É já no próximo domingo dia 27 de julho, todos os caminhos vão dar a Palmela no seu 35º passeio de cicloturismo, inscrições até sábado dia 26.
segunda-feira, 21 de julho de 2025
“Julian Alaphilippe frustrado no final da 15ª etapa: "Sprintei como um idiota..."
Por: Carlos Silva
Julian Alaphilippe
protagonizou uma das imagens mais desconcertantes da Volta a França 2025. Em
Carcassonne, o francês da Tudor Pro Cycling Team ergueu os braços em euforia ao
cruzar a linha de meta… sem saber que Tim Wellens já tinha vencido a etapa minutos
antes. O antigo Campeão do Mundo acreditava ter conquistado a vitória, mas
celebrava afinal um terceiro lugar.
Num dia propício a ataques e
fugas, Alaphilippe procurou desde cedo integrar a escapada do dia. Apesar de
uma primeira tentativa frustrada, a Tudor trabalhou para colocar o seu líder
num segundo grupo, numa fase em que a frente da corrida já levava uma boa
vantagem e Wellens seguia lançado para a glória.
A situação complicou-se para
Alaphilippe com uma queda logo no início da jornada. “Consegui recuperar o meu
ombro. Lembrei-me de como me tinham feito no hospital”, revelou após a etapa.
No entanto, a queda danificou o seu rádio e o francês ficou sem qualquer
ligação com o carro da equipa.
Já nos quilómetros finais,
vários elementos das duas frentes da corrida juntaram-se na entrada em
Carcassonne, mas Wellens mantinha uma vantagem confortável e selava a vitória.
No grupo perseguidor, Alaphilippe ainda teve forças para vencer ao sprint frente
a Wout van Aert e Axel Laurance. Confiante de que estava a lutar pela etapa, o
francês levantou os braços, celebrando efusivamente o que pensava ser um
triunfo, perante os olhares incrédulos dos adversários.
Depois da meta o ciclista
levaria com um balde de água fria. Sem rádio e sem referências, Alaphilippe
ficou a saber que Wellens já tinha cruzado a meta e que só tinha conquistado
apenas o terceiro lugar. “Lutei. Estava com boas pernas. O rádio não estava a
funcionar depois da queda. Sprintei como um idiota, para tentar ganhar a
etapa”, confessou, sem esconder a frustração.
Pode visualizar este artigo
em: https://ciclismoatual.com/ciclismo/julian-alaphilippe-frustrado-no-final-da-15-etapa-sprintei-como-um-idiota
“Lance Armstrong fala sobre o incidente com o carro da INEOS na etapa 14 da Volta a França 2025: "Talvez mereça ser atropelado"
Por: Ivan Silva
Em parceria com: https://ciclismoatual.com
A Volta a França 2025 chegou
ao seu segundo e último dia de descanso, e como é habitual nesta fase,
acumulam-se análises, balanços e polémicas em torno do que já se passou nas
primeiras duas semanas da corrida. Para lá da luta pela Camisola Amarela e dos
feitos desportivos, um dos episódios mais marcantes (e controversos) voltou à
praça pública.
Durante o podcast The Move,
Lance Armstrong e Bradley Wiggins revisitaram o incidente ocorrido na 14.ª
etapa, quando um carro da INEOS Grenadiers colidiu com um espetador que se
encontrava demasiado perto da berma durante uma das subidas mais exigentes do
dia. A situação, que gerou preocupação imediata na estrada, resultou
posteriormente numa das maiores multas aplicadas na história da Volta a França:
5.000 francos suíços, conforme destacou Wiggins no programa.
A opinião de Armstrong,
contudo, não passou despercebida e gerou reacções fortes. “Não concordo com
essa multa”, afirmou o antigo vencedor do Tour, banido posteriormente por
doping. “Se estiver na faixa de rodagem, virado de costas, a tentar tirar uma
fotografia ou fazer um vídeo... talvez mereça ser atropelado”, atirou, de forma
provocatória.
Bradley Wiggins, numa postura
mais equilibrada, ofereceu um contraponto à tirada de Armstrong. “Se um
ciclista tivesse atingido um espectador, o ciclista seria visto como vítima e o
adepto responsabilizado e retirado do percurso. Mas como foi um carro, o
veículo é penalizado”, explicou o britânico, procurando refletir sobre a lógica
que esteve por trás da decisão da organização.
O caso reacendeu o debate em
torno da segurança no ciclismo de estrada e da proximidade excessiva dos
adeptos nas subidas íngremes, um fenómeno cada vez mais problemático nas
Grandes Voltas. O comportamento do público, por vezes invasivo, tem causado vários
incidentes nas últimas edições, e o episódio com a INEOS acabou por ser o mais
grave desta edição até agora.
Se a multa imposta à equipa
britânica foi ou não justa, continuará a dividir opiniões. Mas uma coisa é
certa: o episódio já conquistou lugar entre os momentos mais polémicos da
presente edição da Volta a França, que tem sido tudo menos aborrecida. Com mais
uma semana de corrida pela frente, as emoções prometem não abrandar dentro e
fora da estrada.
Pode visualizar este artigo
em: https://ciclismoatual.com/ciclismo/lance-armstrong-fala-sobre-o-incidente-com-o-carro-da-ineos-na-etapa-14-da-volta-a-franca-2025-talvez-mereca-ser-atropelado
“Isaac del Toro vence a Clássica Terres de l'Ebre com um solo de 34 quilómetros!”
Por: Miguel Marques
Em parceria com: https://ciclismoatual.com
No segundo dia de descanso da
Volta a França, a competição não parou por completo. Em Espanha, correu-se a
Classic Terres de l’Ebre 2025, prova onde Isaac del Toro assumia o papel de
principal favorito, estatuto reforçado pelas três vitórias de etapa e o triunfo
na geral da Volta à Áustria, tudo isto depois da derrota difícil de digerir no
Giro, na última etapa de montanha, para Simon Yates.
A clássica começou com
movimentações desde cedo. A 172 quilómetros do fim, surgiu uma tentativa de
fuga com 10 elementos, mas rapidamente o grupo se desfez, confirmando apenas
quatro corredores na frente: Joan Albert Riera (Illes Balears Arabay), Sean Christian
(Team Skyline), Steven Willemsen (Universe Cycling Team) e Nichol Blanca Pareja
(Victoria Sports Pro Cycling).
A fuga consolidou-se e chegou
aos três minutos de vantagem a 148 km da meta. Pouco depois, já na primeira
zona de montanha, a diferença chegou perto dos quatro minutos, o que levou a
UAE Team Emirates - XRG e a Team Polti VisitMalta a assumirem o controlo da
perseguição.
As duas equipas trabalharam a
fundo a partir dos 139 km finais. Em apenas 10 quilómetros, a vantagem dos
fugitivos foi reduzida para 1:30, com o pelotão claramente empenhado em não dar
margem aos escapados.
Mesmo assim, os quatro da
frente colaboraram bem, mantendo-se resistentes apesar da pressão imposta pelo
pelotão. O regresso às zonas montanhosas trouxe mais ação: a 63 quilómetros do
final, a fuga alcançou o Coll de la Font com 2:26 de vantagem. A diferença
começou a cair na subida seguinte, o Puerto Prat del Comte.
Foi aí que a corrida mudou por
completo. A fuga foi anulada e a UAE endureceu a prova na descida. O grupo
partiu-se e emergiu um sexteto na frente: Del Toro e Igor Arrieta pela UAE,
três ciclistas da Movistar (Tesfatsion, Pedrero e Formolo) e Mikkel Honoré (EF
Education-EasyPost).
No entanto, a movimentação foi
neutralizada pouco depois, já próximo do início da subida para o Alto de Paüls,
a 35 km da meta. Mas foi nessa altura que Isaac del Toro decidiu a corrida:
lançou um ataque explosivo a 34 km do fim e, em apenas 1 km, deixou Tesfatsion
para trás, isolando-se na frente.
A diferença começou a crescer
rapidamente. A 25 km da meta, já tinha mais de um minuto de vantagem sobre um
grupo perseguidor reduzido a 11 unidades, os únicos remanescentes do pelotão
original. A sua descida do Paüls foi decisiva, destacando-se pela técnica e
agressividade.
O último desafio foi a curta
subida de Tortosa (3 km a 4,6%), onde coroou a sua exibição com o ataque mais
longo da sua carreira até ao momento. Del Toro cruzou a meta sozinho e
confirmou a sétima vitória de uma temporada que não pára de surpreender. Cristian
Scaroni saltou do grupo perseguidor na subida final, em conjunto com um
ciclista da EF e o italiano viria mesmo a isolar-se para garantir o 2º posto.
Lukas Nerurkar ganhou o sprint pela 3ª posição.
Top 10
Clásica Terres de l´Ebre
01º del Toro Isaac UAE Team
Emirates-XRG
02º Scaroni Christian XDS
Astana Team
03º Nerurkar Lukas EF
Education-EasyPost
04º Molenaar Alex Caja
Rural-Seguros RGA
05º Miquel Delgado Pau Equipo
Kern Pharma
06º Honore Mikkel EF
Education-EasyPost
07º Delbove Joris Team
TotalEnergies
08º Formolo Davide Movistar
Team
09º Ulissi Diego XDS Astana
Team
10º Verschuren Killian Unibet
Tietema Rockets
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em: https://ciclismoatual.com/ciclismo/isaac-del-toro-vence-a-classica-terres-de-lebre-com-um-solo-de-34-quilometros
“Triatlo CROSS: AMICICLO e SFRAA campeões nacionais de clubes”
O AMICICLO de Grândola, no sector masculino, e o SFRAA Triatlo, entre as mulheres, são os novos campeões nacionais de clubes de cross. Os títulos foram garantidos durante o Triatlo Cross de Fornos de Algodres, onde João Ferreira e Ana Estévez foram os mais rápidos.
No sector masculino, os homens
de Grândola que entraram para a terceira e última prova do nacional em segundo
lugar, conseguiram superar o Outsystems Olímpico de Oeiras e garantiram o
título nacional. O AMICICLO venceu o Triatlo de Fornos de Algodres, enquanto o
Vasco de Gama de Sines terminou na segunda posição. O Outystems Olímpico fechou
o pódio da prova, mas garantiu o título de vice-campeão nacional de clubes de
cross. No sector feminino, o SFRAA confirmou o favoritismo e recuperou o título
nacional que tinha perdido em 2024.
E termos individuais, João
Ferreira (Pedrogão Triatlo) e Ana Estévez (Vasco da Gama de Sines).
Fonte: Federação Triatlo
Portugal
“Vingegaard não atira toalha ao chão: "Ainda acredito que posso vencer o Tour"
Ciclista dinamarquês tem mais de quatro minutos de atraso para Tadej Pogacar, isto quando faltam seis etapas para o final
Foto: Getty Images
Jonas Vingegaard ainda acredita
ser possível vencer a Volta a França. Apesar de estar a mais de quatro minutos
do líder, Tadej Pogacar, a seis etapas do fim, o dinamarquês ainda não se
rendeu, mas admite que a tarefa não é fácil.
"Ainda acredito que posso
vencer. Está muito difícil agora, a diferença é grande. Mas continuo a fazer
tudo o que posso, com a força que tenho na terceira semana. Não vou revelar a
tática, mas continuo a acreditar que é possível", afirmou
Na etapa que terminou em
Superbagnères, o líder da Visma atacou, mas não conseguiu ganhar tempo a
Pogacar, contudo, e segundo o dinamarquês, a estratégia passa por continuar na
ofensiva.
"Temos de atacar, estamos
a mais de quatro minutos de distância, por isso temos de tentar alguma coisa.
Mas não vos vou dizer mais do que isso", reforçou.
Vencedor do Tour em 2022 e
2023, Vingegaard lamentou o tempo perdido no primeiro contra-relógio e na etapa
do Hautacam, mas afirma que está em cada vez melhor forma, e que, tal como
aconteceu com ele, Pogacar também pode ter dias menos bons.
"O meu nível está a
melhorar. Tive dois dias maus, coisa que normalmente não me acontece. Quando
tens dois dias maus, perdes inevitavelmente tempo. Toda a gente pode ter um dia
mau isso também pode acontecer ao Tadej na terceira semana, por isso sim… Foi
um pouco azar, mas estamos a olhar para a frente e se deixarmos de acreditar,
então não vai acontecer", realçou.
Fonte: Sapo on-line
“Diretor da Emirates diz que João Almeida está a recuperar bem para estar a "cem por cento na Vuelta"
Joxean Matxin refere que era impossível o ciclista português seguir no Tour
Por: Record
Foto: EPA
O direto desportivo da
Emirates diz que João Almeida "está bem", depois de ter abandonado o
Tour à nona etapa devido a uma queda. "Tenho falado com ele, continua com
algumas dores nas costelas, mas quanto às feridas estão bem. A fratura que
sofreu não é complicada, mas era impossível seguir na prova", refere
Joxean Matxin, em declarações à 'Marca'.
O responsável pela equipa
adianta ainda que o ciclista português não tem, para já, a participação na
Volta a Espanha em risco. "Agora tem de descansar recuperar e estar na
Vuelta. O plano é chegar a cem por cento", frisou.
Recorde-se que João Almeida
abandonou a Volta a França dois dias depois de ter caído, sofrendo fratura de
uma costela.
Fonte: Record on-line
“Destaques de agosto”
Por: Vasco Simões
O Eurosport não fecha portas
para férias em agosto! Muito pelo contrário. Este mês, os fãs de desporto vão
poder contar com uma seleção de eventos icónicos, como a Volta a Espanha em
bicicleta.
Depois do Giro e do Tour, é a
vez de La Vuelta a España brilhar. A última grande volta da temporada começa a
23 de agosto em Turim e termina a 14 de setembro em Madrid. Pelo caminho, o
pelotão enfrenta 3.180 quilómetros repletos de etapas exigentes e muita
montanha.
Quem irá vestir a camisola
vermelha na capital espanhola? A 80.ª edição de La Vuelta é imperdível! Para
além desta grande competição, há muito mais ciclismo de estrada para ver.
Fonte: Eurosport
“Campeonato Nacional de XCO”
Raquel Queirós e Roberto Ferreira bisam e sagram-se Campeões Nacionais de XCO
Por: Vasco Moreira
Num fim de semana em cheio,
Roberto Ferreira (Guilhabreu MTB Team) e Raquel Queirós (Team Specialized)
voltaram a triunfar entre a elite, este domingo, sagrando-se Campeões Nacionais
de cross-country olímpico (XCO), título que juntam ao de Campeões Nacionais de
cross-country curto (XCC), conquistado este sábado.
Na prova feminina, Raquel
Queirós defendeu o título de 2024 da melhor forma, tendo completado o percurso
em 1h22m41s. Ana Santos (Cannondale Factory Racing) chegou no segundo lugar, a
1m35s, e Leandra Gomes (SAERTEX Portugal/CRIAZinvent) completou o pódio, a
9m15s.
Na corrida masculina, Roberto Ferreira terminou ao fim de 1h19m40s, tendo superado o campeão em título, Ricardo Marinheiro (Clube BTT Matosinhos), que foi segundo a menos de um minuto. O pódio ficou completo com Filipe Francisco (CDASJ/Cyclin´Team/Município Albufeira), terceiro a 1m25s.
Entre as sub-23, Beatriz
Guerra (Guilhabreu MTB Team) foi a mais forte, tendo batido Mariana Machado
(S.U.C MTB Racing Team) e Catarina Espada (Escola de Ciclismo de
Oeiras/Parracho). Nos masculinos, por sua vez, sobressaiu João Fonseca (Clube
BTT Matosinhos), com Rafael Sousa (Guilhabreu MTB Team) e Rodrigo Araújo (Clube
BTT Matosinhos) a completarem o pódio.
Nas categorias mais jovens, Margarida Vasconcelos (AXPO/FirstBike Team/Vila do Conde) e Tomás Pais (Escola de Ciclismo de Oeiras/Parracho) sagraram-se Campeões Nacionais de sub-19 e Rita Fontinhas (Guilhabreu MTB Team) e Pedro Galvão (TRIUMTERMICA/ÁGUIAS DE ALPIARÇA) de sub-17. Já em sub-15, cuja prova foi disputada no sábado, venceram Mariana Peixoto (LANDEIRO | KTM | MATIAS&ARAÚJO) e Afonso Barros (BTT Loulé/Elevis).
Em masters, Andreia Lopes
(AEBTT Rio) e Rui Carvalho (Clube de Ciclismo de Castelo Branco) festejaram em
M30, Lurdes Gonçalves (Clube de Ciclismo de Castelo Branco) e Ismael Graça
(Clube de Ciclismo de Castelo Branco) em M40, Sandra Costa (GRJA/GFK BTT) e
António Passos (Rompe Trilhos/Ajpcar) em M50 e Adelino Cruz
(CDASJ/Cyclin´Team/Município Albufeira) em M60.
Destaque ainda para o
Paraciclismo, categoria na qual Ricardo Mendes (SAERTEX Portugal/CRIAZinvent)
venceu, e para a classificação por equipas, onde a Guilhabreu MTB Team levou a
melhor.
Fonte: Federação Portuguesa
Ciclismo
“Clube de Natação de Torres Novas no CAMPEONATO DA EUROPA DE TRIATLO em MELILLA (Espanha)”
7 Atletas do Triatlo Torres Novas no Europeu de Triatlo em Melilla
Por: Paulo José Catarino
Vieira
Este fim-de-semana, 19 e
20/julho, realizou-se em Melilla, Espanha, o Campeonato da Europa de Triatlo na
distância sprint (750m/natação, 20km/ciclismo e 5km/corrida), e o Clube de
Natação de Torres Novas esteve presente com 7 atletas nos escalões de juniores,
sub-23 e elites, representando as seleções nacionais portuguesa, húngara e
belga.
Começando pelo escalão de juniores, CATARINA SANTOS e CASSILDA CARVALHO alcançaram o 28º e 30º lugares, numa prova caraterizada por um segmento de ciclismo bastante técnico e seletivo.
Em sub-23, MÁRTI KROPKÓ, a
atelta hungara que representa o clube de natação torrejano, alcançou o 4º lugar,
a apenas 2 segundos da medalha de bronze, sendo também 9ª classificada em
elites.
No mesmo escalão, mas no setor masculino, GUSTAVO DO CANTO e VASCO CANADAS concluiram no 31º e 36º lugares. Num segmento de natação com muito contacto, Gustavo do Canto não conseguiu alcançar o grupo de liderança no ciclismo, enquanto Vasco Canadas, alvo de alguns problemas técnicos com a sua bicicleta, também não conseguiu chegar na frente para a corrida.
O belga ERWIN VANDERPLANCKE,
que tem vindo a recuperar de algumas lesões desde o início da época, terminou a
prova de elites no 36º lugar.
No domingo, os irmãos MÁRTI e
MÁRTON KROPKÓ, alcançaram a medalha de bronze na prova de estafetas mistas,
pela seleção húngara.
Fonte: Clube de Natação de Torres Novas
domingo, 20 de julho de 2025
“Antevisão - 16ª etapa da Volta a França 2025: Quem se irá impor no Mont Ventoux?”
Por: Carlos Silva
Em parceria com: https://ciclismoatual.com
A 16.ª etapa da Volta a França marca o arranque da última semana com um percurso praticamente plano até ao desafio final: a temida ascensão ao Mont Ventoux. É o regresso do Géant de Provence à corrida quatro anos depois da última visita, quando Jonas Vingegaard e Tadej Pogacar protagonizaram um duelo inesquecível nas suas rampas impiedosas. A expectativa é máxima para este primeiro grande embate decisivo na luta pela classificação geral.
Antevisão
da 16ª etapa
O dia começa em Montpellier e desenvolve-se ao longo de terreno exposto, susceptível à formação de abanicos caso se faça sentir vento lateral. As equipas terão de estar atentas e bem colocadas para evitar surpresas antes da subida final. Se as condições se mantiverem calmas, é provável que o pelotão controle o ritmo até ao início do Ventoux. Será uma chegada reservada aos grandes nomes da montanha, com os favoritos a terem de mostrar todo o seu poder numa das mais icónicas subidas do ciclismo mundial.
O Mont Ventoux tem uma média
de quase 9% ao longo de quase 16 quilómetros, mas isto já depois de alguns
quilómetros de falsos planos. Uma montanha para trepadores puros.
É esperado muito calor durante todo o dia, inclusive na subida final. Teremos vento frontal moderado nos últimos quilómetros da subida e com a estrada exposta, deverá fazer uma diferença significativa.
Os
Favoritos
Visma - A opção mais plausível passará por colocar um elemento na fuga do dia, na esperança de que esta possa vingar, embora essa hipótese seja remota. No final, será inevitável que Jonas Vingegaard tenha de enfrentar Pogacar frente a frente nas rampas do Mont Ventoux. Em teoria, a tipologia da subida favorece Vingegaard, mas a realidade actual mostra um Pogacar em melhor forma nas subidas. O cenário mais favorável para a Visma poderá ser manter o esloveno por perto até ao topo. Ainda assim, não seria surpreendente ver Vingegaard tentar um movimento ofensivo antes da zona mais exposta e íngreme da montanha, numa ten Tadej Pogacar - Também do lado da UAE, o plano táctico para este dia não será muito exigente. Se Tadej Pogacar se apresentar com boas pernas, poderá simplesmente seguir Jonas Vingegaard na subida ao Mont Ventoux e, caso se sinta confortável, lançar um ataque nos quilómetros finais para ampliar ainda mais a sua vantagem na geral.
Independentemente do cenário,
o esloveno parte como o grande favorito para esta etapa e, se a equipa decidir
controlar o ritmo desde o início, tem todas as condições para transformar o dia
numa vitória. Uma chegada vitoriosa envergando a Camisola Amarela no topo de
uma das montanhas mais icónicas da Volta a França seria não só mais um golpe
psicológico nos adversários, como também um momento de prestígio pessoal que
Pogacar seguramente desejaria adicionar ao seu palmarés. tativa de surpreender
o seu rival.
Luta pela CG - Não se esperam
grandes movimentações ofensivas neste dia. A maioria dos ciclistas dentro do
top 10 parece satisfeita com as suas posições actuais e, salvo um dia
extraordinário de algum corredor inspirado, o cenário deverá ser de contenção.
Além disso, o regresso à competição após o segundo dia de descanso pode afectar
o rendimento de alguns, o que naturalmente contribui para uma abordagem mais
conservadora.
Florian Lipowitz está a viver
uma verdadeira aventura nesta Volta a França e, com o pódio praticamente
consolidado, não tem qualquer incentivo para arriscar. Com Primoz Roglic a seu
lado, poderá contar com um apoio valioso para manter o grupo dos favoritos
compacto. Para o próprio Roglic, uma etapa com subida única como esta pode ser
ideal para fazer uma boa exibição, sem pressões acrescidas.
Oscar Onley, actual quarto
classificado, está já a superar todas as expectativas e o mesmo se aplica a
Kévin Vauquelin, em quinto. Ambos poderão adoptar uma postura defensiva,
conscientes de que manter estas posições seria já um feito notável. Félix Gall,
por sua vez, é sétimo na geral e foi “o melhor dos humanos” na chegada a
Superbagnères. Sendo um bom trepador e com uma equipa forte, o austríaco pode
ser um dos poucos com margem para tentar agitar a corrida nesta jornada.
Fuga - Com um início plano, os
trepadores partem em desvantagem no momento da formação da fuga, sendo
obrigados a depender do apoio de roladores ou sprinters das suas equipas para
se manterem na frente até ao inicio do Mont Ventoux. A luta pela fuga deverá
ser intensa, com diversas combinações a tentarem vingar.
Este tipo de perfil pode
permitir o aparecimento de nomes menos habituais em dias de alta montanha. Será
natural vermos algumas caras diferentes daquelas que brilharam nos Pirenéus. Um
dos candidatos a tentar algo será certamente Lenny Martínez, cujo perfil
encaixa na perfeição para um final como este. No entanto, mesmo para um talento
como o francês, integrar a frente de corrida e resistir até ao final será uma
missão árdua, face à dureza da subida e ao provável controlo por parte das
equipas dos favoritos
Thymen Arensman é outro nome
óbvio depois da sua vitória em Superbagnères. Ben O'Connor, Sepp Kuss, Simon
Yates, Cristián Rodríguez, Enric Mas, Einer Rubio, Sergio Higuita, Warren
Barguil, Aleksandr Vlasov, Alexey Lutsenko, Harold Tejada, Michael Storer,
Valentin Paret-Peintre e Michael Woods são todos grandes nomes a ter em
consideração.
Previsão
16ª etapa da Volta a França 2025:
*** Tadej Pogacar, Lenny
Martínez
** Jonas Vingegaard, Thymen
Arensman, Michael Woods, Aleksandr Vlasov
* Florian Lipowitz, Felix
Gall, Primoz Roglic, Oscar Onley, Tobias Johannessen, Sepp Kuss, Einer Rubio,
Warren Barguil, Harold Tejada, Valentin Paret-Peintre
Escolha: Tadej Pogacar
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em: https://ciclismoatual.com/ciclismo/antevisao-16a-etapa-da-volta-a-franca-2025-quem-se-ira-impor-no-mont-ventoux
“Seleção Nacional/Gabriel Baptista e João Martins encerram participação portuguesa no Europeu”
Por: Vasco Moreira
Fotos: Paulo Maria /
FPC
A participação de
Portugal no Campeonato da Europa de Pista de Juniores e Sub-23 chegou ao fim
este domingo, naquele que foi também o último de seis de competição da prova
realizada no Velódromo Nacional de Sangalhos, em Anadia.
Gabriel Baptista e João Martins foram os protagonistas da Seleção Nacional neste último dia, na prova de madison de sub-23 masculinos. A dupla portuguesa terminou entre os dez primeiros, no nono lugar, apesar de não ter pontuado, uma vez que conseguiu seguir sempre no pelotão e nunca foi dobrada. A prestação foi afetada por uma queda de João Martins logo na fase inicial da corrida. A Bélgica venceu a prova com um total de 65 pontos.
Termina assim a
participação da Seleção Nacional em mais um Campeonato da Europa. No total,
foram 11 os jovens atletas que vestiram as cores nacionais ao longo dos vários
dias de prova. No caso dos juniores Bruna Gonçalves, João Almeida, João Silva e
José Paiva foi mesmo a estreia absoluta num contexto internacional.
“De forma geral, os
nossos objetivos para este Campeonato da Europa passavam por proporcionar uma
oportunidade competitiva aos atletas mais jovens, que no contexto nacional têm
dado bons indicadores, mas que ainda não tinham experiência internacional, como
é o caso das categorias de juniores e das sub-23 femininas. Queríamos que este
momento servisse como uma etapa importante no desenvolvimento das suas
capacidades e competências, e nesse sentido foi um campeonato extremamente
relevante para os nossos atletas”, explica Gabriel Mendes.
“Naturalmente, há ainda
diferenças significativas de rendimento em relação às principais nações, o que
nos mostra que há um caminho a percorrer. Mas também saímos daqui com sinais
muito positivos do ponto de vista da performance individual e coletiva, que
confirmam que temos atletas com potencial para evoluir nesta vertente. O nosso
foco nunca foi os lugares de pódio, mas sim trabalhar o desenvolvimento das
atletas e prepará-las para desafios futuros com bases mais sólidas”, conclui o
Selecionador Nacional de Pista.
Fonte: Federação
Portuguesa Ciclismo
“Tim Wellens vence a 15ª etapa da Volta a França e completa trilogia de vitórias nas 3 Grandes Voltas!”
Por: Ivan Silva
Em parceria com: https://ciclismoatual.com
O experiente Tim Wellens vive
um dos momentos mais brilhantes da sua carreira. Este domingo, na 15.ª etapa da
Volta a França, o belga da UAE Team Emirates - XRG venceu de forma categórica
em Carcassonne, numa jornada marcada pela fuga, pela alta velocidade e pela sua
impressionante arrancada a solo. Wellens celebrou aquela que é a sua primeira
vitória na Grand Boucle, completando assim a trilogia de vitórias nas Grandes
Voltas, depois de já ter vencido etapas tanto na Volta a Itália como na Volta a
Espanha.
Desde o quilómetro zero que o
pelotão se lançou numa corrida frenética. Sabia-se que o dia seria propício à
fuga e as movimentações foram constantes. A média do vencedor, uns
impressionantes 47,5 km/h, reflete bem o ritmo altíssimo, apesar da presença de
duas subidas no percurso. A primeira hora foi caótica, com vários grupos a
tentarem sair do pelotão, mas só a meio da etapa é que a fuga principal ganhou
contornos definitivos.
Entre os protagonistas da
frente destacaram-se nomes como Matej Mohoric, Quinn Simmons, Michael Storer,
Victor Campenaerts, Tim Wellens, Neilson Powless e Alexey Lutsenko. Mais atrás,
espalhados pela estrada, estavam cerca de duas dezenas de perseguidores,
incluindo o décimo classificado da geral, Carlos Rodríguez, bem como Jordan
Jegat, Ben O'Connor e Guillaume Martin, todos eles a ganhar tempo importante
face ao pelotão comandado pela UAE Team Emirates - XRG.
A subida ao Pas du Sant, com 3
km a 9%, foi um momento decisivo, fragmentando o grupo da frente e colocando os
mais fortes em evidência. No entanto, seria numa longa e suave ascensão a 44 km
da meta que Wellens assinaria o seu movimento mais audaz: um ataque demolidor,
que apanhou todos de surpresa e lhe permitiu cavar rapidamente uma vantagem
significativa.
A perseguição revelou-se
desorganizada. Havia demasiados ciclistas com interesses divergentes e ninguém
assumiu verdadeiramente a perseguição. Nem mesmo os nomes sonantes entre os
perseguidores (Victor Campenaerts, Carlos Rodríguez, Aleksandr Vlasov, Quinn
Simmons, Michael Storer, Warren Barguil ou Alexey Lutsenko) conseguiram
coordenar esforços para encurtar a diferença.
O desfecho foi inevitável: Tim
Wellens cruzou a meta sozinho, com autoridade, inscrevendo o seu nome na
história como vencedor de etapas nas três Grandes Voltas. Uma vitória que foi
tanto aclamada pela sua qualidade desportiva como pela sua carga simbólica,
coroando um ano de altíssimo nível para o belga.
Victor Campenaerts ainda
conseguiu destacar-se nos quilómetros finais e terminou na segunda posição.
Julian Alaphilippe celebrou efusivamente pensando que tinha vencido a etapa
quando bateu Wout van Aert ao sprint, mas na realidade o francês fechou o lugar
mais baixo do pódio no dia.
Top 10
Tour de France
1º Wellens Tim UAE Team
Emirates-XRG
2º Campenaerts Victor Team
Visma | Lease a Bike
3º Alaphilippe Julian Tudor
Pro Cycling Team
4º van Aert Wout Team Visma |
Lease a Bike
5º Laurance Axel INEOS
Grenadiers
6º Vlasov Aleksandr Red
Bull-BORA-hansgrohe
7º Stuyven Jasper Lidl-Trek
8º Jegat Jordan Team
TotalEnergies
9º Valgren Michael EF
Education-EasyPost
10º Madouas Valentin
Groupama-FDJ
Pode visualizar este artigo
em: https://ciclismoatual.com/ciclismo/tim-wellens-vence-a-15-etapa-da-volta-a-franca-e-completa-trilogia-de-vitorias-nas-3-grandes-voltas
“Seleção Nacional/Francisco Alves em bom plano na corrida por pontos”
Por: Vasco Moreira
Foto: Paulo Maria / FPC
Portugal voltou a competir
este sábado no Campeonato da Europa de Pista de Juniores e Sub-23, que decorre
em Anadia até domingo, com seis corredores em ação. Francisco Alves cumpriu a
estreia nesta edição e esteve em bom plano.
Na corrida por pontos de
juniores masculinos, o jovem português teve um desempenho de grande nível na
fase de qualificação, onde somou 24 pontos e garantiu o quarto lugar da sua
série. Na final, manteve uma postura combativa e terminou no 10.º lugar, com 26
pontos. A corrida foi vencida por Mark Popov, com 74 pontos, seguido de Heimo
Fugger (Áustria) e Julian Bortolami (Itália).
No concurso de omnium de
sub-23 masculinos, João Martins começou por disputar a qualificação, onde
assegurou o terceiro lugar da sua série com 7 pontos. Já na fase final, foi
18.º no scratch, 14.º na corrida tempo e 12.º na eliminação. No final, terminou
em 16.º após a corrida por pontos, somando um total de 39 pontos. A vitória foi
para Héctor Álvarez (Espanha), com 137 pontos, à frente de Rik van der Wal
(Países Baixos) e Ilya Savekin.
Beatriz Roxo foi a
representante nacional no omnium de sub-23 femininas, uma disciplina muito
exigente do ponto de vista tático e físico. A portuguesa concluiu o concurso no
15.º lugar, com 34 pontos, depois de ter sido 18.ª no scratch, 12.ª na corrida
tempo, 16.ª na eliminação. A vitória foi para Lisa van Belle (Países Baixos),
com 133 pontos, seguida de Maddie Leech (Grã-Bretanha) e Clémence Chéreau
(França).
Na corrida por pontos de
juniores femininas, Bruna Gonçalves foi 16.ª classificada. O título europeu foi
conquistado por Chantal Pegolo (Itália), com 38 pontos, seguida de Polina
Danshina e Ida Dam Fialla (Dinamarca).
Fonte: Federação Portuguesa
Ciclismo
“32º Passeio Cicloturismo de Trajouce ao Concelho de Cascais”
Apesar de um pouco molhado, um passeio cheio de energia, que era galardoado hoje
Por: José Morais
Fotos: Arquivo Revista
Notícias do Pedal
Este domingo 20 de julho, foi para a estrada o 32º passeio de cicloturismo de Trajouce, num trajeto de cerca de 50 quilómetros, percorridos pelo concelho de Cascais, numa organização do Grupo Musical e Desportivo 9 de Abril.
Com o São Pedro a fazer uma
partida logo pela manhã, o domingo acordou chuvoso, e pelas 7 horas da manhã
quando nos preparávamos para colocar o material na mota de reportagem, a chuva
caia abundantemente, o que impediu a saída, e não foi possível marcar presença,
para os tradicionais diretos, as fotos e descrever todo o evento, o que
lamentamos.
Trajouce, é sem dúvida um grande passeio de referência, uma das clássicas da modalidade, sendo um dos grupos que atualmente ainda vai sobrevivendo às dificuldades de colocar um evento cicloturistico na estrada.
E baseado na clássica que é este evento, na resistência do mesmo às dificuldades atuais, e na carolice de muitos, que anualmente colocam o passeio na estrada, e baseada nessa carolice, “Trajouce”, é um dos grupos que faz parte este ano da atribuição da nossa Revista Notícias do Pedal, do “Galardão dos Carolas”, que não podendo ter sido entre hoje, o mesmo será entregue em cerimónia no próximo domingo em Palmela.
O passeio deste ano contou com
cerca de duzentos participantes, com a primeira parte do passeio a ser feito
com chuva, mas com algum calor, sendo depois a partir do guincho o resto
percorrido com sol.
No final, não faltou o
tradicional petisco, como a entrega de lembranças alusivas ao evento, com a
promessa de voltar em 2026, com a realização do 33º passeio.
Até ficam os votos de bons
passeios, boas pedaladas.
Um pouco
de história:
Trajouce, situada na freguesia de São Domingos de Rana, em Cascais, tem raízes históricas que remontam aos primeiros anos da nacionalidade, sendo referida como parte de um nobre senhorio, na região de Sintra, no século X. Documentos do século XIV mencionam a localidade em cartas de venda e arrendamento de propriedades, indicando sua existência desde essa época. A localidade, inicialmente conhecida como Targousse, passou por diversas transformações, incluindo a construção de uma igreja dedicada a São Lourenço, que foi destruída pelo terramoto de 1755. O nome Trajouce, embora sua origem seja incerta, aparece em documentos como parte de um conjunto com Abóboda, com apenas 11 casas em 1527.
Mais tarde, Trajouce sofreu
impactos devido à construção da lixeira de Trajouce e à proliferação de
construções ilegais, especialmente em Quenena, uma área adjacente. Esses
fatores levaram à degradação do património tradicional e à alteração da
qualidade de vida na região. A Câmara Municipal de Cascais chegou a classificar
Quenena como Área Urbana de Génese Ilegal, mas atualmente está em andamento um
processo de revitalização urbana, paisagística e patrimonial.
Além disso, Trajouce possui o
Grupo Musical e Desportivo 9 de Abril, fundado em 1931, que desempenha um papel
importante na comunidade local através de atividades musicais, desportivas e
beneficentes. O bairro também conta com a horta comunitária e espaço verde do
Jardim do Lavadouro, fruto de um projeto de requalificação que transformou a
área anteriormente abandonada. A história de Trajouce, portanto, é marcada por
suas origens medievais, desenvolvimento ao longo dos séculos, e desafios
relacionados ao crescimento urbano e à preservação do seu património.
sábado, 19 de julho de 2025
“Pogacar e Vingegaard esperavam mais ataques em "dia brutal na última etapa dos Pirenéus”
Esloveno e dinamarquês foram conservadores na alta montanha
Por: Lusa
Foto: AP
Tadej Pogacar (UAE Emirates) e
o Jonas Vingegaard (Visma-Lease a bike), os dois primeiros classificados da
Volta a França, esperavam mais ataques entre si numa "brutal" 14.ª
etapa.
Pogacar é líder isolado, com
4.13 minutos de avanço sobre Vingegaard e 7.53 sobre o alemão Florian Lipowitz
(Red Bull-BORA-hansgrohe), que subiu ao terceiro lugar, e, com um atraso tão
grande, esperava que o dinamarquês atacasse mais cedo na 14.ª etapa, que ligou
Pau a Luchon Superbagnères (182,6 quilómetros).
"Jonas tentou hoje. Ele é
muito bom. Esperava que ele tentasse mais cedo. Ele atacou a quatro quilómetros
e eu consegui responder bem. Mas não tinha aquele fogo, aquele poder em mim
para contra-atacar e dar tudo até ao final. Controlei a etapa até aos 200
metros finais e fiz o sprint para o segundo lugar", assumiu.
Apesar da vantagem que tem,
'Pogi' acredita que Vingegaard lhe vai dar luta até final pela vitória nesta
edição do Tour, até porque o dinamarquês mostrou hoje estar a melhorar.
"Ainda não tivemos muitas
montanhas, tivemos o Hautacam e o contrarrelógio, no final destes três dias
acho que ele esteve muito forte hoje. Acho que não vai desistir, vai continuar
a atacar nos Alpes e no Mount Ventoux. Acho que vamos ter uma grande luta na
próxima semana", assumiu.
Sobre hoje, Pogacar disse que
"foi uma etapa brutal, também com o tempo" e que houve um momento em
que chegou "a ter medo de correr", "na descida do Tourmalet, não
se via, com nevoeiro, estava frio, escorregadio, foi um momento assustador".
"Foi uma etapa dura pelas
condições, pelas subidas, no início estávamos a 'voar' de novo. Foi um dia
muito duro, mas que controlámos bem. Tiro o chapéu ao [Thymen] Arensman, que
fez uma corrida incrível. Estou feliz por ele, mas também por mim, porque ainda
estou de amarelo", referiu.
Vingegaard mostrou-se
satisteito pela forma que as suas pernas responderam num dia em que o
neerlandês Thymen Arensman (INEOS) venceu em 4:53.35 horas, menos 1.08 minutos
do que Pogacar e 1.12 do que o dinamarquês.
"No geral, hoje foi uma
das mais duras etapas de montanha que alguma vez fiz. Foi um dia difícil para
toda a gente. Ter esta prestação no final de um dia como o de hoje é obviamente
bom", referiu.
Ainda muito cedo, Vingegaard
ficou sem companheiros no grupo dos favoritos, depois de Simon Yates e Sepp
Kuss terem estado na fuga, "para tentar vencer a etapa", algo que não
conseguiram, porque Arensman fez "um grande trabalho".
"Eu esperava que o Tadej
atacasse na última subida para tentar vencer a etapa. Quando percebi que ele
não ia tentar, decidi fazê-lo eu", disse Vingegaard.
Um dos grandes vencedores do
dia acabou por ser o alemão Florian Lipowitz (Red Bull-BORA-hansgrohe), que
subiu ao terceiro lugar, depois da desistência do belga Remco Evenepoel (Soudal
QuickStep), além de ter passado a liderar a classificação da juventude, com o
seu companheiro de equipa, o esloveno Primoz Roglic, a subir a sexto.
"Vamos ver o que acontece
nos próximos dias. Primoz (Roglic) voltou a demonstrar um bom nível e ainda
falta uma semana até Paris, podem acontecer muitas coisas. Primoz e eu
entendemo-nos bem, vamos falar com calma para ver a melhor estratégia para os
próximos dias. Podemos estar satisfeitos como equipa", assinalou.
Vestir a camisola branca, de
líder da juventude, "é um sonho tornado realidade", que não imaginava
cumprir antes de chegar ao Tour, no qual "o principal objetivo era o
pódio".
"Senti-me bem em toda a
etapa, desde o princípio que me dei conta de que tinha recuperado bem do
contrarrelógio [da véspera] e por isso estou muito satisfeito", referiu.
Fonte: Record on-line
“Portugal no Europeu triatlo de Distância Sprint”
Decorre este fim de semana em Melilla, cidade autónoma espanhola, localizada no Norte de África, o Campeonato de Europa de Distância Sprint.
Segue a agenda da comitiva
nacional:
19 de julho:
CAMPEONATO DA EUROPA –
JUNIORES
07:30 Cassilda Carvalho,
Catarina Santos e Sofia Sousa
09:45 Afonso Ferreira, Tomás
Figueiredo, Rodrigo Pissarra e José Ferreira
CAMPEONATO DA EUROPA – ELITES
17:00 Inês Rico (sub-23),
Matilde Santos (sub-23), Margarida Barão (sub-23)
19:15 João Mansos, Gustavo do
Canto (sub-23), Vasco Canadas (sub-23)
20 de julho:
CAMPEONATO DA EUROPA DE
ESTAFETAS MISTAS – JUNIORES
07:30 Estafetas mistas –
juniores
10:00 Estafetas mistas – elite
Fonte: Federação Triatlo
Portugal
Ficha Técnica
- Titulo: Revista Notícias do Pedal
- Diretor: José Manuel Cunha Morais
- Subdiretor: Helena Ricardo Morais
- Periodicidade: Diária
- Registado: Entidade Reguladora para a Comunicação Social com o nº: 125457
- Proprietário e Editor: José Manuel Cunha Morais
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- Redacção: José Morais
- Fotografia e Vídeo: José Morais, Helena Morais
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