domingo, 3 de julho de 2022

“Ainda o incidente entre Guerreiro e Küng no Tour: suíço diz que português lhe atirou água à cara”


Dois ciclistas falaram antes do arranque da 3.ª etapa do Tour Stefan Küng pegado com Rúben Guerreiro em plena etapa do Tour

 

Por: Record

Um dia depois da cena que deu tanto que falar entre Rúben Guerreiro e Stefan Küng, que valeu inclusivamente uma multa de 500 francos suíços ao ciclista da Groupama-FDJ, os dois ciclistas falaram à imprensa sobre o sucedido e fecheram em definitivo a questão. Guerreiro colocou a situação para trás, ao passo que Küng deu novos detalhes e revelou que houve coisas que não surgiram na transmissão.

"Foi uma situação normal de corrida. Está tudo bem, estamos amigos", disse de forma resumida o português, ao portal 'Cyclingnews', antes da partida da 3.ª etapa, que este domingo foi ganha por Dylan Groenewegen.

Ao mesmo site, Küng explicou como foi a conversa entre ambos e assumiu também que tudo ficou resolvido. "Tratámos do assunto entre nós. Pedimos desculpa um ao outro e assumimos que foi no calor do momento. É muito importante manter a calma e resolver as diferenças entre nós. Há respeito mútuo. Sabemos que vamos competir por mais 19 dias, não há qualquer remorso".

Sobre o incidente, o suíço voltou a explicá-lo. "Movi-me para o lado direito da estrada, passei o Rúben e ele passou-me. E como ele tinha um colega na frente, não estava contente com isso. Disse-me umas palavras simpáticas e estava constantemente a olhar ao seu redor. E eu fiquei assustado. Toquei-lhe no capacete e disse 'olha para a frente'. Sei que não devia ter feito isto, porque há uma regra sagrada no ciclismo que diz que não deves tocar em ninguém ou tirar as mãos do guiador", assumiu.

Ainda assim, Küng assume que nem tudo o que aconteceu apareceu nas câmaras. "Há sempre dois lados e claro que vocês viram que eu lhe peguei no capacete, mas as palavras bonitas que ele me disse, o ter atirado água do bidão à minha cara, isso não viram. São coisas que acontecem constantemente", apontou o suíço, que, ainda assim, entende a punição da UCI, apesar de reforçar que o seu gesto "não foi violento de modo algum". "Não foi um murro. Se tivesse esmurrado alguém, estaria fora da corrida, mas não o esmurrei ou fiz-lhe dano. Há uma diferença, por isso há uma diferença entre ser excluído e ser multado".

Fonte: Record on-line

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