sexta-feira, 23 de abril de 2021

“Volta à Colômbia, Robinson Chalapud vence etapa mas Suarez mantem liderança”


Por: José Morais

Foto: Federação Colombiana Ciclismo

Robinson Chalapud da Equipa Medellín) conquistou a sétima etapa em linha da Volta a Colômbia com partida em Manizales e chegada em Mariquita, num percurso de 118,8 quilómetros, ganhando ainda o prémio de montanha no Alto de Letras.

Robinson cruzou a meta de braços abertos, seguido de George Tibaquira a cortar em segundo 2:44 depois, junto seguia mais um grupo de ciclistas, onde se incluía o líder Juan Pablo Suárez da EPM-Scott que manteve a camisola laranja de líder à frente de José Tito Hernández da Team Medellín e Yesid Pira da Liro Alcaldía de la Vega.

Foi um dia duro para pedalar e quebrar as pernas, onde o calor e o frio se fez sentir, uma corrida que se iniciou em Manizales, iniciou-se com uma zona montanhosa, com movimentação no pelotão, e no acesso ao mítico e temido Alto de Letras, sete ciclistas fugiram, eram eles, Hernán Aguirre da Colômbia Terra dos Atletas, Robinson Chalapud da Team Medellin, Brayan Sánchez da Team Medellin, German Chavez da EPM-Scott, Sebastián Castaño da Paisa Pride, Salvador Moreno da Paisa Pride e Robinson Ortega da Sundark Arawak.

No Alto de Letras Hernán Aguirre da Colômbia Terra dos Atletas foi o primeiro, Robinson Chalapud da Team Medellín segundo, Salvador Moreno da Pride Paisa terceiro, Brayan Sánchez da Team Medellín quarto e Duvan Bobadilla da Herrera Sport fez quinto.

A 82 quilómetros da chegada em Mariquita Robinson Chalapud da Team Medellin tinha superado a difícil subida, iniciando depois uma descida de alto risco até Fresno, com o líder da prova Juan Pablo Suarez a tentar lançar um ataque, mas em vão, já que o grupo que era liderado por Fabio Duarte da Team Medellin) rapidamente desfez a tentativa.

Nos últimos quilómetros da corrida durante a descida existia um duelo forte entre os candidatos à vitória na etapa, porem Robinson Chalapud lutou, conseguindo entra na linha de chegada, depois de ter uma fuga com mais de 90 quilómetros.

Este sábado decorrer a oitava etapa entre Mariquita – Honda – Guaduas – Villeta – La Vega – Alto del Vino, com a meta instalada no alto da montanha, após os 140,4 quilómetros da etapa, o que deverá consagrar o novo líder e dono da camisola laranja da Volta à Colômbia.

“Tudo sobre a 47ª Volta ao Algarve 2021”


Cinco etapas entre Lagos e o alto do Malhão

 

Fotos: Site Volta ao Algarve

A 47.ª Volta ao Algarve vai disputar-se entre 5 e 9 de maio, ao longo de 765,8 quilómetros, distribuídos por cinco etapas. A corrida arranca em Lagos e termina no alto do Malhão, concelho de Loulé. Duas etapas têm final em montanha, outras tantas adequam-se aos sprinters e um contrarrelógio individual completa a ementa.

A tirada inaugural será para velocistas, iniciando-se em Lagos e terminando em Portimão, depois de percorridos 189,5 quilómetros. A parte final da viagem, junto à costa, promete oferecer imagens fantásticas das praias algarvias.


Portimão, que tem acolhido o arranque da Volta ao Algarve, já não recebia um final de etapa desde 2012, ano em que Bradley Wiggins ali se impôs num contrarrelógio, meses antes de conquistar a Volta a França.

A segunda etapa inicia-se em Sagres, concelho de Vila do Bispo, e termina no ponto mais alto do Algarve, a Fóia, no concelho de Monchique, após 182,8 quilómetros. O percurso ondulado traduz-se num acumulado de subida de 4100 metros.


Três montanhas nos últimos 30 quilómetros prometem aquecer a luta pela geral. A meta coincide com um prémio de montanha de primeira categoria, a subida de Monchique até à Fóia (7,5 km com 7,3 por cento de inclinação média). A 6,2 quilómetros do início da subida da Fóia os corredores passarão pela Pomba, subida de segunda categoria com 3,6 quilómetros e uma pendente média de 8,2 por cento. A terceira categoria, em Alferce (5,7 km a 6,2 por cento), a 26,4 quilómetros da chegada marca o arranque da fase dura da jornada.

A Fóia será a primeira oportunidade para os candidatos à camisola amarela se mostrarem, numa subida em que, nos últimos três anos, o vencedor de etapa viria também a conquistar a Volta, Michal Kwiatkowski, em 2018, Tadej Pogačar, em 2019, e Remco Evenepoel, em 2020.


Ao terceiro dia os sprinters serão de novo chamados a ter protagonismo, numa viagem que se inicia em Faro, percorre o interior do Sotavento e a zona raiana do Algarve antes de terminar no coração de Tavira, local de espetaculares chegadas em pelotão nas edições mais recentes da corrida. Será a viagem mais longa da competição, com 203,1 quilómetros.

A quarta etapa será muito importante no escalonamento da classificação geral. Trata-se do contrarrelógio de Lagoa, que terá o mesmo percurso, de 20,3 quilómetros, já percorrido nas três edições mais recentes da prova.


O tira-teimas fica guardado para a quinta e última etapa, uma ligação de 170,1 quilómetros, entre Albufeira e o alto do Malhão, no concelho de Loulé, onde a meta coincide com um prémio de montanha de segunda categoria.

A derradeira etapa tem um acumulado de subida de 3280 metros, e uma hora final de corrida que se assemelha a uma clássica das Ardenas, com uma sucessão de subidas exigentes, antes da escalada do Malhão (2,6 quilómetros com inclinação média de 9,2 por cento). As restantes subidas estão colocadas em Vermelhos (3,2 km a 5,9 por cento, a 43,1 km da chegada), Ameixeiras (1 km a 14 por cento, a 32,2 km da meta) e Alte (2,1 km a 5 por cento, a 14 km do final).


 

As equipas participantes:

 

 World Tour:

Ineos Grenadiers, UAE Team Emirates, AG2R Citroën Team, Deceuninck-Quick-Step, Bora-hansgrohe, Intermarché-Wanty-Gobert Matériaux e a Groupama-FDJ 

 

Continentais pro:

Caja Rural-Seguros RGA, Euskaltel-Euskadi, Equipo Kern Pharma, Burgos-BH, Team Arkéa-Samsic, Delko, Rally Cycling e a Bingoal Pauwels Sauces WB. 

 

Continentais UCI:

Rádio Popular-Boavista, Efapel, LA Alumínios-LA Sport, Antarte-Feirense, Atum General-Tavira-Maria Nova Hotel, Hagens Berman Axeon, Louletano-Loulé Concelho, W52-FC Porto, Tavfer-Measindot-Mortágua e a Kelly-Simoldes-UDO.   

 

Etapas

5/05/2021: Lagos – Portimão, 189,5 km

6/05/2021: Sagres – Fóia, 182,8 km

7/05/2021: Faro – Tavira, 203,1 km

8/05/2021: Lagoa – Lagoa, 20,3 km

9/05/2021: Albufeira – Malhão, 170,1 km

 

Últimos vencedores

Etapas com final em Portimão

2012 – Bradley Wiggins (Sky)

2011 – Tony Martin (HTC-High Road)

2010 – Luis León Sánchez (Caisse d’Epargne)

2009 – Heinrich Haussler (Cervélo Test Team)

2008 – Bernhard Eisel (Team Columbia)

 

Etapas com final na Fóia

2020 – Remco Evenepoel (Deceuninck-Quick-Step)

2019 – Tadej Pogačar (UAE Team Emirates)

2018 – Michal Kwiatkowski (Team Sky)

2017 – Daniel Martin (QuickStep-Floors)

2016 – Luis León Sánchez (Astana)

 

Etapas com final em Tavira

2020 – Cees Bol (Team Sunweb)

2019 – Dylan Groenewegen (Team Jumbo-Visma)

2018 – Dylan Groenewegen (Team LottoNL-Jumbo)

2017 – André Greipel (Lotto Soudal)

2016 – Marcel Kittel (Etixx-QuickStep)

 

Etapas com final em Lagoa

2020 – Remco Evenepoel (Deceuninck-Quick-Step)

2019 – Stefan Küng (Groupama-FDJ)

2018 – Geraint Thomas (Team Sky)

2013 – Theo Bos (Blanco)

2012 – Edvald Boasson Hagen (Sky)

 

Etapas com final no Malhão

2020 – Miguel Ángel López (Astana Pro Team)

2019 – Zdenek Štybar (Deceuninck-Quick Step)

2018 – Michal Kwiatkowski (Team Sky)

2017 – Amaro Antunes (W52-FC Porto)

2016 – Alberto Contador (Tinkoff)

 

Volta ao Algarve

2020 – Remco Evenepoel (Deceuninck-QuickStep)

2019 – Tadej Pogačar (UAE Team Emirates)

2018 – Michal Kwiatkowski (Team SKY)

2017 – Primož Roglič (Team Lotto NL-Jumbo)

2016 – Geraint Thomas (Team SKY)

2015 – Geraint Thomas (Team SKY)

2014 – Michal Kwiatkowski (Omega Pharma-QuickStep)

2013 – Tony Martin (Omega Pharma-QuickStep)

2012 – Richie Porte (Team SKY)

2011 – Tony Martin (HTC-Highroad)

Fonte: Site Volta ao Algarve

“João Almeida pode surpreender na Liège-Bastogne-Liège”


Português vai trabalhar para Alaphilippe mas não esconde poder ser a surpresa da Deceuninck-QuickStep

 

Foto: Getty Images

João Almeida poderá ser o elemento surpresa da Deceuninck-QuickStep no próximo domingo na Liège-Bastogne-Liège, monumento que venceu há três anos em sub-23, embora o ciclista português esteja empenhado em trabalhar para o triunfo do seu colega Julian Alaphilippe.

"Depois de estar um mês sem correr, as sensações são muito boas, mas quero ver como me encontro na corrida. O objetivo será vencermos a corrida com alguém, penso que o Julian é o mais forte. Vai ser uma corrida muito difícil. Muitos corredores bons vão estar na discussão e vai ser um pouco aberta, eu acho", analisou esta sexta-feira o jovem português, numa videoconferência promovida pela equipa belga.

Na antevisão da Decana, a mais antiga das cinco clássicas classificadas como monumentos do ciclismo, João Almeida não excluiu a hipótese de, no próximo domingo, nos 259,1 quilómetros com partida e chegada à cidade belga de Liège, poder ser o elemento surpresa da Deceuninck-QuickStep.

"Talvez sim, mas nunca se sabe, é só um dia. Claro que se houver uma oportunidade para preparar o caminho para poder ajudar o Julian ou a equipa a vencer, taticamente acho que seria bom", admitiu o primeiro (e único) ciclista português a vencer a corrida de sub-23 da Liège-Bastogne-Liège, em 2018.

Com o campeão do mundo ao seu lado, Almeida confessou que tem "outro sabor" poder estar ao lado de Alaphilippe, com quem só teve oportunidade de correr esta temporada, "depois de quase dois anos na equipa".

"Poder estar ao lado dele é emocionante, fazer parte deste trabalho e desta equipa", completou.

O elogio foi retribuído pelo francês, que há dois dias venceu a Flèche Wallone e que no domingo espera fechar em glória 'Tríptico das Ardenas', depois de também ter sido sexto na outra clássica, a Amstel Gold Race, que o compõe.

"[Almeida] é um grande corredor. Demonstrou todo o seu talento desde que chegou à equipa, tem um grande caráter, mas também é um rapaz gentil, simples e que trabalha muito na bicicleta, que tem vontade de aprender. É um prazer. Estou a adotar um tom de 'velho', mas penso que posso servir-lhe de exemplo, e que, em algumas ocasiões, posso servir como motivação para ele. Ele é verdadeiramente superforte e ainda só agora estamos a começar a ouvir falar dele. Penso que vai continuar a progredir", avaliou.

Loulou, o mais conceituado dos ciclistas franceses da atualidade e uma das maiores figuras do pelotão internacional, considerou ainda que o seu companheiro português será "uma peça importante" na Deceuninck-QuickStep no domingo, já depois de recordar o Giro "extraordinário" do jovem de A-dos-Francos (Caldas da Rainha), de 22 anos.

A Volta a Itália foi precisamente outros dos temas abordados por Almeida, que disse estar "em muito boa forma" para tentar repetir a performance na última edição da corsa rosa, na qual foi quarto classificado, após ter andado 15 dias com a camisola de líder.

Reconhecendo que Portugal entrou no radar do ciclismo com a sua prestação no Giro e que a sua vida em termos mediáticos mudou "completamente", o único português da melhor equipa do mundo assumiu que "continuar com bons resultados e a discutir corridas é um sonho tornado realidade".

Almeida vai liderar a Deceuninck-QuickStep na próxima Volta a Itália, que decorre entre 8 e 30 de maio, na qual a equipa belga contará também com Remco Evenepoel, um dos prodígios da nova geração.

Fonte: Record on-line

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