quarta-feira, 7 de junho de 2017

“Dauphiné: Richie Porte impõe-se no contrarrelógio”

Belga Thomas De Gendt segura a camisola amarela após a quarta etapa

O australiano Richie Porte (BMC) surpreendeu esta quarta-feira o especialista Tony Martin (Katusha-Alpecin), ao triunfar no contrarrelógio da quarta etapa do Critério do Dauphiné, cuja liderança continua a pertencer ao belga Thomas De Gendt (Lotto Soudal).

Os 23,5 quilómetros praticamente planos, mas muito técnicos, entre La Tour-du-Pin e Bourgoin-Jallieu, pareciam talhados para as pernas do alemão Tony Martin, mas o campeão do mundo de contrarrelógio viu Porte superar-se para garantir o triunfo na quarta etapa.

O líder da BMC, um dos candidatos à geral da próxima Volta a França, deixou boas indicações, pedalando a uma média superior a 50 km/h, para cumprir o percurso em 28.07 minutos e deixar o especialista da Katusha-Alpecin, que por pouco não caiu, a 12 segundos.

"Não esperava isto! Não pensava em ganhar e conseguir tanto tempo de diferença. Não fazia um 'crono' deste nível há muito tempo. É muito bom para a minha confiança. Estou muito satisfeito com a minha exibição", assumiu o australiano.

O terceiro na meta, a 24 segundos, foi o espanhol Alejandro Valverde (Movistar), com o britânico Chris Froome, o campeão em título quer do Dauphiné, quer do Tour, a ser apenas oitavo, a 37 segundos.

Atrás do chefe de fila da Sky ficou Thomas De Gendt, que segurou exemplarmente a camisola amarela, conquistada com uma fuga na primeira etapa.

No entanto, o belga da Lotto Soudal, que perdeu 42 segundos para o vencedor da quarta tirada, viu Porte aproximar-se perigosamente na geral: o australiano da BMC é agora segundo classificado, a 27 segundos de De Gendt, com Valverde a ocupar a terceira posição, a 51.

Alheios à discussão da etapa, os portugueses aproveitaram o dia de hoje para repousar do seu papel de trabalhadores, com Tiago Machado (Katusha-Alpecin) a ser 34.º, a 1.36 minutos de Porte, e André Cardoso (Trek-Segafredo) a concluir o 'crono' no 120.º posto, a 3.21.

Com a prestação na quarta etapa, Machado conseguiu saltar para a 47.ª posição da geral, estando a 3.13 minutos do camisola amarela, enquanto Cardoso caiu para o 55.º lugar, a 03.48.

Na quinta-feira, o pelotão tem uma jornada teoricamente tranquila e favorável aos 'sprinters', na quinta etapa, que liga La Tour-de-Salvagny a Mâcon, no total de 175,5 quilómetros.

 

Classificação da 4.ª etapa

1. Richie Porte (Austrália/BMC Racing), 28:07"

2. Tony Martin (Alemanha/Katusha), +12"

3. Alejandro Valverde (Espanha/Movistar), +24"

4. Stef Clement (Holanda/LottoNL), +28"

5. Chad Haga (Estados Unidos/Sunweb), +32"

6. Jasha Suetterlin (Alemanha/Movistar), m.t.

7. Alberto Contador (Espanha/Trek), +35"

8. Chris Froome (Grã-Bretanha/Team Sky), +37"

9. Thomas De Gendt (Bélgica/Lotto), +42"

10. Brent Bookwalter (Estados Unidos/BMC Racing), +45"


Classificação geral

1. Thomas De Gendt (Bélgica/Lotto), 13:05:53"

2. Richie Porte (Austrália/BMC Racing), +27"

3. Alejandro Valverde (Espanha/Movistar), +51"

4. Stef Clement (Holanda/LottoNL), +55"

5. Alberto Contador (Espanha/Trek), +1:02"

6. Chris Froome (Grã-Bretanha/Team Sky), +1:04"

7. Brent Bookwalter (Estados Unidos/BMC Racing), +1:12"

8. Jesus Herrada (Espanha/Movistar), +1:15"

9. Sam Oomen (Holanda/Sunweb), +1:17"

10. Diego Ulissi (Itália/UAE Team Emirates), +1:22"

Fonte: Record on-line

“Nuno Meireles espera que um "milagre" salve a Equipo Bolivia”

Ciclista português não está a viver um bom momento, depois de ter sido anunciada a extinção da sua equipa.

Nuno Meireles não está a ter sorte na primeira aventura fora de portas.

A entusiasmante primeira aventura fora de portas de Nuno Meireles prometia, mas converteu-se num fiasco, com o futuro do ciclista português a estar em suspenso com a anunciada extinção da Equipo Bolivia.

“Não têm sido momentos fáceis. Teoricamente, a equipa vai acabar. Só se vier uma 'mão de Deus' para segurar o barco é que isso pode ser evitado. Ir para as corridas sabendo que a equipa não vai continuar, não é fácil para ninguém. Infelizmente, temos ciclistas que nunca receberam um tostão. Eu recebi, mas não tudo. Tenho salários em atraso”, revelou o jovem corredor à agência Lusa.

Aos 25 anos, Nuno Meireles abandonou o conforto do pelotão nacional para perseguir o sonho de correr no estrangeiro, assinando contrato com a Equipo Bolivia, que tem os dias contados por falta do prometido financiamento estatal.

“Estava muito entusiasmado. Infelizmente, correu mal. Acabou por ser um fiasco. Vamos ver se realmente a equipa vai ser extinta, ou se esta semana aparece uma 'mão de Deus' que nos salve”, voltou a repetir, confiante de que o desaparecimento da equipa nacional boliviana, previsto para o decurso desta semana, possa ser travado ‘in extremis’.

No fim-de-semana, o antigo ciclista da LA-Antarte competiu, talvez pela última vez, com os seus companheiros na segunda edição do Grande Prémio Internacional Beiras e Serra da Estrela, com o seu colega colombiano Omar Mendoza a conquistar aquela que terá sido a primeira e única vitória da efémera vida da formação sul-americana.

“Acima de tudo, tínhamos uma boa equipa, tínhamos um bom grupo de amigos e temos provado isso na estrada. Ainda no sábado vencemos, temos estado na discussão das corridas, a fazer pódios. Tentamos levar o nome da Bolívia o mais longe possível”, salientou.

Apesar dos salários em atraso, os ciclistas não deixam de lutar, até para conseguirem captar a atenção de um eventual salvador.

“Essa é uma das motivações, mas também temos ótimos diretores desportivos. Eles fazem de tudo para que a equipa permaneça na estrada. Estão do nosso lado quando passamos momentos mais difíceis. Tal como nós, eles queriam saber o que aconteceu para a equipa não continuar. Eles não sabem o que se passa, porque não estão à frente dos dinheiros da Equipo Bolivia”, explicou.

Nuno Meireles desvalorizou ainda o facto de, nas últimas provas, não ter tido as condições ideais, sobretudo alimentares, para um ciclista.

“Não estamos assim tão precários, não nos falta comida. Se calhar não temos determinadas coisas a que eu estava habituado, mas não tenho passado fome. Desenrascamo-nos e governamo-nos com aquilo que temos. Vamos tentando fazer com que a equipa funcione”, completou.

O jovem português ainda não contactou qualquer equipa portuguesa, uma vez que enquanto a Equipo Bolivia não acabar oficialmente, não poderá tratar do seu futuro.

“É uma angústia. Estas fases são muito difíceis para os ciclistas, porque ficam sem trabalho e sem saber o que fazer. Tenho de ser otimista e pensar que vai acontecer algo de bom”, defendeu.

Fonte: SAPO Desporto c/ Lusa 

“Rui Costa vai ser o líder da sua equipa no GP de Cantão e na Volta à Suíça”

A prova no Cantão de Argovie realiza-se na quinta-feira, enquanto a Volta à Suíça principia sábado e termina a 18 de junho.

Foto: EPA/MATTEO BAZZI

Rui Costa será o líder da sua equipa em duas provas nas próximas semanas

O ciclista Rui Costa vai liderar a UAE Team Emirates na quinta-feira no Grande Prémio de Cantão de Argovie e, a partir de sábado, na Volta à Suíça, informou hoje a sua equipa.

“[A volta à Suíça] É uma prova que realmente gosto e voltar é como regressar a casa. É familiar e tenho grande memórias”, disse o ciclista, que venceu a competição em 2012, 2013 e 2014.

Rui Costa lembrou que, apesar de ser bem-sucedido na competição, “esta é uma prova muito exigente e será necessário ter táticas claras para cada etapa”.

“Acabei de competir na muito exigente Volta a Itália e preciso manter a boa forma, preservar a energia e ser esperto para fazer tudo bem na prova. Espero classificar-me entre os cinco primeiros”, completou.

A prova no Cantão de Argovie realiza-se na quinta-feira, enquanto a Volta à Suíça principia sábado e termina a 18 de junho.

O diretor desportivo Simone Pedrazzini revelou que a equipa vai apresentar os mesmos ciclistas em ambas as provas, assumindo o desejo de ajudar Rui Costa a ficar no ‘top 5’ na Suíça.

Fonte: Por SAPO Desporto c/ Lusa

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