze em Taças do Mundo, 22 títulos de Campeão Nacional e 10 Taças de Portugal.

 

Qual foi a prova que mais satisfação deu fazeres?

L.C.: - A prova de contrarrelógio no Campeonato do Mundo em 2017, na África do Sul. Alcancei a minha primeira medalha de bronze num mundial e muito perto do ouro e prata. Foi fantástico.

 

Que motivações e objetivos tens para o teu futuro?

L.C.: - Este ano estou focado na minha provável participação nos Jogos Paralímpicos de Paris e ainda no Campeonato do Mundo que se realiza na Suíça logo a seguir. A partir daí, tenho que analisar bem as coisas. Se continuar sem patrocínios monetários, não sei. Mas ainda sonho em participar nos Jogos de Los Angeles 2028…

 

Luís Costa, a tua cabeça foi sem dúvida o teu ponto forte, em que algumas circunstâncias te ajudaram, pensas continuar assim forte?

L.C.: - Nem admito outra coisa. Quando a cabeça não me ajudar mais, o resto torna-se complicado.

 

Que conselhos darias a alguém que passou, ou possa passar algo semelhante a ti?

L.C.: - Que nunca desista. Mas que seja realista nos seus objetivos. Cada vez conheço mais pessoas que sonham demasiado alto e depois sofrem grandes desilusões.

 

Duas questões, alguma pergunta que gostavas que te tivessem feito e nunca fizeram, e até quando pensas continuar a competir?

L.C.: - Gostava que me tivessem perguntado, por que motivo desde há já alguns anos que estou a competir como individual e não por um clube. Penso competir até 2028.

 

A finalizar, algo que aches interessante em dizer, e um comentário final?

L.C.: - Só queria agradecer a oportunidade de dar esta entrevista.

Obrigado pela entrevista.

 

Estas, as palavras de um homem com muita determinação e força de vencer, que continue a lutar assim com os seus sonhos e objetivos, trazendo louros para o nosso país, e levar o nome de Portugal além-fronteiras, num desporto que deveria ser visto com outros olhos, e ter sem dúvida mais apoios, já que esses atletas assim o merecem.















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